SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 61
Redes Internacionais de Pesquisadores

              Carlos Medicis Morel
   Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS)
              Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Tópicos desta apresentação
• A nova “ciência das redes”
• Redes de Inovação em Saúde
  – “Innovative Developing Countries” (IDCs)
  – Parcerias para o Desenvolvimento de Produtos
    (PDPs)
• Redes de co-autorias científicas
  – Gestão para o planejamento estratégico de
    atividades de pesquisa, desenvolvimento e
    inovação
A nova ciência das redes

INTRODUÇÃO
A nova ‘ciência das redes’
• The new ‘science of networks’
  – Fase inicial, a partir dos anos 30: redes sociais
  – Final dos anos 90: descobertas fundamentais por
    matemáticos estudando sistemas complexos
     • Watts DJ, Strogatz SH: Collective dynamics of `small-
       world' networks. Nature 1998, 393:440-442
     • Barabasi A-L, Albert R: Emergence of Scaling in Random
       Networks. Science 1999, 286:509-512.
Leituras iniciais sugeridas para nós,
         ‘não matemáticos’
Livros sobre o desenvolvimento histórico e
          análise de redes sociais
Análise de redes sociais e seu impacto
         econômico e social
Para os que quiserem se aventurar
  mais fundo nesta nova ciência
Países em Desenvolvimento Inovadores
 (IDCs, Innovative Developing Countries)
Parcerias para o Desenvolvimento de Produtos (PDPs)

REDES DE INOVAÇÃO EM SAÚDE
Redes de inovação em saúde
(Morel et al, Science 309:401-404, 2005)




                                           10
“Here we highlight a complementary
 and increasingly important means to
  improve health equity: the growing
ability of some developing countries to
     undertake health innovation.”
Redes de inovação em saúde
• 1994: Rede Genoma de Parasitos
• 2000: Rede dos Produtores de Vacinas de Países em
  Desenvolvimento
   – Brasil, Cuba, China, Índia, Indonésia, México
• 2001: Iniciativa Sul-Sul para Pesquisa em Doenças Tropicais
   – TDR: Grupos de pesquisa na América Latina, Ásia e África
• 2003: Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (IBAS)
• 2004: Rede de Tecnologia em HIV/AIDS
   – Brasil, China, Cuba, Nigéria, Rússia, Tailândia, Ucrânia
• 2004: Rede de Agencias Reguladores de Vacinas dos Países
  em Desenvolvimento / OMS
   – Brasil, China, Cuba, Índia, Indonésia, Rússia, África do Sul, Coréia
     e Tailândia
Parasite Genome Network Planning Meeting
FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 14-15 April 1994
40 scientists and 5 representatives WHO & PAHO
Parasite Genome Network Planning Meeting
     FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 14-15 April 1994
     40 scientists and 5 representatives WHO & PAHO

                                        34                       38              39
                                                       36                                                                41
                                                                                                     40
                                                                            25                                                     30
                                                                                                                              29        31
              32             33              35
                                                            37
         20                            22                             24                   26                  28
19                      21                         23                                                     27
                                                            13                        15                            17
                   10                             12                                            16
                                  11                                                                                                     18
                                                                           14
     9
                                                                                                                               7
              1                                                                                                                               8
                              2              3                   4                    5                   6
Parasite Genome Network Planning Meeting
                                                                                                       Tritryp genomes
       FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 14-15 April 1994
                                                                                                             2005
    40 scientists and 5 representatives WHO & PAHO




1   Wim Degrave          9   Javid Hashmi        17   Barbara Papadopoulou   25   Jennifer Blackwell    33   Val Sheffield
2   Hooman Momen        10   Antonio Gonzalez    18   Patrick Bastien        26   Farrokh Modabber      34   Phelix Majiwa
3   Gabriel Grimaldi    11   Mariano Levin       19   Carlos Frasch          27   Eloi Garcia           35   Andrew Tait
4   José Luis Ramirez   12   Denis LePaslier     20   Edson Rondinelli       28   Andrés Ruiz           36   Stephen Beverly
5   Elisa Cupolillo     13   Steve Hajduk        21   Deborah Smith          29   Bianca Zingales       37   Theo Baltz
6   Carlos Morel        14   Christine Clayton   22   John Swindle           30   Álvaro Moncayo        38   Yara Traub Cseko
7   Jorge Arias         15   Nina Agabian        23   Marc Ouellette         31   Kenneth Stuart        39   Diane McMahon-Pratt
8   Sara Melville       16   Felix Kuzoe         24   Sergio Pena            32   Daniel Masiga         40   John Donelson
                                                                                                        41   Jim Ajioka
Parasite Genome Network Planning Meeting
                                                                                                       Tritryp genomes
       FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 14-15 April 1994
                                                                                                             2005
    40 scientists and 5 representatives WHO & PAHO




        Participants of the Parasite Genome Network Meeting, Fiocruz, Rio de Janeiro, 14-15 April 1994
1   Wim Degrave          9   Javid Hashmi        17   Barbara Papadopoulou   25   Jennifer Blackwell    33   Val Sheffield
2   Hooman Momen        10   Antonio Gonzalez    18   Patrick Bastien        26   Farrokh Modabber      34   Phelix Majiwa
3   Gabriel Grimaldi    11   Mariano Levin       19   Carlos Frasch          27   Eloi Garcia           35   Andrew Tait
4   José Luis Ramirez   12   Denis LePaslier     20   Edson Rondinelli       28   Andrés Ruiz           36   Stephen Beverly
5   Elisa Cupolillo     13   Steve Hajduk        21   Deborah Smith          29   Bianca Zingales       37   Theo Baltz
6   Carlos Morel        14   Christine Clayton   22   John Swindle           30   Álvaro Moncayo        38   Yara Traub Cseko
7   Jorge Arias         15   Nina Agabian        23   Marc Ouellette         31   Kenneth Stuart        39   Diane McMahon-Pratt
8   Sara Melville       16   Felix Kuzoe         24   Sergio Pena            32   Daniel Masiga         40   John Donelson
                                                                                                        41   Jim Ajioka
      Parasite genome paper of participant            T. cruzi                    T. brucei                  L. major
Parcerias para o Desenvovimento de Produtos
       (PDPs) e doenças negligenciadas
• 1999: Medicines for Malaria Venture, MMV
• 2000: Global Alliance for TB Drug
  Development, “TB Alliance”
• 2003: Drugs for Neglected Diseases initiative,
  DNDi
• 2003: Foundation for Innovative New
  Diagnostics, FIND


                                                   17
Quem financia as iniciativas globais ?
• TDR
  – Governos, desde 1975
• PDPs
  – No início
     • Recursos públicos (ex: DFID, Inglaterra)
     • Recursos filantrópicos (ex: Fundação Rockefeller)
     • Outros (ex: Prêmio Nobel da Paz MSF -> DNDi)
  – Hoje
     • Maior doador: Bill & Melinda Gates Foundation
     • Poder público: presença minoritária


                                                           18
PDPs hoje
• Maiores detentoras de conhecimento em
  pesquisa e desenvolvimento de novas drogas,
  medicamentos e vacinas
• Após uma década de investimento estão
  envolvidas com ensaios clínicos fases II e III
  – Necessidade de mais recursos financeiros
  – Maior dependência da Fundação B&M Gates



