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Estágio supervisionado, desenvolvimento profissional, ensino e aprendizagem: teorias pessoais e percepções de professores de inglês em formação universitária Nilvânia Damas Silva Lima PG-FL/UFG
A realização do estudo O estudo Pesquisa-formação (Josso, 2004) Cunho colaborativo (Magalhães, 2002) O contexto CEPAE/UFG Quinta série com 20 alunos Estágio: abril a outubro/2006 	Etapas: observação, semi-regência e regência
Os participantes 5 professores em formação universitária: Letras-Português/Inglês - FL/UFG: Laura, Laila, Luísa, Márcia, Pedro As professoras-mentoras: Elizabete e Nilvânia Procedimentos de pesquisa Entrevista inicial e final (gravadas em áudio) Sessões de feedback e de reflexão (gravadas em áudio) Notas de campo
Procedimentos de análise Transcrições das gravações em áudio Leitura  Identificação das teorias pessoais e/ou percepções Identificação das categorias mais relevantes Relação entre as teorias pessoais e percep-ções identificadas com as teorias acadêmicas  Leitura das notas de campo, se necessário
Refletir e ser professor reflexivo Reflexão   Eu gostei muito da aula, apesar de tudo. Porque é isso aí. Nós estamos aprendendo, então o que nós discutimos aqui é bom, porque cada um vai prestar atenção no que tem que melhorar. (Luísa, SF4, 10/05/2006) Ser ou se tornar professor reflexivo Eu posso dizer que, esse pouquinho de tempo em que eu fiz o estágio, nas sessões de feedback [com as professoras-mentoras] e com o professor de Didática, eu aprendi mais do que quando eu fiz cursos específicos [especialização] mais longos. E eu acho que quando você se vê em ação, você é muito mais crítico do que no feedback, porque você vê seus movimentos, o olhar, o que você falou ali na hora, como você respondeu, como os alunos reagiram, como você reagiu. Na sessão de feedback,você acabou de dar aula e, às vezes, não dá para refletir sobre essa aula. Mas, no vídeo, já passou algum tempo, dá para você analisar com mais calma.  (Pedro,EF,04/12/2006)
O estágio supervisionado na formação universitária de professores Estágio supersionado e formação universitária Eu considero esse período como positivo (...). Isso tudo para mim foi novo. E o novo, dependendo da maneira como você encara, sempre é muito enriquecedor. E, no meu caso, como eu estava ali para ser treinada, havia muita expectativa, muitos medos também. (Laila, EF, 21/11/2006) Na verdade, eu acho que foi pouco tempo. Pouco tempo para cada estagiário sozinho [Pedro se refere ao período de regência] em sala. Eu acho que [o estágio] é feito de maneira errada. Eu acho que a gente tinha que fazer a monografia em um ano e o estágio em outro, porque, eu acho que foram juntando as duas coisas e quando chegou no final, a gente estava preocupado demais com a monografia e queria encurtar o estágio. Eu acho que isso prejudicou um pouco. (Pedro, EF, 04/12/2006)
A formação do professor de língua inglesa Pela experiência do semestre passado, porque as aulas eram muito dinâmicas e não achei que eles saíram tão bem nas provas oral e escrita, então eu acho que precisa de mais fixação, acho que o tradicionalismo tem que entrar uma hora aí, porque só game, atividade de marcar, discussões, eu acho que precisa uma hora de você dar uma aula mais tradicional, porque na prova a gente não teve tanto retorno esperado, como foi em sala de aula, então mais por isso que eu achei que podia deixar game, essas coisas, atividades de lado. (Márcia, SF7, 16/08/2006) O papel das professoras-mentoras Quando eu conheci a Elizabete, eu falei: “Nossa, ela é tudo o que quero ser, quando crescer”. Achei fantástico o jeito dela com as crianças, porque ela tem, parece que é nato, um carisma com as crianças. Parece que, quando ela chega, ela domina tudo. As crianças ficam ali à disposição dela. Foi muito bom assistir às aulas dela. Quanto à segunda mentora [eu], eu aprendi demais com você lá na frente. Aprendi, prestando atenção, como você lida com as crianças. Eu acho que você tem muito domínio com elas. Você tem muita facilidade para reverter as situações – o que eu não consigo ainda. Eu aprendi muito com as duas. Tanto com você quanto com a Elizabete, eu aprendi muito. (Luísa, EF, 28/11/2006)
