O documento discute a crise hídrica no Brasil, seus impactos em diversos setores como elétrico, agricultura e saúde pública. Apresenta exemplos de como a escassez de água afeta regiões como o Nordeste e o rio São Francisco. Finalmente, sugere medidas para uso racional da água.
2. COLÉGIO: ESTADUAL ANÍSIO
HONORATO GODOY.
PROFESSORA: MARIENE.
DISCIPLINA: REDAÇÃO.
CONTEÚDO: A CRISE HÍDRICA NO PAÍS.
INTEGRANTES: JÉSSICA, JAIR, MARLON,
RAFAEL SILVA,VANESSA, RONICLÉIA,
MARIANA, NÁBILA.
3. A abundância de recursos hídricos
existentes no país,
contribuiu para o desenvolvimento de uma
cultura generalizada do desperdício?
* O fato de que a água não é tratada como
um bem estratégico no país, dado à falta
de integração entre a política nacional de
recursos hídricos e as demais políticas
públicas, e os graves problemas na área de
saneamento básico e a forma como a água
doce é compreendida, já é visto que,
muitos a julgam como um recurso infinito.
4. O setor elétrico teve custos adicionais
devido a problemas nos mananciais.
Apenas 20% do esgoto coletado
passa por uma estação de tratamento.
Resultados em queda, e risco de
demissões preocupam a indústria
brasileira por crise hídrica.
5. A economia brasileira também já começa
a ser afetada e até o setor elétrico está
perdendo com a escassez do produto.
Os impactos ocorrem em vários setores.
Dados levantados durante o trabalho
enfatizam consequências sérias no
orçamento do Governo Federal, no setor
elétrico, na agricultura, na indústria e na
saúde pública.
6. A seca deixou de ser marca exclusiva do semiárido brasileiro e foi
dar as caras na rica região sudeste. A crise tem reflexos diretos
na qualidade de vida e no bolso do brasileiro, além de atingir em
cheio a economia do país.
O Brasil detém 12% de toda a água doce do planeta e abriga grandes
bacias hidrográficas, como as dos rios São Francisco, Paraná e
Amazonas, a maior do mundo. No entanto, o grande volume das águas
está concentrado na região
Norte, exatamente a menos habitada. Já o semiárido e o sertão
nordestino sempre estiveram associados aos cenários tórridos da seca
que castigam a população.
Nos últimos anos, alterações no regime de chuva levaram as regiões
mais populosas do Brasil, sobretudo o Sudeste, a também conviver com
o drama da seca. Os cientistas ainda se dividem entre os que atribuem
essas alterações à variabilidade climática de caráter cíclico, ou seja, que
acontece naturalmente em décadas ou até em séculos; ou às chamadas
"mudanças climáticas" influenciadas pela ação predatória do homem
sobre o planeta, gerando o aquecimento global.
7. A energia termoelétrica opera com o
aquecimento da água para a produção de
vapor, que aciona o gerador elétrico por meio
de turbinas.
Energia termoelétrica é toda e qualquer energia
produzida por uma central cujo funcionamento
ocorre a partir da geração de calor resultante da
queima de combustíveis sólidos, líquidos ou
gasosos. Os principais combustíveis utilizados
nas usinas termoelétricas são o carvão mineral, a
nafta, o petróleo, o gás natural e, em alguns
casos, a biomassa.
Sem contar que é mais cara que a hidrelétrica.
8. Com a falta de chuvas no Sudeste, a principal nascente do rio São Francisco
praticamente secou. E as consequências também apareceram perto da foz,
na região Nordeste.
Em locais em que a água era abundante, surgiram imensos bancos de areia. As
ilhas que não param de crescer servem de pasto para os animais de fazendas
próximas.
Entre os estados de Sergipe e Alagoas, a profundidade que era de dez metros
hoje não passa de dois, o que dificulta a navegação.
A pouca água compromete também o cultivo nos projetos irrigados às margens
do São Francisco, também conhecido como Velho Chico. Há dificuldade para bombear a
água usada nas plantações de arroz.
O Velho Chico sempre atraiu olhares de quem chega as cidades às margens do rio e
fez surgir bares e restaurantes que cresceram ao longo dos anos para atender aos
visitantes, mas até esse setor tem sentido e muito o drama que enfrenta o São
Francisco.
