1. Cenário Social e o investimento social no Brasil Andre Degenszajn
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5. ASSOCIADOS Fundação Alphaville Fundação Aperam Acesita Fundação ArcelorMittal Brasil Fundação Banco do Brasil Fundação Bradesco Fundação Bunge Fundação Cargill Fundação CSN Fundação Cultural Oboé Fundação Demócrito Rocha Fundação Educar DPaschoal Fundação Grupo Boticário Fundação Iochpe Fundação Itaú Social Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho Fundação Nestlé Brasil Fundação Odebrecht Fundação Orsa Fundação Otacílio Coser Fundação Ponto Frio Fundação Romi Fundação Santillana Fundação Telefônica Fundações, Institutos e Associações Empresariais (71) Fundação Vale Fundação Volkswagen Fundo Vale Instituto 3M Instituto Alair Martins Instituto Algar Instituto Arcor Brasil Instituto Avon Instituto BM&FBovespa Instituto C & A Instituto Camargo Corrêa Instituto Ceagro Instituto Claro Instituto Coca Cola Brasil Instituto Consulado da Mulher Instituto Ecofuturo Instituto Elisabetha Randon Instituto Embraer Instituto Estre Instituto Eurofarma Instituto Hedging-Griffo Instituto Holcim Instituto HSBC Solidariedade Instituto Itaú Cultural Instituto Lina Galvani Instituto Medial Saúde Instituto Natura Instituto Nextel Instituto O Boticário Instituto Pão de Açúcar Instituto Razão Social Instituto Ressoar Instituto Robert Bosch Instituto Ronald McDonald Instituto Sabin Instituto Sadia Instituto Sangari Instituto Social Sotreq Instituto Société Generale Instituto Invepar Instituto Souza Cruz Instituto Synthesis Instituto Unibanco Instituto Vivo Instituto Vonpar Instituto Votorantim Instituto Wal-Mart Oi Futuro
9. CONSELHO DE GOVERNANÇA Presidente do Conselho Denise Aguiar (Fundação Bradesco) Conselheiros Angela Dannemann (Fundação Victor Civita) Beatriz Azeredo (Instituto Desiderata) Beatriz Johannpeter (Gerdau) Bernadette Coser (Fundação Otacílio Coser) Luis Paulo Saade Montenegro (Instituto Paulo Montenegro) Maria Alice Setúbal (Fundação Tide Setúbal) Olavo Monteiro de Carvalho (Instituto Marquês de Salamanca) Renata de Camargo Nascimento (Instituto de Cidadania Empresarial) Rogério Arns (United Way Brasil) Sergio Amoroso (Fundação Orsa)
17. ONGS, OSCS E O TERCEIRO SETOR ONG OSC Soc. civil Terceiro setor OSCIP Fundação Associação ? Instituto
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23. AS FUNDAÇÕES E ASSOCIAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS NO BRASIL 1996-2002-2005 IBGE IPEA ABONG GIFE FASFIL
24. O “BOOM” DAS FASFIL +157% (1) (1) Equivale à variação entre 1996 e 2002 (2) Equivale à variação entre 1996 e 2005 (3) Equivale à variação entre 2002 e 2005 +23% (3) +215% (2)
33. Definições FIC Institutos e Fundações Familiares São organizações sem fins lucrativos criadas e mantidas por uma família e são geridas por seus membros. Não apresentam vínculos de governança ou gestão com a empresa, mesmo que esta seja uma empresa familiar. Institutos e Fundações Independentes São organizações sem fins lucrativos mantidas geralmente por mais de uma organização ou indivíduo. Sua gestão é independente de seus mantenedores. Institutos e Fundações Comunitários São organizações sem fins lucrativos que reúnem recursos de uma ou mais organizações ou indivíduos, gerando um fundo usado para investimentos em determinada comunidade. Atuam em uma área geográfica ou em uma causa específica e são geridas por pessoas que se identificam como pertencentes àquela comunidade
34. Foundation Center, Key Facts on Corporate Foundations – May 2009 Comparando... EUA FUNDAÇÕES ISP TOTAL
35. Área de atuação 2005-2009 (%) Base respondente 2005 (91), 2007 (80), 2009 (102)
