SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 3
Downloaden Sie, um offline zu lesen
literatura
               Introdução à literatura / Trovadorismo


Capítulo 1                                                                encontrou um par. Diferentemente das outras que cumpriram
                                                                          um destino solitário ou trágico, ela se casou com J. Pinto
Literatura: gêneros e
                                                                          Fernandes, uma personagem fora das relações apresentadas
momentos literários
                                                                          na quadrilha.
Conexões
                                                                      T
                                                                      	 arefa proposta
	 1.	Sugestões de fontes de pesquisa: jornais O Estado de S. Paulo,
                                                                      	 1.	d
     Folha de S.Paulo, revistas Veja, Época e Caros Amigos.
                                                                      		A literatura usa, principalmente, a linguagem conotativa (figu-
		Sites: www.algosobre.com.br/.../origem-do-homem-e-o-
                                                                           rativa), buscando sentidos que transcendem o senso comum e
     preconceito-racial-a.html; www.wikipedia.org; www.unesco.org;
                                                                           se apoiam na subjetividade.
     http://scholar.google.com.br/
                                                                      	 2.	c
	 2.	Espera-se dos alunos que, orientados pelo professor, redijam
                                                                      		A catarse, na arte, é o processo por meio do qual diferentes
     um projeto simples enumerando ações aplicáveis às suas rotinas
                                                                           reações emotivas são geradas no leitor. O texto em questão
     escolares bem como ao convívio em suas comunidades, além
                                                                           ressalta a importância do reconhecimento, por parte do leitor,
     de ferramentas para checar as mudanças de comportamento
                                                                           de traços identificadores entre ele e as personagens, o que
     após a aplicação das sugestões.
                                                                           propicia um melhor entendimento de sua própria identidade,
Exercícios complementares                                                  o que desencadeia o processo catártico.

	 5.	a)	 Linguagem literária: texto poético, linguagem conotativa,    	 3.	c
         metafórica.                                                  		A verossimilhança é a característica que garante ao texto literá-
		b)	 Linguagem não literária: texto informativo, linguagem                rio o status de ficcional, produto de uma imaginação criadora
         denotativa.                                                       em busca de um sentido estético para o real, e não o registro
                                                                           objetivo do real. Nesse sentido, a verossimilhança garante uma
	 6.	O poema apresenta características estruturais presentes nos
                                                                           coerência interna ao texto, uma vez que “o que pode acontecer”
     textos narrativos. Essa mistura de elementos — em que o verso
                                                                           é determinado pelo universo constituído dentro da obra.
     se aproxima da prosa — é uma herança da poesia modernista.
     Uma das características da narração, que se mostra no poema de   	 4.	d
     Manoel de Barros, é a apresentação dos fatos numa sequência      		Essa afirmação contraria a afirmação do enunciado, já que a
     temporal, tal como se dá quando contamos uma história. Esse           literatura não se pode medir pelos mesmos padrões da realidade
     traço pode ser observado na seguinte passagem do poema:               concreta, social, histórica ou científica, ou seja, dos fatos.

    Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci.            	 5.	a
    Me criei no pantanal de Corumbá entre bichos do chão,             		O contexto de criação da obra literária não é único nem incon-
    aves, pessoas humildes, árvores e rios.                                testável, mas, sim, aberto a várias leituras, tendo em vista que
                                                                           o sentido na esfera do literário é construído por um processo
1
	 1.	c
                                                                           que leva em consideração o contexto de criação da obra.
		O “fazer a novena” no texto 1 e o “perguntar a Deus” no texto
     2 são exemplos claros da religiosidade como única alternativa    	 6.	b
     ante a força da natureza ao alcance dos sujeitos em ambos os     		No poema, o eu lírico reage diante do uso dado à palavra na
     textos.                                                               contemporaneidade, momento em que se valoriza mais o
                                                                           global e instantâneo. Assim, para ele, a palavra tem a função
1
	 2. Sugestão de resposta: Os textos trazem como temática central
                                                                           de compor, ou seja, criar sentidos para o silêncio e, metonimi-
     os sentimentos amorosos que envolvem ou não as pessoas.
                                                                           camente, para a vida.
     A concepção de amor no texto 1 indica a idealização desse
     sentimento amoroso e da mulher amada; a valorização da           	 7.	b
     fantasia e da imaginação; a caracterização do poder absoluto     		À medida que o texto literário é constituído pela linguagem
     do amor sobre as personagens. O tema é tratado no texto 2,            subjetiva e lança mão de estratégias linguísticas próprias de
     a partir de um tom crítico e irônico, apontando o encontro, o         sua natureza artística, o leitor vê-se diante da possibilidade
     desencontro e o desencanto entre as personagens. Lili, a “que         de interpretar por meio de outros olhos, encontrando novos
     não amava ninguém”, é a única do grupo que ironicamente               significados para o aparentemente já conhecido.




                                                                                                                                              1
8.	c                                                                    2
                                                                              	 0.	a
    		A criação dramática privilegia os diálogos das personagens; a           		A noção de período literário é puramente cronológica (historio-
         lírica, por sua vez, privilegia a perspectiva interior de um “eu”,        gráfica) e está relacionada a acontecimentos e estilos ligados a
         um “sujeito” em particular.                                               uma época em especial.

