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Lívia Alves Mendes Paula dos Santos Porto Estudantes do 7º período do Curso de Medicina da FUNORTE Traumatismo crânio-encefálico
Epidemiologia 50% das mortes em pacientes vítimas de trauma Homens > Mulheres (2:1) Jovens (15-24) (20-29) Causas:  Acidente trânsito Quedas Agressões Esportes
    PRESSÃO INTRA CRANIANA Normal < 20 mmHg Volume total do conteúdo craniano – constante. Determinantes: Encéfalo                            Líquor->     Aumento de qualquer um Sangue ↑PIC                                      Fisiologia
Mecanismos de Compensação Expulsão líquor dos ventrículos e das cisternas para o espaço subaracnóideo Diminuição sangue  contido no sistema venoso encefálico
Pressão de perfusão cerebral                     PPC = PAM – PIC                           NORMAL : entre 70 e 80 mmHg
Fisiopatologia Primária: diretamente conseqüente ao impacto do TCE. Secundária: reações orgânicas que se desenvolvem a partir do impacto inicial.  Os mecanismos de lesão secundária incluem:  Efeito de massa Hipóxia Hipotensão e FSC inadequados Mecanismos celulares
Causas intracranianas  Efeito de massa e subsequente elevação da PIC que podem causar herniação .                     - Herniaçãouncal                     - Herniação do cíngulo                     - Herniação das amígdalas cerebelares
Edema cerebral: Lesão das membranas celulares neuronais permite o acúmulo de líquido intracelular dentro dos neurônios danificados, levando ao edema cerebral. Além disso, a resposta inflamatória também contribui para a formação do edema.
Intumescimento cerebral agudo pós-traumático- Brainswelling
Hematomas intracerebrais: principais fontes de efeito de massa. Hipertensão intracraniana.
Causas extracranianas Hipotensão; Hipóxia; Hipo e hiperglicemia; Hipo e hipercapnia; e Convulsões.
Classificação   Gravidade Leve (G 14 – 15) 			Moderada (G 9 – 13) 			Grave (G 3 – 8)
Escala de coma de glasgow
Principais lesões específicas Morfologia 1-Fraturas de crânio: Calota Base 2-Lesões intracranianas: Focais – Subdural, Extradural, Intracerebral Difusas – Concussão, LAD
Fraturas lineares: 80%, principalmente região têmporo-parietal, sua presença aumenta a chance de hematomas intracranianos.  1-Fraturas de crânio
Fraturas         de        crânio
Afundamento de crânio
Intervenção cirúrgica?
Fraturas de base de crânio SINAIS CLÍNICOS: otorréia e rinorréia equimose periorbital (“olhos de guaxinim”) equimose retroauricular (sinal de Battle) disfunção do VII ou VIII par
2-Lesões intracranianas Lesões cerebrais difusas: Concussão; LAD.
Concussão Perda temporária da função neurológica que pode ser desde amnésia e confusão até breve perda da consciência. Leve  Clássica TC de crânio.
Lesão axonal difusa Dano microscópico. Aparece na TC como pequenos focos de hemorragia, quando as forças de cizalhamento que provocaram lesão axonal também causam ruptura de pequenos vasos, originando hemorragias geralmente petequiais.  São classificadas como lesões de graus 1, 2, e 3, que são de gravidade progressiva.
Clínica. Locais mais acometidos. TC importante para diagnóstico de exclusão. Em 50% dos casos há dissociação entre a imagem e a clínica. Isto ocorre porque as rupturas axonais são microscópicas, não permitindo visualização em exames de imagem.  TTO: suporte clínico
Lesões cerebrais focais:                            a : Contusões                            b :HED                            c : HSD 			  d : HSA
Contusão cerebral/HIP Comprometimento da superfície cerebral com vários graus de hemorragia petequial, edema e destruição tecidual. Fenômeno de desaceleração. Golpe x contragolpe. Formação de cicatrizes corticais. Drenagem: contusão na fossa média ou posterior, mesmo que pcte assintomático ou ↑ de vol em TC de controle. Conduta conservadora: DLM <5mm e cisternas basais patentes.
HIP: Podem ocorrer alguns dias após TCE As lesões causam inchaço ou edema difuso do parênquima cerebral, levando a apagamento das cisternas da base, desvio das estruturas da linha média para a D e apagamento do ventrículo lateral .
Pcte chega ao PS trazido pelo SAMU com história de acidente automobilístico há mais ou menos 2 horas. O médico do SAMU relata que houve da consciência por aproximadamente 10 min, segundo testemunhas. Após chegar ao PS, o pcte teve  rebaixamento do nível de consciência, midríase  à esquerda, reflexos pupilares lentos e hemiparesia à direita...
