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ADMINISTRAÇÃO




Adm. Prof. MSC José Claudio de Lima Ferreia
O que é Marketing
                                                   ?
Algumas definições para a palavra Marketing:

1. Segundo o site do Sebrae, Marketing é um estudo do mercado que visa
a planejar possíveis lançamentos de produtos em um futuro próximo ou
distante (prospectivos) e que leva em consideração as necessidades
existentes ou possíveis e as perspectivas de pesquisa e de adaptação da
empresa.

2. Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Marketing é uma
estratégia empresarial de otimização de lucros através da adequação da
produção e oferta de suas mercadorias ou serviços às necessidades e
preferências dos consumidores, para isso recorrendo a pesquisa de
mercado, design de produtos, campanhas publicitárias, atendimento pós-
venda
O que é Marketing
                                                     ?
Alguns conceitos de Marketing:

1. Um estado de espírito corporativo que existe na integração e
coordenação de todas as funções de marketing, as quais, por sua
vez, estão fundidas com todas as outras funções corporativas, para o
objetivo básico de produzir lucros de longo alcance.
                                                              Felton, 1959

2. O conceito de marketing diz que atingir metas organizacionais depende
de determinarem-se as necessidades e desejos do público-alvo e
oferecer as satisfações desejadas mais eficientes e eficazmente que os
competidores.
                                                        Kotler, et al, 1996
O que é Marketing
                                                   ?
Alguns conceitos de Marketing:

Em 1985, após revisar mais de 25 definições de Marketing a American
Marketing Association, chegou a uma definição mais ou menos aceita
universalmente:

3. Marketing é o processo de planejar e executar a concepção, custo,
planejamento e distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas
que satisfaçam os objetivos de empresas e indivíduos.
O que é Marketing
                                                     ?
Alguns conceitos de Marketing:

4. A compreensão, explicação e gerenciamento de relações de negócio
colaborativos contínuos entre fornecedores e clientes. (Jagdish Sheth –
1994).

5. Marketing é construir e sustentar infra-estrutura dos relacionamentos
de clientes. É a integração de clientes „a empresa, desde o
projeto, desenvolvimento, processos industriais e de vendas. (Regis
Mckenna 1991).
O que é Marketing
                                                   ?
Alguns conceitos de Marketing:

6. Marketing de relacionamento é o processo por meio do qual ambas as
partes – o comprador e o fornecedor – estabelecem relações
eficazes, eficientes, agradáveis, entussiastas e éticos, isto
é, pessoalmente, profissionalmente e proveitosamente recompensadores
para ambas partes. (Michael Porter – 1993).

7. Marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e
grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e
troca de produtos de valor com outros. (Kotler – 1998).
O que é Marketing
                                                       ?
          Algumas maneiras de expressar o marketing:

- Atender às necessidades de forma rentável.
    - Encontrar desejos e satisfazê-los.
       - Amar o consumidor, não o produto.
          - Faça ao gosto do consumidor. (Burger King)
             - Você é o chefe. (United Airlines).
                 - As pessoas em primeiro lugar. (British Airways.
                    - Parceiros no lucro. (Milliken Company)
O que é Marketing
                                                ?
Segundo Webster, 1997 o argumento de Marketing envolve:

- Cultura Organizacional – O marketing pode ser expresso como o
“conceito de mercado”, isto é, um conjunto de crenças e valores que
motivam a organização por meio de um compromisso fundamental em
atender às necessidades do cliente através de um caminho lucrativo.

- Estratégia – No sentido que estratégia de marketing procura
desenvolver respostas eficientes a ambientes de mercado em transição
ao definir segmentos cde mercado, e desenvolver e posionar produtos
àqueles públicos-alvo.
O que é Marketing
                                                   ?
Segundo Webster, 1997 o argumento de Marketing envolve:

- Táticas – Marketing como tática é preocupado com as atividades do dia-
a-dia como um gerenciamento de produtos, preço, distribuição e
comunicação, tais como publicidade, vendas diretas, propaganda e
promoção de vendas.
O que é Marketing
                                                     ?
                                    Ofertas
                                Produtos, serviços
Metas da empresa
                                                     Metas dos Clientes
  Sobrevivência
                                                         Soluções
   Financeiras
                                   Satisfação do         Benefícios
     Sociais
   Espirítuais                        Cliente
                                                            Etc
    Ecológias
       Etc
                                 Respostas
                                Compra, Apoio

    Fonte: Hooley, Saunders, Piercy, 2001
O ambiente de Marketing

A concorrência representa apenas uma das forças no ambiente em
que a empresa opera.

O ambiente de marketing é constituído de atores e forças
externas ao marketing que afetam a capacidade da administração de
desenvolver e manter bons relacionamentos com seu mercado-alvo.

Inclui:
Microambiente: consiste em forças próximas à empresa que afetam
sua capacidade de servir seus clientes.

Macroambiente: consiste em forças sociais maiores que afetam
todo o microambiente.
O ambiente de Marketing

A EMPRESA E SEU AMBIENTE

                      AMBIENTE DE MARKETING

 Microambiente                                Macroambiente

   Ambiente interno
Alta administração     Intermediários         demográfico
Finanças               de marketing            econômico
P&D                    Clientes               tecnológico
Compras                Concorrentes              político
Produção               Públicos                  cultural
Contabilidade
O ambiente de Marketing
Fornecedor
Concorrente
Governo
Empregados                           Cliente
Tecnologia
                     EMPRESA
Globalização
Financeiro
 Sociedade
  11/12/2012
                        Ecologia               13
Empresa

   Missão da Empresa
   Visão da Empresa
   Metas e objetivos compartilhados
   Comprometimento
   Trabalho Árduo
   Busca por Informação
   Organização
   Monitoramento Constante
   Lucro
    11/12/2012                         14
MISSÃO DA EMPRESA
 Primeiramente deve ser definido a
  Missão, ou seja, para que a empresa
  existe ?
 Difundir com real honestidade a todos
  os empregados.
 A Missão deve ser seguida à risca,
  mesmo que ocasione prejuízos,
  algumas vezes.


11/12/2012           JCLF/2001            15
VISÃO DA EMPRESA
 É a orientação que a Alta Administração
  passa a todos os empregados. Para
  onde devemos ir ?
 A visão deve ser clara, definida e
  compartilhada com todos.




11/12/2012           JCLF/2001              16
METAS E OBJETIVOS
    (SMART)
eSpecíficas
 Mensuráveis
 Alcançaveis
 Relevantes
 Tempos Finais




11/12/2012        JCLF/2001   17
F.O.F.A‟s
 Forças – Detecte o que sua empresa
  tem de melhor e maximize-as.
 Oportunidades – São externas à
  empresa, procure-as e desenvolva-as.
 Fraquezas – Detecte as fraquezas
  internas e elimine-as ou minimize-as.
 Ameaças – Externas à
  empresa, elimine-as e transforme-as em
  OPORTUNIDADE.

11/12/2012          JCLF/2001              18
COMPROMETIMENTO
 Realmente se dedicar à empresa.
 Não importa o sacrifício para se cumprir
  metas, objetivos, visão e missão da
  empresa.
 Quando necessário, colocar a empresa
  acima de qualquer coisa, inclusive da
  Família.



11/12/2012           JCLF/2001               19
TRABALHO ÁRDUO E
ALEGRE
 Sem esforço não há sucesso.
 Devemos ter em mente que uma meta
  alcançada, nada mais é que o ponto de
  partida para outra.
 Devemos gostar do que fazemos, só
  assim podemos alcançar mais
  facilmente nossas metas e objetivos.



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BUSCA DA INFORMAÇÃO
     “Se você conhece o inimigo e conhece a
      si mesmo, não precisa temer o
      resultado de cem batalhas. Se você se
      conhece mas não conhece o
      inimigo, para cada vitória ganha sofrerá
      também uma derrota. Se você não
      conhece nem o inimigo nem a si
      mesmo, perderá todas as batalhas..”
                         Sun Tzu – 500 a.C.

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ORGANIZAÇÃO
 Estruturar a empresa de maneira a
  conseguir informações precisas.
 Uma firma bem organizada consegue
  melhores negociações.
 Seja BUROCRATA, não
  BURROCRATA.




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MONITORAMENTO
CONSTANTE
 Defina padrões e controle-os.
 Há qualquer tempo, não se esqueça de
  realizar comparações.
 Planeje com bases reais.




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LUCRO
 Lucro não é objetivo.
 Se você perseguir o lucro, nunca o terá.
 Lucro nada mais é que o resultado de
  planejamento, execução, interação e
  monitoramento bem feito.




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INTERAÇÃO
                        HARDWARE




             SOFTWARE              HUMANWARE




11/12/2012                25                   JCLF/2001
Hardware = Instalações, Processos e Produtos da
            empresa, equipamentos, capacidade
            instalada e recursos financeiros


Software = Sistemas de Trabalho e Sistemas
           Administrativos de Liderança e Gestão


Humanware = Conjunto de competências básicas e
             essenciais que emergem das
             competências individuais dos
             empregados da empresa
FORNECEDOR
 Quando interagimos com nossos
  fornecedores, estamos garantindo
  melhores
  produtos, preços, prazos, condições de
  pagamento.
 Nunca despreze a qualidade em função
  do preço, isso pode lhe custar muito
  caro.
 Analise friamente seu fornecedor atual e
  outros que existam no mercado.
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FORNECEDOR
                        DIÁLOGO E PARCERIA




             REDUÇÃO DE CUSTOS               MAIORES LUCROS




                           IMPORTÂNCIA PARA O
                                CLIENTE


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CONCORRENTE
 Nunca despreze o concorrente.
 Esteja sempre em contato com ele.
 Antecipe seus passos.
 A concorrência é a grande
  impulsionadora de novidades.
 Descubra quem é seu concorrente.




11/12/2012          JCLF/2001         29
CONCORRENTE
                                       AVANÇAR E RECUAR
                                       NO PREÇO E PRAZO




             AÇÃO PROMOCIONAL




                                               APRIMORAR O
                                               ATENDIMENTO

             PREVER E ANTECIPAR
                SEUS PASSOS



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GOVERNO
 Devemos monitorar constantemente
  seus passos.
 De suas informações, surgem
  oportunidades de negócios.
 Esteja sempre alerta e PLANEJE
  SEMPRE.