    	 9.	c
                                                                              Capítulo 2
    1
    	 0.	O aluno deve, com seu próprio repertório, apontar a relação
                                                                              trovadorismo
         da obra de arte literária com a história e a sociedade.
                                                                              Conexões
    1
    	 1.	Espera-se que o aluno demonstre o entendimento de que o real
         é a base para a representação na obra literária, retomando o         	 1.	Sugestões de fontes de pesquisa: dicionários, biblioteca da
         conceito de mimese.                                                       escola, sites: http://scholar.google.com.br/; www.wikipedia.org;
                                                                                   http://capricho.abril.com.br/comportamento/amor-platonico-
    1
    	 2.	Da mesma maneira, espera-se que o aluno demonstre
                                                                                   como-ele-acontece-416144.shtml; http://portal.filosofia.pro.br/
         o entendimento de que a literatura é um veículo para a
                                                                                   o-que-amor-platonico.html.
         expressão da sensibilidade artística e de que é a percep-
                                                                              		Espera-se que o aluno escreva sua interpretação de amor
         ção do mundo com um olhar apurado que permite tal
                                                                                   platônico e demonstre que ainda nos dias de hoje, embora
         expressão.
                                                                                   de forma muito diferente da Idade Média, as pessoas podem
    1
    	 3.	O aluno deve, com seu próprio repertório, ser capaz de sinteti-           amar a distância ou em segredo.
         zar as respostas anteriores, criando uma definição para a arte
                                                                              	 2.	Espera-se que o aluno observe o contexto em que vive e perceba o
         literária.
                                                                                   caráter imediatista e a superficialidade que caracterizam as rela-
    1
    	 4.	c                                                                         ções entre muitos jovens, embora se reconheça que o sentimento
    		O texto 1 é épico, pois se trata da obra O Uraguai, de Basílio               amoroso ligado à lealdade e dedicação ainda é possível.
         da Gama, que retrata a guerra que portugueses e espanhóis
         travaram contra indígenas e jesuítas em Sete Povos das Missões,      Exercícios complementares
         em 1759.
                                                                              	 5.	a
    1
    	 5.	c                                                                    		O texto A não apresenta a dor amorosa, apenas expressa alegria;
    		Para o autor, a crônica a que ele se refere “é território livre da           além disso, trata-se de uma cantiga de amigo.
         imaginação, empenhada em circular entre os acontecimentos
                                                                              	 6.	a)	 O amor cortês pode ser percebido no tratamento dado pelo
         do dia, sem procurar influir neles” e é despretensiosa.
                                                                                       eu lírico masculino à mulher amada, chamada de “senhor”
    1
    	 6.	a                                                                             ou de “mia senhor” (minha senhora). O eu lírico coloca-se
    		Segundo Drummond, o cronista deve ser confiável e seu ponto                      numa posição de vassalagem amorosa.
         de vista não deve ser ortodoxo ou trivial, mas a sua crônica deve    		b)	 A mulher amada é vista de forma idealizada na passagem
         despertar no leitor o jogo da fantasia, o absurdo e a vadiação                “fremosa mia senhor”.
         do espírito.                                                         		c)	 O mundo afetivo do eu lírico converge para seus olhos.
                                                                                       O eu lírico afirma que chora e cega quando não vê a amada,
    1
    	 7.	e
                                                                                       mas também fica cego quando a vê. A beleza da amada serve
    		Ao denominar o pássaro de operário e aludir à sua casa, pode-
                                                                                       de motivo para seu sofrimento amoroso (coita).
         mos identificar uma metáfora com os trabalhadores humildes.
         A parte 3 não se refere ao trabalho de um operário.                  1
                                                                              	 1.	d
                                                                              		Em A demanda do Santo Graal, os cavaleiros, especialmente
    1
    	 8.	b
                                                                                   Galaaz, estão a serviço do rei Artur.
    		A intertextualidade presente nos textos configura-se pela rela-
         ção entre os dois versos finais do primeiro poema e a afirmação      1
                                                                              	 2.	e
         de que “Nem existir é mais que um exercício / de pesquisar da        		O texto I é uma cantiga de amigo e o texto II é do nosso tempo.
         vida vago indício”.                                                       Ambos mostram o amor possível de ser realizado, diferente da
                                                                                   vassalagem amorosa.
    1
    	 9.	c
    		O plágio configura-se cópia indiscriminada de obra já existente,
                                                                              Tarefa proposta
         pleiteando sua autoria. Ao se alegar que alguém escreve no “es-
         tilo” de alguém, sugere-se que aspectos estilísticos e temáticos     	 1.	São poemas feitos para serem cantados, acompanhados de
         da escrita do autor são reproduzidos ou servem de inspiração              instrumentos musicais. Os trovadores faziam tais cantigas para
         para uma obra nova.                                                       animar a vida dos feudos. Esses poetas eram de origem nobre




