O documento discute curas realizadas por Jesus e os ensinamentos morais de seu ministério. Jesus curava através do toque e imposição das mãos ou apenas pela palavra, demonstrando compaixão. Ele não curava a todos para que a doença induzisse à reflexão espiritual. A fé era essencial para a cura, pois atraía os fluidos curativos de Jesus. Seu objetivo era orientar as pessoas para o entendimento e cumprimento das leis divinas, promovendo a cura espiritual.
4. Curas efetuadas por Jesus
Curas realizadas por toques e imposição de mãos.
ou apenas pelo olhar e pela palavra
5. Jesus cura um leproso
Marcos 1:40-43
40-E aproximou-se dele um
leproso que, rogando-lhe, e
pondo-se de joelhos diante
dele, lhe dizia: Se queres,
bem podes limpar-me.
41-E Jesus, movido de grande
compaixão, estendeu a mão,
e tocou-o, e disse-lhe: Quero,
sê limpo.
42-E, tendo ele dito isto, logo
a lepra desapareceu, e ficou
limpo.
7. O cego de Betsaida Marcos 8 22 a 26
22- E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe
que o tocasse.
23-E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e,
cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se
via alguma coisa.
24 E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo
como árvores que andam.
25-Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e fez
olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu cada homem
claramente.
26 E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia,
nem o digas a ninguém na aldeia
8. Porque Jesus não curavam a todos?
1- Porque Jesus não curavam a todos?
9. A doença
É terapêuticas da alma,
dentro do mecanismo da
evolução humana.
É a filtragem, no corpo,
dos efeitos prejudiciais
dos desequilíbrios
espirituais.
Funciona, também, como
processo que induz à
reflexão e disciplina das
atitudes.
Enquanto não produziu
seus efeitos benéficos,
não deve ser suprimida.
10. Ação dos Espíritos sobre os fluidos
e seu reflexo sobre o corpo físico
Funcionamento Pelo pensamento e a vontade, os Espíritos agem
sobre os fluidos, que ficam impregnados das qualidades (boas ou más)
dos pensamentos sentimentos que os fazem vibrar (quer encarnado
ou não o espírito que sobre eles atua).
Obs: Algumas vezes, essas transformações resultam de uma
intenção; doutras, são produto de um pensamento inconsciente.
Basta que o espírito pense uma coisa, para que esta se produza.
11. Cura por ação fluídica
Encarnados ou não, os espíritos têm no seu próprio perispírito um
reservatório de fluidos (bons ou maus) e podem endereçá-los a
outros seres.
Os fluidos bons podem servir como agente terapêutico, para
reparação perispiritual ou de reflexos no corpo.
O poder curativo dependerá:
• da pureza da substância fluídica inoculada;
• da energia da vontade (para emissão mais abundante e maior força
de penetração dos fluidos).
12. A cura com Jesus
"É muito comum a faculdade de curar pela influência fluídica e pode
desenvolver-se por meio do exercício; mas, a de curar instantaneamente,
pela imposição das mãos, essa é mais rara e o seu grau máximo se deve
considerar excepcional“(item 34, cap. XIV, "A Gênese", de A-K-).
Jesus a muitos curou por ação fluídica (Mt. 8:16/ 17) e
recomendava aos discípulos que assim agissem:
"Curai os enfermos" (Mt. 10:8).
13. Condições para a cura
A recepção e assimilação dos fluidos dependerá das condições no paciente e no
ambiente que favoreçam ou não a permuta e assimilação fluídica.
"Com relação à corrente fluídica" o curador age como uma bomba
insuflante e o enfermo "como uma' bomba aspirante", esclarece Kardec
("A Gênese", XV,)
"Algumas vezes, é necessária a simultaneidade das ações; doutras, basta uma só".
A fé, portanto, não é uma virtude mística mas uma força atrativa.
Quando o enfermo não tem essa fé, "opõe à corrente fluídica uma força repulsiva,
ou pelo menos uma força de inércia, que paralisa a ação".
Podemos entender, agora, porque Jesus, ao curar alguém, dizia:
"Se tiveres fé" ou "A tua fé te salvou".
15. PASSE
Se apenas o
benfeitor atuar,
o resultado pode
ser mínimo ou
até nulo, pois a
principal peça
nesse trabalho é
o próprio
doente.
16. Fé
Maior tesouro da
alma
Na esfera
espiritual cada um
vale pela fé que
possui
17. O Ensino Moral
Os homens podem discordar quanto às questões religiosas, às
práticas e aos dogmas, mas nunca contra os ensinamentos
morais do Cristo.
18. A verdadeira cura
Jesus Não queria apenas curar corpos mas
orientar os enfermos para o entendimento e
cumprimento das leis de Deus, porque
a verdadeira cura é a do Espírito
19. O paralítico de
Cafarnaum
A cura dos males
físicos pode
significar a queda
nos abismos do
despautério, da
degradação moral e
da consagração dos
valores puramente
terrenos em
detrimento das
metas evolutivas.
20. Se não formos curados
“Se, porém, malgrado os
nossos esforços não o
conseguirmos" (ficar
curados), devemos "suportar
com resignação os nossos
passageiros males". (O Evangelho
Segundo o Espiritismo", cap. XXVIII, V
pois "lesões e chagas,
frustrações e defeitos em
nossa forma externa são
remédios da alma que nós
mesmos pedimos à farmácia
de Deus ".
(Emmanuel, em "Seara dos Médiuns",
cap. "Oração e Cura").
21. O Leproso e nós
Confiança em Jesus
Vivenciar os ensinamentos de Jesus
As mãos de Jesus operam “ milagres” nos corações que a elas se entregam com
segurança.
22. O Cego de Betsaida
Jesus, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da
aldeia e, aplicando-lhe saliva aos olhos e impondo-lhe as
mãos, perguntou-lhe: Vês alguma coisa?
23. Qual a nossa relação com o Cego de
Betsaida?
• Ele precisava enxergar além
dos olhos físicos
• Para fora da aldeia
• abramos os nossos olhos
para as questões sublimes
do Espírito,
• deixarmos para trás os
interesses pequenos e
mesquinhos, as querelas e
as discórdias, o ciúme e a
maledicência e todos os
vícios aparentemente
pequenos, que minam
nossas energias e nos
mantem acorrentados e
cegos permanentemente.
24. Cego espiritual
Aquele, cujo
Espírito se acha
dominado pela
matéria , ou a ela
escravizado , está
moral e
intelectualmente
cego do ponto de
vista espiritual
25. Buscai antes o amor e fazei todo o bem possível para vos
conservardes em paz.
O amor é a candeia acesa e o bem é o combustível que a
mantém.