                                                   19
MMV: Carteira de projetos de P&D




                               20
DNDi: Carteira de projetos de P&D




                                21
TB Alliance e novos regimes
terapêuticos contra a tuberculose




                                    22
Parcerias para o Desenvolvimento de
                   Produtos (PDPs)
                                                             • As PDPs aproximam a academia,
                                                               a indústria, o setor público e as
                                                               agências internacionais,
                                                               formando parcerias de longo
                                                               prazo, construindo relações de
                                                               confiança, aproveitando a
                                                               capacidade de cada ator com
                                                               vistas a um objetivo comum
                                                             • Cada PDP se dedica a um objetivo
                                                               tecnológico, como por exemplo o
                                                               desenvolvimento de uma vacina
                                                               contra malária para uso em
                                                               países em desenvolvimento



         http://www.dfid.gov.uk/Documents/publications1/hdrc/lssns-pdps-estb-dev-new-hlth-tech-negl-diseases.pdf



17/11/2011                                                                                                         23
25/08/11   C M Morel FESBE 2011   24
REDES DE CO-AUTORIAS
CIENTÍFICAS
Evolução da exploração científica
 (Barabási AL (2005) Science 308:639-641)




                                            26
Redes de co-autorias científicas
• Trabalhos clássicos
  – Newman MEJ: The structure of scientific collaboration
    networks. PNAS 2001, 98:404-409
  – Newman MEJ: Coauthorship networks and patterns of
    scientific collaboration. PNAS 2004, 101:5200-5205
• Uma primeira incursão nossa em redes brasileiras
  em doenças negligenciadas
  – Morel CM, Carvalheiro JR, Romero CNP, Costa EA, Buss
    PM: The road to recovery. Nature 2007, 449:180-182.
Morel CM, Carvalheiro JR, Romero CNP, Costa EA, Buss PM:
      The road to recovery. Nature 2007, 449:180-182.
Total, 2003-2009:
             R$ 82,445 milhões




17/11/2011                       29
Doenças negligenciadas: artigos na
                imprensa
Tânia Araújo-Jorge:              Carlos Morel:
Correio Braziliense 17.01.2011   Valor Econômico 01.02.2011




17/11/2011                                                    30
Doenças promotoras ou
             perpetuadoras da pobreza
                         • Na área da saúde, uma das ações
                           visa combater o que o governo
                           chama de doenças da extrema
                           pobreza: esquistossomose,
                           hanseníase, helmintíase, malária,
                           tracoma e tuberculose
                             – “Além das questões gerais que
                               atingem a população brasileira
                               como um todo, existem doenças
                               que tanto são consequência da
                               pobreza, particularmente da
                               pobreza extrema, como são
                               perpetuadoras da miséria, na
                               medida em que pioram a exclusão
                               social e diminuem a inserção de
                               pessoas no mercado de trabalho”




17/11/2011                                                   31
Abordagem metodológica
• Download das referências bibliográficas via
  Portal CAPES e bases do I.S.I. (únicas bases de
  dados com endereços de todos coautores)
• Harmonização, verificação e ‘thesaurização’
  dos autores e endereços institucionais via
  software Vantage Point [1]
• Exportação de matrizes de co-autoria para o
  software UCINET e visualização e análise das
  redes pelo software NetDraw [2]
          1. http://www.TheVantagePoint.com
          2. http://faculty.ucr.edu/~hanneman/nettext/
PLoS Negl Trop Dis 3(8): e501. doi:10.1371/journal.pntd.0000501
Publicações de autores brasileiros
           nas sete doenças do Programa
180

160

140

120

100
 80
  60
                                                                    Doença de Chagas
  40                                                              Leishmanioses
                                                                Esquistossomose
  20
                                                              Tuberculose
      0                                                     Malaria
       2001                                               Hanseníase
              2002
                     2003                               Dengue
                            2004
                                   2005
                                          2006
                                                 2007
Análise de componentes da rede
Análise de “cut-points” da rede
Identificação de instituições “cut-points”
   no Norte, Nordeste e Centro-Oeste
Código de cores:                              Norte, Nordeste, Centro-Oeste                                                Instituições estrangeiras


           Análise da produtividade, 2006-07
                                                   10 Instituições que mais publicaram (nº de publicações)
       Doença de Chagas             Dengue               Leishmanioses                 Hanseníase                           Malaria                   Esquistossomose                   Tuberculose
 1   Fiocruz/IOC (38)     Fiocruz/IOC (20)             Fiocruz/IOC(29)      Fiocruz/IOC (17)                   USP/São Paulo (41)               Fiocruz/CPqRR (45)             UFRJ (13)
 2   USP/São Paulo (33)   USP/São Paulo (7)            USP/São Paulo (24)   UFRJ (9)                           Fiocruz/IOC (12)                 UFMG (29)                      UFRGS (10)
 3   UFRJ (27)            Inst E Chagas, Belem (6)     UFMG (22)            London Sch Hyg & TropMed (6)       Fiocruz/CPqRR (10)               Santa Casa Mis. B. Hor. (20)   PUC/RS (9)
 4   UFMG (24)            USP/Rib Preto (6)            UFRJ (21)            UFPR (6)                           UFMG (10)                        UNIFESP (12)                   USP/São Paulo (8)
 5   UNIFESP (20)         UFRJ (5)                     Fiocruz/CPqRR (16)   Univ Tubingen (5)                  FMTAM (10)                       Univ Glasgow (6)               USP/Rib Preto (7)
 6   Fiocruz/CPqRR (13)   UFPE (5)                     UFBA (15)            USP/São Paulo (5)                  UFRJ (9)                         Purdue Univ (3)                UNESP/SJ Rio Preto (5)
 7   Fiocruz/IBMP (10)    Fiocruz/Bio-Manguinhos (5)   UFOP (10)            Inst Lauro Souza Lima, Bauru (4)   UEA (7)                          Univ Vale Rio Doce (3)         Fiocruz/IOC (5)
 8   USP/Rib Preto (9)    Fiocruz/CPqAM (5)            USP/Rib Preto (9)    UERJ (4)                           UNIFESP (6)                      USP/São Paulo (4)              UFES (4)
 9   UFF (7)              UFBA (4)                     UNIFESP (9)          UFBA (4)                           UFPA (6)                         EMBRAPA (2)                    UNESP/Rio Claro (4)
10   Fiocruz/RJ (5)       UFF (4)                      Fiocruz/CPqGM (9)    UFES (4)                           Ctr Univ Nilton Lins, Manaus (5) George Wash Univ (2)           Fiocruz/FarManguinhos (4)




         • A produtividade científica nacional em doenças
           negligenciadas é pequena quando comparada a grandes
           áreas (bioquímica; saúde pública; etc.)
         • Está concentrada em poucas instituições e grupos
         • Há portanto necessidade de instrumental analítico
           adicional e de planejamento estratégico de longo prazo
           para a correta implementação e acompanhamento do
           Programa d P&D em Doenças Negligenciadas
Código de cores:                             Norte, Nordeste, Centro-Oeste                                                Instituições estrangeiras


