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ESCOLIOSEESCOLIOSE
Fisioterapia Aplicada a Ortopedia
TIPOS DE DEFORMIDADE VERTEBRALTIPOS DE DEFORMIDADE VERTEBRAL
 HipercifoseHipercifose
 HiperlordoseHiperlordose
 EscolioseEscoliose
ESCOLIOSEESCOLIOSE
 ConceitoConceito
“Escoliose é uma curva que se desenvolve no
espaço e se deve a um movimento de torção
generalizado de toda a coluna. Esse movimento é
produzido por uma perturbação localizada que
origina uma ruptura do equilíbrio vertebral. O
movimento de torção cria um dorso cavo e o traz
o surgimento de uma deformação lateral.”
A Escoliose – Um Estudo Tridimensional – René Perdriolle
 EstruturadaEstruturada
 Não estruturadaNão estruturada
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
 EstruturadaEstruturada
• IdiopáticaIdiopática
– InfantilInfantil
– 0 a 3 anos.0 a 3 anos.
– Progressiva e resolutivaProgressiva e resolutiva
– JuvenilJuvenil
– 3 a 10 anos3 a 10 anos
– Do adolescenteDo adolescente
– mais de 10 anosmais de 10 anos
 EstruturadaEstruturada
• NeuromuscularesNeuromusculares
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
– neurônio inferiorneurônio inferior
– poliomielitepoliomielite
– mielites viraismielites virais
– atrofia muscularatrofia muscular
espinhalespinhal
– mielomeningocelemielomeningocele
– neurônio superiorneurônio superior
– paralisia cerebralparalisia cerebral
– doençadoença
espinocereberalespinocereberal
– seringomieliaseringomielia
– tumor de medulatumor de medula
espinhalespinhal
– TRMTRM
 EstruturadaEstruturada
• CongênitasCongênitas
– Falha da formaçãoFalha da formação
– Vértebra em cunhaVértebra em cunha
– HemivértebraHemivértebra
– Falha da segmentaçãoFalha da segmentação
– Barra unilateralBarra unilateral
– Barra bilateralBarra bilateral
– Barra mistaBarra mista
• NeurofibromatoseNeurofibromatose
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
 EstruturadaEstruturada
• Doença reumatóideDoença reumatóide
• MiopáticaMiopática
– ArtrogrifoseArtrogrifose
– Distrofia muscularDistrofia muscular
– Hipotonia congênitaHipotonia congênita
– Miotonia distróficaMiotonia distrófica
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
 EstruturadaEstruturada
• TraucomatismosTraucomatismos
• FraturaFratura
• CirúrgicoCirúrgico
– Pós-laminectomiaPós-laminectomia
– