O documento descreve as características gerais e as sub-regiões do Nordeste brasileiro. A região possui grandes desigualdades sociais e índices de pobreza. As sub-regiões incluem a Zona da Mata litorânea, o Agreste de transição, o Sertão semiárido e o Meio-Norte. O documento também discute a economia regional e projetos como a Transposição do Rio São Francisco.
2. Características gerais
• Primeira região brasileira a ser ocupada e
explorada economicamente pelos portugueses;
• A forma de exploração ocorreu de maneira
diferente dentro da região: Zona da Mata com o
açúcar; Sertão com a pecuária; Maranhão com
outra administração colonial; Ceará e Piauí eram
isolados do restante da região;
• Grande diversidade natural ligada diretamente
aos aspectos climáticos;
• De acordo com a regionalização do IBGE, é
formada por 9 estados.
4. Características gerais
• Já a região geoeconômica do Nordeste é formada
pelo território integral de 8 estados (BA, SE, AL,
PE, PB, RN, CE e PI) mais a parte norte de Minas
Gerais e a porção centro-leste do Maranhão;
• Possui a segunda maior população do Brasil,
concentrada na faixa litorânea e capitais.
• Possui as maiores desigualdades sociais, maior
concentração de renda e os maiores índices de
pobreza do país.
5. Características gerais
• Já a região geoeconômica do Nordeste é formada
pelo território integral de 8 estados (BA, SE, AL,
PE, PB, RN, CE e PI) mais a parte norte de Minas
Gerais e a porção centro-leste do Maranhão;
• Possui a segunda maior população do Brasil,
concentrada na faixa litorânea e capitais.
• Possui as maiores desigualdades sociais, maior
concentração de renda e os maiores índices de
pobreza do país.
6. As sub-regiões do Nordeste
• Dividida em quatro sub-regiões de acordo com
critérios físico-naturais:
1) Meio-Norte;
2) Sertão;
3) Agreste;
4) Zona da Mata.
7. Zona da Mata
• Litoral do RN até o Sul da BA;
• Mata Atlântica;
• Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju e
Salvador;
• Clima tropical úmido e relevo com planícies e
tabuleiros;
• Mais industrializada e urbanizada;
• Maior densidade demográfica.
8. Zona da Mata
A) Zona da Mata açucareira
• Do litoral do RN até o norte da BA;
• Agroindústria da cana-de-açúcar.
• Pecuária, produção de frutas, indústrias, comércio e
serviços.
B) Zona da Mata cacaueira
• Sul da BA: destaque para Ilhéus e Itabuna;
• Produção e exportação do Cacau maior do Brasil.
• Pecuária, indústria de polpa de frutas e de celulose.
9. Zona da Mata
C) Recôncavo Baiano
• Municípios em torno de Salvador;
• Polo Petroquímico de Camaçari indústrias
petroquímicas, metalúrgicas e automobilísticas.
10. Agreste
• Entre a Zona da Mata e o Sertão Corresponde
ao Planalto da Borborema;
• Faixa de transição entre as áreas úmidas e o
clima semiárido;
• Agropecuária: pequenas e médias propriedades
policultoras;
• Indústria de derivados do leite, doces, sucos,
móveis, calçados e têxteis.
• Comércio: Caruaru e Garanhuns (PE), Campina
Grande (PB), Feira de Santana e Vitória da
Conquista (BA).
11. Sertão
• Clima semiárido com uma estação seca e outra
chuvosa;
• Menor densidade demográfica;
• Polígono das Secas;
• Poucas chuvas concentradas em 3 ou 4 meses
do ano rios intermitentes;
• Causas: Massas de ar e a influência do relevo
Chuvas orográficas;
• Caatinga: xerófilas, caducifólios, grande
armazenamento de água e raízes longas.
12. Sertão
• Brejos: áreas de vales fluviais ou encostas de
serras mais úmidas Triunfo (PE), Crato e
Juazeiro do Norte (CE).
• Pecuária extensiva de corte e agricultura
comercial de frutas, algodão, soja, milho, feijão,
arroz, milho e mandioca;
• Áreas agrárias modernas.
13. Sertão
A) Complexo Agroindustrial de Petrolina e Juazeiro
• 1970: Início de um projeto de irrigação nas
cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA)
produção de frutas (manga, uva, melão, melancia
e mamão);
• 1980: Instalação de indústrias de processamento
de alimentos, equipamentos de irrigação,
embalagens, materiais de construção, fertilizantes
e rações.
14. Sertão
B) Áreas de moderna agricultura de grãos
• Oeste da BA até o sul do MA e PI;
• Introdução do cultivo da soja por agricultores do sul
do Brasil através do apoio do Governo Federal;
• Café, soja e frutas;
• Criação de aves, suínos, frigoríficos de carne bovina,
indústrias de fertilizantes e de máquinas agrícolas.
C) Polo de Fruticultura do Vale do Açu (RN)
• Especializado na produção de frutas tropicais
irrigadas melão, uva e manga.
15. Sertão
A Indústria da seca
• Os políticos e latifundiários dos municípios
afetados pela seca, fizeram dela um pretexto para
solicitar verbas para o Governo Federal e, assim,
desviar recursos para outros fins, fazendo um
mau aproveitamento das verbas públicas.
16. Meio-Norte
• Abrange o MA e boa parte do PI;
• Área de transição entre o clima semiárido do sertão e
o clima equatorial da Floresta Amazônica;
• Cerrado: transformado pela expansão da cultura da
soja concentração de terras nas mãos de poucas
pessoas conflitos rurais;
• Porto de Itaqui (MA): exportação de soja e do ferro
da Serra de Carajás (PA);
• Mata dos Cocais: extrativismo vegetal carnaúba
(óleos e ceras) e babaçu (palmito e coco para a
produção de óleo) grande desmatamento.
17. Os rios do Nordeste
• rios intermitentes ou temporários: a maioria no
Sertão prejudica a economia da região;
• rios perenes ou permanentes: Bacia do São
Francisco principal do Nordeste, considerado
um rio exorreico, com alguns afluentes
temporários.
18. Bacia do Rio São Francisco
• Possui duas denominações:
• 1º Rio de Currais: devido à concentração de rebanhos em
suas margens no período colonial;
• 2º Rio da Unidade Nacional: devido ao seu trecho
navegável, ligando o Sudeste ao Nordeste, regiões mais
importantes do período colonial.
• Fonte de alimento;
• Gerador de energia;
• Irrigação;
• Transporte.
• Sofre com o assoreamento, desmatamento das margens
e poluição.
19. Bacia do Rio São Francisco
• Possui duas denominações:
• 1º Rio de Currais: devido à concentração de rebanhos em
suas margens no período colonial;
• 2º Rio da Unidade Nacional: devido ao seu trecho
navegável, ligando o Sudeste ao Nordeste, regiões mais
importantes do período colonial.
• Fonte de alimento;
• Gerador de energia;
• Irrigação;
• Transporte.
• Sofre com o assoreamento, desmatamento das margens
e poluição.
20. Transposição
• Objetivo de acabar com a seca no Sertão;
• Criação de dois eixos (Norte e Leste), levando
água para as áreas críticas dos Estados de PE, PB,
RN e CE;
• Polêmicas: Beneficiará somente os latifundiários
e o dinheiro poderia ser melhor aproveitado com
projetos mais baratos;
• Benefícios: geração de emprego, abastecimento
da população carente, sem prejuízo para a
economia e a geração de energia e tratamento
dos problemas ambientais.
21. Transposição
• Objetivo de acabar com a seca no Sertão;
• Criação de dois eixos (Norte e Leste), levando
água para as áreas críticas dos Estados de PE, PB,
RN e CE;
• Polêmicas: Beneficiará somente os latifundiários
e o dinheiro poderia ser melhor aproveitado com
projetos mais baratos;
• Benefícios: geração de emprego, abastecimento
da população carente, sem prejuízo para a
economia e a geração de energia e tratamento
dos problemas ambientais.
22. A economia do Nordeste
• Superintendência de Desenvolvimento do
Nordeste (SUDENE);
• Departamento Nacional de Obras contra as Secas
(DNOCS);
• Objetivo de incentivar o desenvolvimento da
região, não dando certo e obrigando a população
a deixar sua terra.
• Benefícios somente para os grandes proprietários
e grandes empresas desigualdade social;
23. A economia do Nordeste
• 1970: o Governo Federal investe em políticas para
atrair indústrias, hotéis, produtores agrícolas e
empresas redução de impostos, aumento da
produção de energia e modernização do sistema
de transportes, além dos salários serem mais
baixos.
• 1990 a 2000: Aumento do crescimento
econômico e maior integração com as outras
regiões do país e o exterior indústria, comércio
e serviços;
24. A economia do Nordeste
• Indústrias: falta de mão de obra especializada
necessidade de investir na formação e
qualificação aumento dos gastos;
• Turismo: praias, belezas naturais do interior,
turismo ecológico e turismo histórico-cultural e
religioso.