                           Parâmetros complementares
                                                      10 Instituições que mais publicaram (nº de publicações)
       Doença de Chagas              Dengue               Leishmanioses                 Hanseníase                           Malaria                   Esquistossomose                   Tuberculose
 1   Fiocruz/IOC (38)      Fiocruz/IOC (20)             Fiocruz/IOC(29)      Fiocruz/IOC (17)                   USP/São Paulo (41)               Fiocruz/CPqRR (45)             UFRJ (13)
 2   USP/São Paulo (33)    USP/São Paulo (7)            USP/São Paulo (24)   UFRJ (9)                           Fiocruz/IOC (12)                 UFMG (29)                      UFRGS (10)
 3   UFRJ (27)             Inst E Chagas, Belem (6)     UFMG (22)            London Sch Hyg & TropMed (6)       Fiocruz/CPqRR (10)               Santa Casa Mis. B. Hor. (20)   PUC/RS (9)
 4   UFMG (24)             USP/Rib Preto (6)            UFRJ (21)            UFPR (6)                           UFMG (10)                        UNIFESP (12)                   USP/São Paulo (8)
 5   UNIFESP (20)          UFRJ (5)                     Fiocruz/CPqRR (16)   Univ Tubingen (5)                  FMTAM (10)                       Univ Glasgow (6)               USP/Rib Preto (7)
 6   Fiocruz/CPqRR (13)    UFPE (5)                     UFBA (15)            USP/São Paulo (5)                  UFRJ (9)                         Purdue Univ (3)                UNESP/SJ Rio Preto (5)
 7   Fiocruz/IBMP (10)     Fiocruz/Bio-Manguinhos (5)   UFOP (10)            Inst Lauro Souza Lima, Bauru (4)   UEA (7)                          Univ Vale Rio Doce (3)         Fiocruz/IOC (5)
 8   USP/Rib Preto (9)     Fiocruz/CPqAM (5)            USP/Rib Preto (9)    UERJ (4)                           UNIFESP (6)                      USP/São Paulo (4)              UFES (4)
 9   UFF (7)               UFBA (4)                     UNIFESP (9)          UFBA (4)                           UFPA (6)                         EMBRAPA (2)                    UNESP/Rio Claro (4)
10   Fiocruz/RJ (5)        UFF (4)                      Fiocruz/CPqGM (9)    UFES (4)                           Ctr Univ Nilton Lins, Manaus (5) George Wash Univ (2)           Fiocruz/FarManguinhos (4)


                           Instituições que estão nos "cutpoints " das respectivas Redes de Co-autoria (ordem alfabética)
        Doença de Chagas               Dengue               Leishmanioses                Hanseníase                         Malaria                     Esquistossomose                   Tuberculose
 1   Fiocruz/IBMP          Ctr Pq Med Trop, P Velho     Fiocruz/ENSP         Fiocruz/IOC                        Ctr Pesq Med Trop, P Velho      Case Western Res Univ           Fiocruz/IOC
 2   Fiocruz/IOC           Fiocruz/CPqAM                Fiocruz/IOC          Fiocruz/RJ                         Fiocruz/CPqRR                   CCBi, Maceió                    Inst TropMed P.Leopold
 3   Hosp Anis Rassi       Fiocruz/IBMP                 Fiocruz/IPEC         London Sch Hyg&TropMed             FMTAM                           Fiocruz/CPqAM                   UFES
 4   UERJ                  Fiocruz/IOC                  Inst. Adolfo Lutz    Royal Trop Inst                    UFBA                            Fiocruz/CPqRR                   UFMG
 5   UFMG                  Inst Evandro Chagas          UEM                  Secr Est Saude SP                  UFJF                            Inst. Butantan                  UFRJ
 6   UFPE                  UFMG                         UERJ                 UFBA                               UFMG                            UFBA                            UNICAMP
 7   UFRJ                  UFPE                         UFGO                 UFCE                               UFPA                            UFMG                            USP/Rib Preto
 8   UFSC                  UFPR                         UFMG                 UFPR                               UFRJ                            UFRJ                            USP/São Paulo
 9   UFTM                  UFRJ                         UFPR                 UNESP/Botucatu                     UnB                             UFTM
10   UnB                   UNIFESP                      UFRJ                 USP/São Paulo                      UNIFESP                         UNIFESP
11   UNICAMP               Univ Texas                   UFRN                                                    USP/São Paulo                   USP/Rib. Preto
12   UNIFESP               USP/São Paulo                UNESP/Araçatuba                                                                         USP/São Paulo
13   USP/Rib Preto                                      UNESP/Jaboticabal
14   USP/São Paulo                                      UNICAMP
15                                                      USP/Rib. Preto
16                                                      USP/São Paulo



                           Instituições brasileiras que aparecem no nível mais alto de 'k-core' (ordem alfabética)
       Doença de Chagas                Dengue              Leishmanioses                   Hanseníase                         Malaria                       Schisto                       Tuberculose
 1 Fiocruz/IOC             Fiocruz/IOC                  UFMG                 Fiocruz/IOC                        Fiocruz/CPqAM                   EMBRAPA                         Fiocruz/IOC
 2 Fiocruz/IPEC            Secr. Saúde Ceará            URFN                 UERJ                               Fiocruz/IOC                     Fiocruz/CPqRR                   UFRGS
 3                         Secr. Saúde DF                                    UFRJ                               Secr. Est. Saude RO             Santa Casa Mis B Horizonte
 4                         URFF                                                                                 UFPE                            UNIFESP
 5                                                                                                              UFRR
Um exemplo usando redes de co-autorias em doença de Chagas

ANÁLISE ESTRATÉGICA DE
EVOLUÇÃO DE REDES
Schmunis (2007) Memórias do Inst. Oswaldo Cruz, Vol. 102(Suppl. I): 75-85
           Schmunis & Yadon (2010) Acta Tropica, 115:14-21
Artigos sobre Doença de Chagas e/ou
   Trypanosoma cruzi, 1945-2008

       Fonte: ISI Web of Knowledge
         Artigos com “Chagas” ou
              “cruzi” no título
Artigos sobre Doença de Chagas e/ou
   Trypanosoma cruzi, 1945-2008




                 Fonte: ISI Web of Knowledge
                   Artigos com “Chagas” ou
                        “cruzi” no título
Evolução de redes brasileiras de co-
  autorias em doença de Chagas

       Fonte: ISI Web of Knowledge
         Artigos com “Chagas” ou
              “cruzi” no título




                                     Amostra II:
        Amostra I:                   177 artigos
        174 artigos
Brasil: Rede de co-autorias em doença
 de Chagas, 1972-1980 (174 artigos)




   Nota: As instituições em vermelham atuam como “cut-points” da rede
Brasil: Rede de co-autorias em doença
    de Chagas, 2007 (177 artigos)




   Nota: As instituições em vermelham atuam como “cut-points” da rede
Análise comparativa destas redes de
  co-autorias em doença de Chagas
   Rede I: Década 1970                Rede II: 2007
• Rede fragmentada, vários    • Rede coesa, um único
  componentes                   componente principal
• Rede integrada por poucas   • Multiplicidade de
  instituições                  instituições
• Instituições estrangeiras   • Instituições nacionais nos
  atuando como cut-points       pontos críticos da rede
Redes e planejamento estratégico
Redes e monitoria de implementação e evolução
Redes e papel pró-ativo do DECIT/SCTIE e CNPq

CONCLUSÕES E PROPOSTAS
Redes e planejamento estratégico
 do Programa DECIT/CNPq em DN
• O estudo e a análise de redes de co-autorias
  científicas pode complementar os processos e
  critérios usuais utilizados para a avaliação,
  seleção e acompanhamento de projetos em
  várias etapas e estágios de programas de
  pesquisa e desenvolvimento
  – Sua aplicação pode ser particularmente
    interessante e necessária no campo das doenças
    negligenciadas
Redes e planejamento estratégico
 do Programa DECIT/CNPq em DN
• Caracterização/visualização dos nós das redes
  – Instituições: países; universidade/empresa; etc.
   – Componentes: isolados/integrados; temática
• Identificação de instituições e autores em
  pontos críticos das redes
• Identificação de instituições e autores
  altamente conectados com grupos nacionais
  e/ou internacionais
Exemplo de visualização de países
participantes (rede dengue 2006-07)
Análise de componentes
Identificação dos           Ações, propostas e
  componentes                  mecanismos

