SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 38
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Teoria dos Conjuntos
Sumário
• Conceitos básicos
• Relações entre conjuntos
• Conjuntos de conjuntos
• Operações em conjuntos
• Identidades envolvendo conjuntos
• Conjuntos contáveis e não contáveis
Definições Intuitivas
• Um conjunto é uma coleção de objetos
‣ os elementos de um conjunto podem ser
determinados por alguma propriedade
‣ não existe uma ordem entre os objetos
Exemplo
• Seja C o conjunto dos números naturais
menores que 7
‣ C = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}
‣ 2 ∈ C
‣ 8 ∉ C
Igualdade
• Dois conjuntos são iguais se eles contêm
os mesmos elementos
• A = B significa
‣ (∀x) [(x ∈ A → x ∈ B) ∧ (x ∈ B → x ∈ A)]
Descrevendo um Conjunto
• Listar (ou listar parcialmente) os elementos
‣ C = {2, 4, 6, 8, 10, ...}
• Usar uma definição recorrente
‣ 2 ∈ C;
‣ Se x ∈ C, então x+2 ∈ C.
• Definir uma propriedade que caracteriza os
elementos
‣ C = {x | P(x)}, P(x): x é um inteiro positivo par
ConjuntoVazio
• O conjunto vazio é o conjunto que não
possui elementos.
‣ Símbolo do conjunto vazio: ∅
‣ ∅ = {}
‣ ∅ ≠ {∅}
Exemplos
• A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] }
• B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) }
• C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) }
Exemplos
• A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] }
• B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) }
• C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) }
‣ A = {0, 1, 8}
Exemplos
• A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] }
• B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) }
• C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) }
‣ A = {0, 1, 8}
‣ B = ℕ
Exemplos
• A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] }
• B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) }
• C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) }
‣ A = {0, 1, 8}
‣ B = ℕ
‣ C = {0}
Relações entre Conjuntos
• A é um subconjunto de B se todo elemento
de A é também um elemento de B.
‣ A ⊆ B se (∀x)(x ∈ A → x ∈ B)
• A é um subconjunto próprio de B se A é
subconjunto de B, mas existe pelo menos
um elemento de B que não pertence a A.
‣ A ⊂ B se [(∀x)(x ∈ A→x ∈ B)∧(∃y)((y ∈ B)∧(y ∉ A))]
Exemplos
• Sejam os conjuntos R={7,9} e S={7,9,15,20}
‣ R ⊆ S
‣ R ⊂ S
‣ ∅ ⊆ R
‣ 15 ∈ S
‣ {15} ⊆ S
‣ {7,9} ⊆ R
Exemplo
• Considere os conjuntos A e B a seguir:
‣ A = {x | x ∈ ℝ e x2 - 4x + 3 = 0}
‣ B = {x | x ∈ ℕ e 1 ≤ x ≤ 4}
• Prove que A ⊂ B.
Conjuntos de Conjuntos
• Dado um conjunto S, o conjunto das partes
de S, denotado por ℘(S), é o conjunto
formado pelos subconjuntos de S.
‣ os elementos de ℘(S) são conjuntos
‣ se S tem n elementos, então ℘(S) tem 2n
• Seja S = {0, 1}, então
‣ ℘(S) = { ∅, {0}, {1}, {0, 1}}
Tipos de Operações
• Binárias
‣ envolve exatamente dois operandos
• Unárias
‣ envolve um único operando
Operação Binária
• ⊚ é uma operação binária em um conjunto S
se x⊚y existe, é único e pertence a S
‣ para todo par ordenado (x,y) de elementos de S
‣ ⊚ é bem definida se x⊚y existe e é único
‣ S é fechado em relação a ⊚ se x⊚y pertence a S
Exemplos
• A adição (+) é uma operação binária em ℤ
‣ x+y existe, é único e pertence a ℤ, ∀ x,y ∈ ℤ
• A conjunção (∧) é uma operação binária no
conjunto das FBFs proposicionais.
• A subtração (-) não é uma operação binária
em ℕ
‣ ℕ não é fechada em relação a - (3-5 ∉ ℕ)
Operação Unária
• ⊚ é uma operação unária em um conjunto S
se ⊚x existe, é único e pertence a S
‣ para todo elemento x de S
‣ ⊚ é bem definida se ⊚x existe e é único
‣ S é fechado em relação a ⊚ se ⊚x pertence a S