A nascente do rio São Francisco está localizada na Serra da Canastra, no município
de São Roque de Minas, em Minas Gerais. O rio também atravessa o estado da Bahia,
fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural
dos estados de Sergipe e Alagoas, e, por fim, deságua no Oceano Atlântico, drenando
uma área de aproximadamente 641 mil km².
9. São Caetano (SP), premia moradores que economizaram
água,
Os usuários que pouparam pelo menos 10% de água entre maio
e agosto de 2014 conquistaram números da sorte.
Os sorteios foram promovidos pela Loteria Federal em setembro
do ano passado, nos dias 24 e 27, respectivamente, para as
categorias residencial e comercial/industrial. A promoção foi
normatizada pela Lei Municipal nº 5.204, de 30 de junho de
2014. Entre os prêmios dois carros Celta zero-quilômetro, e
quatro televisores de quarenta e duas polegadas.
Nos quatro meses da promoção, metade da cidade aderiu ao
consumo consciente. Durante o período da iniciativa, cerca de
319 milhões de litros de água tratada foram economizados. A
diminuição é significativa. É como se, mensalmente, todas as
torneiras ficassem fechadas por uma semana.
10. Pirâmide
Uma pirâmide transparente que faz mágica. Transforma água suja
ou até salgada em água potável. Sem usar fogo nem eletricidade. O
combustível que faz a pirâmide funcionar existe de sobra no Brasil:
é o sol.
Primeiro, a água é colocada em um galão que enche uma caixa. Os
raios solares passam pela cúpula de vidro e aquecem a água, que
evapora. O vapor sobe, condensa no vidro inclinado, escorre para as
canaletas laterais e pronto: o que sai do outro lado é água pura,
livre de sal e de qualquer bactérias ou vírus.
“Se for fabricada em série custa em torno de 500 reais e produzirá
oito litros d’água por dia. O suficiente para que uma família de cinco
pessoas possa beber e cozinhar”, explica Maurício Sens, doutor em
tratamento de água da UFSC.
11. No Amazonas, 400 famílias de ribeirinhos que vivem nas
reservas de Mamirauá e Amanã aprenderam um jeito ainda
mais prático de garantir água boa para toda a família, sem
gastar nada. Basta ter em casa uma coleção de garrafas pet.
Eles recolhem em uma caixa d’água a chuva que cai no
telhado. O sistema de captação é o mesmo das cisternas
que o governo construiu no Nordeste. Só que na Amazônia,
não adianta fazer cisternas na terra, pois durante a cheia
fica tudo alagado. É aí que entram as garrafas.
Ainda não há um levantamento científico sobre o impacto
do uso da água da chuva na saúde desses ribeirinhos, mas
os agentes sanitários garantem que a situação melhorou
muito.
“Diminuíram os casos de diarreia e as crianças e suas
famílias estão também consumindo mais água”, explica
Edila Ferreira Moura, socióloga da UFPA e pesquisadora do
Instituto Mamirauá.
12. Armazenar água da chuva é uma ótima solução,
mas antes de usar ela precisa passar por um
processo de limpeza. Água de poço, então, nem
se fala. Dá para fazer tratamento com filtros ou
com cloro. Mas jeito mais simples e barato é a
purificação solar.
É só colocar toda a água que você vai usar nos
próximos dias em garrafas de plástico
transparentes. Colorida ou de vidro não servem.
Basta deixar seis horas no sol. Com céu
nublado, elas precisam ficar expostas por dois
dias. O que funciona aqui não é o calor, mas a
radiação solar.
13. A água é um bem precioso que deve
ser consumido de forma racional.
Estudiosos apontam que,
futuramente, a água poderá se
tornar rara caso continue ocorrendo
desperdício. Em algumas regiões do
mundo, principalmente nas mais
pobres, já ocorre a falta de água.
14. - Não use água para lavar carros e
alçadas;
- Ao escovar os dentes, feche a torneira;
- Tome banhos mais curtos, ensaboando
o corpo antes de ligar o chuveiro;
- Acabe com os vazamentos em canos
residenciais;
- Para quem tem piscina, evite trocar a
água constantemente.