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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
                      CENTRO DE EDUCAÇÃO
   NÚCLEO DE ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA DO ESPÍRITO SANTO
         PACTO NACIONAL PARA A ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
              FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO
                      7 a 11 de Janeiro de 2013




        UNIDADE 1
CURRÍCULO NA ALFABETIZAÇÃO:
  CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS
                   Formadoras - 1º ano:
                Elis Beatriz de Lima Falcão
              Fabricia Pereira de Oliveira Dias
                    Maristela Gatti Piffer


                 09 de janeiro de 2013 - Matutino
OBJETIVOS:

• Refletir sobre as concepções de alfabetização
  no contexto histórico-brasileiro e suas
  implicações pedagógicas.
• Entender a concepção de alfabetização na
  perspectiva do letramento.
• Entender a concepção de alfabetização na
  perspectiva histórico-cultural.
Concepções de alfabetização no
 contexto histórico-brasileiro e
   seus desdobramentos nas
     práticas pedagógicas
Para iniciar a Unidade 1 e refletir sobre as concepções
de alfabetização no contexto histórico-brasileiro e
suas      implicações     pedagógicas,       precisamos
compreender a alfabetização como uma prática social
que foi se constituindo historicamente e que
conhecer a sua história nos permite também
compreender esse ensino na atualidade.
   Portanto “o modelo escolar que temos hoje é
resultado de um longo processo de práticas
educativas, de rupturas, de continuidades, de
embates, de conflitos, de tensões, de seleções, de
exclusões, de disputa de poderes” (PERES, 2000, p. 62).
Você alguma vez já se questionou
          sobre isso?
E sobre isso?
Por que usamos determinados
   materiais e não outros?
HISTÓRIA ORAL DE ALFABETIZAÇÃO

     Vamos conhecer o relato da história de
  alfabetização de um senhor, que retrata um
  pouco dessa prática sedimentada pela escola
  primária.

• Unidade 1_vídeo entrevista_José Alagoano_28-05-09
No vídeo, qual unidade de ensino da língua foi
tomada como referência para o trabalho de
alfabetização?
Trata-se do método da Soletração, que tem uma grande
preocupação em ensinar, primeiramente, os nomes das letras.
Esse ensino era baseado na repetição, ou seja, todos os dias, em
algum momento da aula, o mestre fazia com que as crianças
repetissem em coro ou individualmente o nome das letras na
ordem em que aparecem no alfabeto. Outras vezes, a leitura das
letras era efetuada sem observar a ordem alfabética para
verificar se os alunos haviam memorizado seus nomes.
A ABORDAGEM TRADICIONAL DE
      ALFABETIZAÇÃO
  A abordagem tradicional de alfabetização
revelada no depoimento de José Alagoano e
nos materiais didáticos que analisamos foi
preconizada através dos métodos de
alfabetização que podem ser compreendidos
sob duas vertentes:
- métodos de marcha sintética
- métodos de marcha analítica
Métodos de marcha sintética
  Segundo Mortatti (2004, p. 123) as primeiras cartilhas
brasileiras “baseavam-se nos métodos de marcha sintética:
“Maneira de se iniciar o ensino da leitura pelas partes das
palavras, sendo que:

 No método alfabético ou da soletração inicia-se esse ensino
com a identificação das letras do alfabeto pelos seus nomes,
formando-se depois as sílabas e, com elas, palavras, até
chegar à leitura de sentenças ou histórias;

  No método fônico, enfatizam-se, inicialmente, as relações
entre sons e símbolos gráficos, completando-se com a
sequência anteriormente descrita”.
No método silábico inicia-se o ensino pelo
conhecimento das famílias silábicas, ensinando a
partir delas a formação de palavras.

