2. Imigrantes/Refugiados
• Imigrante é qualquer pessoa que muda
de um país para outro para fixar
residência, essa mudança só não pode
ser caracterizada como a fuga de uma
guerra ou perseguição.
• Motivos que levam a migração:
Condições de vida difíceis como a
pobreza, ou simplesmente estar em
busca de uma vida melhor, de novas
oportunidades. Também para se juntar
a seus parentes, etc.
3. A guerra da Síria e a expansão do Estado
Islâmico.
• A chegada em massa de refugiados à Europa, o maior fluxo migratório registrado desde a Segunda
Guerra Mundial, confrontou as autoridades europeias à realidade de uma tragédia de dimensões
astronômicas.
• Fatores que levaram a crise dos refugiados na Europa:
• 1) Instabilidade política provocada pelas guerras civis, sobretudo pela guerra civil na Síria e pela
atuação da facção terrorista Estado Islâmico em boa parte do território sírio;
• 2) Recusa de outros países muçulmanos, sobretudo os vizinhos da Síria (Líbano, Jordânia e
Turquia) e os países do Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita, em receber os refugiados em seu
território.
4. • A Primavera Árabe ocasionou na guerra civil Síria, que vem se estendendo
desde 2011. Muitas pessoas saíram de lá em direção aos países muçulmanos
vizinhos, como a Turquia, que abrigou um enorme contingente de
refugiados. Porém, há pouco tempo, esses países vêm restringindo a entrada
desses refugiados, que agora partem em direção à outros lugares para se
estabelecerem, como para a Europa, entrando pelo o leste e sul do
continente.
5. • A violência constante no Afeganistão e na Eritreia, assim como a pobreza no
Kosovo também têm levado pessoas dessas regiões a procurar asilo em
outros países.
6. • O maior obstáculo para uma solução ágil ao caos humanitário na Europa é a
falta de unidade entre os países do continente na resposta tanto ao trânsito
de refugiados quanto aos pleitos de asilo. Alguns aceitam e propõe soluções,
ao menos temporárias, para essa situação, porém, vários outros não aceitam
de maneira nenhuma os refugiados em seus territórios.
• Refugiados têm optado por arriscar a travessia do continente em rotas pelo
leste europeu, na esperança de chegar a locais nos quais serão mais bem
recebidos e terão mais chance em conseguir asilo.
• A situação levou a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, a anunciar na
semana passada, junto à França, que exigirá de países integrantes da União
Europeia o estabelecimento de cotas para receber refugiados.
7. • A proposta alemã, sobre o sistema de quotas, é distribuir os imigrantes de
acordo com uma fórmula que soma o tamanho do país (1/3 do peso) e sua
capacidade econômica (2/3 do peso representado na forma de receita de
impostos).
• Parece simples, mas não é. Essa solução não incluiu a opinião dos refugiados,
que estão descontentes com os destinos que lhe são dados. Alguns tem
recusado ficar nos países de entrada e também não aceitam serem deslocados
para cidades ou regiões não desejadas. Alguns dos imigrantes se recusaram a
ir para Dresden e preferem ficar em Munique.
• Os Estados Unidos receberão entre 5 mil e 8 mil refugiados sírios em 2016 e
atualmente examina 15 mil casos remetidos pela ONU, segundo a diplomacia
norte-americana.
8. • A abertura europeia aos refugiados apenas vai incentivar milhares de vítimas
de crises dos outros países da África e Oriente Médio a buscarem abrigo na
região. A lista de países em situação caótica é vasta e cresce a cada dia. Além
da Síria, temos Iraque, Nigéria, Afeganistão, Eritreia, Sudão, Líbia, Somália,
Mali, Tunísia e outros. Todas essas crises não tem perspectiva de melhora no
curto e médio prazo.
• Ainda é cedo para por em prática soluções para a crise dos refugiados na
Europa, mas já é preciso pensar em maneiras de parar essas guerras civis que
assolam o continente Africano, uma possível solução para a crise humanitária
dos refugiados passa obrigatoriamente pela paz e estabilidade democrática
nos países de origem.
9.
10. • Desde o início da guerra civil até agosto deste ano, o Brasil já concedeu asilo
a 2.077 sírios, segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados
(Conare), órgão ligado ao Ministério da Justiça. Com isso, os sírios já
representam 25% do total de refugiados no Brasil.
• Atualmente, existem no Brasil 8400 refugiados. A maioria deles que vem da
Síria, da Colômbia, de Angola e da República Democrática do Congo.
• Os haitianos não são considerados refugiados no Brasil. Segundo a lei
brasileira, o refúgio só pode ser concedido a quem provar estar sofrendo
perseguição em seu país, por motivos étnicos, religiosos ou políticas. Porém,
em razão da crise humanitária provocada pela catástrofe de 2011, o governo
brasileiro abriu uma exceção, concedendo-lhes um visto diferenciado.
11. • A presença de haitianos no Brasil era inexpressiva antes da instabilidade
política que afetou o país em 2003-2004. Desde então, com a presença
dos militares da força de paz da ONU (em sua maioria brasileiros), os
haitianos passaram a ver no Brasil um ponto de referência. Após o terremoto
de 2011, que desencadeou uma grande onda de emigração no Haiti, o Brasil
passou a ser um dos destinos preferenciais dos migrantes. Atualmente cerca
de 50 a 100 haitianos entram por dia no Brasil ilegalmente, pelo estado
do Acre. Mais de sete mil haitianos entraram no Brasil, pelo Acre, só em
2015. A comunidade católica em São Paulo que acolhe os imigrantes
haitianos está lotada. Mesmo com muito improviso e boa vontade, não há
lugar para todos que vão chegando
12. • A Comissão Europeia tentou, sem sucesso, convencer seus estados-membros a
aceitarem uma cota obrigatória de 40 mil sírios e eritreus nos próximos dois anos.
• Em julho, eles concordaram em aceitar 32,5 mil de forma voluntária.
• A Grã-Bretanha rejeitou qualquer cota, exercendo um direito que o país havia
negociado. A Irlanda poderia ter optado pelo mesmo caminho, mas não o fez.
• Os governos do Leste Europeu se opõem às cotas dizendo que os imigrantes não
gostariam de ficar em seus países.
• o projeto para a criação de cotas ainda não foi descartado – e tem o apoio da
França, da Alemanha e da Itália.
• A Comissão Europeia deve anunciar um mecanismo permanente para distribuir os
refugiados pelos 28 países do bloco.
• No entanto, mesmo se aceitas, essas cotas só se aplicariam para refugiados vindos da
Síria e da Eritreia – o que significa que o sistema não resolveria toda a crise.