Exemplos
• O negação lógica (′) é uma operação unária
no conjunto das FBFs proposicionais
• O oposto de um número (-) é uma
operação unária ℤ, mas não em ℕ
‣ ℕ não é fechado em relação a -
Operações em
Conjuntos
• Dada um conjunto arbitrário S, podemos
definir operações no conjunto ℘(S) então
denominado conjunto universo
‣ União
‣ Interseção
‣ Complemento
‣ Diferença
‣ Produto Cartesiano
União
• Sejam A, B ∈ ℘(S).A união de A e B,
denotada por A ∪ B, é {x | x ∈ A ou x ∈ B}
• Exemplo:
‣ Sejam S = ℕ;A = {1,2,5}; B = {1,3,9};A,B ∈ ℘(ℕ)
‣ A ∪ B = {1,2,3,5,9}
Interseção
• Sejam A, B ∈ ℘(S).A interseção de A e B,
denotada por A ∩ B, é {x | x ∈ A e x ∈ B}
• Exemplo:
‣ Sejam S=ℕ;A = {1,2,5}; B = {1,3,5,8};A,B ∈ ℘(ℕ)
‣ A ∩ B = {1,5}
Complemento
• Dado um conjunto A ∈ ℘(S), o complemento
do conjunto A, denotado por A′, é o
conjunto {x | x ∈ S e x ∉ A}
Diferença
• Dados os conjuntos A, B ∈ ℘(S).A
diferença entre A e B, denotada por A - B, é
o conjunto {x | x ∈ A e x ∉ B}
• Exemplo:
‣ Sejam S=ℕ;A = {1,2,5,8}; B = {1,3,5};A,B ∈ ℘(ℕ)
‣ A - B = {2,8}
Diagramas deVenn
• Representação gráfica de propriedades e
operações envolvendo conjuntos
Produto Cartesiano
• Sejam A, B subconjuntos de S. O produto
cartesiano de A e B, denotado por A×B, é o
conjunto {(x,y) | x ∈ A e y ∈ B}
• Exemplo:
‣ Sejam A={1,2} e B={3,4}
‣ A×B = {(1,3), (1,4), (2,3), (2,4)}
Exemplo
• Considere os seguintes conjuntos
‣ A = {1,2,3,5,10}
‣ B={2,4,7,8,9}
‣ C={5,8,10}
‣ subconjuntos de S={1,2,3,4,5,6,7,8,9,10}
• Determine A∪B,A-C e B′∩(A∪C)
Identidades entre Conjuntos
A∪B = B∪A A∩B = B∩A Comutatividade
(A∪B)∪C = A∪(B∪C) (A∩B)∩C = A∩(B∩C) Associatividade
A∪(B∩C) = (A∪B) ∩ (A∪C) A∩(B∪C) = (A∩B) ∪ (A∩C) Distributividade
A∪∅ = A A∩S = A Existência de
elemento neutro
A∪A´=S A∩A´=∅ Propriedades do
complemento
Exemplo
• Prove que
‣ [A∪(B∩C)] ∩ [(A´∪(B∩C)) ∩ (B∩C)´] = ∅
Dica
• Para provar que A = B, mostre que:
‣ A ⊆ B e B ⊆ A
Conjuntos Enumeráveis
• Enumerar os elementos de um conjunto
consiste em designar um elemento do
conjunto como sendo o primeiro
elemento, s1, um outro elemento como
sendo o segundo, s2, e assim por diante.
• Para provar que um conjunto é enumerável
basta exibir um modo de enumerar todos
os seus elementos.
Conjuntos Finitos
• Os conjuntos finitos são enumeráveis
• Para um conjunto S finito com k
elementos, podemos enumerar os
elementos em uma determinada ordem
‣ s1, s2, ... , sk
‣ k é a cardinalidade do conjunto
Conjuntos Infinitos
• Alguns conjuntos infinitos são enumeráveis.
• Podemos determinar uma forma de
enumerar os elementos de um conjunto
infinito
‣ s1, s2, s3, ...
Conjuntos Infinitos
• Exemplos de conjuntos infinitos
enumeráveis:
‣ Podemos enumerar os elementos de ℕ
definindo uma seqüência recorrente: 0, 1, 2, 3, ...
‣ Podemos enumerar os elementos de ℚ+
*
Conjuntos Contáveis
• São os conjuntos finitos e os conjuntos
infinitos enumeráveis.
• Ser contável não significa que podemos
determinar o número total de elementos
do conjunto.
‣ significa que podemos determinar a posição de
qualquer elemento
Existem conjuntos infinitos não-enumeráveis!
Exemplo: o conjunto dos números
reais entre 0 e 1.
Exemplos
• Prove que o cojunto dos números inteiros
positivos pares é enumerável.
• Prove que o conjunto do números
racionais positivos é enumerável.
• Prove que o conjunto de todos os números
reais entre 0 e 1 não é enumerável.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivas
Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivasMatemática Discreta - Parte III definicoes indutivas
Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivas
Ulrich Schiel
 