   No slide seguinte temos o exemplo de uma das
primeiras cartilhas brasileiras que se baseavam nos
métodos de marcha sintética (processos de
soletração e silabação).
Método da soletração
e silabação
Fonte: Imagens do Acervo particular Professora Drª Cláudia Maria Mendes Gontijo.
Método fônico
A leitura no Método Fônico

 Processo de transcrição dos sons da fala. Pauta-se na
proposta de ensinar isoladamente as unidades
fonológicas mínimas, os fonemas, e a memorizar as
letras que representam graficamente esses fonemas.
  Está fundamentado portanto numa visão empirista-
associacionista de aprendizagem, cujos processos
básicos seriam a percepção e a memória.
Ao defender o método fônico estamos assumindo que
a escrita alfabética seria um “código” e que as
crianças, para dominá-lo, precisariam apenas
aprender o “princípio alfabético”, isto é
“compreender que em nossa escrita as letras
representam os sons da fala”
   Temos que lembrar ainda que nosso sistema de
escrita não é apenas alfabético, mas alfabético e
ortográfico.
Métodos de marcha analítica
A partir de 1890 a nascente República necessitava
 instaurar uma nova ordem política e social para
 atender seus anseios. A educação passa, então, a
 ser concebida como o lugar que atenderia aos
 ideais desse Estado Republicano.
   No entanto, mesmo com a Proclamação da
 República, o Ensino Primário continuou sob a
 responsabilidade dos estados e não do governo
 federal.
  Cada estado organizaria esse ensino, legislando
 inclusive.
Podemos dizer que os métodos analíticos se
relacionam com o surgimento da escola primária,
que tem suas bases nas discussões acerca dos
espaços e tempos necessários à utilização do
método de ensino proposto. Tornava-se
necessário instituir outra forma de ensino que
abrangesse a abreviação do tempo necessário à
educação das crianças, ou seja, reunindo-as, de
forma      homogênea         e    graduada       e
proporcionando-lhes um ensino que se
expandisse e, ao mesmo tempo, diminuísse as
despesas, o que seria feito com a da utilização do
mesmo prédio escolar.
PORTANTO... NOVOS MÉTODOS
   Como podemos acompanhar a defesa pelo
método analítico se dá a partir de 1890 sob
influência da pedagogia norte-americana e
também devido a nova concepção de criança, de
espaço, de sociedade, enfim, de educação.
Assim, o todo deveria ser conhecido antes mesmo
de conhecer as partes que o formam.
O todo poderia ser: palavra, sentença, historieta.
   Foi um momento de disputa entre os que
defendiam os métodos analíticos e os métodos
sintéticos.
MÉTODOS ANALÍTICOS

“Maneira de se iniciar o ensino da leitura com unidades
  completas de linguagem, para posterior divisão em partes
  ou elementos menores;
No método da palavração inicia-se esse ensino com
  palavras, que depois são divididas em sílabas e letras;
No método da sentenciação inicia-se com sentenças
  inteiras, que são divididas em palavras, e estas, em
  sílabas e letras;
No método das histórias inicia-se com histórias completas
  para depois se orientar a atenção para sentenças,
  palavras, sílabas, letras;
No método global, enfatiza-se inicialmente o imediato
  reconhecimento de palavras ou sentenças inteiras, e,
  ocasionalmente, pode ser identificado com os métodos da
  palavração, da sentenciação ou das histórias”
  (MORTATTI, 2000).
As cartilhas relacionadas a esses métodos passaram a
ser amplamente utilizadas como livro didático
(MORTATTI, 2000)




  Essa cartilha foi adotada no ES pelo Grupo Escolar Elisa Paiva, 1958.
  Fonte: Acervo do Projeto Memórias de Cartilhas, UFRGS
O grupo escolar do ES, Colatina Mascarenhas optou pela Cartilha
   Moderna, em 1954.
Fonte: Acervo particular Professora Jael Clair de Oliveira.
MÉTODO GLOBAL DE CONTOS OU
               HISTORIETA
     Este método, de autoria de Lúcia Casasanta, é uma
    versão modificada do método analítico. Enquanto,
    no analítico, é proposto a decomposição dos textos
    em sentenças, palavras e sílabas; Casasanta
.   enriquece o global detalhando-o em cinco fases:
     a) fase do conto ou historieta;
     b) fase da sentenciação;
     c) fase da porção de sentido;
     d) fase da palavração;
     e) fase da silabação
Primeiro livro da série As Mais Belas Histórias, de Lúcia Casasanta.
Fonte: Imagens do Acervo particular Professora Drª Cláudia Maria Mendes Gontijo.
Método misto




Caderno de aluno, 1º ano, rede pública de
ensino, 2007
Acredita-se que pela memorização e repetição
as pessoas vão aprender a ler. Os sujeitos
conseguem memorizar letras e sílabas, mas
como memorizar não é o mesmo que
aprender, alguns não conseguem concluir o
processo de alfabetização. Assim, memorizam
letras e sílabas mas não lêem e fazem cópias
sem compreender o que está sendo copiado...
Podemos destacar que
 é um método que parte da palavra para a
 composição de sílabas, que por sua vez
 formam frases;
 essas são frases declarativas que juntas não
 formam um texto como unidade de sentido,
 pois não há preocupação com a coesão entre
 as ideias nem com a continuidade da narrativa
 (coerência);
Portanto, são pseudotextos;
Cerceiam a entrada de palavras, restringindo à
 apresentação de palavras que tenham
 determinadas famílias silábicas, aquela já
 trabalhada e a que se está trabalhando.
Albuquerque (BRASIL, PNAIC, 2012) destaca
que até meados da década de 1980 a
discussão acerca das práticas de alfabetização
girava em torno da discussão de métodos
mais eficazes para ensinar a ler e a escrever
(analíticos, sintéticos, analítico-sintéticos).
Mas apesar de variarem a unidade de ensino (letras,
 fonemas, sílabas, palavras, textos) se assemelhavam
 em alguns aspectos:

 Concepção de leitura e escrita como decodificação e
  codificação;
 Ensino transmissivo, partindo das unidades mais
  fáceis para as mais difíceis;
 Concepção de aluno como uma, “tábua rasa”, sem
  nenhum conhecimento, ou seja, um papel passivo
  diante do conhecimento;
 Sem vinculação com os usos sociais da leitura e da
  escrita.
Ensinar a ler e escrever com base nos métodos
analíticos ou sintéticos exigia que as crianças
apresentassem uma prontidão para o início do
processo de alfabetização. Essa prontidão
estava relacionada ao desenvolvimento de
habilidades perceptivas e motoras e, na
maioria das vezes, era desenvolvida na
Educação Infantil ou nos primeiros meses da 1ª
série do Ensino Fundamental (ALBUQUERQUE,
2012).
Caderno de aluno capixaba de 1984.
Caderno de aluno capixaba de 2009.
0




Cartilha Caminho Suave
Cartilha Caminho Suave




O trabalho com a linguagem nessa primeira etapa da escolarização
era repleto de atividades que levavam as crianças a desenvolver
habilidades de coordenação motora e discriminação auditiva e
visual (ALBUQUERQUE, 2012).
Essas atividades de prontidão buscavam dar
respostas às explicações sobre o fracasso
escolar a partir da década de 1970. Difundiu-
se então a crença de que esse fracasso estaria
relacionado “à falta de capacidades
individuais     dos    alunos     proveniente
principalmente do meio social desfavorecido”
(ALBUQUERQUE, 2012, p. 6), por isso era
necessário garantir uma prontidão para que
essas crianças pudessem de alfabetizar.
Para aqueles alunos que iniciam a 1ª série lendo e
escrevendo essas atividades de prontidão não os
faziam evoluir em suas aprendizagens apesar de
não “errarem”. No entanto, também eram
excluídos do processo de ensino-aprendizagem
ao não serem atendidos em suas necessidades.
Já as crianças que cometiam erros e concluíam o
ano sem o domínio do código escrito
engrossavam as estatísticas cada vez mais
crescente da repetência e da evasão, sendo
excluídos dos seus direitos de aprendizagem da
leitura e da escrita (ALBUQUERQUE, 2012).
Abordagem Construtivista na
           Alfabetização