                       Análise das linhas de
                        trabalho dos diversos
                        componentes das redes
                       Estimular a cooperação
                        voluntária entre grupos
                        afins, quebrando o
                        isolamento
                           Congressos anuais;
                            oficinas e seminários
                            temáticos
                           Projetos integradores
Rede dengue, autores, 2001-6/7/2008
            high dosages
     dengue hemorrhagic fever
                                                               social representations
                                                                 control activities
                                                                  dengue vectors
 (174 autores com 2 ou mais artigos)
          gamma globulin
          immunoglobulin
     serious thrombocytopenia
                                                                     plant vases
                                                                    relationships
                                                                      residents
             Treatment
                                                                  Sao Paulo State                 blood donors
                                                                                                     BRAZIL
                                                                                          dengue virus nucleic acid test
                                                                                                dengue virus RNA
                                                                                                    detection
                                                                                                  development
                                  classical dengue fever                                high-throughput blood screening
                                dengue shock syndrome                                               Honduras
                                liver transplant recipient                              prototype transcription-mediated
                                   liver transplantation                                       amplification assay


                                           antiviral activity
                                 algal-derived DL-galactan hybrid
                                            carrageenans
                                         chemical structure
     Aedes aegypti                      Meristiella gelidium
                                      sulfated polysaccharides                                         apoptosis
    dengue Control                                                                           dengue virus fusion peptide
        Program                             virus serotype
                                    vitro dengue virus infection                               dengue virus infection
  dengue transmission                                                                                energy charge
environmental variables                                                                               HepG2 cell
  health agents' work                                                                              lipid membrane
 population adherence                                                                             membrane fusion
    spatial analysis                                                                                  metabolism
   spatial correlation                                                                        mitochondrial dysfunction
                                                                                                   oligomerization
                                                                                                       partition
Análise de pontos críticos
Identificação dos pontos           Ações, propostas e
          críticos                    mecanismos

                              Análise dos pontos
                               críticos e sua
                               distribuição nas
                               diversas redes
                              Fortalecer os mais
                               carentes e
                               estratégicos, evitando a
                               fragmentação das redes
                               e interrupção de
                               parcerias
                                  Fortalecimento
                                   institucional e
                                   treinamento de pessoal
Análise dos ‘k-core’s
                                    Ações, propostas e
Identificação dos ‘k-core’s            mecanismos

                                 Análise dos ‘k-core’s de
                                  maior nível em todas as
                                  redes
                                 Identificar as instituições e
                                  grupos mais estruturados
                                  e com maior número de
                                  colaborações ativas
                                 Apoiar cursos e oficinas
                                  de treinamento nessas
                                  instituições para demais
                                  componentes da rede
Conclusão e propostas
• A análise de redes pode gerar subsídios valiosos e
  inovadores para a gestão do Programa de P&D
  em Doenças Negligenciadas
  – Propõe-se sua utilização como ferramenta adicional
    nas etapas de planejamento estratégico do Programa
    como um todo, sua implementação, monitoria da
    evolução e fortalecimento
  – As informações geradas devem fortalecer as redes e
    seus componentes estimulando novas parcerias e
    colaborações voluntárias e não impostas
  – Deverá complementar, e não substituir, os critérios e
    mecanismos tradicionais atualmente em uso
Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS)




             Muito obrigado

        morel@cdts.fiocruz.br
Um caso interessante: Rede
  tuberculose, 2006-07



  ?
Artigo com 42 instituições (2 no Brasil)
     com 66 autores (4 brasileiros)




                    UFRGS
                    M Lucia Rossett, Patricia Cafrune

                    Fiocruz, Instituto Oswaldo Cruz
                    Harrison M. Gomes; Philip N Suffys
Endereços das 42 instituições dos 66 autores do artigo por Brudey et al, 2006
•   1Unité  de la Tuberculose et des Mycobactéries, Institut Pasteur de Guadeloupe, Guadeloupe
•   2Wadsworth     Center, New York State Dept. of Health, Albany, NY, USA
•   3Mycobacteriology Unit, Prince Leopold Institute of Tropical Medicine, Antwerp, Belgium

•   4Dept. Hygiene Microbiology and Social Medicine, Innsbruck Medical University, Innsbruck, Austria

•   5Dept of Infectious Diseases, Institut of Infectious Diseases, Milano, Italy

•   6Department of Comparative Medicine, King Faisal specialist Hospital and Research Center, Riyadh, Saudi Arabia

•   7Laboratoire de la Tuberculose, Institut Pasteur de Bruxelles, Belgique

•   8Universidad Centrooccidental Lisandro Alvarado, Barquisimeto, Venezuela and Universidad de Zaragoza, Spain

•   9All India Institute of Medical Sciences, New Delhi, India

•   10Biomedical Research and Study Center, Riga, Latvia

•   11Institut for Hygiene, Microbiologie and Tropical Medicine, Austria


•   12Universidade Federal             do Rio Grande de Soul, Brazil
•   13Institutode Biotecnologia INTA, Castelar, Argentina
•   14Dept of Medical Microbiology and Pathology, faculty of Medicine, University of Malaya, Kuala Lumpur, Malaysia, School of Public Health

•   15University of Düsseldorf, Heinrich-Heine-University, Düsseldorf

•   16Dept of Internal Medicine II, University of Regensbourg, Germany

•   17Public Health Laboratory, Hearltlands Hospital, Birmingham, UK

•   18Dept of Clinical Microbiology and Infectious Diseases, Hospital Gregorio Marañon, Madrid, Spain

•   19Dept. of Experimental Pathology, Medical Biotechnology, Infection and Epidemiology, Pisa University, Pisa, Italy


•   20Laboratory of        Molecular Biology applied to Mycobacteria, Dept. Mycobacteriosis, Oswaldo Cruz Institute, Rio de Janeiro, Brazil
•   21Centre  National de Référence des Mycobactéries, Institut Pasteur, Paris, France
•   22MRC   Centre for Molecular and Cellular Biology, Dept of medical Biochemistry, University of Stellenbosch, Tygerberg, South Africa
•   23Laboratory Nuclear Medicine Section, Isotope group, Bhabha Atomic Research Centre c/T.M.H. Annexe, Parel, Mumbai-400012, India

•   24Public Health Research Institute, Newark, NJ, USA

•   25Mycobacteria reference unit, Diagnostic Laboratory for Infectious Diseases and Perinatal Screening, National Institute of Public Health and the Environment, Bilthoven, The Netherlands

•   26Municipal Institute of Hygiene, Prague, Czech Republic

•   27Statens Serum Institute, Int. Ref. lab. for Mycobacteriology, Copenhagen Denmark

•   28Institute of Hygiene and Epidemiology, Hanoi, Vietnam

•   29Universidad de Zaragoza, Zaragoza, Spain

•   30Laboratoire de Bactério-virologie-hygiène, CHU Dupuytren, Limoges, France

•   31Institut Pasteur de Saint-Petersbourg, Saint Petersbourg, Russia

•   32Bavarian Health and Food Safety Authority, Oberschleissheim, Germany

•   33Forschungszentrum, National Reference Center for Mycobacteria, Borstel, Germany

•   34Dept of Clinical Pathology, Padjadjaran University, Dr. Hasan Sadikin Hospital, Bandung, Indonesia

•   35Tuberculosis Laboratory, International Centre for Diarrhoeal Research, Dhaka, Bangladesh

•   36Institut Pasteur de Madagascar, Tananarive, Madagascar

•   37Dept of Genetics of Microorganisms, University of Lódz, Lodz, Poland

•   38Servicio Microbiología, Hospital Universitario Miguel Servet, Zaragoza, Spain

•   39State Research Center for Applied Microbiology, Obolensk, Russian Federation

•   40Dept. of Respiratory Medicine School of Medicine Semmelweis University, Budapest, Hungary

•   41Veterinary Sciences Division, Department of agriculture for Northern Ireland, Belfast, UK

•   42Centro regionale di Riferimento per i Micobatteri, Laboratorio de Microbiologia e Virologia, Ospedale Careggi, Firenze, Italy
Rede colaborativa de 42 instituições,
 definida por uma única publicação