Lista 01 exercícios de função do 1º grau
Lista 01 exercícios de função do 1º grauLista 01 exercícios de função do 1º grau
Lista 01 exercícios de função do 1º grau
Manoel Silva
 
Equacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grauEquacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grau
estrelaeia
 

Was ist angesagt? (20)

Matriz e Determinantes
Matriz e DeterminantesMatriz e Determinantes
Matriz e Determinantes
 
Estatística básica
Estatística básicaEstatística básica
Estatística básica
 
Equação do 2º grau
Equação do 2º grauEquação do 2º grau
Equação do 2º grau
 
Probabilidade. 3º ano
Probabilidade. 3º anoProbabilidade. 3º ano
Probabilidade. 3º ano
 
Aula 01 conjuntos
Aula 01   conjuntosAula 01   conjuntos
Aula 01 conjuntos
 
Produtos Notavéis 8º ano
Produtos Notavéis 8º ano Produtos Notavéis 8º ano
Produtos Notavéis 8º ano
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
 
Função.quadratica
Função.quadraticaFunção.quadratica
Função.quadratica
 
Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivas
Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivasMatemática Discreta - Parte III definicoes indutivas
Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivas
 
Função de 1º Grau
Função de 1º GrauFunção de 1º Grau
Função de 1º Grau
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
 
Lista 01 exercícios de função do 1º grau
Lista 01 exercícios de função do 1º grauLista 01 exercícios de função do 1º grau
Lista 01 exercícios de função do 1º grau
 
Equacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grauEquacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grau
 
Medidas de tendencia central
Medidas de tendencia centralMedidas de tendencia central
Medidas de tendencia central
 
Aula 01 introdução a estatística
Aula 01   introdução a estatísticaAula 01   introdução a estatística
Aula 01 introdução a estatística
 
Interpretação de gráficos e tabelas
Interpretação de gráficos e tabelasInterpretação de gráficos e tabelas
Interpretação de gráficos e tabelas
 
Relações
RelaçõesRelações
Relações
 
Fatoração
FatoraçãoFatoração
Fatoração
 
Introdução a função.ppt
Introdução a função.pptIntrodução a função.ppt
Introdução a função.ppt
 
Expressoes algebricas
Expressoes algebricasExpressoes algebricas
Expressoes algebricas
 

Andere mochten auch

Conjuntos númericos
Conjuntos númericosConjuntos númericos
Conjuntos númericos
earana
 
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntosMatemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
Ulrich Schiel
 
Conjuntos Numericos
Conjuntos NumericosConjuntos Numericos
Conjuntos Numericos
tetsu
 
Conjuntos operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010 - parte -04 de 04
Conjuntos   operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010  - parte -04 de 04Conjuntos   operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010  - parte -04 de 04
Conjuntos operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010 - parte -04 de 04
Carlos Eduardo Rigoti
 
Conjuntos relacoes funcoes
Conjuntos relacoes funcoesConjuntos relacoes funcoes
Conjuntos relacoes funcoes
Felipe Bugov
 
Teoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntosTeoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntos
ademargv
 
Teoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntosTeoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntos
fcmat
 

Andere mochten auch (20)

Conjuntos númericos
Conjuntos númericosConjuntos númericos
Conjuntos númericos
 
Teoria dos conjuntos 1º ANO - Ensino Médio
Teoria dos conjuntos 1º ANO - Ensino MédioTeoria dos conjuntos 1º ANO - Ensino Médio
Teoria dos conjuntos 1º ANO - Ensino Médio
 