Hematoma Extradural ou Epidural Localizados entre a dura-máter e a calota craniana Forma biconvexa ou de lente Mais freqüente: temporal ou têmporo-parietal Comumente resultam de ruptura da a. meníngeamédia Complicações.
Hematoma extradural “intervalo lúcido” – “fala e morre” Tratamento cirúrgico: Pctes sintomáticos DLM > 5 mm Assintomáticos quando hematoma > 15mm Craniotomia  com remoção do hematoma. Mortalidade <12%.
Hematoma subdural Mais freqüentes Entre a dura máter-mater e aracnóide. Origem venosa. Causa mais comum de efeito de massa no TCE 30% TCE graves Forma convexa, acompanhando a convexidade cerebral. Unilateral – 80% Mais comum: fronto-têmporo-parietal
Pcte de 50 anos, sexo M, chega ao PS trazido pelo SAMU com história de acidente automobilístico. O médico do SAMU relata que o pcte colidiu a moto contra um carro e que no momento da colisão não usava capacete. Não houve perda de consciência, mas o pcte estava confuso. O exame neurológico evidenciou anisocoria, déficits lateralizados, ECG =14.
HSD agudo Considerado agudo até 72h após o trauma Clínica:  Alteração nível consciência Déficits localizados Anisocoria Posturas patológicas Grande efeito massa -> herniaçãotranstentorial : Tríade de Cushing ( hipertensão intracraniana grave!) Mortalidade pode chegar à 60%
Tratamento: Conservador: DLM <5 mm, cisternas basais patentes. Cirúrgico se DLM > 5 mm Craniotomia ampla Prognóstico sombrio
Pcte idoso, vítma de TCE à 30 dias aproximadamente chega ao PS trazido pela família queixando-se de cefaléia, tontura, vertigem e confusão mental. O exame neurológico evidenciou Hemiparesia à esquerda, estase de pupila, Babinsk à esquerda e disartria...
Hematoma subdural crônico HSD crônico > 21 dias. Comum em pctes idosos, alcoólatras, portadores de doença crônica, pctes em uso de anticoagulantes. TCE esquecido. Diagnósticos diferenciais. Mortalidade < 10%.
CONDUTA TCE leve : ECG = 14-15 80% dos TCE Período de inconsciência < 20 min.        Se ECG=15                               Baixo risco;                               Médio risco;                               Alto rico;
Mecanismo de trauma leve ( baixo impacto), queda abaixo de 1 metro... Estado vigil, assintomático ou com cefaléia não progressiva, vertigem ou vômitos temporários e hematomas subgaleais discretos. CONDUTA: “RX TERAPÊUTICO”; Usualmente, não realizar TC. Observação 6 hs e alta hospitalar com orientação. Indicações  de TC: perda de consciência > 5 min, convulsão, indícios de uso de álcool ou outras drogas, extremos de idade ou em pctes com uso sabido de anticoagulantes. TCE leve de baixo risco:
Mecanismo de trauma grave( alta energia), ou com vítimas fatais, possibilidade de maus tratos . Perda momentânia da consciência ou desorientação, cefaléia progressiva, vertigem ou vômitos , amnésia retrógrada, convulsão e equimoses. CONDUTA: Internação. Usualmente, realizar TC. TC normal: observação por 12 hs e alta com orientação. TCE leve de médio risco:
TCE leve de alto risco Mecanismo de trauma grave( alta energia), com história de perda de consciência por até 20 min ou dificuldade de se manter acordado, convulsão, cefaléia intensa, alteração psíquica, equimoses, sínd. de Horner. Pctes de maior risco... CONDUTA: Internação. Realizar TC. TC normal: observação por 72 hs e alta com orientação.
Realizar TC em todos os pctes; Internação; Se TC normal, observação mín de 48 hs. TC alterada, avaliar necessidade de cirurgia. TCE Moderado: ECG= 9-13
Prioridade à correção de hipotensão e hipóxia Necessidade de IOT; Realização de TC em todos os pctes; Internação; Sedação e analgesia; Uso de anticonvulsivantes durante a primeira sem. após o TCE. TCE Grave: ECG < 9
Tratamento da hipertensão craniana Intervir sempre que PIC > 20mmHg por mais de 5 – 10 mi Tratar causa Elevar cabeceira em torno de 30 graus. Sedação (Bezodiazepínicos) Agentes cumarínicos  (Pancurônio) Manitol ( 0,5-1g/kg por dose)
OBRIGADA!