59. DISCUSSÃO > Esse modelo ainda é valido hoje? Quais as suas limitações?
60. RSE ISP PRIVADO Empresas mais sociais ONGs mais profissionais EMPRESAS PÚBLICO ESTADO ONGs RSE + ISP = SUSTENTABILIDADE 1990s RSE ISP 2000s
61. Fundação/instituto: unidade de inteligência social da empresa O que é isso e pra que serve? ISP como indutor da RSE
62. Unidade de inteligência social da empresa - Conhecimento acumulado sobre o campo social - Instrumento de relacionamento da empresa com a comunidade - Sensibilidade com relação aos problemas sociais - Olhar crítico em relação ao impacto socioambiental da empresa - Contribui, por meio do investimento social, para a imagem da empresa (diferente da ação de mkt) - Catalisa a incorporação de princípios da RSE na empresa - (...) ISP como indutor da RSE
71. ALIANÇA CAPOAVA. RSE: Por que o guarda chuva ficou pequeno? São Paulo: GIFE, 2010. AS FUNDAÇÕES privadas e associações sem fins lucrativos no Brasil - 2005 (FASFIL). 1.ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2008. * COELHO, Simone de Castro. Terceiro setor: um estudo comparado entre Brasil e Estados Unidos. São Paulo: Editora SENAC, 2000. FALCONER, Andres Pablo; VILELA, Roberto. Recursos privados para fins públicos : as grantmakers brasileiras. São Paulo: Editora Fundação Peirópolis, 2001. REFERÊNCIAS
72. FERNADES, Rubem César. Privado porém público: o terceiro setor na América Latina. 2.ed. Rio de Janeiro: Relume- Dumará, 1994; GIFE. Censo GIFE 2009-2010 . São Paulo, 2010.** GIFE e IBGC. Guia das Melhores Práticas de Governança para Fundações e Institutos Empresariais. São Paulo, 2009. (Parceiro técnico Eduardo Szazi)** GIFE. Perspectivas para o Marco Legal do Terceiro Setor . São Paulo, 2009.** REFERÊNCIAS
73. GIFE - IOSCHPE, Evelyn. Terceiro setor : desenvolvimento social sustentado. 3.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. GOHN, Maria da Glória. Sociedade Civil no Brasil: movimentos sociais e ONGs. Nómadas , 2004. IBGE. As fundações privadas e associações sem fins lucrativos no Brasil - 2005 (FASFIL). 1.ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2008. * IOSCHPE, Evelyn. Terceiro setor: desenvolvimento social sustentado. 3.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. REFERÊNCIAS
74. LANDIN, Leilah; BERES, Neide. Organizações sem fins lucrativos no Brasil: ocupações, despesas e recursos – estudo internacional comparado. Rio de Janeiro: Nau, 1999. MACDONALD, Norine e DE BORMS, Luc Tayart (orgs.). Filantropia global. Lisboa: Centro Português de Fundações, 2010. MACDONALD Norine; BORMS, Luc Tayart de. Filantropia na Europa: um passado rico, um futuro promissor. Lisboa: Centro Português de Fundações, 2009. PAES, José Eduardo Sabo. Fundações e Entidades de Interesse Social, 7 ª Ed. Brasília: Brasília Jurídica, 2007. REFERÊNCIAS
75. PELIANO, Anna Maria T. Medeiros, coord. A Iniciativa Privada e o Espírito Público : a evolução da ação social das empresas privadas no Brasil. Brasília: IPEA, 2006. RESENDE, Tomáz de Aquino. Novo Manual de Fundações. 1 ª Ed., Belo Horizonte: Inédita, 1997. REZENDE, Tomáz de Aquino. Roteiro do Terceiro Setor, 1 a . Ed., Belo Horizonte: Publicare, 1999. ROSSETTI, Fenando. “Da filantropia ao investimento social privado” in MACDONALD, Norine e DE BORMS, Luc Tayart (orgs.). Filantropia global . Lisboa: Centro Português de Fundações, 2010. * Pesquisa resultado da parceria entre Abong, GIFE, IBGE e Ipea ** Publicações do GIFE disponíveis para download no site www.gife.org.br REFERÊNCIAS
Séculos 19 e 20 – entidades religiosas, confessionais, caritárias, existentes até hoje. Anos 50 – conceito de proteção do trabalhador – organizações sem fins lucrativos são os partidos, os sindicatos, os clubes, as fundações corporativas, as fundações de previdência TUDO FECHADO PARA GRUPOS, CLASSES – Anos 70 – abertura lenta e gradual – ongs não tinham apoio nem político nem financeiro nacional. Se valem do capital internacional e de seu apoio político para sua proteção e sustentabilidade Anos 80 – início da democratização – redes, associações, “nacionalização” das ongs, maior visibilidade anos 90 – surgimento de um maior número de organizações, dados redegife, conceito da causa pública, da responsabilidade coletiva
Associação e Fundação : Únicas formas de constituição jurídica para org. sem fins lucrativos ONGs : denominação genérica, com foco na oposição em relação ao governo; inclui organizações muito distintas Instituto : nome fantasia, frequentemente associado ao investimento social de empresas ou a centros de produção de conhecimento Terceiro setor : década de 1990, mais próximo das empresas; distanciamento dos movimentos sociais e organizações de base; maior foco na gestão e profissionalização Sociedade civil/OSC : conceito mais político que assume diversas definições; foco no controle social, advocacy; define-se mais pela dinâmica de atuação do que pela natureza jurídica das organizações que a compõem OSCIP : Certificado concedido a associações e fundações, visando conferir maior profissionalização na gestão e facilitando o estabelecimento de convênios públicos; possibilita a dedução de doações das despesas operacionais da empresa [criada pela Lei n.9.790/99, regulamentada pelo Decreto n. 3.100/99 e pela Portaria MJ n. 361/99]
Fundações corporativas: dados de 2007 Fundações total: dados de 2011 As duas por grant dollar
Sistema de doação ($25) Negócios sociais Potencial econômico do terceiro setor $200 milhões em empréstimos Taxa de adimplência: 98.65%
Doar é “cool” “ If you don’t give back no one will like you” > Princípio retributivo
Doações direcionadas a projetos Você é um “captador para aquela causa”, buscando doações a partir de sua rede de relacionamento Valoriza na figura do doador (Citizen Philanthropist)
Since 2002, 179.715 donors like you have given $42.171.679 to 3.836 projects .
Depósitos de crianças e velhos Programas visam a ocupar, a conter, a segurar o cidadão Liderança das primeiras damas
ISP não é apenas o “instrumento de relacionamento com a comunidade”, mas volta-se também para a própria empresa. Maior integração entre o ISP e RSE, no contexto do desenvolvimento sustentável, torna mais complexa a relação entre essas duas dimensões, no contexto de atuação das empresas.