Weitere ähnliche Inhalte

Mehr von nextfiocruz

Expedições Fiocruz 2012 3/5
Expedições Fiocruz 2012 3/5Expedições Fiocruz 2012 3/5
Expedições Fiocruz 2012 3/5nextfiocruz
 
Expedições Fiocruz 2012 2/5
Expedições Fiocruz 2012 2/5Expedições Fiocruz 2012 2/5
Expedições Fiocruz 2012 2/5nextfiocruz
 
Expedições Fiocruz 2012 1/5
Expedições Fiocruz 2012 1/5Expedições Fiocruz 2012 1/5
Expedições Fiocruz 2012 1/5nextfiocruz
 
Ciberativismo CACs 2012
Ciberativismo CACs 2012Ciberativismo CACs 2012
Ciberativismo CACs 2012nextfiocruz
 
Metamorfose da ciência
Metamorfose da ciência Metamorfose da ciência
Metamorfose da ciência nextfiocruz
 
Curso sobre complexidade - Paradigma
Curso sobre complexidade  - ParadigmaCurso sobre complexidade  - Paradigma
Curso sobre complexidade - Paradigmanextfiocruz
 
Redes internacionais-de-pesquisadores-e-redes-sociais-na-internet
Redes internacionais-de-pesquisadores-e-redes-sociais-na-internetRedes internacionais-de-pesquisadores-e-redes-sociais-na-internet
Redes internacionais-de-pesquisadores-e-redes-sociais-na-internetnextfiocruz
 
Cursos Next: Introdução Ead 2010
Cursos Next: Introdução Ead 2010Cursos Next: Introdução Ead 2010
Cursos Next: Introdução Ead 2010nextfiocruz
 

Mehr von nextfiocruz (9)

Expedições Fiocruz 2012 3/5
Expedições Fiocruz 2012 3/5Expedições Fiocruz 2012 3/5
Expedições Fiocruz 2012 3/5
 
Expedições Fiocruz 2012 2/5
Expedições Fiocruz 2012 2/5Expedições Fiocruz 2012 2/5
Expedições Fiocruz 2012 2/5
 
Expedições Fiocruz 2012 1/5
Expedições Fiocruz 2012 1/5Expedições Fiocruz 2012 1/5
Expedições Fiocruz 2012 1/5
 
Ciberativismo
CiberativismoCiberativismo
Ciberativismo
 
Ciberativismo CACs 2012
Ciberativismo CACs 2012Ciberativismo CACs 2012
Ciberativismo CACs 2012
 
Metamorfose da ciência
Metamorfose da ciência Metamorfose da ciência
Metamorfose da ciência
 
Curso sobre complexidade - Paradigma
Curso sobre complexidade  - ParadigmaCurso sobre complexidade  - Paradigma
Curso sobre complexidade - Paradigma
 
Redes internacionais-de-pesquisadores-e-redes-sociais-na-internet
Redes internacionais-de-pesquisadores-e-redes-sociais-na-internetRedes internacionais-de-pesquisadores-e-redes-sociais-na-internet
Redes internacionais-de-pesquisadores-e-redes-sociais-na-internet
 
Cursos Next: Introdução Ead 2010
Cursos Next: Introdução Ead 2010Cursos Next: Introdução Ead 2010
Cursos Next: Introdução Ead 2010
 

