Sabe-se que uma nação se constrói pela educação; é por meio dela que se abrem os caminhos dos cidadãos. Os países que investem em Educação têm grande parte de seus problemas sanados; já os que pouco investem nela, conhecem o caos na sociedade.
1. NIT PORTAL SOCIAL: EDUCAR É ENSINAR A FAZER ESCOLHAS!
Sabe-se que uma nação se constrói pela educação; é por meio dela que se abrem os
caminhos dos cidadãos. Os países que investem em Educação têm grande parte de
seus problemas sanados; já os que pouco investem nela, conhecem o caos na
sociedade.
Os leitores sabem muito bem do que falo, pois nosso país está mergulhado nesse caos.
Temos, então, de educar a população brasileira para conseguirmos uma melhoria
significativa em todos os aspectos. O que é, porém, educar? Seria ministrar aulas das
ciências em geral matemática, português, geografia, história, biologia?
Sim, mas isso não é o suficiente. É preciso ir além. É necessário, sim, que os jovens
conheçam as
ciências e saibam aplicá-las no dia a dia para evoluírem; o problema, porém, é que
quem ensina isso aos jovens somos nós, adultos, a partir da nossa perspectiva, da nossa
visão do que é a vida.
2. Eles, no entanto, não a conhecem, pois têm sua própria visão. Nós impingimos a eles
nossas crenças, nossos dogmas, nossos "conhecimentos". Educar não significa
conduzir o jovem ao caminho que julgamos ser o certo, porque o caminho certo
não existe.
Aquilo que serviu à minha vida para que eu conseguisse ser o que sou numa época em
que se enviavam cartas e telegramas aos amigos e amores pelo correio, não serve aos
que vivem hoje a revolução tecnológica, época da comunicação instantânea não
somente aqui na Terra, mas daqui para o resto do universo, como ocorreu com o papa
Bento 16 e alguns astronautas. Educar é ensinar os jovens a fazer escolhas, mesmo
que erradas.
Sim! É importante fazer escolhas erradas, pois é mediante o erro que se adquire mais
experiência. Lógico que o melhor seria aprender pela teoria para não errar na prática,
mas, quando o conhecimento é empírico é mais marcante. Claro está também que temos
de incentivar os jovens a se desenvolverem por meio de escolhas adequadas, e isso se
consegue incutindo na mente deles a teoria apropriada.
É aqui que começa o trabalho do Educador com letra maiúscula mesmo. Incutir na
mente do jovem a teoria apropriada não precisa ser por meio de repetição pura e simples
da teoria ano após ano. Isso é ineficaz. Quer uma prova disso? Pense nas regras de
acentuação gráfica, que todos nós estudamos ao menos três vezes na nossa vida escolar.
Lembra-se delas? Certamente não. Por isso é preciso mudar o método; é preciso mudar
o foco. O foco da educação tem de ser a aprendizagem do aluno, o que se consegue a
partir da ação do próprio aluno. O papel do educador não deve ser o de pregador, o de
dono absoluto da verdade. O professor tem de falar menos em sala de aula; tem de dar
menos respostas e fazer mais perguntas, levando o jovem a buscar a resposta por si só.
O papel do professor tem de ser de mediador do conhecimento, e não de transmissor de
conhecimento. Educar é entusiasmar!
3. É mostrar ao jovem que aquele conhecimento específico é interessante, apesar de, às
vezes, ser maçante. É mostrar que aquilo que parece ser desagradável naquele momento
pode ser decisivo no futuro, quando houver a necessidade de aplicá-lo. Além disso, é
mostrar que ter cultura é um diferencial positivo, que ajuda e muito na vida social
e profissional.
Para isso, porém, o educador seja pai, mãe, professor ou professora precisa ser um
diferencial, precisa
mostrar ao jovem que para ele valeu a pena estudar, valeu a pena se esforçar; precisa
mostrar que suas escolhas foram importantes para a sua formação como cidadão; precisa
mostrar que houve muitas escolhas erradas, e que elas foram determinantes para a
construção de sua personalidade.
Precisa, enfim, ser um cidadão pleno, ilibado, ético. Educar é cuidar; é ensinar a ser
curioso, a buscar respostas pelo próprio raciocínio, não pela opinião dos demais; é
ajudar a crescer, a ser humano, no sentido de pertencente à humanidade, para
também aprender a respeitar o outro; é, pelo exemplo, incentivar a ser cidadão
pleno, ilibado, ético.
Oly de Jose Morais Ramos
Empresário e Colaborador do Planeta Voluntários
E quando o assunto é Educação não podemos deixar de falar do Projeto Âncora, fundado em
setembro de 1995 e que oferece Creche para crianças de 3 a 5 anos, Ensino Fundamental I
para estudantes de 6 a 10 anos de idade e atividades complementares, para um público de até
15 anos, com aulas de circo, skate, artes, música, esportes, informática, culinária, entre outros.
Em 2012, foi realizado o antigo sonho do fundador do Projeto Âncora: inaugurar uma escola
de ensino fundamental com uma inovadora filosofia educacional, inspirada na Escola da Ponte
de Portugal, trazida pelo Professor José Pacheco, para somar esforços às atividades já
realizadas. O próximo passo, já em desenvolvimento, é expandir essa experiência para além
dos muros da entidade, para que o espaço de aprendizagem de crianças, adolescentes e
adultos seja ampliado para toda a cidade.
Ana Porto/Sergio Honorato
Gestores
Nit Portal Social