 No campo da alfabetização, são os trabalhos
de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a
Psicogênese da Língua Escrita (FERREIRO &
TEBEROSKY, 1984; FERREIRO, 1985) que
trazem novos contornos para as práticas de
alfabetização.
Em seus estudos, as autoras demonstram que
a escrita alfabética não é um código, o qual se
aprenderia a partir de atividades de repetição
e memorização e propõem uma concepção de
língua escrita como um sistema de notação
que, no nosso caso, é alfabético. Elas afirmam
que no processo de construção de
conhecimentos sobre a língua, os alunos
precisam entender como esse sistema
funciona (ALBUQUERQUE, 2012).
Assim, partindo de uma concepção linguística
da escrita como sistema de representação da
fala, buscaram explicações sobre as formas
mediante as quais as crianças aprendem a ler
e escrever, ou seja, o processo de construção
dos conhecimentos no domínio da língua
escrita.
Para isso, adotaram técnicas associadas ao método
da indagação, com registros manuais e gravações das
situações nas quais as crianças eram levadas a
escrever o próprio nome, o nome da algum amigo ou
de algum membro da família, de palavras usadas
para iniciar a aprendizagem escolar, de palavras que
não haviam sido ensinadas e de orações, com
interpretação imediata do escrito (FERREIRO E
TEBEROSKY, 1999).
As análises dessas situações experimentais
evidenciaram para as pesquisadoras que o
desenvolvimento da escrita na criança ocorre por
níveis sucessivos, caracterizados por uma hipótese
central e uma série de fatores que levaram a outros
tipos de classificação: (slide)
REFERÊNCIAS

 ALBUQUERQUE, Eliana Borges Garcia. Concepções de alfabetização:
  o que ensinar no ciclo inicial. In: BRASIL, PACTO NACIONAL PARA
  ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA, UNIDADE O1, ANO 01, 2012.
 BRAGGIO, Maria Lúcia Bigonjal. Leitura e alfabetização: da visão
  mecanicista a sociopsicolinguistica. Porto Alegre: Artes Médicas,
  1992.
 FALCÃO, Elis Beatriz de Lima. História do Ensino da Leitura no ES
  (1946-1960). Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de
  Pós-Graduação em Educação Universidade Federal do Espírito
  Santo, Vitória, 2010.
 MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Os sentidos da alfabetização:
  São Paulo (1876-1994). São Paulo: Ed. da Unesp, 2000.
 PERES, Eliane Teresinha. Aprendendo formas de pensar, de sentir e
  de agir. A escola como oficina da vida: discursos pedagógicos e
  práticas escolares da escola pública primária gaúcha (1909-1959).
  Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em
  Educação da Faculdade de Educação – Universidade Federal de
  Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000.
 Rafaella Asfora; Wilma Pastor de Andrade Sousa. Educação
  Inclusiva. In: BRASIL, PACTO NACIONAL PARA ALFABETIZAÇÃO NA
  IDADE CERTA, UNIDADE O1, ANO 01, 2012.
 SOUZA, Rosa Fátima de. História da organização do trabalho
  escolar e do currículo no Século XX: ensino primário e secundário
  no Brasil. São Paulo: Cortez, 2008.