11/12/2012         JCLF/2001         31
GOVERNO
                                         POLÍTICA DE JURO


             REDUÇÃO DE IMPOSTOS




                                   PRAZOS P/RECOLHIMENTO
                                    REDUÇÃO DE ALÍQÜOTAS


                POLÍTICA
                CAMBIAL


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EMPREGADOS
 Elemento essencial para o sucesso
  empresarial.
 Envolva a todos com a
  MISSÃO, VISÃO, METAS E
  OBJETIVOS DA EMPRESA.
 Não existe cargo mais ou menos
  importante dentro da organização.
 TODOS são fundamentais.



11/12/2012          JCLF/2001         33
EMPREGADOS
                                    ESCUTAR




                    TREINAR




                                        MOTIVAR

              MISSÃO E VISÃO
             COMPARTILHADOS



11/12/2012                     34                 JCLF/2001
TECNOLOGIA
 Conheça suas potencialidades.
 Envolva sua empresa num clima de
  progresso.
 Não lute contra o avanço tecnológico.
  Você não poderá vencer.
 Adeque sua estrutura e desfrute das
  vantagens.
 Internet.


11/12/2012           JCLF/2001            35
TECNOLOGIA
                                    INFORMATIZAÇÃO




                 INFORMAÇÃO PARA
                TOMADA DE DECISÃO



                                     INTERNET, CELULAR,
                                      E-MAIL, NOTEBOOK,
                                       CÂMARA DIGITAL

             DESENVOLVIMENTO



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GLOBALIZAÇÃO
 Você não tem como concorrente apenas
  os que estão a seu lado.
 ISO – (International Standartization
  Organization) – Normas mínimas de
  qualidade reconhecidas
  internacionalmente.
 Redução de Custos.
 O Mundo a seu alcance.



11/12/2012         JCLF/2001             37
GLOBALIZAÇÃO
               PREÇOS REALMENTE
                 COMPETITIVOS



                                  MENOR AGRESSÃO AO
                                    MEIO AMBIENTE



             ISO 9002/2000
               ISO 14000

                                    REDUÇÃO DE
                                      CUSTOS



11/12/2012                   38                   JCLF/2001
FINANCEIRO
 Monitore diáriamente o mercado
  financeiro.
 Aproveite as oportunidades.
 Diminua custos.
 Maximize os lucros.




11/12/2012          JCLF/2001      39
FINANCEIRO
                CAPTAÇÃO DE
                 RECURSOS

                                   MELHORES TAXAS




             MONITORAMENTO
               CONSTANTE
                                      APLICAÇÕES




11/12/2012                    40                    JCLF/2001
SOCIEDADE
 Responsabilidade Social
 Parcerias com Fornecedores Locais
 Projetos de Desenvolvimento
 Apoio a Jovens e Idosos
 Pagamento de Impostos
 Apoio à Escolas




11/12/2012         JCLF/2001          41
SOCIEDADE
              RESPONSABILIDADE
                   SOCIAL


                                     PROJETOS ESPECIAIS



             APOIO A JOVENS E
                 IDOSOS

                                             APOIO E
                                          CAPACITAÇÃO A
                                          FORNECEDORES



11/12/2012                      42                        JCLF/2001
CLIENTE
 Elemento Inicio, Meio e Fim da
  Organização.
 Encante-o.
 Surpreenda-o.
 Fidelize-o.




11/12/2012          JCLF/2001      43
CLIENTE
                    O CLIENTE É...




                                     DEUS?


             REI?




11/12/2012              44                   JCLF/2001
AS 5 FORÇAS DE
                  PORTER
                             Produtos
                            Substitutos




                             Empresa &
             Fornecedores                  Clientes
                            Concorrentes




                              Novos
                             Entrantes




11/12/2012                    45                      JCLF/2001
$ U C E $ $ O
     A INTERAÇÃO, O DIÁLOGO, A VISÃO
      CONJUNTA DE METAS E OBJETIVOS
      É QUE LEVARÃO QUALQUER
      EMPRESA AO SUCESSO.




11/12/2012           JCLF/2001          46
O que é Marketing
                                               ?
                                               Qual a razão de
  Por que                        O que é uma
                                               existir de um a
compramos?                        Empresa?
                                                 empresa?




   Fonte: Hooley, Saunders, Piercy, 2001
Por que compramos
                                                  ?
Antes de tudo, não podemos separar sociedade e consumo.

Todo consumo é cultural e diz respeito à vida das pessoas e aos modos
como elas se percebem como indivíduos, a seus valores, prioridades
e também suas dificuldades.

Os atos mais triviais (como beber, comer, vestir, dentre outros)
falam destas dimensões da vida humana no momento em que os produtos
e serviços saem das lojas nas mãos dos consumidores e penetram em
seu mundo cotidiano.


    Fonte: Hooley, Saunders, Piercy, 2001
Por que compramos
                                                  ?
      Porém a história das trocas, da cidade e do consumo começa
   muito tempo atrás. Apesar de a maior parte dos livros de Marketing
  falar que o consumo nasceu com a Revolução Industrial, portanto no
século XIX, estudiosos como Colin Campbell (2001) afirmam que, ainda
 no século XVIII, as indústrias de manufaturados produziam inúmeros
 artigos de luxo como cadarços, espelhos, broches, cartas de baralho,
                          bonecas e até palitos.
 Para justificar as características do consumidor que acompanharam a
                Revolução Industrial, leia o trecho a seguir:




   Fonte: Hooley, Saunders, Piercy, 2001
Por que compramos
                                                   ?
      Quem comprou os algodões, as lãs, os linhos e as sedas das
         indústrias têxteis britânicas que desabrochavam? Quem
        consumiu os aumentos maciços da produção de cerveja?
   Quem consumiu a louça de barro que escoava das cerâmicas de
Staffordshire? Quem comprou as fivelas, os botões, os alfinetes e todos
  os pequenos produtos de metal de que as fortunas de Birmingham
      foram construídas? Quem comprou os artigos de cutelaria de
    Sheffield, os livros dos editores em alta, os jornais femininos, os
 brinquedos das crianças, os produtos dos floricultores? Que famílias
     compraram os produtos das primeiras indústrias de consumo?
                         (CAMPBELL, 2001, p. 41).


   Fonte: Hooley, Saunders, Piercy, 2001
Por que compramos
                                                  ?
Há consumo de produtos supérfluos desde o século XVIII!
Se há vestígios de que o comércio inglês do século XVIII estava
voltado para artigos “de luxo”, a Revolução Industrial, já no século
seguinte, criou as bases para a construção da indústria pesada em todo
o mundo ocidental, o que viabilizou o desenvolvimento científico,
tecnológico, econômico e global dos dias atuais. De qualquer forma,
pode-se afirmar que o consumo, para fins de satisfação de necessidades
básicas e/ou supérfluas, é uma atividade presente em toda e qualquer
sociedade humana.
Apesar de inúmeras técnicas comerciais terem se aprimorado
com o desenvolvimento dos mercados e dos negócios (particularmente
as vendas e a propaganda), o Marketing surge em meados do século
XX, em torno de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial.
Por que compramos
                                                   ?
Naquela ocasião, as idéias sobre o Marketing são apresentadas por
Philip Kotler – seu principal defensor – como um conjunto de práticas
elaboradas para nortear os comerciantes americanos em seus negócios.
No esforço do pós-guerra, era preciso assegurar à indústria o escoamento
de sua produção. Era preciso encontrar um “cliente” para um produto!
Por que compramos
                                                     ?
Philip Kotler é, assim, considerado o pai do Marketing. Suas idéias
foram propagadas em inúmeros livros; o mais famoso deles no Brasil
chama-se Administração de Marketing, e é utilizado pela maior parte dos
cursos de Administração existentes.

Segundo Kotler, a decisão pela compra de um produto ou serviço se dá
em resposta a um estado de carência percebido. Detectar a complexidade
das necessidades e desejos humanos é a principal tarefa do Marketing para
que se consiga, então, ajustar os produtos e serviços a essas necessidades e
desejos – assim a venda se torna desnecessária.
Por que compramos
                                                     ?
Este é um pensamento de Peter Drucker, guru da Administração.
Drucker morreu no início de 2006, com quase 90 anos. Sua influência no
modelo de administração no Brasil e no mundo se fez presente durante os
últimos 50 anos através da publicação de inúmeros livros e da divulgação
de suas idéias em congressos e seminários.

O que ele quer dizer é que a empresa e seus executivos devem ser capazes
de identificar, com a devida eficiência: no tempo certo, no lugar certo,
com o preço certo, o produto certo (o que o consumidor deseja), de
maneira que este produto responda tão bem àquela necessidade que não
haja esforço de venda: o produto vende-se por si só.
Por que compramos
                                                      ?
Então, saber o que as pessoas entendem por necessidades e/ou
desejos era e é um assunto vital para o Marketing, e assunto muito
complicado.

Em outras palavras, os clientes estão menos interessados nas características
Técnicas do produto ou serviço do que nos benefícios que eles obtêm por meio
da compra, uso ou consumo do produto ou serviço.
Por que compramos
                                                       ?
O “Conserta-tudo” de fim de semana não quer uma broca de um quarto; ele
precisa de um furo de um quarto. A broca é simplesmente um meio de oferecer
aquele benefício. (Kotler, 1997).
MIX DE MARKETING

                                  MIX DE MARKETING
                                                          ?
PRODUTO
Variedade de
Produtos
                                                                   PRAÇA
Qualidade                  PREÇO                                 Canais
Design                  Preço de Lista                           Cobertura
Características         Descontos               PROMOÇÃO         Variedades
Nome de marca           Concessões          Promoção de Vendas   Locais
Embalagem               Prazo de            Publicidade          Estoque
Tamanhos                Pagamento           Força de Vendas      Transporte
Serviços                Condições de        Relações Públicas
Garantias               Financiamento       Marketing Direto
Devoluções
            Fonte: Kotler, 2000
MIX DE MARKETING
                   ?
MIX DE MARKETING
                                                       ?
Normalmente, a empresa pode alterar seu preço, sua força de vendas e
Suas despesas com propaganda no curto prazo. Novos produtos e modifica-
Ções de canias de distribuição só podem ser alterados a longo prazo.

Os 4 P‟s representam a visão que a empresa vendedora tem das ferramentas
disponíveis para influenciar os compradores. Lauterborn sugeriu que, do ponto de
Vista dos compradores, os 4 P‟s se transformam em 4 C`s, conforme quadro
Abaixo.




       Fonte: Kotler, 2000
MIX DE MARKETING                           ?
De acordo com lauterbon, a visão do vendedor (4Ps) pode ser
transformada, com sucesso em 4 Cs, na visão dos clientes.



 4 P‟s                         4C‟s
 Produto                         Cliente (solução para o)

 Preço                           Custo (para o cliente)

 Praça                           Conveniência

 Promoção                        Comunicação
MARKETING
   PRODUTO: CONDIÇÃO PARA O SUCESSO
    Depois de definir seu público alvo, chegou a hora
    de analisar seu produto. Analise o por que seus
    clientes vão até sua empresa comprar seu
    produto. PESQUISE.
    Uma boa prática é a do dono de restaurante que
    percorre as mesas procurando saber da
    satisfação de seus clientes e até qual seria o
    prato ideal para o dia seguinte.


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MARKETING
   PRODUTO: CONDIÇÃO PARA O SUCESSO

    Variedade de
    produtos, Qualidade, Design, Características, No
    me da
    marca, Embalagem, Tamanhos, Serviços, Garanti
    as, Devoluções.




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MARKETING
             PREÇOS ADEQUADOS
             
Seu produto é bom e adequado a seu público
  alvo. E SEU PREÇO?
Não se esqueça que o preço deve ser analisado
  de forma clara e não pelo “ACHISMO”.




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MARKETING
Conheça bem:
  1 – Seus Custos,
  2 – A percepção dos consumidores,
  3 – A concorrência.
CUIDADO: Um preço fora da realidade do
  mercado, costuma ser um dos maiores
  responsáveis por afugentar os clientes de
  sua empresa.
Preço de
  Lista, Descontos, Concessões, Prazo de
  pagamento, Condições de Financiamento.
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MARKETING
PREÇOS

   “Não se vende pelo preço. Vende-se o preço.”
   Para se determinar preços é necessário uma ampla
    pesquisa e muitos fatores devem envolver a solução:

      1 – Seleção do objetivo da determinação de
    preços,
      Primeiramente deve-se determinar o objetivo
    primordial da empresa, ou seja, sobreviver,
    maximização dos lucros, maximização da
    participação do mercado (Texas Instruments),
    skimming máximo (Intel) ou liderança na qualidade
    do produto.
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MARKETING
PREÇOS

 2 – Determinação da demanda,
         Determinar a demanda a seus
  produtos é fator crucial para o sucesso ou
  fracasso na determinação de preços. De uma
  maneira geral, demanda e preços são
  inversamente proporcionais, ou seja: quanto
  maior o preço menor a demanda.


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MARKETING
PREÇOS


     Em casos diversos o aumento do preço dos
       produtos, aumenta a demanda, já que o
       consumidor considera que o alto preço
          determina a qualidade do produto.




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MARKETING
PREÇOS
 SENSIBILIDADE A PREÇO


      Vários fatores, segundo Nagle, afetam a sensibilidade a
    preços, conforme determinado a seguir:

   VALOR ÚNICO: Quando o produto é exclusivo, os clientes
    são menos sensíveis.

   CONSCIÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE SUBSTITUTOS:
    Quanto menor a consciência dos consumidores quanto a
    produtos substitutos, menos existe a sensibilidade a preços.

   DIFICULDADE DE COMPARAÇÃO: Menos sensíveis a
    preços são os consumidores que não conseguem realizar
    comparações de qualidade de substitutos.
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MARKETING
PREÇOS
 DISPÊNDIO TOTAL: Quanto menor o dispêndio
  total em relação à renda do cliente, menor a
  sensibilidade ao preço.

   BENEFÍCIO FINAL: Quanto menor o dispêndio
    em relação ao custo total do produto final, menor
    a sensibilidade do comprador ao preço.

   CUSTO COMPARTILHADO: Os compradores
    são menos sensíveis ao preço quando parte do
    custo é assumida por terceiros.
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PREÇOS
 INVESTIMENTO REDUZIDO: Os compradores
  são menos sensíveis a preço quando o produto é
  utilizado em conjunto com bens comprados
  anteriormente.

   PREÇO-QUALIDADE: Existe menor sensibilidade
    a preço quando o produto possui mais
    qualidade, prestígio ou exclusividade.

   ESTOQUE: Quando não podem estocar o
    produto, os compradores são menos sensíveis
    aos preços.
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MARKETING
PREÇOS
 3 – Estimativa de custos,


            A demanda estabelece um teto no
    preço a ser cobrado enquanto os custos
    determinam o piso. Toda empresa deseja
    cobrar um preço que cubra seu custo de
    produção, distribuição e venda, incluindo um
    retorno justo por seu esforço e risco.


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MARKETING
PREÇOS
 4 – Análise de custos, preços e ofertas dos
  concorrentes,
           Dentro       da     faixa     de    preços
  possíveis, determinados pela demanda de mercado e
  pelos custos da empresa, esta deverá levar em
  consideração os custos, preços e possíveis reações
  dos concorrentes. Se a oferta da empresa for similar
  à de um grande concorrente, então a empresa terá
  que determinar um preço próximo do preço do
  concorrente ou perderá vendas. Se a oferta da
  empresa for inferior, esta não poderá cobrar mais que
  o concorrente. Se for superior, poderá cobrar mais
  que o concorrente. A empresa deve estar
  consciente, entretanto, que os concorrentes poderão
  reagir e mudar seus preços.
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MARKETING
PREÇOS

   5 – Seleção de um método de determinação de preço,

               PREÇO DE MARKUP

   Custo Variável unitário: R$      10,00
   Custos Fixos:             R$ 300.000,00
   Venda esperada em unidades:       50.000

   CUSTO UNITÁRIO DO FABRICANTE SERIA DETERMINADO POR:

   Custo unitário = custo variável + custos fixos __    R$ 10,00 +
                                    Unidades vendidas
   R$ 300.000,00 = R$ 16,00
    50.000



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MARKETING
PREÇOS

   MARKUP = 20%

   Preço de Markup = _____custo Unitário___ =
                      (1-retorno sobre vendas desejado)



 R$ 16,00 = R$ 20,00
 1 – 0,20

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MARKETING
PREÇOS




(As farmácias cobram um MARKUP de 2.800%
  sobre o genérico antipsicótica Haldol )




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MARKETING
PREÇOS
 PREÇO DE RETORNO-ALVO


      É a determinação do preço que renderia sua
    taxa-alvo de ROI (Retorno de Investimento)

   Preço de Retorno-alvo = custo unitário + retorno desejado x capital investido
                                                    Vendas unitárias


   Preço de Retorno-Alvo = R$ 16,00 + 0,20 X R$ 1.000.000,00 = R$ 20,00
                                                 50.000


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MARKETING
PREÇOS
 PONTO DE EQUILÍBRIO




   Volume do PE =        custo fixo        =       R$ 300.000      = 30.000
                     Preço – custo variável     R$ 20,00 – R$ 10,00




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MARKETING


                                                   Receita Total
   1200                                           Lucro Alvo

   1000
                                                  Custo Total
   800

   600

   400
                                                  Custo Fixo
   200

   0
            10   20    30    40    50
                      Vendas




          (GM e serviços públicos utilizam este sistema para um retorno
                        justo sobre seus investimentos)
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MARKETING

    PREÇO DE VALOR PERCEBIDO

                    Um grande número de empresas esta utilizando
    esta técnica para determinar o valor de seus produtos, ou seja o
    valor percebido pelo cliente, e utilizam-se dos elementos do Mix
    para aumentar o valor percebido.

                   Não é utilizado a análise de Custo para o
    preço, mas somente para saber se o lucro resultante
    compensaria a fabricação do produto.




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MARKETING

    PREÇO DE VALOR PERCEBIDO


                   A DUPONT embute cada produto químico em
    uma oferta maior, para que não sejam vistos como
    commodities, e sim como soluções para o problema do cliente.




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MARKETING

    PREÇO DE VALOR PERCEBIDO
             ATRIBUTO       OFERTA-PADRÃO                  OFERTA PREMIUM             VALOR AGREGADO (R$)


   Qualidade            Menos de 10 partes       de Menos de 1 parte de impureza 1,40
                        impureza por milhão         por milhão



   Entrega              Dentro de 2 semanas             Dentro de 1 semana            0,15
   Sistema              Fornecer apenas o produto Fornecer o sistema inteiro          0,80
                        químico

   Inovação             Pouco suporte de P&D            Auto grau de suporte de P&D   2,00


   Retreinamento        Treinamento Inicial             Retreinamento por solicitação 0,40


   Serviço              Para compras na matriz          Disponível localmente         0,25


   Preço                R$ 100,00 /Kg                   R$ 105,00/Kg                  5,00


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MARKETING

    PREÇO DE VALOR PERCEBIDO


    Quando um vendedor da Caterpillar é questionado em porque
    ele (comprador) deveria pagar U$S 10,000.00 a mais pelo trator
    (do concorrente) o vendedor explica:




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MARKETING

    PREÇO DE VALOR PERCEBIDO

             Valor                                                            Item

                      90,000.00 É o preço do trator se for apenas equivalente ao trator do concorrente

                       7,000.00 É o preço premium pela durabilidade superior Caterpillar

                       6,000.00 É o preço premium pela confiabilidade superior da Caterpillar

                       5,000.00 É o preço premium pelo serviço superior da Caterpillar

                       2,000.00 É o preço premium pelo maior período de garantia das peças da Caterpillar

                     110,000.00 É o preço normal para cobrir o valor superior da Caterpillar

                      10,000.00 É o valor do desconto

                     100,000.00 É o preço final




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MARKETING

    PREÇO DE VALOR

            Várias empresas adotam o PREÇO DE VALOR que
    nada mais é do que manter um preço relativamente baixo pela
    alta qualidade.

            Um bom exemplo é a indústria de computadores que
    estão adotando preços mais baixos para características
    básicas. Outro exemplo são as lojas comerciais que adotam
    preços baixos sempre, não se utilizando de promoções
    esporádicas. Isso envolve o cliente na certeza de que sempre
    terá preço baixo (EDLP – Everyday low pricing).




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MARKETING

    PREÇO DE MERCADO

            É quando a organização determina seu preço em
    função do mercado, não importando seus custos. É uma prática
    corrente porém muito perigosa pois, se não levar em
    consideração seus custos efetivos a organização poderá, a
    cada venda, ter prejuízos maiores.

            Acredita-se, entretanto, que reflita um consenso do
    setor quanto ao preço que renderá um retorno justo e não porá
    em risco a harmonia do setor.




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MARKETING

    PREÇO DE LICITAÇÃO

            A empresa baseia seu preço na expectativa de como os
    concorrentes determinarão o deles, e não em relação estrita
    com os custos e a demanda da empresa. A empresa quer
    vencer e, normalmente, vence quem apresenta o menor valor.
    Ao mesmo tempo o valor ofertado não pode ser inferior ao
    custo.

           Várias decisões devem ser tomadas e o conhecimento
    da concorrência afeta diretamente essas decisões.

            Abaixo damos uma tabela de efeitos sobre o lucro em
    função do preço e probabilidade de vencer.

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                                                                   86
MARKETING
    PREÇO DE LICITAÇÃO
     Proposta da Empresa     Lucro da Empresa          Probabilidade de vencer a   Lucro esperado
                                                             licitação %

             9.500,00             100,00                          81                   81,00


             10.000,00            600,00                          36                   216,00


             10.500,00           1.100,00                         9                    99,00


             11.000,00           1.600,00                         1                    16,00




              O cálculo se dá da seguinte forma:

Lucro Esperado = Lucro da empresa X Probabilidade de vencer a licitação

              LE = R$ 100,00 X 81% = R$ 81,00
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MARKETING
              PONTO DE VENDA
Produtos baratos devem ser vendidos em
  pontos de grande circulação de pessoas.

Produtos diferenciados devem ser vendidos em
  locais agradáveis, confortáveis.

Canais, Cobertura, Variedades, locais, Estoque,
  Transporte

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MARKETING
                    PROMOÇÃO
 Seja Criativo,
 Escolha bem como vai divulgar seu produto
  (TV, Rádio, Panfletos, Out-doors,Mala
  direta, Internet, Telemarketing,
 Informe sobre promoções, ambiente sua loja,
 Analise friamente o que pode lhe trazer maior
  retorno financeiro.



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ORIENTAÇÃO PARA O
              MERCADO                                   ?
Segundo Kotler,”Administração de MKT é o esforço consciente para alcançar
resultados de troca desejados com os mercados-alvo.”

Existem várias filosofias para guiar estes esforços:

              ORIENTAÇÃO DE PRODUÇÃO

              ORIENTAÇÃO DE PRODUTO

              ORIENTAÇÃO DE VENDAS

              ORIENTAÇÃO DE MARKETING


          Fonte: Kotler, 2000
ORIENTAÇÃO DE
                  PRODUÇÃO                                 ?
Esta é a orientação mais antiga nas relações comerciais.

Sustenta que os consumidores dão preferência a produtos fáceis de encontrar e
de baixo custo.

Concentram-se em alcançar alta eficiência de produção, baixos custos e
distribuição em massa. Essa orientação faz sentido em paises em
desenvolvimento, onde os consumidores estão interessados em obter o produto
do que em suas características. Esse conceito também é utilizado quando se
deseja expandir o mercado.

Texas Instruments -”ponha a produção na rua, corte os preços
Henry Ford
          Fonte: Kotler, 2000
ORIENTAÇÃO DE
                  PRODUTO                                ?
A orientação de produto sustenta que os consumidores dão preferência a
produtos que ofereçam qualidade e desempenho superiores ou que tenham
características inovadoras.

Se concentram em fabricar produtos de qualidade e aperfeiçoá-los com o tempo.

Eles presumem que os consumidores admiram produtos bem feitos e que podem
avaliar qualidade e desempenho.

A gerência pode ëscorregar”no mito “ratoeira melhor”, acreditando que irão
vender mais. Ex. WebTV lançada em 1996, com resultados decepcionantes.
Divulgação de 50 milhões de Dólares e apenas 50 mil assinantes.


          Fonte: Kotler, 2000
ORIENTAÇÃO DE
                  PRODUTO                               ?
Empresas com esta orientação geralmente projetam produtos com pouca ou
nenhuma participação dos clientes.

Frequentemente não avaliam a concorrência.

Executivo da GM (anos atrás)– “Como o público pode saber que tipo de carro
quer até que veja o que está disponível no mercado?”
Isso exigia uma enorme força de venda, pelo Departamento de MKT.

Hoje a GM pergunta aos clientes o que eles desejam e valorizam num carro




          Fonte: Kotler, 2000
ORIENTAÇÃO DE
                  PRODUTO                                ?
MIOPIA DE MKT – Essa orientação pode levar a sérios problemas futuros:

Executivos de empresas ferroviárias acreditavam que as pessoas preferiam viajar
de trem e não se preocupavam com a expansão das linhas aéreas, dos ônibus e
carros.

Fabricantes de réguas de cálculo menosprezaram as calculadoras




          Fonte: Kotler, 2000
ORIENTAÇÃO DE
                   VENDAS                               ?
Parte do princípio de que consumidores e empresas, por vontade própria,
normalmente não compram os produtos da organização em quantidade
suficiente. A organização deve empreender um esforço agressivo de vendas e
promoção.

A orientação de vendas é mais utilizada para produtos pouco procurados ou não
pensam em comprar.

Isso leva a empresa a possuir uma vasta gama de ferramentas de venda e
promoção.

Seguros, Enciclopédias, Jazigos funerários.


          Fonte: Kotler, 2000
ORIENTAÇÃO DE
                   VENDAS                                 ?
A maioria das empresas pratica a orientação de vendas quando tem excesso de
capacidade.

Seu objetivo é vender aquilo que fabrica e não fabricar aquilo que o mercado
quer.

Há sempre alguém tentando vender alguma coisa.

Resultado: O público frequentemente identifica MKT com venda e propaganda.




          Fonte: Kotler, 2000
ORIENTAÇÃO DE
           MARKETING                               ?
A orientação de MKT é uma filosofia empresarial totalmente diferente
das outras visto anteriormente

Sustenta que a chave para alcançar as metas organizacionais está no
fato da empresa ser mais efetiva que a concorrência na
criação, entrega e comunicação de valor para o cliente.




    Fonte: Kotler, 2000
ORIENTAÇÃO DE
                MARKETING                              ?
A orientação de MKT tem sido apresentada de várias maneiras:

Atender ás necessidades de maneira lucrativa
      Identificar desejos e atendê-los
                Amar o cliente e não o produto
                       Como você quiser
                            Você é quem manda
                                 Pessoas em primeiro lugar
                                       Parceiros no lucro




         Fonte: Kotler, 2000
ORIENTAÇÃO DE
                MARKETING                              ?
Levitt , elaborou uma comparação entre as orientação de venda e de MKT

“A venda está voltada para as necessidades do vendedor, o MKT, para as
necessidades do comprador. A venda preocupa-se com a necessidade do
vendedor de converter seu produto em dinheiro; o MKT, com a idéia de
satisfazer as necessidades do cliente por meio do produto e de todo um
conjunto de coisas associado a sua criação, entrega e consumo final.”




         Fonte: Kotler, 2000
ORIENTAÇÃO DE
                MARKETING                              ?
A orientação de MKT baseia-se em quatro pilares:

1 – Mercado-alvo

2 – Necessidades do cliente

3 – Marketing integrado

4 – Lucratividade

Esta orientação adota uma perspectiva de for a para dentro. Começa com
um mercado bastante definido, focaliza as necessidades do
cliente, coordena as atividades que os afetarão e produz lucros
satisfazendo-os.
         Fonte: Kotler, 2000
EVOLUÇÃO DO PAPEL DE MKT NA EMPRESA
  MKT igual ás outras                                    MKT mais importante

                                                           produ     finan
     produ      finan                                      ção       ças
     ção        ças
                                                                         RH
     MKT        RH        Cliente função controladora        MKT
                               MKT integradora
                                   produção
                                     MKT

                                   cliente

                                                             produção


          cliente                                              MKT
                                                        RH
    MKT              RH


Cliente função controladora      Fonte: Kotler, 2000    MKT principal
DIRETIZES DE KOTLER




Kotler (1991) classifica a empresa em Relação ao Mercado:

EMPRESAS LÍDERES,

EMPRESAS DESAFIANTES,

EMPRESAS SEGUIDORAS OU CLONADORAS,

EMPRESAS DE NICHO
DIRETRIZ                                       DESCRIÇÃO
LÍDERES             Negócios com a maior participação no mercado. A vida de uma empresa líder
                    em seus negócios não é fácil. Deve-se manter vigília constante, pois outras
                    empresas estão sempre desafiando suas forças e sondando suas fraquezas. O
                    líder de mercado pode facilmente deixar passar uma mudança e então cair para
                    segundo lugar ou terceiro lugar. Uma inovação de produto pode surgir e
                    prejudicar o líder, ou a empresa líder pode se tornar lenta e acomodada
                    perdendo terreno para as rivais mais ágeis.

DESAFIANTE          Negócios que estão lutando para aumentar suas participações, para se tornarem
                    líderes. Sua participação normalmente representa pouco menos que o líder. As
                    empresas desafiantes podem optar por não atacar o líder, mas ainda assim
                    ampliarem sua participação de mercado atacando as empresas seguidoras.
                    Poderão se tornar líderes agregando a fatia das empresas incorporadas.
SEGUIDOR OU         Negócios que desejam manter suas participações sem provocar distúrbios.
CLONADOR            Respeitam a força dos líderes. Sabem que sua capacidade de competir pode ser
                    facilmente superada pelos líderes. Tem como principais vantagens, deixar para
                    os líderes todos os custos de P&D (pesquisa e desenvolvimento de novos
                    produtos), desenvolvimento de novos mercados, expansão de canais de
                    distribuição e educação e informação do mercado. Além do fato de poder
                    aprender com os líderes e copiar melhorando seus produtos ou propagandas.
                    Embora quase sempre as seguidoras não desejarem ou conseguirem superar os
                    líderes, quase sempre conseguem ser igualmente lucrativas. Podem se tornar
                    alvos de incorporação pelas empresas desafiadoras, no sentido de ampliar sua
                    participação, numa estratégia de não enfrentamento dos líderes.
EMPRESAS DE NICHO   Negócios que se especializam em atender, melhor do que ninguém,
                    determinados pedaços do mercado, que não despertam interesse das outras
                    empresas. Quase sempre são extremamente lucrativas. Estes nichos podem ser
                    determinados em função de características geográficas, sociais, econômicas,
                    políticas, religiosas, etc. Obviamente a escolha por esta diretriz, implica que a
                    empresa ou seus negócios sejam líderes no nicho escolhido.

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Marketing i 2012

  • 1. ADMINISTRAÇÃO Adm. Prof. MSC José Claudio de Lima Ferreia
  • 2. O que é Marketing ? Algumas definições para a palavra Marketing: 1. Segundo o site do Sebrae, Marketing é um estudo do mercado que visa a planejar possíveis lançamentos de produtos em um futuro próximo ou distante (prospectivos) e que leva em consideração as necessidades existentes ou possíveis e as perspectivas de pesquisa e de adaptação da empresa. 2. Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Marketing é uma estratégia empresarial de otimização de lucros através da adequação da produção e oferta de suas mercadorias ou serviços às necessidades e preferências dos consumidores, para isso recorrendo a pesquisa de mercado, design de produtos, campanhas publicitárias, atendimento pós- venda
  • 3. O que é Marketing ? Alguns conceitos de Marketing: 1. Um estado de espírito corporativo que existe na integração e coordenação de todas as funções de marketing, as quais, por sua vez, estão fundidas com todas as outras funções corporativas, para o objetivo básico de produzir lucros de longo alcance. Felton, 1959 2. O conceito de marketing diz que atingir metas organizacionais depende de determinarem-se as necessidades e desejos do público-alvo e oferecer as satisfações desejadas mais eficientes e eficazmente que os competidores. Kotler, et al, 1996
  • 4. O que é Marketing ? Alguns conceitos de Marketing: Em 1985, após revisar mais de 25 definições de Marketing a American Marketing Association, chegou a uma definição mais ou menos aceita universalmente: 3. Marketing é o processo de planejar e executar a concepção, custo, planejamento e distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam os objetivos de empresas e indivíduos.
  • 5. O que é Marketing ? Alguns conceitos de Marketing: 4. A compreensão, explicação e gerenciamento de relações de negócio colaborativos contínuos entre fornecedores e clientes. (Jagdish Sheth – 1994). 5. Marketing é construir e sustentar infra-estrutura dos relacionamentos de clientes. É a integração de clientes „a empresa, desde o projeto, desenvolvimento, processos industriais e de vendas. (Regis Mckenna 1991).
  • 6. O que é Marketing ? Alguns conceitos de Marketing: 6. Marketing de relacionamento é o processo por meio do qual ambas as partes – o comprador e o fornecedor – estabelecem relações eficazes, eficientes, agradáveis, entussiastas e éticos, isto é, pessoalmente, profissionalmente e proveitosamente recompensadores para ambas partes. (Michael Porter – 1993). 7. Marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros. (Kotler – 1998).
  • 7. O que é Marketing ? Algumas maneiras de expressar o marketing: - Atender às necessidades de forma rentável. - Encontrar desejos e satisfazê-los. - Amar o consumidor, não o produto. - Faça ao gosto do consumidor. (Burger King) - Você é o chefe. (United Airlines). - As pessoas em primeiro lugar. (British Airways. - Parceiros no lucro. (Milliken Company)
  • 8. O que é Marketing ? Segundo Webster, 1997 o argumento de Marketing envolve: - Cultura Organizacional – O marketing pode ser expresso como o “conceito de mercado”, isto é, um conjunto de crenças e valores que motivam a organização por meio de um compromisso fundamental em atender às necessidades do cliente através de um caminho lucrativo. - Estratégia – No sentido que estratégia de marketing procura desenvolver respostas eficientes a ambientes de mercado em transição ao definir segmentos cde mercado, e desenvolver e posionar produtos àqueles públicos-alvo.
  • 9. O que é Marketing ? Segundo Webster, 1997 o argumento de Marketing envolve: - Táticas – Marketing como tática é preocupado com as atividades do dia- a-dia como um gerenciamento de produtos, preço, distribuição e comunicação, tais como publicidade, vendas diretas, propaganda e promoção de vendas.
  • 10. O que é Marketing ? Ofertas Produtos, serviços Metas da empresa Metas dos Clientes Sobrevivência Soluções Financeiras Satisfação do Benefícios Sociais Espirítuais Cliente Etc Ecológias Etc Respostas Compra, Apoio Fonte: Hooley, Saunders, Piercy, 2001
  • 11. O ambiente de Marketing A concorrência representa apenas uma das forças no ambiente em que a empresa opera. O ambiente de marketing é constituído de atores e forças externas ao marketing que afetam a capacidade da administração de desenvolver e manter bons relacionamentos com seu mercado-alvo. Inclui: Microambiente: consiste em forças próximas à empresa que afetam sua capacidade de servir seus clientes. Macroambiente: consiste em forças sociais maiores que afetam todo o microambiente.
  • 12. O ambiente de Marketing A EMPRESA E SEU AMBIENTE AMBIENTE DE MARKETING Microambiente Macroambiente Ambiente interno Alta administração Intermediários demográfico Finanças de marketing econômico P&D Clientes tecnológico Compras Concorrentes político Produção Públicos cultural Contabilidade
  • 13. O ambiente de Marketing Fornecedor Concorrente Governo Empregados Cliente Tecnologia EMPRESA Globalização Financeiro Sociedade 11/12/2012 Ecologia 13
  • 14. Empresa  Missão da Empresa  Visão da Empresa  Metas e objetivos compartilhados  Comprometimento  Trabalho Árduo  Busca por Informação  Organização  Monitoramento Constante  Lucro 11/12/2012 14
  • 15. MISSÃO DA EMPRESA  Primeiramente deve ser definido a Missão, ou seja, para que a empresa existe ?  Difundir com real honestidade a todos os empregados.  A Missão deve ser seguida à risca, mesmo que ocasione prejuízos, algumas vezes. 11/12/2012 JCLF/2001 15
  • 16. VISÃO DA EMPRESA  É a orientação que a Alta Administração passa a todos os empregados. Para onde devemos ir ?  A visão deve ser clara, definida e compartilhada com todos. 11/12/2012 JCLF/2001 16
  • 17. METAS E OBJETIVOS (SMART) eSpecíficas  Mensuráveis  Alcançaveis  Relevantes  Tempos Finais 11/12/2012 JCLF/2001 17
  • 18. F.O.F.A‟s  Forças – Detecte o que sua empresa tem de melhor e maximize-as.  Oportunidades – São externas à empresa, procure-as e desenvolva-as.  Fraquezas – Detecte as fraquezas internas e elimine-as ou minimize-as.  Ameaças – Externas à empresa, elimine-as e transforme-as em OPORTUNIDADE. 11/12/2012 JCLF/2001 18
  • 19. COMPROMETIMENTO  Realmente se dedicar à empresa.  Não importa o sacrifício para se cumprir metas, objetivos, visão e missão da empresa.  Quando necessário, colocar a empresa acima de qualquer coisa, inclusive da Família. 11/12/2012 JCLF/2001 19
  • 20. TRABALHO ÁRDUO E ALEGRE  Sem esforço não há sucesso.  Devemos ter em mente que uma meta alcançada, nada mais é que o ponto de partida para outra.  Devemos gostar do que fazemos, só assim podemos alcançar mais facilmente nossas metas e objetivos. 11/12/2012 JCLF/2001 20
  • 21. BUSCA DA INFORMAÇÃO  “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas..” Sun Tzu – 500 a.C. 11/12/2012 JCLF/2001 21
  • 22. ORGANIZAÇÃO  Estruturar a empresa de maneira a conseguir informações precisas.  Uma firma bem organizada consegue melhores negociações.  Seja BUROCRATA, não BURROCRATA. 11/12/2012 JCLF/2001 22
  • 23. MONITORAMENTO CONSTANTE  Defina padrões e controle-os.  Há qualquer tempo, não se esqueça de realizar comparações.  Planeje com bases reais. 11/12/2012 JCLF/2001 23
  • 24. LUCRO  Lucro não é objetivo.  Se você perseguir o lucro, nunca o terá.  Lucro nada mais é que o resultado de planejamento, execução, interação e monitoramento bem feito. 11/12/2012 JCLF/2001 24
  • 25. INTERAÇÃO HARDWARE SOFTWARE HUMANWARE 11/12/2012 25 JCLF/2001
  • 26. Hardware = Instalações, Processos e Produtos da empresa, equipamentos, capacidade instalada e recursos financeiros Software = Sistemas de Trabalho e Sistemas Administrativos de Liderança e Gestão Humanware = Conjunto de competências básicas e essenciais que emergem das competências individuais dos empregados da empresa
  • 27. FORNECEDOR  Quando interagimos com nossos fornecedores, estamos garantindo melhores produtos, preços, prazos, condições de pagamento.  Nunca despreze a qualidade em função do preço, isso pode lhe custar muito caro.  Analise friamente seu fornecedor atual e outros que existam no mercado. 11/12/2012 JCLF/2001 27
  • 28. FORNECEDOR DIÁLOGO E PARCERIA REDUÇÃO DE CUSTOS MAIORES LUCROS IMPORTÂNCIA PARA O CLIENTE 11/12/2012 28 JCLF/2001
  • 29. CONCORRENTE  Nunca despreze o concorrente.  Esteja sempre em contato com ele.  Antecipe seus passos.  A concorrência é a grande impulsionadora de novidades.  Descubra quem é seu concorrente. 11/12/2012 JCLF/2001 29
  • 30. CONCORRENTE AVANÇAR E RECUAR NO PREÇO E PRAZO AÇÃO PROMOCIONAL APRIMORAR O ATENDIMENTO PREVER E ANTECIPAR SEUS PASSOS 11/12/2012 30 JCLF/2001
  • 31. GOVERNO  Devemos monitorar constantemente seus passos.  De suas informações, surgem oportunidades de negócios.  Esteja sempre alerta e PLANEJE SEMPRE. 11/12/2012 JCLF/2001 31
  • 32. GOVERNO POLÍTICA DE JURO REDUÇÃO DE IMPOSTOS PRAZOS P/RECOLHIMENTO REDUÇÃO DE ALÍQÜOTAS POLÍTICA CAMBIAL 11/12/2012 32 JCLF/2001
  • 33. EMPREGADOS  Elemento essencial para o sucesso empresarial.  Envolva a todos com a MISSÃO, VISÃO, METAS E OBJETIVOS DA EMPRESA.  Não existe cargo mais ou menos importante dentro da organização.  TODOS são fundamentais. 11/12/2012 JCLF/2001 33
  • 34. EMPREGADOS ESCUTAR TREINAR MOTIVAR MISSÃO E VISÃO COMPARTILHADOS 11/12/2012 34 JCLF/2001
  • 35. TECNOLOGIA  Conheça suas potencialidades.  Envolva sua empresa num clima de progresso.  Não lute contra o avanço tecnológico. Você não poderá vencer.  Adeque sua estrutura e desfrute das vantagens.  Internet. 11/12/2012 JCLF/2001 35
  • 36. TECNOLOGIA INFORMATIZAÇÃO INFORMAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÃO INTERNET, CELULAR, E-MAIL, NOTEBOOK, CÂMARA DIGITAL DESENVOLVIMENTO 11/12/2012 36 JCLF/2001
  • 37. GLOBALIZAÇÃO  Você não tem como concorrente apenas os que estão a seu lado.  ISO – (International Standartization Organization) – Normas mínimas de qualidade reconhecidas internacionalmente.  Redução de Custos.  O Mundo a seu alcance. 11/12/2012 JCLF/2001 37
  • 38. GLOBALIZAÇÃO PREÇOS REALMENTE COMPETITIVOS MENOR AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE ISO 9002/2000 ISO 14000 REDUÇÃO DE CUSTOS 11/12/2012 38 JCLF/2001
  • 39. FINANCEIRO  Monitore diáriamente o mercado financeiro.  Aproveite as oportunidades.  Diminua custos.  Maximize os lucros. 11/12/2012 JCLF/2001 39
  • 40. FINANCEIRO CAPTAÇÃO DE RECURSOS MELHORES TAXAS MONITORAMENTO CONSTANTE APLICAÇÕES 11/12/2012 40 JCLF/2001
  • 41. SOCIEDADE  Responsabilidade Social  Parcerias com Fornecedores Locais  Projetos de Desenvolvimento  Apoio a Jovens e Idosos  Pagamento de Impostos  Apoio à Escolas 11/12/2012 JCLF/2001 41
  • 42. SOCIEDADE RESPONSABILIDADE SOCIAL PROJETOS ESPECIAIS APOIO A JOVENS E IDOSOS APOIO E CAPACITAÇÃO A FORNECEDORES 11/12/2012 42 JCLF/2001
  • 43. CLIENTE  Elemento Inicio, Meio e Fim da Organização.  Encante-o.  Surpreenda-o.  Fidelize-o. 11/12/2012 JCLF/2001 43
  • 44. CLIENTE O CLIENTE É... DEUS? REI? 11/12/2012 44 JCLF/2001
  • 45. AS 5 FORÇAS DE PORTER Produtos Substitutos Empresa & Fornecedores Clientes Concorrentes Novos Entrantes 11/12/2012 45 JCLF/2001
  • 46. $ U C E $ $ O  A INTERAÇÃO, O DIÁLOGO, A VISÃO CONJUNTA DE METAS E OBJETIVOS É QUE LEVARÃO QUALQUER EMPRESA AO SUCESSO. 11/12/2012 JCLF/2001 46
  • 47. O que é Marketing ? Qual a razão de Por que O que é uma existir de um a compramos? Empresa? empresa? Fonte: Hooley, Saunders, Piercy, 2001
  • 48. Por que compramos ? Antes de tudo, não podemos separar sociedade e consumo. Todo consumo é cultural e diz respeito à vida das pessoas e aos modos como elas se percebem como indivíduos, a seus valores, prioridades e também suas dificuldades. Os atos mais triviais (como beber, comer, vestir, dentre outros) falam destas dimensões da vida humana no momento em que os produtos e serviços saem das lojas nas mãos dos consumidores e penetram em seu mundo cotidiano. Fonte: Hooley, Saunders, Piercy, 2001
  • 49. Por que compramos ? Porém a história das trocas, da cidade e do consumo começa muito tempo atrás. Apesar de a maior parte dos livros de Marketing falar que o consumo nasceu com a Revolução Industrial, portanto no século XIX, estudiosos como Colin Campbell (2001) afirmam que, ainda no século XVIII, as indústrias de manufaturados produziam inúmeros artigos de luxo como cadarços, espelhos, broches, cartas de baralho, bonecas e até palitos. Para justificar as características do consumidor que acompanharam a Revolução Industrial, leia o trecho a seguir: Fonte: Hooley, Saunders, Piercy, 2001
  • 50. Por que compramos ? Quem comprou os algodões, as lãs, os linhos e as sedas das indústrias têxteis britânicas que desabrochavam? Quem consumiu os aumentos maciços da produção de cerveja? Quem consumiu a louça de barro que escoava das cerâmicas de Staffordshire? Quem comprou as fivelas, os botões, os alfinetes e todos os pequenos produtos de metal de que as fortunas de Birmingham foram construídas? Quem comprou os artigos de cutelaria de Sheffield, os livros dos editores em alta, os jornais femininos, os brinquedos das crianças, os produtos dos floricultores? Que famílias compraram os produtos das primeiras indústrias de consumo? (CAMPBELL, 2001, p. 41). Fonte: Hooley, Saunders, Piercy, 2001
  • 51. Por que compramos ? Há consumo de produtos supérfluos desde o século XVIII! Se há vestígios de que o comércio inglês do século XVIII estava voltado para artigos “de luxo”, a Revolução Industrial, já no século seguinte, criou as bases para a construção da indústria pesada em todo o mundo ocidental, o que viabilizou o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e global dos dias atuais. De qualquer forma, pode-se afirmar que o consumo, para fins de satisfação de necessidades básicas e/ou supérfluas, é uma atividade presente em toda e qualquer sociedade humana. Apesar de inúmeras técnicas comerciais terem se aprimorado com o desenvolvimento dos mercados e dos negócios (particularmente as vendas e a propaganda), o Marketing surge em meados do século XX, em torno de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial.
  • 52. Por que compramos ? Naquela ocasião, as idéias sobre o Marketing são apresentadas por Philip Kotler – seu principal defensor – como um conjunto de práticas elaboradas para nortear os comerciantes americanos em seus negócios. No esforço do pós-guerra, era preciso assegurar à indústria o escoamento de sua produção. Era preciso encontrar um “cliente” para um produto!
  • 53. Por que compramos ? Philip Kotler é, assim, considerado o pai do Marketing. Suas idéias foram propagadas em inúmeros livros; o mais famoso deles no Brasil chama-se Administração de Marketing, e é utilizado pela maior parte dos cursos de Administração existentes. Segundo Kotler, a decisão pela compra de um produto ou serviço se dá em resposta a um estado de carência percebido. Detectar a complexidade das necessidades e desejos humanos é a principal tarefa do Marketing para que se consiga, então, ajustar os produtos e serviços a essas necessidades e desejos – assim a venda se torna desnecessária.
  • 54. Por que compramos ? Este é um pensamento de Peter Drucker, guru da Administração. Drucker morreu no início de 2006, com quase 90 anos. Sua influência no modelo de administração no Brasil e no mundo se fez presente durante os últimos 50 anos através da publicação de inúmeros livros e da divulgação de suas idéias em congressos e seminários. O que ele quer dizer é que a empresa e seus executivos devem ser capazes de identificar, com a devida eficiência: no tempo certo, no lugar certo, com o preço certo, o produto certo (o que o consumidor deseja), de maneira que este produto responda tão bem àquela necessidade que não haja esforço de venda: o produto vende-se por si só.
  • 55. Por que compramos ? Então, saber o que as pessoas entendem por necessidades e/ou desejos era e é um assunto vital para o Marketing, e assunto muito complicado. Em outras palavras, os clientes estão menos interessados nas características Técnicas do produto ou serviço do que nos benefícios que eles obtêm por meio da compra, uso ou consumo do produto ou serviço.
  • 56. Por que compramos ? O “Conserta-tudo” de fim de semana não quer uma broca de um quarto; ele precisa de um furo de um quarto. A broca é simplesmente um meio de oferecer aquele benefício. (Kotler, 1997).
  • 57. MIX DE MARKETING MIX DE MARKETING ? PRODUTO Variedade de Produtos PRAÇA Qualidade PREÇO Canais Design Preço de Lista Cobertura Características Descontos PROMOÇÃO Variedades Nome de marca Concessões Promoção de Vendas Locais Embalagem Prazo de Publicidade Estoque Tamanhos Pagamento Força de Vendas Transporte Serviços Condições de Relações Públicas Garantias Financiamento Marketing Direto Devoluções Fonte: Kotler, 2000
  • 59. MIX DE MARKETING ? Normalmente, a empresa pode alterar seu preço, sua força de vendas e Suas despesas com propaganda no curto prazo. Novos produtos e modifica- Ções de canias de distribuição só podem ser alterados a longo prazo. Os 4 P‟s representam a visão que a empresa vendedora tem das ferramentas disponíveis para influenciar os compradores. Lauterborn sugeriu que, do ponto de Vista dos compradores, os 4 P‟s se transformam em 4 C`s, conforme quadro Abaixo. Fonte: Kotler, 2000
  • 60. MIX DE MARKETING ? De acordo com lauterbon, a visão do vendedor (4Ps) pode ser transformada, com sucesso em 4 Cs, na visão dos clientes. 4 P‟s 4C‟s Produto Cliente (solução para o) Preço Custo (para o cliente) Praça Conveniência Promoção Comunicação
  • 61. MARKETING  PRODUTO: CONDIÇÃO PARA O SUCESSO Depois de definir seu público alvo, chegou a hora de analisar seu produto. Analise o por que seus clientes vão até sua empresa comprar seu produto. PESQUISE. Uma boa prática é a do dono de restaurante que percorre as mesas procurando saber da satisfação de seus clientes e até qual seria o prato ideal para o dia seguinte. 11/12/2012 JCLF 61
  • 62. MARKETING  PRODUTO: CONDIÇÃO PARA O SUCESSO Variedade de produtos, Qualidade, Design, Características, No me da marca, Embalagem, Tamanhos, Serviços, Garanti as, Devoluções. 11/12/2012 JCLF 62
  • 63. MARKETING PREÇOS ADEQUADOS  Seu produto é bom e adequado a seu público alvo. E SEU PREÇO? Não se esqueça que o preço deve ser analisado de forma clara e não pelo “ACHISMO”. 11/12/2012 JCLF 63
  • 64. MARKETING Conheça bem: 1 – Seus Custos, 2 – A percepção dos consumidores, 3 – A concorrência. CUIDADO: Um preço fora da realidade do mercado, costuma ser um dos maiores responsáveis por afugentar os clientes de sua empresa. Preço de Lista, Descontos, Concessões, Prazo de pagamento, Condições de Financiamento. 11/12/2012 JCLF 64
  • 65. MARKETING PREÇOS  “Não se vende pelo preço. Vende-se o preço.”  Para se determinar preços é necessário uma ampla pesquisa e muitos fatores devem envolver a solução:  1 – Seleção do objetivo da determinação de preços,  Primeiramente deve-se determinar o objetivo primordial da empresa, ou seja, sobreviver, maximização dos lucros, maximização da participação do mercado (Texas Instruments), skimming máximo (Intel) ou liderança na qualidade do produto. 11/12/2012 JCLF 65
  • 66. MARKETING PREÇOS  2 – Determinação da demanda,  Determinar a demanda a seus produtos é fator crucial para o sucesso ou fracasso na determinação de preços. De uma maneira geral, demanda e preços são inversamente proporcionais, ou seja: quanto maior o preço menor a demanda. 11/12/2012 JCLF 66
  • 67. MARKETING PREÇOS Em casos diversos o aumento do preço dos produtos, aumenta a demanda, já que o consumidor considera que o alto preço determina a qualidade do produto. 11/12/2012 JCLF 67
  • 68. MARKETING PREÇOS  SENSIBILIDADE A PREÇO  Vários fatores, segundo Nagle, afetam a sensibilidade a preços, conforme determinado a seguir:  VALOR ÚNICO: Quando o produto é exclusivo, os clientes são menos sensíveis.  CONSCIÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE SUBSTITUTOS: Quanto menor a consciência dos consumidores quanto a produtos substitutos, menos existe a sensibilidade a preços.  DIFICULDADE DE COMPARAÇÃO: Menos sensíveis a preços são os consumidores que não conseguem realizar comparações de qualidade de substitutos. 11/12/2012 JCLF 68
  • 69. MARKETING PREÇOS  DISPÊNDIO TOTAL: Quanto menor o dispêndio total em relação à renda do cliente, menor a sensibilidade ao preço.  BENEFÍCIO FINAL: Quanto menor o dispêndio em relação ao custo total do produto final, menor a sensibilidade do comprador ao preço.  CUSTO COMPARTILHADO: Os compradores são menos sensíveis ao preço quando parte do custo é assumida por terceiros. 11/12/2012 JCLF 69
  • 70. MARKETING PREÇOS  INVESTIMENTO REDUZIDO: Os compradores são menos sensíveis a preço quando o produto é utilizado em conjunto com bens comprados anteriormente.  PREÇO-QUALIDADE: Existe menor sensibilidade a preço quando o produto possui mais qualidade, prestígio ou exclusividade.  ESTOQUE: Quando não podem estocar o produto, os compradores são menos sensíveis aos preços. 11/12/2012 JCLF 70
  • 71. MARKETING PREÇOS  3 – Estimativa de custos,  A demanda estabelece um teto no preço a ser cobrado enquanto os custos determinam o piso. Toda empresa deseja cobrar um preço que cubra seu custo de produção, distribuição e venda, incluindo um retorno justo por seu esforço e risco. 11/12/2012 JCLF 71
  • 72. MARKETING PREÇOS  4 – Análise de custos, preços e ofertas dos concorrentes,  Dentro da faixa de preços possíveis, determinados pela demanda de mercado e pelos custos da empresa, esta deverá levar em consideração os custos, preços e possíveis reações dos concorrentes. Se a oferta da empresa for similar à de um grande concorrente, então a empresa terá que determinar um preço próximo do preço do concorrente ou perderá vendas. Se a oferta da empresa for inferior, esta não poderá cobrar mais que o concorrente. Se for superior, poderá cobrar mais que o concorrente. A empresa deve estar consciente, entretanto, que os concorrentes poderão reagir e mudar seus preços. 11/12/2012 JCLF 72
  • 73. MARKETING PREÇOS  5 – Seleção de um método de determinação de preço,  PREÇO DE MARKUP  Custo Variável unitário: R$ 10,00  Custos Fixos: R$ 300.000,00  Venda esperada em unidades: 50.000  CUSTO UNITÁRIO DO FABRICANTE SERIA DETERMINADO POR:  Custo unitário = custo variável + custos fixos __ R$ 10,00 +  Unidades vendidas  R$ 300.000,00 = R$ 16,00  50.000  11/12/2012 JCLF 73
  • 74. MARKETING PREÇOS  MARKUP = 20%  Preço de Markup = _____custo Unitário___ = (1-retorno sobre vendas desejado)  R$ 16,00 = R$ 20,00  1 – 0,20 11/12/2012 JCLF 74
  • 75. MARKETING PREÇOS (As farmácias cobram um MARKUP de 2.800% sobre o genérico antipsicótica Haldol ) 11/12/2012 JCLF 75
  • 76. MARKETING PREÇOS  PREÇO DE RETORNO-ALVO  É a determinação do preço que renderia sua taxa-alvo de ROI (Retorno de Investimento)  Preço de Retorno-alvo = custo unitário + retorno desejado x capital investido Vendas unitárias  Preço de Retorno-Alvo = R$ 16,00 + 0,20 X R$ 1.000.000,00 = R$ 20,00 50.000 11/12/2012 JCLF 76
  • 77. MARKETING PREÇOS  PONTO DE EQUILÍBRIO  Volume do PE = custo fixo = R$ 300.000 = 30.000 Preço – custo variável R$ 20,00 – R$ 10,00 11/12/2012 JCLF 77
  • 78. MARKETING Receita Total  1200 Lucro Alvo   1000  Custo Total  800   600   400  Custo Fixo  200   0  10 20 30 40 50  Vendas (GM e serviços públicos utilizam este sistema para um retorno justo sobre seus investimentos) 11/12/2012 JCLF 78