Slide teoria dos conjuntos e conjuntos numéricos terceirão 1
Slide teoria dos conjuntos e conjuntos numéricos terceirão 1Slide teoria dos conjuntos e conjuntos numéricos terceirão 1
Slide teoria dos conjuntos e conjuntos numéricos terceirão 1
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
 
Teoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntosTeoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntos
 
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntosMatemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
 
Lista de exercícios - conjuntos - 6º ano
Lista de exercícios  - conjuntos - 6º anoLista de exercícios  - conjuntos - 6º ano
Lista de exercícios - conjuntos - 6º ano
 
Teoria dos Conjuntos
Teoria dos Conjuntos   Teoria dos Conjuntos
Teoria dos Conjuntos
 
LISTA 02 E 03 - EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA 1º ANO - PROFª NEID
LISTA 02 E 03 - EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA 1º ANO - PROFª NEIDLISTA 02 E 03 - EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA 1º ANO - PROFª NEID
LISTA 02 E 03 - EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA 1º ANO - PROFª NEID
 
Conjuntos Numericos
Conjuntos NumericosConjuntos Numericos
Conjuntos Numericos
 
Conjuntos
ConjuntosConjuntos
Conjuntos
 
Exercícios teoria dos conjuntos
Exercícios teoria dos conjuntosExercícios teoria dos conjuntos
Exercícios teoria dos conjuntos
 
Matemática conjuntos
Matemática   conjuntosMatemática   conjuntos
Matemática conjuntos
 
Conjuntos operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010 - parte -04 de 04
Conjuntos   operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010  - parte -04 de 04Conjuntos   operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010  - parte -04 de 04
Conjuntos operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010 - parte -04 de 04
 
Conjuntos relacoes funcoes
Conjuntos relacoes funcoesConjuntos relacoes funcoes
Conjuntos relacoes funcoes
 
Teoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntosTeoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntos
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
 
Teoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntosTeoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntos
 
Elementos de Matemática Básica - Conjuntos Numéricos
Elementos de Matemática Básica - Conjuntos NuméricosElementos de Matemática Básica - Conjuntos Numéricos
Elementos de Matemática Básica - Conjuntos Numéricos
 
Juros Simples
Juros SimplesJuros Simples
Juros Simples
 

Ähnlich wie Teoria dos Conjuntos

Nota aula 01
Nota aula 01Nota aula 01
Nota aula 01
Pitterpp
 
Mat conjuntos numericos 003
Mat conjuntos numericos  003Mat conjuntos numericos  003
Mat conjuntos numericos 003
trigono_metrico
 
Aula 2 conceitos fundamentais-conjuntoserelacoes
Aula 2   conceitos fundamentais-conjuntoserelacoesAula 2   conceitos fundamentais-conjuntoserelacoes
Aula 2 conceitos fundamentais-conjuntoserelacoes
wab030
 

Ähnlich wie Teoria dos Conjuntos (20)

Teoria dos conjuntos.ppt
Teoria dos conjuntos.pptTeoria dos conjuntos.ppt
Teoria dos conjuntos.ppt
 
Álgebra de Boole
Álgebra de BooleÁlgebra de Boole
Álgebra de Boole
 
Conjuntos numericos
Conjuntos numericosConjuntos numericos
Conjuntos numericos
 
Conjuntosnumericos
Conjuntosnumericos Conjuntosnumericos
Conjuntosnumericos
 
Matemática - Aula 1
Matemática - Aula 1Matemática - Aula 1
Matemática - Aula 1
 
Teoria elementar dos conjuntos
Teoria elementar dos conjuntosTeoria elementar dos conjuntos
Teoria elementar dos conjuntos
 
Teoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntosTeoria dos conjuntos
Teoria dos conjuntos
 
Teoria dos Conjuntos
Teoria dos ConjuntosTeoria dos Conjuntos
Teoria dos Conjuntos
 
Aula 02 conjuntos
Aula 02   conjuntosAula 02   conjuntos
Aula 02 conjuntos
 
Nota aula 01
Nota aula 01Nota aula 01
Nota aula 01
 
Mat conjuntos numericos 003
Mat conjuntos numericos  003Mat conjuntos numericos  003
Mat conjuntos numericos 003
 