2
e, muitas vezes, anotavam suas letras em caderninhos escritos               ondas do mar, enquanto na segunda se exalta a senhora “à
    à mão (chamados códices) e tocavam instrumentos, ambos                      moda provençal”. Além disso, a primeira contém paralelis-
    apenas poderiam ser aprendidos na época por aqueles que                     mos, enquanto a segunda contém a coita de amor.
    mantinham contato com o clero.
                                                                       1
                                                                       	 0.	d
	 2.	Trata-se de uma cantiga de amor, porque mostra um homem que       		A primeira cantiga é de uma típica cantiga de amor; a segunda,
     sofre por amor (“coita”), que demonstra vassalagem (“senhor”) e        de amigo. A coita amorosa pode aparecer em ambas.
     diz que seus olhos são cativos da mulher que não pode ter.
                                                                       1
                                                                       	 1.	b
	 3.	d                                                                 		A voz que fala é feminina; o paralelismo é comum nas cantigas
		A poesia trovadoresca é indissociável da música e sua trans-              de amigo medievais.
     missão era sobretudo oral, embora houvesse também registro
                                                                       1
                                                                       	 2.	d
     escrito das cantigas, como se comprova no códice do Cancio-
     neiro da Ajuda, contemporâneo dos trovadores.                     		A sátira contempla cantigas de escárnio e maldizer; entretanto,
                                                                            o palavreado chulo (explícito) é mais comum nas cantigas de
	 4.	Nos dois primeiros versos da segunda estrofe: “Hoje contei pras        maldizer, uma vez que as de escárnio tendem à sátira indireta.
     paredes / coisas do meu coração”. Nesses versos, evidencia-se a
     necessidade de se confessar a alguém o sentimento amoroso,        1
                                                                       	 3.	a)	 Trata-se do Trovadorismo.
     já que o amado está ausente.                                      		b)	 Cantigas (amor, amigo, escárnio e maldizer).

	 5.	O abandono pelo amado. Não existe essa característica explícita   1
                                                                       	 4.	b
     no texto de Arnaldo Antunes, apenas a ausência da pessoa          		O eu lírico é feminino, o sentimento é de dor amorosa e sau-
     amada.                                                                 dade, típicos da cantiga de amigo.

	 6.	a                                                                 1
                                                                       	 5.	e
		As cantigas de amor, de inspiração provençal, têm ambientações       1
                                                                       	 6.	c
     urbanas, palacianas ou citadinas, ao passo que as cantigas de     		Na cantiga de escárnio, a crítica é indireta.
     amigo têm ambientações rurais.
                                                                       1
                                                                       	 7.	d
	 7.	O poema estrutura-se em duas séries de estrofes paralelas.
                                                                       		D. Dinis compôs cantigas de amor, de amigo e de maldizer.
     A primeira é composta pelas duas primeiras estrofes e a segunda
     pelas duas estrofes finais do poema.                              1
                                                                       	 8.	B, C, A

	 8.	A primeira série enfatiza a figura da mulher em seus afazeres     1
                                                                       	 9.	Os três cavaleiros são tementes a Deus e por ele protegidos.
     domésticos de costura e de bordado, e a segunda concentra-se           O fato de a torre ter caído e matado os que ali estavam, com
     em seu sofrimento amoroso.                                             exceção deles, pouco depois da prece de Galaaz, comprova a
                                                                            proteção de Deus.
	 9.	a)	 A cantiga 1 é uma cantiga de amigo e a 2 é uma cantiga de
         amor.                                                         2
                                                                       	 0.	Serem tementes (fiéis) a Deus; terem coragem, qualidade de-
		b)	 A primeira cantiga apresenta um eu lírico feminino, enquan-           monstrada ao tentarem salvar as donzelas; tratamento gentil
         to a segunda, masculino. Na primeira, o interlocutor são as        dispensado às mulheres.




                                                                                                                                             3

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

10460 teoria literaria
10460 teoria literaria10460 teoria literaria
10460 teoria literariaLeandro Vieira
 
Gêneros textuais no enem 2011
Gêneros textuais no enem 2011Gêneros textuais no enem 2011
Gêneros textuais no enem 2011ma.no.el.ne.ves
 
Trabalho Autônomo - Intertextualização Capitães da Areia e Peter Pan
Trabalho Autônomo - Intertextualização Capitães da Areia e Peter PanTrabalho Autônomo - Intertextualização Capitães da Areia e Peter Pan
Trabalho Autônomo - Intertextualização Capitães da Areia e Peter PanIsadoraZuffo
 
Imagens sussurradas: Um Estudo da Literatura e Outros Meios através da Animaç...
Imagens sussurradas: Um Estudo da Literatura e Outros Meios através da Animaç...Imagens sussurradas: Um Estudo da Literatura e Outros Meios através da Animaç...
Imagens sussurradas: Um Estudo da Literatura e Outros Meios através da Animaç...Sandra Mina
 
Gêneros textuais no enem 2011
Gêneros textuais no enem 2011Gêneros textuais no enem 2011
Gêneros textuais no enem 2011ma.no.el.ne.ves
 