Kürzlich hochgeladen

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 

Redes de Pesquisadores em Saúde

  • 1. Redes Internacionais de Pesquisadores Carlos Medicis Morel Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
  • 2. Tópicos desta apresentação • A nova “ciência das redes” • Redes de Inovação em Saúde – “Innovative Developing Countries” (IDCs) – Parcerias para o Desenvolvimento de Produtos (PDPs) • Redes de co-autorias científicas – Gestão para o planejamento estratégico de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação
  • 3. A nova ciência das redes INTRODUÇÃO
  • 4. A nova ‘ciência das redes’ • The new ‘science of networks’ – Fase inicial, a partir dos anos 30: redes sociais – Final dos anos 90: descobertas fundamentais por matemáticos estudando sistemas complexos • Watts DJ, Strogatz SH: Collective dynamics of `small- world' networks. Nature 1998, 393:440-442 • Barabasi A-L, Albert R: Emergence of Scaling in Random Networks. Science 1999, 286:509-512.
  • 5. Leituras iniciais sugeridas para nós, ‘não matemáticos’
  • 6. Livros sobre o desenvolvimento histórico e análise de redes sociais
  • 7. Análise de redes sociais e seu impacto econômico e social
  • 8. Para os que quiserem se aventurar mais fundo nesta nova ciência
  • 9. Países em Desenvolvimento Inovadores (IDCs, Innovative Developing Countries) Parcerias para o Desenvolvimento de Produtos (PDPs) REDES DE INOVAÇÃO EM SAÚDE
  • 10. Redes de inovação em saúde (Morel et al, Science 309:401-404, 2005) 10
  • 11. “Here we highlight a complementary and increasingly important means to improve health equity: the growing ability of some developing countries to undertake health innovation.”
  • 12. Redes de inovação em saúde • 1994: Rede Genoma de Parasitos • 2000: Rede dos Produtores de Vacinas de Países em Desenvolvimento – Brasil, Cuba, China, Índia, Indonésia, México • 2001: Iniciativa Sul-Sul para Pesquisa em Doenças Tropicais – TDR: Grupos de pesquisa na América Latina, Ásia e África • 2003: Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (IBAS) • 2004: Rede de Tecnologia em HIV/AIDS – Brasil, China, Cuba, Nigéria, Rússia, Tailândia, Ucrânia • 2004: Rede de Agencias Reguladores de Vacinas dos Países em Desenvolvimento / OMS – Brasil, China, Cuba, Índia, Indonésia, Rússia, África do Sul, Coréia e Tailândia
  • 13. Parasite Genome Network Planning Meeting FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 14-15 April 1994 40 scientists and 5 representatives WHO & PAHO
  • 14. Parasite Genome Network Planning Meeting FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 14-15 April 1994 40 scientists and 5 representatives WHO & PAHO 34 38 39 36 41 40 25 30 29 31 32 33 35 37 20 22 24 26 28 19 21 23 27 13 15 17 10 12 16 11 18 14 9 7 1 8 2 3 4 5 6
  • 15. Parasite Genome Network Planning Meeting Tritryp genomes FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 14-15 April 1994 2005 40 scientists and 5 representatives WHO & PAHO 1 Wim Degrave 9 Javid Hashmi 17 Barbara Papadopoulou 25 Jennifer Blackwell 33 Val Sheffield 2 Hooman Momen 10 Antonio Gonzalez 18 Patrick Bastien 26 Farrokh Modabber 34 Phelix Majiwa 3 Gabriel Grimaldi 11 Mariano Levin 19 Carlos Frasch 27 Eloi Garcia 35 Andrew Tait 4 José Luis Ramirez 12 Denis LePaslier 20 Edson Rondinelli 28 Andrés Ruiz 36 Stephen Beverly 5 Elisa Cupolillo 13 Steve Hajduk 21 Deborah Smith 29 Bianca Zingales 37 Theo Baltz 6 Carlos Morel 14 Christine Clayton 22 John Swindle 30 Álvaro Moncayo 38 Yara Traub Cseko 7 Jorge Arias 15 Nina Agabian 23 Marc Ouellette 31 Kenneth Stuart 39 Diane McMahon-Pratt 8 Sara Melville 16 Felix Kuzoe 24 Sergio Pena 32 Daniel Masiga 40 John Donelson 41 Jim Ajioka
  • 16. Parasite Genome Network Planning Meeting Tritryp genomes FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 14-15 April 1994 2005 40 scientists and 5 representatives WHO & PAHO Participants of the Parasite Genome Network Meeting, Fiocruz, Rio de Janeiro, 14-15 April 1994 1 Wim Degrave 9 Javid Hashmi 17 Barbara Papadopoulou 25 Jennifer Blackwell 33 Val Sheffield 2 Hooman Momen 10 Antonio Gonzalez 18 Patrick Bastien 26 Farrokh Modabber 34 Phelix Majiwa 3 Gabriel Grimaldi 11 Mariano Levin 19 Carlos Frasch 27 Eloi Garcia 35 Andrew Tait 4 José Luis Ramirez 12 Denis LePaslier 20 Edson Rondinelli 28 Andrés Ruiz 36 Stephen Beverly 5 Elisa Cupolillo 13 Steve Hajduk 21 Deborah Smith 29 Bianca Zingales 37 Theo Baltz 6 Carlos Morel 14 Christine Clayton 22 John Swindle 30 Álvaro Moncayo 38 Yara Traub Cseko 7 Jorge Arias 15 Nina Agabian 23 Marc Ouellette 31 Kenneth Stuart 39 Diane McMahon-Pratt 8 Sara Melville 16 Felix Kuzoe 24 Sergio Pena 32 Daniel Masiga 40 John Donelson 41 Jim Ajioka Parasite genome paper of participant T. cruzi T. brucei L. major
  • 17. Parcerias para o Desenvovimento de Produtos (PDPs) e doenças negligenciadas • 1999: Medicines for Malaria Venture, MMV • 2000: Global Alliance for TB Drug Development, “TB Alliance” • 2003: Drugs for Neglected Diseases initiative, DNDi • 2003: Foundation for Innovative New Diagnostics, FIND 17
  • 18. Quem financia as iniciativas globais ? • TDR – Governos, desde 1975 • PDPs – No início • Recursos públicos (ex: DFID, Inglaterra) • Recursos filantrópicos (ex: Fundação Rockefeller) • Outros (ex: Prêmio Nobel da Paz MSF -> DNDi) – Hoje • Maior doador: Bill & Melinda Gates Foundation • Poder público: presença minoritária 18
  • 19. PDPs hoje • Maiores detentoras de conhecimento em pesquisa e desenvolvimento de novas drogas, medicamentos e vacinas • Após uma década de investimento estão envolvidas com ensaios clínicos fases II e III – Necessidade de mais recursos financeiros – Maior dependência da Fundação B&M Gates 19
  • 20. MMV: Carteira de projetos de P&D 20
  • 21. DNDi: Carteira de projetos de P&D 21
  • 22. TB Alliance e novos regimes terapêuticos contra a tuberculose 22
  • 23. Parcerias para o Desenvolvimento de Produtos (PDPs) • As PDPs aproximam a academia, a indústria, o setor público e as agências internacionais, formando parcerias de longo prazo, construindo relações de confiança, aproveitando a capacidade de cada ator com vistas a um objetivo comum • Cada PDP se dedica a um objetivo tecnológico, como por exemplo o desenvolvimento de uma vacina contra malária para uso em países em desenvolvimento http://www.dfid.gov.uk/Documents/publications1/hdrc/lssns-pdps-estb-dev-new-hlth-tech-negl-diseases.pdf 17/11/2011 23
  • 24. 25/08/11 C M Morel FESBE 2011 24
  • 26. Evolução da exploração científica (Barabási AL (2005) Science 308:639-641) 26
  • 27. Redes de co-autorias científicas • Trabalhos clássicos – Newman MEJ: The structure of scientific collaboration networks. PNAS 2001, 98:404-409 – Newman MEJ: Coauthorship networks and patterns of scientific collaboration. PNAS 2004, 101:5200-5205 • Uma primeira incursão nossa em redes brasileiras em doenças negligenciadas – Morel CM, Carvalheiro JR, Romero CNP, Costa EA, Buss PM: The road to recovery. Nature 2007, 449:180-182.
  • 28. Morel CM, Carvalheiro JR, Romero CNP, Costa EA, Buss PM: The road to recovery. Nature 2007, 449:180-182.
  • 29. Total, 2003-2009: R$ 82,445 milhões 17/11/2011 29
  • 30. Doenças negligenciadas: artigos na imprensa Tânia Araújo-Jorge: Carlos Morel: Correio Braziliense 17.01.2011 Valor Econômico 01.02.2011 17/11/2011 30