Ensino e aprendizagem de inglês Aprender inglês Para mim, ensinar e aprender [inglês] são duas faces de uma mesma moeda. Porque, no meu caso, eu estou aqui aprendendo por duas razões. Uma é que eu quero ser professora de língua inglesa, e outra é porque eu quero ser missionária no exterior. A minha principal motivação para escolher o curso de Letras foi realmente aprender a língua, porque eu não sabia nada de inglês. (Laila, EI, 12/05/2006) Ensinar inglês Eu ensino a língua inglesa sem preconceito, porque, hoje, eu percebo que muita gente tem um certo preconceito contra a língua inglesa em relação aos Estados Unidos. Muita gente se recusa a aprender. Mas eu não vejo desse modo. Eu vejo [o ensino de inglês] como um modo de possibilitar o contato com outra língua e com outra cultura, aprender sobre o outro mundo que é diferente. (Pedro, EI, 23/06/2006)
Respondendo às perguntas de pesquisa 1 – Importância da reflexão Possibilidade de continuar a refletir sobre a prática pedagógica: “abertura de espiríto”, “sinceridade”, “responsabilidade” Oportunidade para aprender e se aprimorar As sessões de feedback eram guiadas pela emoção e as de reflexão primavam pela racionalidade 2 – Relevância do estágio supervisionado Oportunidade para aprender com eles mesmos, com os colegas e com as professoras-mentoras a construírem sua própria prática pedagógica ou para o aperfeiçoamento profissional Período de formação que deveria ser mais extenso e menos atribulado Conhecimentos teóricos e práticos do curso de formação pouco ou quase nada influíram na prática de Márcia Professoras-mentoras vistas como modelo e importantes para a formação profissional dos estagiários
3 – Ensino e aprendizagem de inglês Aprender: importante para conhecer outras culturas e realidades; confere status social ao falante; é ferramenta para a entrada no mercado de trabalho; comunicar-se, ler e escrever utilizando a língua-alvo é um privilégio no contexto brasileiro; necessário aperfeiçoar os conhecimentos sobre essa língua; aprender e ensinar são atividades imbricadas uma na outra Ensinar: proporcionar aos alunos oportunidade para conhecer outros mundos, valorizando as diferenças culturais e sociais; promover meios para que o aluno adquira as quatro habilidades O papel do professor: torna as aulas interessantes; tem os mais variados conhecimentos; diverte os alunos; se preocupa com os problemas do aluno; relaciona-se afetivamente com os alunos; incentiva os menos participativos e controla os mais efusivos; deve estar sempre preparado para responder as dúvidas dos alunos; ama a profissão; é comprometido com a aprendizagem do aluno; é fluente na língua; é flexível; é facilitador do conhecimento; aluno e professor têm o mesmo status no processo de ensino e aprendizagem
As aulas: dinâmicas e diversificadas, privilegiando os diferentes estilos de aprender dos alunos e motivando os alunos a participar ativamente. Na visão de Laura, uma boa aula atende aos interesses do aluno independentemente de seu dinamismo ou diversificação de atividades Ensino e aprendizagem na escola pública: é possível realizar um trabalho satisfatório nesse contexto, de modo a levar os alunos a aprender efetiva e significativamente; o inglês deve representar para os alunos mais do que uma outra disciplina do currículo; aulas comunicativas; professor precisa conhecer a realidade do aluno e trazê-la para a sala de aula; as dificuldades impostas pela realidade das escolas públicas brasileiras podem representar um obstáculo para a realização do ensino conforme proposto por eles Em suma: os conhecimentos dos participantes são informados, primeiramente, pelas suas experiências de vida como membros de uma sociedade; depois, pelos seus conhecimentos acadêmicos, tendo se somado a essas duas fontes, o estágio supervisionado e as sessões de feedback e de reflexão