2ª lista de_exercicios_-_1º_ano_-_prof._kleber
2ª lista de_exercicios_-_1º_ano_-_prof._kleber2ª lista de_exercicios_-_1º_ano_-_prof._kleber
2ª lista de_exercicios_-_1º_ano_-_prof._kleberAlisson Silva
 
Literatura é uma linguagem - 1° ano ensino médio
Literatura é uma linguagem -  1° ano ensino médioLiteratura é uma linguagem -  1° ano ensino médio
Literatura é uma linguagem - 1° ano ensino médioDaniel Vitor de Almeida
 
Literatura - Gêneros Literários
Literatura - Gêneros LiteráriosLiteratura - Gêneros Literários
Literatura - Gêneros LiteráriosMiriam Zelmikaitis
 
UMA PITADA DE LITERATURA: ANÁLISE DOS NARRADORES DE DOM CASMURRO E BOM LADRÃO.
UMA PITADA DE LITERATURA: ANÁLISE DOS NARRADORES DE DOM CASMURRO E BOM LADRÃO.UMA PITADA DE LITERATURA: ANÁLISE DOS NARRADORES DE DOM CASMURRO E BOM LADRÃO.
UMA PITADA DE LITERATURA: ANÁLISE DOS NARRADORES DE DOM CASMURRO E BOM LADRÃO.eloine123
 
01 o que é literatura - 1o ano - 2014 - literatura
01   o que é literatura - 1o ano - 2014 - literatura01   o que é literatura - 1o ano - 2014 - literatura
01 o que é literatura - 1o ano - 2014 - literaturajasonrplima
 
Maria helena de_ moura_arias
Maria helena de_ moura_ariasMaria helena de_ moura_arias
Maria helena de_ moura_ariasGladis Maia
 
C:\fakepath\barbara santos
C:\fakepath\barbara santosC:\fakepath\barbara santos
C:\fakepath\barbara santosliterafro
 

Was ist angesagt? (20)

10460 teoria literaria
10460 teoria literaria10460 teoria literaria
10460 teoria literaria
 
Gêneros textuais no enem 2011
Gêneros textuais no enem 2011Gêneros textuais no enem 2011
Gêneros textuais no enem 2011
 
Trabalho Autônomo - Intertextualização Capitães da Areia e Peter Pan
Trabalho Autônomo - Intertextualização Capitães da Areia e Peter PanTrabalho Autônomo - Intertextualização Capitães da Areia e Peter Pan
Trabalho Autônomo - Intertextualização Capitães da Areia e Peter Pan
 
Imagens sussurradas: Um Estudo da Literatura e Outros Meios através da Animaç...
Imagens sussurradas: Um Estudo da Literatura e Outros Meios através da Animaç...Imagens sussurradas: Um Estudo da Literatura e Outros Meios através da Animaç...
Imagens sussurradas: Um Estudo da Literatura e Outros Meios através da Animaç...
 
Gêneros textuais no enem 2011
Gêneros textuais no enem 2011Gêneros textuais no enem 2011
Gêneros textuais no enem 2011
 
Intertextualidade
IntertextualidadeIntertextualidade
Intertextualidade
 
2ª lista de_exercicios_-_1º_ano_-_prof._kleber
2ª lista de_exercicios_-_1º_ano_-_prof._kleber2ª lista de_exercicios_-_1º_ano_-_prof._kleber
2ª lista de_exercicios_-_1º_ano_-_prof._kleber
 
Literatura é uma linguagem - 1° ano ensino médio
Literatura é uma linguagem -  1° ano ensino médioLiteratura é uma linguagem -  1° ano ensino médio
Literatura é uma linguagem - 1° ano ensino médio
 
Literatura - Gêneros Literários
Literatura - Gêneros LiteráriosLiteratura - Gêneros Literários
Literatura - Gêneros Literários
 
UMA PITADA DE LITERATURA: ANÁLISE DOS NARRADORES DE DOM CASMURRO E BOM LADRÃO.
UMA PITADA DE LITERATURA: ANÁLISE DOS NARRADORES DE DOM CASMURRO E BOM LADRÃO.UMA PITADA DE LITERATURA: ANÁLISE DOS NARRADORES DE DOM CASMURRO E BOM LADRÃO.
UMA PITADA DE LITERATURA: ANÁLISE DOS NARRADORES DE DOM CASMURRO E BOM LADRÃO.
 