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2º encontro

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE EDUCAÇÃO NÚCLEO DE ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA DO ESPÍRITO SANTO PACTO NACIONAL PARA A ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO 7 a 11 de Janeiro de 2013 UNIDADE 1 CURRÍCULO NA ALFABETIZAÇÃO: CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS Formadoras - 1º ano: Elis Beatriz de Lima Falcão Fabricia Pereira de Oliveira Dias Maristela Gatti Piffer 09 de janeiro de 2013 - Matutino
  • 2. OBJETIVOS: • Refletir sobre as concepções de alfabetização no contexto histórico-brasileiro e suas implicações pedagógicas. • Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento. • Entender a concepção de alfabetização na perspectiva histórico-cultural.
  • 3. Concepções de alfabetização no contexto histórico-brasileiro e seus desdobramentos nas práticas pedagógicas
  • 4. Para iniciar a Unidade 1 e refletir sobre as concepções de alfabetização no contexto histórico-brasileiro e suas implicações pedagógicas, precisamos compreender a alfabetização como uma prática social que foi se constituindo historicamente e que conhecer a sua história nos permite também compreender esse ensino na atualidade. Portanto “o modelo escolar que temos hoje é resultado de um longo processo de práticas educativas, de rupturas, de continuidades, de embates, de conflitos, de tensões, de seleções, de exclusões, de disputa de poderes” (PERES, 2000, p. 62).
  • 5. Você alguma vez já se questionou sobre isso?
  • 7. Por que usamos determinados materiais e não outros?
  • 8. HISTÓRIA ORAL DE ALFABETIZAÇÃO Vamos conhecer o relato da história de alfabetização de um senhor, que retrata um pouco dessa prática sedimentada pela escola primária. • Unidade 1_vídeo entrevista_José Alagoano_28-05-09
  • 9. No vídeo, qual unidade de ensino da língua foi tomada como referência para o trabalho de alfabetização? Trata-se do método da Soletração, que tem uma grande preocupação em ensinar, primeiramente, os nomes das letras. Esse ensino era baseado na repetição, ou seja, todos os dias, em algum momento da aula, o mestre fazia com que as crianças repetissem em coro ou individualmente o nome das letras na ordem em que aparecem no alfabeto. Outras vezes, a leitura das letras era efetuada sem observar a ordem alfabética para verificar se os alunos haviam memorizado seus nomes.
  • 10. A ABORDAGEM TRADICIONAL DE ALFABETIZAÇÃO A abordagem tradicional de alfabetização revelada no depoimento de José Alagoano e nos materiais didáticos que analisamos foi preconizada através dos métodos de alfabetização que podem ser compreendidos sob duas vertentes: - métodos de marcha sintética - métodos de marcha analítica
  • 11. Métodos de marcha sintética Segundo Mortatti (2004, p. 123) as primeiras cartilhas brasileiras “baseavam-se nos métodos de marcha sintética: “Maneira de se iniciar o ensino da leitura pelas partes das palavras, sendo que: No método alfabético ou da soletração inicia-se esse ensino com a identificação das letras do alfabeto pelos seus nomes, formando-se depois as sílabas e, com elas, palavras, até chegar à leitura de sentenças ou histórias; No método fônico, enfatizam-se, inicialmente, as relações entre sons e símbolos gráficos, completando-se com a sequência anteriormente descrita”.
  • 12. No método silábico inicia-se o ensino pelo conhecimento das famílias silábicas, ensinando a partir delas a formação de palavras. No slide seguinte temos o exemplo de uma das primeiras cartilhas brasileiras que se baseavam nos métodos de marcha sintética (processos de soletração e silabação).
  • 14.
  • 15. Fonte: Imagens do Acervo particular Professora Drª Cláudia Maria Mendes Gontijo.
  • 17.
  • 18.
  • 19. A leitura no Método Fônico Processo de transcrição dos sons da fala. Pauta-se na proposta de ensinar isoladamente as unidades fonológicas mínimas, os fonemas, e a memorizar as letras que representam graficamente esses fonemas. Está fundamentado portanto numa visão empirista- associacionista de aprendizagem, cujos processos básicos seriam a percepção e a memória.
  • 20. Ao defender o método fônico estamos assumindo que a escrita alfabética seria um “código” e que as crianças, para dominá-lo, precisariam apenas aprender o “princípio alfabético”, isto é “compreender que em nossa escrita as letras representam os sons da fala” Temos que lembrar ainda que nosso sistema de escrita não é apenas alfabético, mas alfabético e ortográfico.