Conjuntos
ConjuntosConjuntos
Conjuntos
 
Conjuntos
ConjuntosConjuntos
Conjuntos
 
Apostilade precalculodiferencialeintegral(1) (1)
Apostilade precalculodiferencialeintegral(1) (1)Apostilade precalculodiferencialeintegral(1) (1)
Apostilade precalculodiferencialeintegral(1) (1)
 
Conjuntos numericos
Conjuntos numericosConjuntos numericos
Conjuntos numericos
 
Aula 2 conceitos fundamentais-conjuntoserelacoes
Aula 2   conceitos fundamentais-conjuntoserelacoesAula 2   conceitos fundamentais-conjuntoserelacoes
Aula 2 conceitos fundamentais-conjuntoserelacoes
 
Aula02-teoConj.pptx
Aula02-teoConj.pptxAula02-teoConj.pptx
Aula02-teoConj.pptx
 
3º ano
3º ano3º ano
3º ano
 
Algebra - Livro texto II (UNIP/Matemática) 2018
Algebra - Livro texto II (UNIP/Matemática) 2018Algebra - Livro texto II (UNIP/Matemática) 2018
Algebra - Livro texto II (UNIP/Matemática) 2018
 
7463_APOSTILA_Matematica_Prof_Roberto.pdf
7463_APOSTILA_Matematica_Prof_Roberto.pdf7463_APOSTILA_Matematica_Prof_Roberto.pdf
7463_APOSTILA_Matematica_Prof_Roberto.pdf
 

Mehr von Chromus Master

Crise sistema colonial
Crise sistema colonialCrise sistema colonial
Crise sistema colonial
Chromus Master
 

Mehr von Chromus Master (20)

Webservice
WebserviceWebservice
Webservice
 
Windows 7
Windows 7Windows 7
Windows 7
 
Usb remoção
Usb remoçãoUsb remoção
Usb remoção
 
Disco rígido
Disco rígidoDisco rígido
Disco rígido
 
Windows x Linux
Windows x LinuxWindows x Linux
Windows x Linux
 
Licenças de software
Licenças de softwareLicenças de software
Licenças de software
 
Arquiteturas PC X MAC
Arquiteturas PC X MACArquiteturas PC X MAC
Arquiteturas PC X MAC
 
Análise Combinatória
Análise CombinatóriaAnálise Combinatória
Análise Combinatória
 
Princípios de Contagem
Princípios de ContagemPrincípios de Contagem
Princípios de Contagem
 
Recorrência
RecorrênciaRecorrência
Recorrência
 
Demonstrações
DemonstraçõesDemonstrações
Demonstrações
 
Lógica Formal
Lógica FormalLógica Formal
Lógica Formal
 
Introdução a Teoria dos Grafos
Introdução a Teoria dos GrafosIntrodução a Teoria dos Grafos
Introdução a Teoria dos Grafos
 
Urbanização
UrbanizaçãoUrbanização
Urbanização
 
Guerra fria
Guerra friaGuerra fria
Guerra fria
 
Guerra mascates
Guerra mascatesGuerra mascates
Guerra mascates
 
Reformas pombalinas
Reformas pombalinasReformas pombalinas
Reformas pombalinas
 
Economia colonial
Economia colonialEconomia colonial
Economia colonial
 
Crise sistema colonial
Crise sistema colonialCrise sistema colonial
Crise sistema colonial
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 