O que é literatura
O que é literaturaO que é literatura
O que é literatura
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Revista literatas nº 21 ano II
Revista literatas nº 21   ano IIRevista literatas nº 21   ano II
Revista literatas nº 21 ano II
 
01 o que é literatura - 1o ano - 2014 - literatura
01   o que é literatura - 1o ano - 2014 - literatura01   o que é literatura - 1o ano - 2014 - literatura
01 o que é literatura - 1o ano - 2014 - literatura
 
Literatura Tipo A
Literatura Tipo ALiteratura Tipo A
Literatura Tipo A
 
Matéria 12º ano
Matéria 12º anoMatéria 12º ano
Matéria 12º ano
 
Slide generos literarios
Slide generos literariosSlide generos literarios
Slide generos literarios
 
Maria helena de_ moura_arias
Maria helena de_ moura_ariasMaria helena de_ moura_arias
Maria helena de_ moura_arias
 
C:\fakepath\barbara santos
C:\fakepath\barbara santosC:\fakepath\barbara santos
C:\fakepath\barbara santos
 
Vidas em letras1
Vidas em letras1Vidas em letras1
Vidas em letras1
 

Ähnlich wie Introdução à literatura e trovadorismo

C:\Fakepath\FunçõEs Da Linguagem
C:\Fakepath\FunçõEs Da LinguagemC:\Fakepath\FunçõEs Da Linguagem
C:\Fakepath\FunçõEs Da LinguagemEneida da Rosa
 
6 a intertextualidade_nos_quadrinhos_da_turma_da_mnica...
6 a intertextualidade_nos_quadrinhos_da_turma_da_mnica...6 a intertextualidade_nos_quadrinhos_da_turma_da_mnica...
6 a intertextualidade_nos_quadrinhos_da_turma_da_mnica...Tiça Ribeiro
 
A literatura e a formação do homem
A literatura e a formação do homemA literatura e a formação do homem
A literatura e a formação do homemJussiara Amaral
 
GêNeros LiteráRios
GêNeros LiteráRiosGêNeros LiteráRios
GêNeros LiteráRioshsjval
 
Literatura e Movimentos Literários - uma introdução
Literatura e Movimentos Literários - uma introduçãoLiteratura e Movimentos Literários - uma introdução
Literatura e Movimentos Literários - uma introduçãoCarolina Matuck
 
Trabalho de literatura ! professora Rosana
Trabalho de literatura ! professora RosanaTrabalho de literatura ! professora Rosana
Trabalho de literatura ! professora RosanaRosana Faustino
 
1___Ano_Literatura___Introducao.pdf
1___Ano_Literatura___Introducao.pdf1___Ano_Literatura___Introducao.pdf
1___Ano_Literatura___Introducao.pdfPollyanaRibeiroFerra
 
Aula da disciplina de L.pptx
Aula da disciplina de L.pptxAula da disciplina de L.pptx
Aula da disciplina de L.pptxNeomare
 
21032023085321Gêneros Literários Completo (1).ppt
21032023085321Gêneros Literários Completo (1).ppt21032023085321Gêneros Literários Completo (1).ppt
21032023085321Gêneros Literários Completo (1).pptCAMILADELMONDES3
 
Gêneros Literários Completo com exercícios
Gêneros Literários Completo com exercíciosGêneros Literários Completo com exercícios
Gêneros Literários Completo com exercíciosMaiteFerreira4
 
21032023085321Gêneros Literários Completo.ppt
21032023085321Gêneros Literários Completo.ppt21032023085321Gêneros Literários Completo.ppt
21032023085321Gêneros Literários Completo.pptlluiscarlosdassilva
 
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...Allan Diego Souza
 
Modulo 1 conhecendo a literatura pronto
Modulo 1 conhecendo a literatura prontoModulo 1 conhecendo a literatura pronto
Modulo 1 conhecendo a literatura prontostuff5678
 
Modulo 1 conhecendo a literatura pronto
Modulo 1 conhecendo a literatura prontoModulo 1 conhecendo a literatura pronto
Modulo 1 conhecendo a literatura prontostuff5678
 
MÓDULO 1 conhecendo a literatura pronto
MÓDULO  1 conhecendo a literatura prontoMÓDULO  1 conhecendo a literatura pronto
MÓDULO 1 conhecendo a literatura prontoPriscila Santana
 

Ähnlich wie Introdução à literatura e trovadorismo (20)

C:\Fakepath\FunçõEs Da Linguagem
C:\Fakepath\FunçõEs Da LinguagemC:\Fakepath\FunçõEs Da Linguagem
C:\Fakepath\FunçõEs Da Linguagem
 
2º literatura
2º literatura2º literatura
2º literatura
 
6 a intertextualidade_nos_quadrinhos_da_turma_da_mnica...
6 a intertextualidade_nos_quadrinhos_da_turma_da_mnica...6 a intertextualidade_nos_quadrinhos_da_turma_da_mnica...
6 a intertextualidade_nos_quadrinhos_da_turma_da_mnica...
 