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  • 3. Os participantes 5 professores em formação universitária: Letras-Português/Inglês - FL/UFG: Laura, Laila, Luísa, Márcia, Pedro As professoras-mentoras: Elizabete e Nilvânia Procedimentos de pesquisa Entrevista inicial e final (gravadas em áudio) Sessões de feedback e de reflexão (gravadas em áudio) Notas de campo
  • 4. Procedimentos de análise Transcrições das gravações em áudio Leitura Identificação das teorias pessoais e/ou percepções Identificação das categorias mais relevantes Relação entre as teorias pessoais e percep-ções identificadas com as teorias acadêmicas Leitura das notas de campo, se necessário
  • 5. Refletir e ser professor reflexivo Reflexão Eu gostei muito da aula, apesar de tudo. Porque é isso aí. Nós estamos aprendendo, então o que nós discutimos aqui é bom, porque cada um vai prestar atenção no que tem que melhorar. (Luísa, SF4, 10/05/2006) Ser ou se tornar professor reflexivo Eu posso dizer que, esse pouquinho de tempo em que eu fiz o estágio, nas sessões de feedback [com as professoras-mentoras] e com o professor de Didática, eu aprendi mais do que quando eu fiz cursos específicos [especialização] mais longos. E eu acho que quando você se vê em ação, você é muito mais crítico do que no feedback, porque você vê seus movimentos, o olhar, o que você falou ali na hora, como você respondeu, como os alunos reagiram, como você reagiu. Na sessão de feedback,você acabou de dar aula e, às vezes, não dá para refletir sobre essa aula. Mas, no vídeo, já passou algum tempo, dá para você analisar com mais calma. (Pedro,EF,04/12/2006)
  • 6. O estágio supervisionado na formação universitária de professores Estágio supersionado e formação universitária Eu considero esse período como positivo (...). Isso tudo para mim foi novo. E o novo, dependendo da maneira como você encara, sempre é muito enriquecedor. E, no meu caso, como eu estava ali para ser treinada, havia muita expectativa, muitos medos também. (Laila, EF, 21/11/2006) Na verdade, eu acho que foi pouco tempo. Pouco tempo para cada estagiário sozinho [Pedro se refere ao período de regência] em sala. Eu acho que [o estágio] é feito de maneira errada. Eu acho que a gente tinha que fazer a monografia em um ano e o estágio em outro, porque, eu acho que foram juntando as duas coisas e quando chegou no final, a gente estava preocupado demais com a monografia e queria encurtar o estágio. Eu acho que isso prejudicou um pouco. (Pedro, EF, 04/12/2006)
  • 7. A formação do professor de língua inglesa Pela experiência do semestre passado, porque as aulas eram muito dinâmicas e não achei que eles saíram tão bem nas provas oral e escrita, então eu acho que precisa de mais fixação, acho que o tradicionalismo tem que entrar uma hora aí, porque só game, atividade de marcar, discussões, eu acho que precisa uma hora de você dar uma aula mais tradicional, porque na prova a gente não teve tanto retorno esperado, como foi em sala de aula, então mais por isso que eu achei que podia deixar game, essas coisas, atividades de lado. (Márcia, SF7, 16/08/2006) O papel das professoras-mentoras Quando eu conheci a Elizabete, eu falei: “Nossa, ela é tudo o que quero ser, quando crescer”. Achei fantástico o jeito dela com as crianças, porque ela tem, parece que é nato, um carisma com as crianças. Parece que, quando ela chega, ela domina tudo. As crianças ficam ali à disposição dela. Foi muito bom assistir às aulas dela. Quanto à segunda mentora [eu], eu aprendi demais com você lá na frente. Aprendi, prestando atenção, como você lida com as crianças. Eu acho que você tem muito domínio com elas. Você tem muita facilidade para reverter as situações – o que eu não consigo ainda. Eu aprendi muito com as duas. Tanto com você quanto com a Elizabete, eu aprendi muito. (Luísa, EF, 28/11/2006)