  • 79. MARKETING PREÇO DE VALOR PERCEBIDO Um grande número de empresas esta utilizando esta técnica para determinar o valor de seus produtos, ou seja o valor percebido pelo cliente, e utilizam-se dos elementos do Mix para aumentar o valor percebido. Não é utilizado a análise de Custo para o preço, mas somente para saber se o lucro resultante compensaria a fabricação do produto. 11/12/2012 JCLF 79
  • 80. MARKETING PREÇO DE VALOR PERCEBIDO A DUPONT embute cada produto químico em uma oferta maior, para que não sejam vistos como commodities, e sim como soluções para o problema do cliente. 11/12/2012 JCLF 80
  • 81. MARKETING PREÇO DE VALOR PERCEBIDO ATRIBUTO OFERTA-PADRÃO OFERTA PREMIUM VALOR AGREGADO (R$) Qualidade Menos de 10 partes de Menos de 1 parte de impureza 1,40 impureza por milhão por milhão Entrega Dentro de 2 semanas Dentro de 1 semana 0,15 Sistema Fornecer apenas o produto Fornecer o sistema inteiro 0,80 químico Inovação Pouco suporte de P&D Auto grau de suporte de P&D 2,00 Retreinamento Treinamento Inicial Retreinamento por solicitação 0,40 Serviço Para compras na matriz Disponível localmente 0,25 Preço R$ 100,00 /Kg R$ 105,00/Kg 5,00 11/12/2012 JCLF 81
  • 82. MARKETING PREÇO DE VALOR PERCEBIDO Quando um vendedor da Caterpillar é questionado em porque ele (comprador) deveria pagar U$S 10,000.00 a mais pelo trator (do concorrente) o vendedor explica: 11/12/2012 JCLF 82
  • 83. MARKETING PREÇO DE VALOR PERCEBIDO Valor Item 90,000.00 É o preço do trator se for apenas equivalente ao trator do concorrente 7,000.00 É o preço premium pela durabilidade superior Caterpillar 6,000.00 É o preço premium pela confiabilidade superior da Caterpillar 5,000.00 É o preço premium pelo serviço superior da Caterpillar 2,000.00 É o preço premium pelo maior período de garantia das peças da Caterpillar 110,000.00 É o preço normal para cobrir o valor superior da Caterpillar 10,000.00 É o valor do desconto 100,000.00 É o preço final 11/12/2012 JCLF 83
  • 84. MARKETING PREÇO DE VALOR Várias empresas adotam o PREÇO DE VALOR que nada mais é do que manter um preço relativamente baixo pela alta qualidade. Um bom exemplo é a indústria de computadores que estão adotando preços mais baixos para características básicas. Outro exemplo são as lojas comerciais que adotam preços baixos sempre, não se utilizando de promoções esporádicas. Isso envolve o cliente na certeza de que sempre terá preço baixo (EDLP – Everyday low pricing). 11/12/2012 JCLF 84
  • 85. MARKETING PREÇO DE MERCADO É quando a organização determina seu preço em função do mercado, não importando seus custos. É uma prática corrente porém muito perigosa pois, se não levar em consideração seus custos efetivos a organização poderá, a cada venda, ter prejuízos maiores. Acredita-se, entretanto, que reflita um consenso do setor quanto ao preço que renderá um retorno justo e não porá em risco a harmonia do setor. 11/12/2012 JCLF 85
  • 86. MARKETING PREÇO DE LICITAÇÃO A empresa baseia seu preço na expectativa de como os concorrentes determinarão o deles, e não em relação estrita com os custos e a demanda da empresa. A empresa quer vencer e, normalmente, vence quem apresenta o menor valor. Ao mesmo tempo o valor ofertado não pode ser inferior ao custo. Várias decisões devem ser tomadas e o conhecimento da concorrência afeta diretamente essas decisões. Abaixo damos uma tabela de efeitos sobre o lucro em função do preço e probabilidade de vencer. 11/12/2012 JCLF 86
  • 87. MARKETING PREÇO DE LICITAÇÃO Proposta da Empresa Lucro da Empresa Probabilidade de vencer a Lucro esperado licitação % 9.500,00 100,00 81 81,00 10.000,00 600,00 36 216,00 10.500,00 1.100,00 9 99,00 11.000,00 1.600,00 1 16,00 O cálculo se dá da seguinte forma: Lucro Esperado = Lucro da empresa X Probabilidade de vencer a licitação LE = R$ 100,00 X 81% = R$ 81,00 11/12/2012 JCLF 87
  • 88. MARKETING  PONTO DE VENDA Produtos baratos devem ser vendidos em pontos de grande circulação de pessoas. Produtos diferenciados devem ser vendidos em locais agradáveis, confortáveis. Canais, Cobertura, Variedades, locais, Estoque, Transporte 11/12/2012 JCLF 88
  • 89. MARKETING  PROMOÇÃO  Seja Criativo,  Escolha bem como vai divulgar seu produto (TV, Rádio, Panfletos, Out-doors,Mala direta, Internet, Telemarketing,  Informe sobre promoções, ambiente sua loja,  Analise friamente o que pode lhe trazer maior retorno financeiro. 11/12/2012 JCLF 89
  • 90. ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO ? Segundo Kotler,”Administração de MKT é o esforço consciente para alcançar resultados de troca desejados com os mercados-alvo.” Existem várias filosofias para guiar estes esforços: ORIENTAÇÃO DE PRODUÇÃO ORIENTAÇÃO DE PRODUTO ORIENTAÇÃO DE VENDAS ORIENTAÇÃO DE MARKETING Fonte: Kotler, 2000
  • 91. ORIENTAÇÃO DE PRODUÇÃO ? Esta é a orientação mais antiga nas relações comerciais. Sustenta que os consumidores dão preferência a produtos fáceis de encontrar e de baixo custo. Concentram-se em alcançar alta eficiência de produção, baixos custos e distribuição em massa. Essa orientação faz sentido em paises em desenvolvimento, onde os consumidores estão interessados em obter o produto do que em suas características. Esse conceito também é utilizado quando se deseja expandir o mercado. Texas Instruments -”ponha a produção na rua, corte os preços Henry Ford Fonte: Kotler, 2000
  • 92. ORIENTAÇÃO DE PRODUTO ? A orientação de produto sustenta que os consumidores dão preferência a produtos que ofereçam qualidade e desempenho superiores ou que tenham características inovadoras. Se concentram em fabricar produtos de qualidade e aperfeiçoá-los com o tempo. Eles presumem que os consumidores admiram produtos bem feitos e que podem avaliar qualidade e desempenho. A gerência pode ëscorregar”no mito “ratoeira melhor”, acreditando que irão vender mais. Ex. WebTV lançada em 1996, com resultados decepcionantes. Divulgação de 50 milhões de Dólares e apenas 50 mil assinantes. Fonte: Kotler, 2000
  • 93. ORIENTAÇÃO DE PRODUTO ? Empresas com esta orientação geralmente projetam produtos com pouca ou nenhuma participação dos clientes. Frequentemente não avaliam a concorrência. Executivo da GM (anos atrás)– “Como o público pode saber que tipo de carro quer até que veja o que está disponível no mercado?” Isso exigia uma enorme força de venda, pelo Departamento de MKT. Hoje a GM pergunta aos clientes o que eles desejam e valorizam num carro Fonte: Kotler, 2000
  • 94. ORIENTAÇÃO DE PRODUTO ? MIOPIA DE MKT – Essa orientação pode levar a sérios problemas futuros: Executivos de empresas ferroviárias acreditavam que as pessoas preferiam viajar de trem e não se preocupavam com a expansão das linhas aéreas, dos ônibus e carros. Fabricantes de réguas de cálculo menosprezaram as calculadoras Fonte: Kotler, 2000
  • 95. ORIENTAÇÃO DE VENDAS ? Parte do princípio de que consumidores e empresas, por vontade própria, normalmente não compram os produtos da organização em quantidade suficiente. A organização deve empreender um esforço agressivo de vendas e promoção. A orientação de vendas é mais utilizada para produtos pouco procurados ou não pensam em comprar. Isso leva a empresa a possuir uma vasta gama de ferramentas de venda e promoção. Seguros, Enciclopédias, Jazigos funerários. Fonte: Kotler, 2000
  • 96. ORIENTAÇÃO DE VENDAS ? A maioria das empresas pratica a orientação de vendas quando tem excesso de capacidade. Seu objetivo é vender aquilo que fabrica e não fabricar aquilo que o mercado quer. Há sempre alguém tentando vender alguma coisa. Resultado: O público frequentemente identifica MKT com venda e propaganda. Fonte: Kotler, 2000
  • 97. ORIENTAÇÃO DE MARKETING ? A orientação de MKT é uma filosofia empresarial totalmente diferente das outras visto anteriormente Sustenta que a chave para alcançar as metas organizacionais está no fato da empresa ser mais efetiva que a concorrência na criação, entrega e comunicação de valor para o cliente. Fonte: Kotler, 2000
  • 98. ORIENTAÇÃO DE MARKETING ? A orientação de MKT tem sido apresentada de várias maneiras: Atender ás necessidades de maneira lucrativa Identificar desejos e atendê-los Amar o cliente e não o produto Como você quiser Você é quem manda Pessoas em primeiro lugar Parceiros no lucro Fonte: Kotler, 2000
  • 99. ORIENTAÇÃO DE MARKETING ? Levitt , elaborou uma comparação entre as orientação de venda e de MKT “A venda está voltada para as necessidades do vendedor, o MKT, para as necessidades do comprador. A venda preocupa-se com a necessidade do vendedor de converter seu produto em dinheiro; o MKT, com a idéia de satisfazer as necessidades do cliente por meio do produto e de todo um conjunto de coisas associado a sua criação, entrega e consumo final.” Fonte: Kotler, 2000
  • 100. ORIENTAÇÃO DE MARKETING ? A orientação de MKT baseia-se em quatro pilares: 1 – Mercado-alvo 2 – Necessidades do cliente 3 – Marketing integrado 4 – Lucratividade Esta orientação adota uma perspectiva de for a para dentro. Começa com um mercado bastante definido, focaliza as necessidades do cliente, coordena as atividades que os afetarão e produz lucros satisfazendo-os. Fonte: Kotler, 2000
  • 101. EVOLUÇÃO DO PAPEL DE MKT NA EMPRESA MKT igual ás outras MKT mais importante produ finan produ finan ção ças ção ças RH MKT RH Cliente função controladora MKT MKT integradora produção MKT cliente produção cliente MKT RH MKT RH Cliente função controladora Fonte: Kotler, 2000 MKT principal
  • 102. DIRETIZES DE KOTLER Kotler (1991) classifica a empresa em Relação ao Mercado: EMPRESAS LÍDERES, EMPRESAS DESAFIANTES, EMPRESAS SEGUIDORAS OU CLONADORAS, EMPRESAS DE NICHO
  • 103. DIRETRIZ DESCRIÇÃO LÍDERES Negócios com a maior participação no mercado. A vida de uma empresa líder em seus negócios não é fácil. Deve-se manter vigília constante, pois outras empresas estão sempre desafiando suas forças e sondando suas fraquezas. O líder de mercado pode facilmente deixar passar uma mudança e então cair para segundo lugar ou terceiro lugar. Uma inovação de produto pode surgir e prejudicar o líder, ou a empresa líder pode se tornar lenta e acomodada perdendo terreno para as rivais mais ágeis. DESAFIANTE Negócios que estão lutando para aumentar suas participações, para se tornarem líderes. Sua participação normalmente representa pouco menos que o líder. As empresas desafiantes podem optar por não atacar o líder, mas ainda assim ampliarem sua participação de mercado atacando as empresas seguidoras. Poderão se tornar líderes agregando a fatia das empresas incorporadas. SEGUIDOR OU Negócios que desejam manter suas participações sem provocar distúrbios. CLONADOR Respeitam a força dos líderes. Sabem que sua capacidade de competir pode ser facilmente superada pelos líderes. Tem como principais vantagens, deixar para os líderes todos os custos de P&D (pesquisa e desenvolvimento de novos produtos), desenvolvimento de novos mercados, expansão de canais de distribuição e educação e informação do mercado. Além do fato de poder aprender com os líderes e copiar melhorando seus produtos ou propagandas. Embora quase sempre as seguidoras não desejarem ou conseguirem superar os líderes, quase sempre conseguem ser igualmente lucrativas. Podem se tornar alvos de incorporação pelas empresas desafiadoras, no sentido de ampliar sua participação, numa estratégia de não enfrentamento dos líderes. EMPRESAS DE NICHO Negócios que se especializam em atender, melhor do que ninguém, determinados pedaços do mercado, que não despertam interesse das outras empresas. Quase sempre são extremamente lucrativas. Estes nichos podem ser determinados em função de características geográficas, sociais, econômicas, políticas, religiosas, etc. Obviamente a escolha por esta diretriz, implica que a empresa ou seus negócios sejam líderes no nicho escolhido.