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  • 2. Epidemiologia 50% das mortes em pacientes vítimas de trauma Homens > Mulheres (2:1) Jovens (15-24) (20-29) Causas: Acidente trânsito Quedas Agressões Esportes
  • 3. PRESSÃO INTRA CRANIANA Normal < 20 mmHg Volume total do conteúdo craniano – constante. Determinantes: Encéfalo Líquor-> Aumento de qualquer um Sangue ↑PIC Fisiologia
  • 4. Mecanismos de Compensação Expulsão líquor dos ventrículos e das cisternas para o espaço subaracnóideo Diminuição sangue contido no sistema venoso encefálico
  • 5. Pressão de perfusão cerebral PPC = PAM – PIC NORMAL : entre 70 e 80 mmHg
  • 6. Fisiopatologia Primária: diretamente conseqüente ao impacto do TCE. Secundária: reações orgânicas que se desenvolvem a partir do impacto inicial. Os mecanismos de lesão secundária incluem: Efeito de massa Hipóxia Hipotensão e FSC inadequados Mecanismos celulares
  • 7. Causas intracranianas Efeito de massa e subsequente elevação da PIC que podem causar herniação . - Herniaçãouncal - Herniação do cíngulo - Herniação das amígdalas cerebelares
  • 8. Edema cerebral: Lesão das membranas celulares neuronais permite o acúmulo de líquido intracelular dentro dos neurônios danificados, levando ao edema cerebral. Além disso, a resposta inflamatória também contribui para a formação do edema.
  • 9. Intumescimento cerebral agudo pós-traumático- Brainswelling
  • 10. Hematomas intracerebrais: principais fontes de efeito de massa. Hipertensão intracraniana.
  • 11. Causas extracranianas Hipotensão; Hipóxia; Hipo e hiperglicemia; Hipo e hipercapnia; e Convulsões.
  • 12. Classificação Gravidade Leve (G 14 – 15) Moderada (G 9 – 13) Grave (G 3 – 8)
  • 13. Escala de coma de glasgow
  • 14. Principais lesões específicas Morfologia 1-Fraturas de crânio: Calota Base 2-Lesões intracranianas: Focais – Subdural, Extradural, Intracerebral Difusas – Concussão, LAD
  • 15. Fraturas lineares: 80%, principalmente região têmporo-parietal, sua presença aumenta a chance de hematomas intracranianos. 1-Fraturas de crânio
  • 16. Fraturas de crânio
  • 19. Fraturas de base de crânio SINAIS CLÍNICOS: otorréia e rinorréia equimose periorbital (“olhos de guaxinim”) equimose retroauricular (sinal de Battle) disfunção do VII ou VIII par
  • 20.
  • 21. 2-Lesões intracranianas Lesões cerebrais difusas: Concussão; LAD.
  • 22. Concussão Perda temporária da função neurológica que pode ser desde amnésia e confusão até breve perda da consciência. Leve Clássica TC de crânio.
  • 23. Lesão axonal difusa Dano microscópico. Aparece na TC como pequenos focos de hemorragia, quando as forças de cizalhamento que provocaram lesão axonal também causam ruptura de pequenos vasos, originando hemorragias geralmente petequiais. São classificadas como lesões de graus 1, 2, e 3, que são de gravidade progressiva.
  • 24. Clínica. Locais mais acometidos. TC importante para diagnóstico de exclusão. Em 50% dos casos há dissociação entre a imagem e a clínica. Isto ocorre porque as rupturas axonais são microscópicas, não permitindo visualização em exames de imagem. TTO: suporte clínico
  • 25.
  • 26. Lesões cerebrais focais: a : Contusões b :HED c : HSD d : HSA
  • 27. Contusão cerebral/HIP Comprometimento da superfície cerebral com vários graus de hemorragia petequial, edema e destruição tecidual. Fenômeno de desaceleração. Golpe x contragolpe. Formação de cicatrizes corticais. Drenagem: contusão na fossa média ou posterior, mesmo que pcte assintomático ou ↑ de vol em TC de controle. Conduta conservadora: DLM <5mm e cisternas basais patentes.
  • 28. HIP: Podem ocorrer alguns dias após TCE As lesões causam inchaço ou edema difuso do parênquima cerebral, levando a apagamento das cisternas da base, desvio das estruturas da linha média para a D e apagamento do ventrículo lateral .
  • 29.
  • 30. Pcte chega ao PS trazido pelo SAMU com história de acidente automobilístico há mais ou menos 2 horas. O médico do SAMU relata que houve da consciência por aproximadamente 10 min, segundo testemunhas. Após chegar ao PS, o pcte teve rebaixamento do nível de consciência, midríase à esquerda, reflexos pupilares lentos e hemiparesia à direita...
  • 31.