  • 31. Doenças promotoras ou perpetuadoras da pobreza • Na área da saúde, uma das ações visa combater o que o governo chama de doenças da extrema pobreza: esquistossomose, hanseníase, helmintíase, malária, tracoma e tuberculose – “Além das questões gerais que atingem a população brasileira como um todo, existem doenças que tanto são consequência da pobreza, particularmente da pobreza extrema, como são perpetuadoras da miséria, na medida em que pioram a exclusão social e diminuem a inserção de pessoas no mercado de trabalho” 17/11/2011 31
  • 32. Abordagem metodológica • Download das referências bibliográficas via Portal CAPES e bases do I.S.I. (únicas bases de dados com endereços de todos coautores) • Harmonização, verificação e ‘thesaurização’ dos autores e endereços institucionais via software Vantage Point [1] • Exportação de matrizes de co-autoria para o software UCINET e visualização e análise das redes pelo software NetDraw [2] 1. http://www.TheVantagePoint.com 2. http://faculty.ucr.edu/~hanneman/nettext/
  • 33. PLoS Negl Trop Dis 3(8): e501. doi:10.1371/journal.pntd.0000501
  • 34. Publicações de autores brasileiros nas sete doenças do Programa 180 160 140 120 100 80 60 Doença de Chagas 40 Leishmanioses Esquistossomose 20 Tuberculose 0 Malaria 2001 Hanseníase 2002 2003 Dengue 2004 2005 2006 2007
  • 37. Identificação de instituições “cut-points” no Norte, Nordeste e Centro-Oeste
  • 38. Código de cores: Norte, Nordeste, Centro-Oeste Instituições estrangeiras Análise da produtividade, 2006-07 10 Instituições que mais publicaram (nº de publicações) Doença de Chagas Dengue Leishmanioses Hanseníase Malaria Esquistossomose Tuberculose 1 Fiocruz/IOC (38) Fiocruz/IOC (20) Fiocruz/IOC(29) Fiocruz/IOC (17) USP/São Paulo (41) Fiocruz/CPqRR (45) UFRJ (13) 2 USP/São Paulo (33) USP/São Paulo (7) USP/São Paulo (24) UFRJ (9) Fiocruz/IOC (12) UFMG (29) UFRGS (10) 3 UFRJ (27) Inst E Chagas, Belem (6) UFMG (22) London Sch Hyg & TropMed (6) Fiocruz/CPqRR (10) Santa Casa Mis. B. Hor. (20) PUC/RS (9) 4 UFMG (24) USP/Rib Preto (6) UFRJ (21) UFPR (6) UFMG (10) UNIFESP (12) USP/São Paulo (8) 5 UNIFESP (20) UFRJ (5) Fiocruz/CPqRR (16) Univ Tubingen (5) FMTAM (10) Univ Glasgow (6) USP/Rib Preto (7) 6 Fiocruz/CPqRR (13) UFPE (5) UFBA (15) USP/São Paulo (5) UFRJ (9) Purdue Univ (3) UNESP/SJ Rio Preto (5) 7 Fiocruz/IBMP (10) Fiocruz/Bio-Manguinhos (5) UFOP (10) Inst Lauro Souza Lima, Bauru (4) UEA (7) Univ Vale Rio Doce (3) Fiocruz/IOC (5) 8 USP/Rib Preto (9) Fiocruz/CPqAM (5) USP/Rib Preto (9) UERJ (4) UNIFESP (6) USP/São Paulo (4) UFES (4) 9 UFF (7) UFBA (4) UNIFESP (9) UFBA (4) UFPA (6) EMBRAPA (2) UNESP/Rio Claro (4) 10 Fiocruz/RJ (5) UFF (4) Fiocruz/CPqGM (9) UFES (4) Ctr Univ Nilton Lins, Manaus (5) George Wash Univ (2) Fiocruz/FarManguinhos (4) • A produtividade científica nacional em doenças negligenciadas é pequena quando comparada a grandes áreas (bioquímica; saúde pública; etc.) • Está concentrada em poucas instituições e grupos • Há portanto necessidade de instrumental analítico adicional e de planejamento estratégico de longo prazo para a correta implementação e acompanhamento do Programa d P&D em Doenças Negligenciadas
  • 39. Código de cores: Norte, Nordeste, Centro-Oeste Instituições estrangeiras Parâmetros complementares 10 Instituições que mais publicaram (nº de publicações) Doença de Chagas Dengue Leishmanioses Hanseníase Malaria Esquistossomose Tuberculose 1 Fiocruz/IOC (38) Fiocruz/IOC (20) Fiocruz/IOC(29) Fiocruz/IOC (17) USP/São Paulo (41) Fiocruz/CPqRR (45) UFRJ (13) 2 USP/São Paulo (33) USP/São Paulo (7) USP/São Paulo (24) UFRJ (9) Fiocruz/IOC (12) UFMG (29) UFRGS (10) 3 UFRJ (27) Inst E Chagas, Belem (6) UFMG (22) London Sch Hyg & TropMed (6) Fiocruz/CPqRR (10) Santa Casa Mis. B. Hor. (20) PUC/RS (9) 4 UFMG (24) USP/Rib Preto (6) UFRJ (21) UFPR (6) UFMG (10) UNIFESP (12) USP/São Paulo (8) 5 UNIFESP (20) UFRJ (5) Fiocruz/CPqRR (16) Univ Tubingen (5) FMTAM (10) Univ Glasgow (6) USP/Rib Preto (7) 6 Fiocruz/CPqRR (13) UFPE (5) UFBA (15) USP/São Paulo (5) UFRJ (9) Purdue Univ (3) UNESP/SJ Rio Preto (5) 7 Fiocruz/IBMP (10) Fiocruz/Bio-Manguinhos (5) UFOP (10) Inst Lauro Souza Lima, Bauru (4) UEA (7) Univ Vale Rio Doce (3) Fiocruz/IOC (5) 8 USP/Rib Preto (9) Fiocruz/CPqAM (5) USP/Rib Preto (9) UERJ (4) UNIFESP (6) USP/São Paulo (4) UFES (4) 9 UFF (7) UFBA (4) UNIFESP (9) UFBA (4) UFPA (6) EMBRAPA (2) UNESP/Rio Claro (4) 10 Fiocruz/RJ (5) UFF (4) Fiocruz/CPqGM (9) UFES (4) Ctr Univ Nilton Lins, Manaus (5) George Wash Univ (2) Fiocruz/FarManguinhos (4) Instituições que estão nos "cutpoints " das respectivas Redes de Co-autoria (ordem alfabética) Doença de Chagas Dengue Leishmanioses Hanseníase Malaria Esquistossomose Tuberculose 1 Fiocruz/IBMP Ctr Pq Med Trop, P Velho Fiocruz/ENSP Fiocruz/IOC Ctr Pesq Med Trop, P Velho Case Western Res Univ Fiocruz/IOC 2 Fiocruz/IOC Fiocruz/CPqAM Fiocruz/IOC Fiocruz/RJ Fiocruz/CPqRR CCBi, Maceió Inst TropMed P.Leopold 3 Hosp Anis Rassi Fiocruz/IBMP Fiocruz/IPEC London Sch Hyg&TropMed FMTAM Fiocruz/CPqAM UFES 4 UERJ Fiocruz/IOC Inst. Adolfo Lutz Royal Trop Inst UFBA Fiocruz/CPqRR UFMG 5 UFMG Inst Evandro Chagas UEM Secr Est Saude SP UFJF Inst. Butantan UFRJ 6 UFPE UFMG UERJ UFBA UFMG UFBA UNICAMP 7 UFRJ UFPE UFGO UFCE UFPA UFMG USP/Rib Preto 8 UFSC UFPR UFMG UFPR UFRJ UFRJ USP/São Paulo 9 UFTM UFRJ UFPR UNESP/Botucatu UnB UFTM 10 UnB UNIFESP UFRJ USP/São Paulo UNIFESP UNIFESP 11 UNICAMP Univ Texas UFRN USP/São Paulo USP/Rib. Preto 12 UNIFESP USP/São Paulo UNESP/Araçatuba USP/São Paulo 13 USP/Rib Preto UNESP/Jaboticabal 14 USP/São Paulo UNICAMP 15 USP/Rib. Preto 16 USP/São Paulo Instituições brasileiras que aparecem no nível mais alto de 'k-core' (ordem alfabética) Doença de Chagas Dengue Leishmanioses Hanseníase Malaria Schisto Tuberculose 1 Fiocruz/IOC Fiocruz/IOC UFMG Fiocruz/IOC Fiocruz/CPqAM EMBRAPA Fiocruz/IOC 2 Fiocruz/IPEC Secr. Saúde Ceará URFN UERJ Fiocruz/IOC Fiocruz/CPqRR UFRGS 3 Secr. Saúde DF UFRJ Secr. Est. Saude RO Santa Casa Mis B Horizonte 4 URFF UFPE UNIFESP 5 UFRR
  • 40. Um exemplo usando redes de co-autorias em doença de Chagas ANÁLISE ESTRATÉGICA DE EVOLUÇÃO DE REDES
  • 41. Schmunis (2007) Memórias do Inst. Oswaldo Cruz, Vol. 102(Suppl. I): 75-85 Schmunis & Yadon (2010) Acta Tropica, 115:14-21
  • 42. Artigos sobre Doença de Chagas e/ou Trypanosoma cruzi, 1945-2008 Fonte: ISI Web of Knowledge Artigos com “Chagas” ou “cruzi” no título
  • 43. Artigos sobre Doença de Chagas e/ou Trypanosoma cruzi, 1945-2008 Fonte: ISI Web of Knowledge Artigos com “Chagas” ou “cruzi” no título
  • 44. Evolução de redes brasileiras de co- autorias em doença de Chagas Fonte: ISI Web of Knowledge Artigos com “Chagas” ou “cruzi” no título Amostra II: Amostra I: 177 artigos 174 artigos
  • 45. Brasil: Rede de co-autorias em doença de Chagas, 1972-1980 (174 artigos) Nota: As instituições em vermelham atuam como “cut-points” da rede
  • 46. Brasil: Rede de co-autorias em doença de Chagas, 2007 (177 artigos) Nota: As instituições em vermelham atuam como “cut-points” da rede
  • 47. Análise comparativa destas redes de co-autorias em doença de Chagas Rede I: Década 1970 Rede II: 2007 • Rede fragmentada, vários • Rede coesa, um único componentes componente principal • Rede integrada por poucas • Multiplicidade de instituições instituições • Instituições estrangeiras • Instituições nacionais nos atuando como cut-points pontos críticos da rede
  • 48. Redes e planejamento estratégico Redes e monitoria de implementação e evolução Redes e papel pró-ativo do DECIT/SCTIE e CNPq CONCLUSÕES E PROPOSTAS