Leitor discurso
Leitor discursoLeitor discurso
Leitor discurso
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
A literatura e a formação do homem
A literatura e a formação do homemA literatura e a formação do homem
A literatura e a formação do homem
 
GêNeros LiteráRios
GêNeros LiteráRiosGêNeros LiteráRios
GêNeros LiteráRios
 
Literatura e Movimentos Literários - uma introdução
Literatura e Movimentos Literários - uma introduçãoLiteratura e Movimentos Literários - uma introdução
Literatura e Movimentos Literários - uma introdução
 
Trabalho de literatura ! professora Rosana
Trabalho de literatura ! professora RosanaTrabalho de literatura ! professora Rosana
Trabalho de literatura ! professora Rosana
 
1___Ano_Literatura___Introducao.pdf
1___Ano_Literatura___Introducao.pdf1___Ano_Literatura___Introducao.pdf
1___Ano_Literatura___Introducao.pdf
 
Literatura 2010
Literatura 2010Literatura 2010
Literatura 2010
 
Aula da disciplina de L.pptx
Aula da disciplina de L.pptxAula da disciplina de L.pptx
Aula da disciplina de L.pptx
 
21032023085321Gêneros Literários Completo (1).ppt
21032023085321Gêneros Literários Completo (1).ppt21032023085321Gêneros Literários Completo (1).ppt
21032023085321Gêneros Literários Completo (1).ppt
 
Gêneros Literários Completo com exercícios
Gêneros Literários Completo com exercíciosGêneros Literários Completo com exercícios
Gêneros Literários Completo com exercícios
 
21032023085321Gêneros Literários Completo.ppt
21032023085321Gêneros Literários Completo.ppt21032023085321Gêneros Literários Completo.ppt
21032023085321Gêneros Literários Completo.ppt
 
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...
 
Lit. introd.pp prof mônic
Lit. introd.pp prof mônicLit. introd.pp prof mônic
Lit. introd.pp prof mônic
 
Modulo 1 conhecendo a literatura pronto
Modulo 1 conhecendo a literatura prontoModulo 1 conhecendo a literatura pronto
Modulo 1 conhecendo a literatura pronto
 
Modulo 1 conhecendo a literatura pronto
Modulo 1 conhecendo a literatura prontoModulo 1 conhecendo a literatura pronto
Modulo 1 conhecendo a literatura pronto
 
MÓDULO 1 conhecendo a literatura pronto
MÓDULO  1 conhecendo a literatura prontoMÓDULO  1 conhecendo a literatura pronto
MÓDULO 1 conhecendo a literatura pronto
 

Mehr von newtonbonfim

Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_historia
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_historiaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_historia
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_historianewtonbonfim
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_matematica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_matematicaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_matematica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_matematicanewtonbonfim
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_fisica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_fisicaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_fisica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_fisicanewtonbonfim
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_biologia
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_biologiaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_biologia
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_biologianewtonbonfim
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_quimica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_quimicaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_quimica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_quimicanewtonbonfim
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_gramatica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_gramaticaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_gramatica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_gramaticanewtonbonfim
 

Mehr von newtonbonfim (20)

2º história
2º história2º história
2º história
 
2º gramática
2º gramática2º gramática
2º gramática
 
2º geografia
2º geografia2º geografia
2º geografia
 
2º física
2º física2º física
2º física
 
2º biologia
2º biologia2º biologia
2º biologia
 
1º química
1º química1º química
1º química
 
1º matemática
1º matemática1º matemática
1º matemática
 
1º literatura
1º literatura1º literatura
1º literatura
 
1º história
1º história1º história
1º história
 
1º gramática
1º gramática1º gramática
1º gramática
 
1º física
1º física1º física
1º física
 
1º biologia
1º biologia1º biologia
1º biologia
 
2º química
2º química2º química
2º química
 
2º mat emática
2º mat emática2º mat emática
2º mat emática
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_historia
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_historiaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_historia
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_historia
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_matematica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_matematicaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_matematica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_matematica
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_fisica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_fisicaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_fisica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_fisica
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_biologia
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_biologiaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_biologia
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_biologia
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_quimica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_quimicaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_quimica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_quimica
 
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_gramatica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_gramaticaEnsino medio livre_edicao_2012_unidade_01_gramatica
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_gramatica
 