  • 21. Métodos de marcha analítica A partir de 1890 a nascente República necessitava instaurar uma nova ordem política e social para atender seus anseios. A educação passa, então, a ser concebida como o lugar que atenderia aos ideais desse Estado Republicano. No entanto, mesmo com a Proclamação da República, o Ensino Primário continuou sob a responsabilidade dos estados e não do governo federal. Cada estado organizaria esse ensino, legislando inclusive.
  • 22. Podemos dizer que os métodos analíticos se relacionam com o surgimento da escola primária, que tem suas bases nas discussões acerca dos espaços e tempos necessários à utilização do método de ensino proposto. Tornava-se necessário instituir outra forma de ensino que abrangesse a abreviação do tempo necessário à educação das crianças, ou seja, reunindo-as, de forma homogênea e graduada e proporcionando-lhes um ensino que se expandisse e, ao mesmo tempo, diminuísse as despesas, o que seria feito com a da utilização do mesmo prédio escolar.
  • 23. PORTANTO... NOVOS MÉTODOS Como podemos acompanhar a defesa pelo método analítico se dá a partir de 1890 sob influência da pedagogia norte-americana e também devido a nova concepção de criança, de espaço, de sociedade, enfim, de educação. Assim, o todo deveria ser conhecido antes mesmo de conhecer as partes que o formam. O todo poderia ser: palavra, sentença, historieta. Foi um momento de disputa entre os que defendiam os métodos analíticos e os métodos sintéticos.
  • 24. MÉTODOS ANALÍTICOS “Maneira de se iniciar o ensino da leitura com unidades completas de linguagem, para posterior divisão em partes ou elementos menores; No método da palavração inicia-se esse ensino com palavras, que depois são divididas em sílabas e letras; No método da sentenciação inicia-se com sentenças inteiras, que são divididas em palavras, e estas, em sílabas e letras; No método das histórias inicia-se com histórias completas para depois se orientar a atenção para sentenças, palavras, sílabas, letras; No método global, enfatiza-se inicialmente o imediato reconhecimento de palavras ou sentenças inteiras, e, ocasionalmente, pode ser identificado com os métodos da palavração, da sentenciação ou das histórias” (MORTATTI, 2000).
  • 25. As cartilhas relacionadas a esses métodos passaram a ser amplamente utilizadas como livro didático (MORTATTI, 2000) Essa cartilha foi adotada no ES pelo Grupo Escolar Elisa Paiva, 1958. Fonte: Acervo do Projeto Memórias de Cartilhas, UFRGS
  • 26. O grupo escolar do ES, Colatina Mascarenhas optou pela Cartilha Moderna, em 1954. Fonte: Acervo particular Professora Jael Clair de Oliveira.
  • 27. MÉTODO GLOBAL DE CONTOS OU HISTORIETA Este método, de autoria de Lúcia Casasanta, é uma versão modificada do método analítico. Enquanto, no analítico, é proposto a decomposição dos textos em sentenças, palavras e sílabas; Casasanta . enriquece o global detalhando-o em cinco fases: a) fase do conto ou historieta; b) fase da sentenciação; c) fase da porção de sentido; d) fase da palavração; e) fase da silabação
  • 28. Primeiro livro da série As Mais Belas Histórias, de Lúcia Casasanta. Fonte: Imagens do Acervo particular Professora Drª Cláudia Maria Mendes Gontijo.
  • 29. Método misto Caderno de aluno, 1º ano, rede pública de ensino, 2007
  • 30. Acredita-se que pela memorização e repetição as pessoas vão aprender a ler. Os sujeitos conseguem memorizar letras e sílabas, mas como memorizar não é o mesmo que aprender, alguns não conseguem concluir o processo de alfabetização. Assim, memorizam letras e sílabas mas não lêem e fazem cópias sem compreender o que está sendo copiado...
  • 31. Podemos destacar que  é um método que parte da palavra para a composição de sílabas, que por sua vez formam frases;  essas são frases declarativas que juntas não formam um texto como unidade de sentido, pois não há preocupação com a coesão entre as ideias nem com a continuidade da narrativa (coerência); Portanto, são pseudotextos;
  • 32. Cerceiam a entrada de palavras, restringindo à apresentação de palavras que tenham determinadas famílias silábicas, aquela já trabalhada e a que se está trabalhando.
  • 33. Albuquerque (BRASIL, PNAIC, 2012) destaca que até meados da década de 1980 a discussão acerca das práticas de alfabetização girava em torno da discussão de métodos mais eficazes para ensinar a ler e a escrever (analíticos, sintéticos, analítico-sintéticos).
  • 34. Mas apesar de variarem a unidade de ensino (letras, fonemas, sílabas, palavras, textos) se assemelhavam em alguns aspectos:  Concepção de leitura e escrita como decodificação e codificação;  Ensino transmissivo, partindo das unidades mais fáceis para as mais difíceis;  Concepção de aluno como uma, “tábua rasa”, sem nenhum conhecimento, ou seja, um papel passivo diante do conhecimento;  Sem vinculação com os usos sociais da leitura e da escrita.