Kürzlich hochgeladen

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 

Teoria dos Conjuntos

  • 2. Sumário • Conceitos básicos • Relações entre conjuntos • Conjuntos de conjuntos • Operações em conjuntos • Identidades envolvendo conjuntos • Conjuntos contáveis e não contáveis
  • 3. Definições Intuitivas • Um conjunto é uma coleção de objetos ‣ os elementos de um conjunto podem ser determinados por alguma propriedade ‣ não existe uma ordem entre os objetos
  • 4. Exemplo • Seja C o conjunto dos números naturais menores que 7 ‣ C = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6} ‣ 2 ∈ C ‣ 8 ∉ C
  • 5. Igualdade • Dois conjuntos são iguais se eles contêm os mesmos elementos • A = B significa ‣ (∀x) [(x ∈ A → x ∈ B) ∧ (x ∈ B → x ∈ A)]
  • 6. Descrevendo um Conjunto • Listar (ou listar parcialmente) os elementos ‣ C = {2, 4, 6, 8, 10, ...} • Usar uma definição recorrente ‣ 2 ∈ C; ‣ Se x ∈ C, então x+2 ∈ C. • Definir uma propriedade que caracteriza os elementos ‣ C = {x | P(x)}, P(x): x é um inteiro positivo par
  • 7. ConjuntoVazio • O conjunto vazio é o conjunto que não possui elementos. ‣ Símbolo do conjunto vazio: ∅ ‣ ∅ = {} ‣ ∅ ≠ {∅}
  • 8. Exemplos • A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] } • B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) } • C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) }
  • 9. Exemplos • A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] } • B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) } • C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) } ‣ A = {0, 1, 8}
  • 10. Exemplos • A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] } • B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) } • C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) } ‣ A = {0, 1, 8} ‣ B = ℕ
  • 11. Exemplos • A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] } • B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) } • C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) } ‣ A = {0, 1, 8} ‣ B = ℕ ‣ C = {0}
  • 12. Relações entre Conjuntos • A é um subconjunto de B se todo elemento de A é também um elemento de B. ‣ A ⊆ B se (∀x)(x ∈ A → x ∈ B) • A é um subconjunto próprio de B se A é subconjunto de B, mas existe pelo menos um elemento de B que não pertence a A. ‣ A ⊂ B se [(∀x)(x ∈ A→x ∈ B)∧(∃y)((y ∈ B)∧(y ∉ A))]
  • 13. Exemplos • Sejam os conjuntos R={7,9} e S={7,9,15,20} ‣ R ⊆ S ‣ R ⊂ S ‣ ∅ ⊆ R ‣ 15 ∈ S ‣ {15} ⊆ S ‣ {7,9} ⊆ R
  • 14. Exemplo • Considere os conjuntos A e B a seguir: ‣ A = {x | x ∈ ℝ e x2 - 4x + 3 = 0} ‣ B = {x | x ∈ ℕ e 1 ≤ x ≤ 4} • Prove que A ⊂ B.
  • 15. Conjuntos de Conjuntos • Dado um conjunto S, o conjunto das partes de S, denotado por ℘(S), é o conjunto formado pelos subconjuntos de S. ‣ os elementos de ℘(S) são conjuntos ‣ se S tem n elementos, então ℘(S) tem 2n • Seja S = {0, 1}, então ‣ ℘(S) = { ∅, {0}, {1}, {0, 1}}
  • 16. Tipos de Operações • Binárias ‣ envolve exatamente dois operandos • Unárias ‣ envolve um único operando
  • 17. Operação Binária • ⊚ é uma operação binária em um conjunto S se x⊚y existe, é único e pertence a S ‣ para todo par ordenado (x,y) de elementos de S ‣ ⊚ é bem definida se x⊚y existe e é único ‣ S é fechado em relação a ⊚ se x⊚y pertence a S
  • 18. Exemplos • A adição (+) é uma operação binária em ℤ ‣ x+y existe, é único e pertence a ℤ, ∀ x,y ∈ ℤ • A conjunção (∧) é uma operação binária no conjunto das FBFs proposicionais. • A subtração (-) não é uma operação binária em ℕ ‣ ℕ não é fechada em relação a - (3-5 ∉ ℕ)