  • 49. Redes e planejamento estratégico do Programa DECIT/CNPq em DN • O estudo e a análise de redes de co-autorias científicas pode complementar os processos e critérios usuais utilizados para a avaliação, seleção e acompanhamento de projetos em várias etapas e estágios de programas de pesquisa e desenvolvimento – Sua aplicação pode ser particularmente interessante e necessária no campo das doenças negligenciadas
  • 50. Redes e planejamento estratégico do Programa DECIT/CNPq em DN • Caracterização/visualização dos nós das redes – Instituições: países; universidade/empresa; etc. – Componentes: isolados/integrados; temática • Identificação de instituições e autores em pontos críticos das redes • Identificação de instituições e autores altamente conectados com grupos nacionais e/ou internacionais
  • 51. Exemplo de visualização de países participantes (rede dengue 2006-07)
  • 52. Análise de componentes Identificação dos Ações, propostas e componentes mecanismos  Análise das linhas de trabalho dos diversos componentes das redes  Estimular a cooperação voluntária entre grupos afins, quebrando o isolamento  Congressos anuais; oficinas e seminários temáticos  Projetos integradores
  • 53. Rede dengue, autores, 2001-6/7/2008 high dosages dengue hemorrhagic fever social representations control activities dengue vectors (174 autores com 2 ou mais artigos) gamma globulin immunoglobulin serious thrombocytopenia plant vases relationships residents Treatment Sao Paulo State blood donors BRAZIL dengue virus nucleic acid test dengue virus RNA detection development classical dengue fever high-throughput blood screening dengue shock syndrome Honduras liver transplant recipient prototype transcription-mediated liver transplantation amplification assay antiviral activity algal-derived DL-galactan hybrid carrageenans chemical structure Aedes aegypti Meristiella gelidium sulfated polysaccharides apoptosis dengue Control dengue virus fusion peptide Program virus serotype vitro dengue virus infection dengue virus infection dengue transmission energy charge environmental variables HepG2 cell health agents' work lipid membrane population adherence membrane fusion spatial analysis metabolism spatial correlation mitochondrial dysfunction oligomerization partition
  • 54. Análise de pontos críticos Identificação dos pontos Ações, propostas e críticos mecanismos  Análise dos pontos críticos e sua distribuição nas diversas redes  Fortalecer os mais carentes e estratégicos, evitando a fragmentação das redes e interrupção de parcerias  Fortalecimento institucional e treinamento de pessoal
  • 55. Análise dos ‘k-core’s Ações, propostas e Identificação dos ‘k-core’s mecanismos  Análise dos ‘k-core’s de maior nível em todas as redes  Identificar as instituições e grupos mais estruturados e com maior número de colaborações ativas  Apoiar cursos e oficinas de treinamento nessas instituições para demais componentes da rede
  • 56. Conclusão e propostas • A análise de redes pode gerar subsídios valiosos e inovadores para a gestão do Programa de P&D em Doenças Negligenciadas – Propõe-se sua utilização como ferramenta adicional nas etapas de planejamento estratégico do Programa como um todo, sua implementação, monitoria da evolução e fortalecimento – As informações geradas devem fortalecer as redes e seus componentes estimulando novas parcerias e colaborações voluntárias e não impostas – Deverá complementar, e não substituir, os critérios e mecanismos tradicionais atualmente em uso
  • 57. Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) Muito obrigado morel@cdts.fiocruz.br
  • 58. Um caso interessante: Rede tuberculose, 2006-07 ?
  • 59. Artigo com 42 instituições (2 no Brasil) com 66 autores (4 brasileiros) UFRGS M Lucia Rossett, Patricia Cafrune Fiocruz, Instituto Oswaldo Cruz Harrison M. Gomes; Philip N Suffys
  • 60. Endereços das 42 instituições dos 66 autores do artigo por Brudey et al, 2006 • 1Unité de la Tuberculose et des Mycobactéries, Institut Pasteur de Guadeloupe, Guadeloupe • 2Wadsworth Center, New York State Dept. of Health, Albany, NY, USA • 3Mycobacteriology Unit, Prince Leopold Institute of Tropical Medicine, Antwerp, Belgium • 4Dept. Hygiene Microbiology and Social Medicine, Innsbruck Medical University, Innsbruck, Austria • 5Dept of Infectious Diseases, Institut of Infectious Diseases, Milano, Italy • 6Department of Comparative Medicine, King Faisal specialist Hospital and Research Center, Riyadh, Saudi Arabia • 7Laboratoire de la Tuberculose, Institut Pasteur de Bruxelles, Belgique • 8Universidad Centrooccidental Lisandro Alvarado, Barquisimeto, Venezuela and Universidad de Zaragoza, Spain • 9All India Institute of Medical Sciences, New Delhi, India • 10Biomedical Research and Study Center, Riga, Latvia • 11Institut for Hygiene, Microbiologie and Tropical Medicine, Austria • 12Universidade Federal do Rio Grande de Soul, Brazil • 13Institutode Biotecnologia INTA, Castelar, Argentina • 14Dept of Medical Microbiology and Pathology, faculty of Medicine, University of Malaya, Kuala Lumpur, Malaysia, School of Public Health • 15University of Düsseldorf, Heinrich-Heine-University, Düsseldorf • 16Dept of Internal Medicine II, University of Regensbourg, Germany • 17Public Health Laboratory, Hearltlands Hospital, Birmingham, UK • 18Dept of Clinical Microbiology and Infectious Diseases, Hospital Gregorio Marañon, Madrid, Spain • 19Dept. of Experimental Pathology, Medical Biotechnology, Infection and Epidemiology, Pisa University, Pisa, Italy • 20Laboratory of Molecular Biology applied to Mycobacteria, Dept. Mycobacteriosis, Oswaldo Cruz Institute, Rio de Janeiro, Brazil • 21Centre National de Référence des Mycobactéries, Institut Pasteur, Paris, France • 22MRC Centre for Molecular and Cellular Biology, Dept of medical Biochemistry, University of Stellenbosch, Tygerberg, South Africa • 23Laboratory Nuclear Medicine Section, Isotope group, Bhabha Atomic Research Centre c/T.M.H. Annexe, Parel, Mumbai-400012, India • 24Public Health Research Institute, Newark, NJ, USA • 25Mycobacteria reference unit, Diagnostic Laboratory for Infectious Diseases and Perinatal Screening, National Institute of Public Health and the Environment, Bilthoven, The Netherlands • 26Municipal Institute of Hygiene, Prague, Czech Republic • 27Statens Serum Institute, Int. Ref. lab. for Mycobacteriology, Copenhagen Denmark • 28Institute of Hygiene and Epidemiology, Hanoi, Vietnam • 29Universidad de Zaragoza, Zaragoza, Spain • 30Laboratoire de Bactério-virologie-hygiène, CHU Dupuytren, Limoges, France • 31Institut Pasteur de Saint-Petersbourg, Saint Petersbourg, Russia • 32Bavarian Health and Food Safety Authority, Oberschleissheim, Germany • 33Forschungszentrum, National Reference Center for Mycobacteria, Borstel, Germany • 34Dept of Clinical Pathology, Padjadjaran University, Dr. Hasan Sadikin Hospital, Bandung, Indonesia • 35Tuberculosis Laboratory, International Centre for Diarrhoeal Research, Dhaka, Bangladesh • 36Institut Pasteur de Madagascar, Tananarive, Madagascar • 37Dept of Genetics of Microorganisms, University of Lódz, Lodz, Poland • 38Servicio Microbiología, Hospital Universitario Miguel Servet, Zaragoza, Spain • 39State Research Center for Applied Microbiology, Obolensk, Russian Federation • 40Dept. of Respiratory Medicine School of Medicine Semmelweis University, Budapest, Hungary • 41Veterinary Sciences Division, Department of agriculture for Northern Ireland, Belfast, UK • 42Centro regionale di Riferimento per i Micobatteri, Laboratorio de Microbiologia e Virologia, Ospedale Careggi, Firenze, Italy
  • 61. Rede colaborativa de 42 instituições, definida por uma única publicação