  • 35. Ensinar a ler e escrever com base nos métodos analíticos ou sintéticos exigia que as crianças apresentassem uma prontidão para o início do processo de alfabetização. Essa prontidão estava relacionada ao desenvolvimento de habilidades perceptivas e motoras e, na maioria das vezes, era desenvolvida na Educação Infantil ou nos primeiros meses da 1ª série do Ensino Fundamental (ALBUQUERQUE, 2012).
  • 36. Caderno de aluno capixaba de 1984.
  • 37. Caderno de aluno capixaba de 2009.
  • 39. Cartilha Caminho Suave O trabalho com a linguagem nessa primeira etapa da escolarização era repleto de atividades que levavam as crianças a desenvolver habilidades de coordenação motora e discriminação auditiva e visual (ALBUQUERQUE, 2012).
  • 40. Essas atividades de prontidão buscavam dar respostas às explicações sobre o fracasso escolar a partir da década de 1970. Difundiu- se então a crença de que esse fracasso estaria relacionado “à falta de capacidades individuais dos alunos proveniente principalmente do meio social desfavorecido” (ALBUQUERQUE, 2012, p. 6), por isso era necessário garantir uma prontidão para que essas crianças pudessem de alfabetizar.
  • 41. Para aqueles alunos que iniciam a 1ª série lendo e escrevendo essas atividades de prontidão não os faziam evoluir em suas aprendizagens apesar de não “errarem”. No entanto, também eram excluídos do processo de ensino-aprendizagem ao não serem atendidos em suas necessidades. Já as crianças que cometiam erros e concluíam o ano sem o domínio do código escrito engrossavam as estatísticas cada vez mais crescente da repetência e da evasão, sendo excluídos dos seus direitos de aprendizagem da leitura e da escrita (ALBUQUERQUE, 2012).
  • 42. Abordagem Construtivista na Alfabetização No campo da alfabetização, são os trabalhos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a Psicogênese da Língua Escrita (FERREIRO & TEBEROSKY, 1984; FERREIRO, 1985) que trazem novos contornos para as práticas de alfabetização.
  • 43. Em seus estudos, as autoras demonstram que a escrita alfabética não é um código, o qual se aprenderia a partir de atividades de repetição e memorização e propõem uma concepção de língua escrita como um sistema de notação que, no nosso caso, é alfabético. Elas afirmam que no processo de construção de conhecimentos sobre a língua, os alunos precisam entender como esse sistema funciona (ALBUQUERQUE, 2012).
  • 44. Assim, partindo de uma concepção linguística da escrita como sistema de representação da fala, buscaram explicações sobre as formas mediante as quais as crianças aprendem a ler e escrever, ou seja, o processo de construção dos conhecimentos no domínio da língua escrita.
  • 45. Para isso, adotaram técnicas associadas ao método da indagação, com registros manuais e gravações das situações nas quais as crianças eram levadas a escrever o próprio nome, o nome da algum amigo ou de algum membro da família, de palavras usadas para iniciar a aprendizagem escolar, de palavras que não haviam sido ensinadas e de orações, com interpretação imediata do escrito (FERREIRO E TEBEROSKY, 1999).
  • 46. As análises dessas situações experimentais evidenciaram para as pesquisadoras que o desenvolvimento da escrita na criança ocorre por níveis sucessivos, caracterizados por uma hipótese central e uma série de fatores que levaram a outros tipos de classificação: (slide)
  • 47. REFERÊNCIAS  ALBUQUERQUE, Eliana Borges Garcia. Concepções de alfabetização: o que ensinar no ciclo inicial. In: BRASIL, PACTO NACIONAL PARA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA, UNIDADE O1, ANO 01, 2012.  BRAGGIO, Maria Lúcia Bigonjal. Leitura e alfabetização: da visão mecanicista a sociopsicolinguistica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.  FALCÃO, Elis Beatriz de Lima. História do Ensino da Leitura no ES (1946-1960). Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2010.  MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Os sentidos da alfabetização: São Paulo (1876-1994). São Paulo: Ed. da Unesp, 2000.
  • 48.  PERES, Eliane Teresinha. Aprendendo formas de pensar, de sentir e de agir. A escola como oficina da vida: discursos pedagógicos e práticas escolares da escola pública primária gaúcha (1909-1959). Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000.  Rafaella Asfora; Wilma Pastor de Andrade Sousa. Educação Inclusiva. In: BRASIL, PACTO NACIONAL PARA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA, UNIDADE O1, ANO 01, 2012.  SOUZA, Rosa Fátima de. História da organização do trabalho escolar e do currículo no Século XX: ensino primário e secundário no Brasil. São Paulo: Cortez, 2008.