  • 19. Operação Unária • ⊚ é uma operação unária em um conjunto S se ⊚x existe, é único e pertence a S ‣ para todo elemento x de S ‣ ⊚ é bem definida se ⊚x existe e é único ‣ S é fechado em relação a ⊚ se ⊚x pertence a S
  • 20. Exemplos • O negação lógica (′) é uma operação unária no conjunto das FBFs proposicionais • O oposto de um número (-) é uma operação unária ℤ, mas não em ℕ ‣ ℕ não é fechado em relação a -
  • 21. Operações em Conjuntos • Dada um conjunto arbitrário S, podemos definir operações no conjunto ℘(S) então denominado conjunto universo ‣ União ‣ Interseção ‣ Complemento ‣ Diferença ‣ Produto Cartesiano
  • 22. União • Sejam A, B ∈ ℘(S).A união de A e B, denotada por A ∪ B, é {x | x ∈ A ou x ∈ B} • Exemplo: ‣ Sejam S = ℕ;A = {1,2,5}; B = {1,3,9};A,B ∈ ℘(ℕ) ‣ A ∪ B = {1,2,3,5,9}
  • 23. Interseção • Sejam A, B ∈ ℘(S).A interseção de A e B, denotada por A ∩ B, é {x | x ∈ A e x ∈ B} • Exemplo: ‣ Sejam S=ℕ;A = {1,2,5}; B = {1,3,5,8};A,B ∈ ℘(ℕ) ‣ A ∩ B = {1,5}
  • 24. Complemento • Dado um conjunto A ∈ ℘(S), o complemento do conjunto A, denotado por A′, é o conjunto {x | x ∈ S e x ∉ A}
  • 25. Diferença • Dados os conjuntos A, B ∈ ℘(S).A diferença entre A e B, denotada por A - B, é o conjunto {x | x ∈ A e x ∉ B} • Exemplo: ‣ Sejam S=ℕ;A = {1,2,5,8}; B = {1,3,5};A,B ∈ ℘(ℕ) ‣ A - B = {2,8}
  • 26. Diagramas deVenn • Representação gráfica de propriedades e operações envolvendo conjuntos
  • 27. Produto Cartesiano • Sejam A, B subconjuntos de S. O produto cartesiano de A e B, denotado por A×B, é o conjunto {(x,y) | x ∈ A e y ∈ B} • Exemplo: ‣ Sejam A={1,2} e B={3,4} ‣ A×B = {(1,3), (1,4), (2,3), (2,4)}
  • 28. Exemplo • Considere os seguintes conjuntos ‣ A = {1,2,3,5,10} ‣ B={2,4,7,8,9} ‣ C={5,8,10} ‣ subconjuntos de S={1,2,3,4,5,6,7,8,9,10} • Determine A∪B,A-C e B′∩(A∪C)
  • 29. Identidades entre Conjuntos A∪B = B∪A A∩B = B∩A Comutatividade (A∪B)∪C = A∪(B∪C) (A∩B)∩C = A∩(B∩C) Associatividade A∪(B∩C) = (A∪B) ∩ (A∪C) A∩(B∪C) = (A∩B) ∪ (A∩C) Distributividade A∪∅ = A A∩S = A Existência de elemento neutro A∪A´=S A∩A´=∅ Propriedades do complemento
  • 30. Exemplo • Prove que ‣ [A∪(B∩C)] ∩ [(A´∪(B∩C)) ∩ (B∩C)´] = ∅
  • 31. Dica • Para provar que A = B, mostre que: ‣ A ⊆ B e B ⊆ A
  • 32. Conjuntos Enumeráveis • Enumerar os elementos de um conjunto consiste em designar um elemento do conjunto como sendo o primeiro elemento, s1, um outro elemento como sendo o segundo, s2, e assim por diante. • Para provar que um conjunto é enumerável basta exibir um modo de enumerar todos os seus elementos.
  • 33. Conjuntos Finitos • Os conjuntos finitos são enumeráveis • Para um conjunto S finito com k elementos, podemos enumerar os elementos em uma determinada ordem ‣ s1, s2, ... , sk ‣ k é a cardinalidade do conjunto
  • 34. Conjuntos Infinitos • Alguns conjuntos infinitos são enumeráveis. • Podemos determinar uma forma de enumerar os elementos de um conjunto infinito ‣ s1, s2, s3, ...
  • 35. Conjuntos Infinitos • Exemplos de conjuntos infinitos enumeráveis: ‣ Podemos enumerar os elementos de ℕ definindo uma seqüência recorrente: 0, 1, 2, 3, ... ‣ Podemos enumerar os elementos de ℚ+ *
  • 36. Conjuntos Contáveis • São os conjuntos finitos e os conjuntos infinitos enumeráveis. • Ser contável não significa que podemos determinar o número total de elementos do conjunto. ‣ significa que podemos determinar a posição de qualquer elemento
  • 37. Existem conjuntos infinitos não-enumeráveis! Exemplo: o conjunto dos números reais entre 0 e 1.
  • 38. Exemplos • Prove que o cojunto dos números inteiros positivos pares é enumerável. • Prove que o conjunto do números racionais positivos é enumerável. • Prove que o conjunto de todos os números reais entre 0 e 1 não é enumerável.