  • 8. Ensino e aprendizagem de inglês Aprender inglês Para mim, ensinar e aprender [inglês] são duas faces de uma mesma moeda. Porque, no meu caso, eu estou aqui aprendendo por duas razões. Uma é que eu quero ser professora de língua inglesa, e outra é porque eu quero ser missionária no exterior. A minha principal motivação para escolher o curso de Letras foi realmente aprender a língua, porque eu não sabia nada de inglês. (Laila, EI, 12/05/2006) Ensinar inglês Eu ensino a língua inglesa sem preconceito, porque, hoje, eu percebo que muita gente tem um certo preconceito contra a língua inglesa em relação aos Estados Unidos. Muita gente se recusa a aprender. Mas eu não vejo desse modo. Eu vejo [o ensino de inglês] como um modo de possibilitar o contato com outra língua e com outra cultura, aprender sobre o outro mundo que é diferente. (Pedro, EI, 23/06/2006)
  • 9. Respondendo às perguntas de pesquisa 1 – Importância da reflexão Possibilidade de continuar a refletir sobre a prática pedagógica: “abertura de espiríto”, “sinceridade”, “responsabilidade” Oportunidade para aprender e se aprimorar As sessões de feedback eram guiadas pela emoção e as de reflexão primavam pela racionalidade 2 – Relevância do estágio supervisionado Oportunidade para aprender com eles mesmos, com os colegas e com as professoras-mentoras a construírem sua própria prática pedagógica ou para o aperfeiçoamento profissional Período de formação que deveria ser mais extenso e menos atribulado Conhecimentos teóricos e práticos do curso de formação pouco ou quase nada influíram na prática de Márcia Professoras-mentoras vistas como modelo e importantes para a formação profissional dos estagiários
  • 10. 3 – Ensino e aprendizagem de inglês Aprender: importante para conhecer outras culturas e realidades; confere status social ao falante; é ferramenta para a entrada no mercado de trabalho; comunicar-se, ler e escrever utilizando a língua-alvo é um privilégio no contexto brasileiro; necessário aperfeiçoar os conhecimentos sobre essa língua; aprender e ensinar são atividades imbricadas uma na outra Ensinar: proporcionar aos alunos oportunidade para conhecer outros mundos, valorizando as diferenças culturais e sociais; promover meios para que o aluno adquira as quatro habilidades O papel do professor: torna as aulas interessantes; tem os mais variados conhecimentos; diverte os alunos; se preocupa com os problemas do aluno; relaciona-se afetivamente com os alunos; incentiva os menos participativos e controla os mais efusivos; deve estar sempre preparado para responder as dúvidas dos alunos; ama a profissão; é comprometido com a aprendizagem do aluno; é fluente na língua; é flexível; é facilitador do conhecimento; aluno e professor têm o mesmo status no processo de ensino e aprendizagem
  • 11. As aulas: dinâmicas e diversificadas, privilegiando os diferentes estilos de aprender dos alunos e motivando os alunos a participar ativamente. Na visão de Laura, uma boa aula atende aos interesses do aluno independentemente de seu dinamismo ou diversificação de atividades Ensino e aprendizagem na escola pública: é possível realizar um trabalho satisfatório nesse contexto, de modo a levar os alunos a aprender efetiva e significativamente; o inglês deve representar para os alunos mais do que uma outra disciplina do currículo; aulas comunicativas; professor precisa conhecer a realidade do aluno e trazê-la para a sala de aula; as dificuldades impostas pela realidade das escolas públicas brasileiras podem representar um obstáculo para a realização do ensino conforme proposto por eles Em suma: os conhecimentos dos participantes são informados, primeiramente, pelas suas experiências de vida como membros de uma sociedade; depois, pelos seus conhecimentos acadêmicos, tendo se somado a essas duas fontes, o estágio supervisionado e as sessões de feedback e de reflexão