Introdução à literatura e trovadorismo

  • 1. literatura Introdução à literatura / Trovadorismo Capítulo 1 encontrou um par. Diferentemente das outras que cumpriram um destino solitário ou trágico, ela se casou com J. Pinto Literatura: gêneros e Fernandes, uma personagem fora das relações apresentadas momentos literários na quadrilha. Conexões T arefa proposta 1. Sugestões de fontes de pesquisa: jornais O Estado de S. Paulo, 1. d Folha de S.Paulo, revistas Veja, Época e Caros Amigos. A literatura usa, principalmente, a linguagem conotativa (figu- Sites: www.algosobre.com.br/.../origem-do-homem-e-o- rativa), buscando sentidos que transcendem o senso comum e preconceito-racial-a.html; www.wikipedia.org; www.unesco.org; se apoiam na subjetividade. http://scholar.google.com.br/ 2. c 2. Espera-se dos alunos que, orientados pelo professor, redijam A catarse, na arte, é o processo por meio do qual diferentes um projeto simples enumerando ações aplicáveis às suas rotinas reações emotivas são geradas no leitor. O texto em questão escolares bem como ao convívio em suas comunidades, além ressalta a importância do reconhecimento, por parte do leitor, de ferramentas para checar as mudanças de comportamento de traços identificadores entre ele e as personagens, o que após a aplicação das sugestões. propicia um melhor entendimento de sua própria identidade, Exercícios complementares o que desencadeia o processo catártico. 5. a) Linguagem literária: texto poético, linguagem conotativa, 3. c metafórica. A verossimilhança é a característica que garante ao texto literá- b) Linguagem não literária: texto informativo, linguagem rio o status de ficcional, produto de uma imaginação criadora denotativa. em busca de um sentido estético para o real, e não o registro objetivo do real. Nesse sentido, a verossimilhança garante uma 6. O poema apresenta características estruturais presentes nos coerência interna ao texto, uma vez que “o que pode acontecer” textos narrativos. Essa mistura de elementos — em que o verso é determinado pelo universo constituído dentro da obra. se aproxima da prosa — é uma herança da poesia modernista. Uma das características da narração, que se mostra no poema de 4. d Manoel de Barros, é a apresentação dos fatos numa sequência Essa afirmação contraria a afirmação do enunciado, já que a temporal, tal como se dá quando contamos uma história. Esse literatura não se pode medir pelos mesmos padrões da realidade traço pode ser observado na seguinte passagem do poema: concreta, social, histórica ou científica, ou seja, dos fatos. Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci. 5. a Me criei no pantanal de Corumbá entre bichos do chão, O contexto de criação da obra literária não é único nem incon- aves, pessoas humildes, árvores e rios. testável, mas, sim, aberto a várias leituras, tendo em vista que o sentido na esfera do literário é construído por um processo 1 1. c que leva em consideração o contexto de criação da obra. O “fazer a novena” no texto 1 e o “perguntar a Deus” no texto 2 são exemplos claros da religiosidade como única alternativa 6. b ante a força da natureza ao alcance dos sujeitos em ambos os No poema, o eu lírico reage diante do uso dado à palavra na textos. contemporaneidade, momento em que se valoriza mais o global e instantâneo. Assim, para ele, a palavra tem a função 1 2. Sugestão de resposta: Os textos trazem como temática central de compor, ou seja, criar sentidos para o silêncio e, metonimi- os sentimentos amorosos que envolvem ou não as pessoas. camente, para a vida. A concepção de amor no texto 1 indica a idealização desse sentimento amoroso e da mulher amada; a valorização da 7. b fantasia e da imaginação; a caracterização do poder absoluto À medida que o texto literário é constituído pela linguagem do amor sobre as personagens. O tema é tratado no texto 2, subjetiva e lança mão de estratégias linguísticas próprias de a partir de um tom crítico e irônico, apontando o encontro, o sua natureza artística, o leitor vê-se diante da possibilidade desencontro e o desencanto entre as personagens. Lili, a “que de interpretar por meio de outros olhos, encontrando novos não amava ninguém”, é a única do grupo que ironicamente significados para o aparentemente já conhecido. 1
  • 2. 8. c 2 0. a A criação dramática privilegia os diálogos das personagens; a A noção de período literário é puramente cronológica (historio- lírica, por sua vez, privilegia a perspectiva interior de um “eu”, gráfica) e está relacionada a acontecimentos e estilos ligados a um “sujeito” em particular. uma época em especial. 9. c Capítulo 2 1 0. O aluno deve, com seu próprio repertório, apontar a relação trovadorismo da obra de arte literária com a história e a sociedade. Conexões 1 1. Espera-se que o aluno demonstre o entendimento de que o real é a base para a representação na obra literária, retomando o 1. Sugestões de fontes de pesquisa: dicionários, biblioteca da conceito de mimese. escola, sites: http://scholar.google.com.br/; www.wikipedia.org; http://capricho.abril.com.br/comportamento/amor-platonico- 1 2. Da mesma maneira, espera-se que o aluno demonstre como-ele-acontece-416144.shtml; http://portal.filosofia.pro.br/ o entendimento de que a literatura é um veículo para a o-que-amor-platonico.html. expressão da sensibilidade artística e de que é a percep- Espera-se que o aluno escreva sua interpretação de amor ção do mundo com um olhar apurado que permite tal platônico e demonstre que ainda nos dias de hoje, embora expressão. de forma muito diferente da Idade Média, as pessoas podem 1 3. O aluno deve, com seu próprio repertório, ser capaz de sinteti- amar a distância ou em segredo. zar as respostas anteriores, criando uma definição para a arte 2. Espera-se que o aluno observe o contexto em que vive e perceba o literária. caráter imediatista e a superficialidade que caracterizam as rela- 1 4. c ções entre muitos jovens, embora se reconheça que o sentimento O texto 1 é épico, pois se trata da obra O Uraguai, de Basílio amoroso ligado à lealdade e dedicação ainda é possível. da Gama, que retrata a guerra que portugueses e espanhóis travaram contra indígenas e jesuítas em Sete Povos das Missões, Exercícios complementares em 1759. 