Hinweis der Redaktion

  1. Práticas existentes atualmente que revelam elementos da cultura escolar de determinados momentos históricos. Sinaliza que não criamos tudo o tempo todo que muito do que fazemos hoje são manifestações de práticas já consolidadas.
  2. Porque alguns materiais se sedimentaram no cenário pedagógico.
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  4. Atividades assim relacionam-se com uma perspectiva empirista/associacionista de aprendizagem, concebendo a escrita como um código em que deve ser aprendido por meio da memorização de letras/fonemas e sílabas, o que não permite que as crianças reflitam sobre os conhecimentos do Sistema de Escrita da Língua Portuguesa.
  5. Precisamos de metodologia que ajude o aluno a compreender essas relações. De acordo com Cagliari (1998), nosso sistema de escrita é alfabético-ortográfico , e não apenas alfabético, pois nos valemos tanto dos sons como da ortografia para escrever. Por exemplo, na escrita de [kaza], nos orientar apenas pelo som não é suficiente, precisamos escolher a forma gráfica estabelecida pela ortografia: casa.
  6. NO ES O AUTOR DA CARTILHA MATERNAL, QUE FOI A QUE INTRODUZIU O MÉTODO DA PALAVRAÇÃO, FEZ VÁRIAS MISSÕES PEDAGÓGICAS EM NOSSO ESTADO DEFENDENDO E DIVULGANDO ESSE MÉTODO. ELE ERA DE SÃO PAULO
  7. Na página 5 da cartilha podemos ver sua proposta. Propõe que o professor parta da sentença, passando pela palavra e chegando à sílaba, materializando o método analítico, enfatizando, no entanto, o trabalho com sílabas
  8. O método concretizado na cartilha é o da palavração (analítico). Frade (2007, p. 26) afirma que, nesse método, geralmente se apresentam as palavras em agrupamentos e “os alunos aprendem a reconhecê-las pela visualização e pela configuração gráfica”. Destaca ela ainda que, nesse processo, as palavras podem vir acompanhadas de figuras, objetivando a garantia da memorização . Na Cartilha Moderna se propõe ao professor que parta da palavra para a sílaba,
  9. Porque essas palavras apresentam “dificuldades”, que só serão ensinadas após a apresentação e memorização de todas as sílabas simples. Poderíamos nos perguntar que muitas pessoas foram alfabetizadas por esse método, mas memorizar não significa realmente aprender. Muitos não conseguem ir adiante ou ficam estacionados, memorizam letras e sílabas mas não lêem, fazem cópias mas não compreendem o que estão lendo.
  10. A aprendizagem da leitura e da escrita necessitava de um período preparatório, exercícios de discriminação e coordenação motora
  11. Sistema no qual a escrita nota – representa / grafa os sons da fala. Os alunos precisam entender, portanto, como a escrita cria essas notações, ou seja, que nota no papel sons de partes das palavras e que faz isso a partir de segmentos sonoros menores que a sílaba – os fonemas.
  12. Podemos explicar que as autoras partem do pressuposto de que as crianças possuem conhecimentos específicos sobre a língua quando entram para a escola e, desse modo, queriam compreender os processos cognitivos pelos quais passam durante a aprendizagem da língua escrita (suas hipóteses).
  13. Método clínico utilizado por Piaget que requer diálogo entre pesquisador e pesquisado. Elas propunham situações na qual o sujeito (a criança) tinha que interagir com o objeto de conhecimento (a língua escrita).