  • 32. Hematoma Extradural ou Epidural Localizados entre a dura-máter e a calota craniana Forma biconvexa ou de lente Mais freqüente: temporal ou têmporo-parietal Comumente resultam de ruptura da a. meníngeamédia Complicações.
  • 33. Hematoma extradural “intervalo lúcido” – “fala e morre” Tratamento cirúrgico: Pctes sintomáticos DLM > 5 mm Assintomáticos quando hematoma > 15mm Craniotomia com remoção do hematoma. Mortalidade <12%.
  • 34. Hematoma subdural Mais freqüentes Entre a dura máter-mater e aracnóide. Origem venosa. Causa mais comum de efeito de massa no TCE 30% TCE graves Forma convexa, acompanhando a convexidade cerebral. Unilateral – 80% Mais comum: fronto-têmporo-parietal
  • 35. Pcte de 50 anos, sexo M, chega ao PS trazido pelo SAMU com história de acidente automobilístico. O médico do SAMU relata que o pcte colidiu a moto contra um carro e que no momento da colisão não usava capacete. Não houve perda de consciência, mas o pcte estava confuso. O exame neurológico evidenciou anisocoria, déficits lateralizados, ECG =14.
  • 36.
  • 37.
  • 38. HSD agudo Considerado agudo até 72h após o trauma Clínica: Alteração nível consciência Déficits localizados Anisocoria Posturas patológicas Grande efeito massa -> herniaçãotranstentorial : Tríade de Cushing ( hipertensão intracraniana grave!) Mortalidade pode chegar à 60%
  • 39. Tratamento: Conservador: DLM <5 mm, cisternas basais patentes. Cirúrgico se DLM > 5 mm Craniotomia ampla Prognóstico sombrio
  • 40. Pcte idoso, vítma de TCE à 30 dias aproximadamente chega ao PS trazido pela família queixando-se de cefaléia, tontura, vertigem e confusão mental. O exame neurológico evidenciou Hemiparesia à esquerda, estase de pupila, Babinsk à esquerda e disartria...
  • 41.
  • 42. Hematoma subdural crônico HSD crônico > 21 dias. Comum em pctes idosos, alcoólatras, portadores de doença crônica, pctes em uso de anticoagulantes. TCE esquecido. Diagnósticos diferenciais. Mortalidade < 10%.
  • 43. CONDUTA TCE leve : ECG = 14-15 80% dos TCE Período de inconsciência < 20 min. Se ECG=15 Baixo risco; Médio risco; Alto rico;
  • 44. Mecanismo de trauma leve ( baixo impacto), queda abaixo de 1 metro... Estado vigil, assintomático ou com cefaléia não progressiva, vertigem ou vômitos temporários e hematomas subgaleais discretos. CONDUTA: “RX TERAPÊUTICO”; Usualmente, não realizar TC. Observação 6 hs e alta hospitalar com orientação. Indicações de TC: perda de consciência > 5 min, convulsão, indícios de uso de álcool ou outras drogas, extremos de idade ou em pctes com uso sabido de anticoagulantes. TCE leve de baixo risco:
  • 45. Mecanismo de trauma grave( alta energia), ou com vítimas fatais, possibilidade de maus tratos . Perda momentânia da consciência ou desorientação, cefaléia progressiva, vertigem ou vômitos , amnésia retrógrada, convulsão e equimoses. CONDUTA: Internação. Usualmente, realizar TC. TC normal: observação por 12 hs e alta com orientação. TCE leve de médio risco:
  • 46. TCE leve de alto risco Mecanismo de trauma grave( alta energia), com história de perda de consciência por até 20 min ou dificuldade de se manter acordado, convulsão, cefaléia intensa, alteração psíquica, equimoses, sínd. de Horner. Pctes de maior risco... CONDUTA: Internação. Realizar TC. TC normal: observação por 72 hs e alta com orientação.
  • 47. Realizar TC em todos os pctes; Internação; Se TC normal, observação mín de 48 hs. TC alterada, avaliar necessidade de cirurgia. TCE Moderado: ECG= 9-13
  • 48. Prioridade à correção de hipotensão e hipóxia Necessidade de IOT; Realização de TC em todos os pctes; Internação; Sedação e analgesia; Uso de anticonvulsivantes durante a primeira sem. após o TCE. TCE Grave: ECG < 9
  • 49. Tratamento da hipertensão craniana Intervir sempre que PIC > 20mmHg por mais de 5 – 10 mi Tratar causa Elevar cabeceira em torno de 30 graus. Sedação (Bezodiazepínicos) Agentes cumarínicos (Pancurônio) Manitol ( 0,5-1g/kg por dose)