5. a 1 5. c O texto A não apresenta a dor amorosa, apenas expressa alegria; Para o autor, a crônica a que ele se refere “é território livre da além disso, trata-se de uma cantiga de amigo. imaginação, empenhada em circular entre os acontecimentos 6. a) O amor cortês pode ser percebido no tratamento dado pelo do dia, sem procurar influir neles” e é despretensiosa. eu lírico masculino à mulher amada, chamada de “senhor” 1 6. a ou de “mia senhor” (minha senhora). O eu lírico coloca-se Segundo Drummond, o cronista deve ser confiável e seu ponto numa posição de vassalagem amorosa. de vista não deve ser ortodoxo ou trivial, mas a sua crônica deve b) A mulher amada é vista de forma idealizada na passagem despertar no leitor o jogo da fantasia, o absurdo e a vadiação “fremosa mia senhor”. do espírito. c) O mundo afetivo do eu lírico converge para seus olhos. O eu lírico afirma que chora e cega quando não vê a amada, 1 7. e mas também fica cego quando a vê. A beleza da amada serve Ao denominar o pássaro de operário e aludir à sua casa, pode- de motivo para seu sofrimento amoroso (coita). mos identificar uma metáfora com os trabalhadores humildes. A parte 3 não se refere ao trabalho de um operário. 1 1. d Em A demanda do Santo Graal, os cavaleiros, especialmente 1 8. b Galaaz, estão a serviço do rei Artur. A intertextualidade presente nos textos configura-se pela rela- ção entre os dois versos finais do primeiro poema e a afirmação 1 2. e de que “Nem existir é mais que um exercício / de pesquisar da O texto I é uma cantiga de amigo e o texto II é do nosso tempo. vida vago indício”. Ambos mostram o amor possível de ser realizado, diferente da vassalagem amorosa. 1 9. c O plágio configura-se cópia indiscriminada de obra já existente, Tarefa proposta pleiteando sua autoria. Ao se alegar que alguém escreve no “es- tilo” de alguém, sugere-se que aspectos estilísticos e temáticos 1. São poemas feitos para serem cantados, acompanhados de da escrita do autor são reproduzidos ou servem de inspiração instrumentos musicais. Os trovadores faziam tais cantigas para para uma obra nova. animar a vida dos feudos. Esses poetas eram de origem nobre 2
  • 3. e, muitas vezes, anotavam suas letras em caderninhos escritos ondas do mar, enquanto na segunda se exalta a senhora “à à mão (chamados códices) e tocavam instrumentos, ambos moda provençal”. Além disso, a primeira contém paralelis- apenas poderiam ser aprendidos na época por aqueles que mos, enquanto a segunda contém a coita de amor. mantinham contato com o clero. 1 0. d 2. Trata-se de uma cantiga de amor, porque mostra um homem que A primeira cantiga é de uma típica cantiga de amor; a segunda, sofre por amor (“coita”), que demonstra vassalagem (“senhor”) e de amigo. A coita amorosa pode aparecer em ambas. diz que seus olhos são cativos da mulher que não pode ter. 1 1. b 3. d A voz que fala é feminina; o paralelismo é comum nas cantigas A poesia trovadoresca é indissociável da música e sua trans- de amigo medievais. missão era sobretudo oral, embora houvesse também registro 1 2. d escrito das cantigas, como se comprova no códice do Cancio- neiro da Ajuda, contemporâneo dos trovadores. A sátira contempla cantigas de escárnio e maldizer; entretanto, o palavreado chulo (explícito) é mais comum nas cantigas de 4. Nos dois primeiros versos da segunda estrofe: “Hoje contei pras maldizer, uma vez que as de escárnio tendem à sátira indireta. paredes / coisas do meu coração”. Nesses versos, evidencia-se a necessidade de se confessar a alguém o sentimento amoroso, 1 3. a) Trata-se do Trovadorismo. já que o amado está ausente. b) Cantigas (amor, amigo, escárnio e maldizer). 5. O abandono pelo amado. Não existe essa característica explícita 1 4. b no texto de Arnaldo Antunes, apenas a ausência da pessoa O eu lírico é feminino, o sentimento é de dor amorosa e sau- amada. dade, típicos da cantiga de amigo. 6. a 1 5. e As cantigas de amor, de inspiração provençal, têm ambientações 1 6. c urbanas, palacianas ou citadinas, ao passo que as cantigas de Na cantiga de escárnio, a crítica é indireta. amigo têm ambientações rurais. 1 7. d 7. O poema estrutura-se em duas séries de estrofes paralelas. D. Dinis compôs cantigas de amor, de amigo e de maldizer. A primeira é composta pelas duas primeiras estrofes e a segunda pelas duas estrofes finais do poema. 1 8. B, C, A 8. A primeira série enfatiza a figura da mulher em seus afazeres 1 9. Os três cavaleiros são tementes a Deus e por ele protegidos. domésticos de costura e de bordado, e a segunda concentra-se O fato de a torre ter caído e matado os que ali estavam, com em seu sofrimento amoroso. exceção deles, pouco depois da prece de Galaaz, comprova a proteção de Deus. 9. a) A cantiga 1 é uma cantiga de amigo e a 2 é uma cantiga de amor. 2 0. Serem tementes (fiéis) a Deus; terem coragem, qualidade de- b) A primeira cantiga apresenta um eu lírico feminino, enquan- monstrada ao tentarem salvar as donzelas; tratamento gentil to a segunda, masculino. Na primeira, o interlocutor são as dispensado às mulheres. 3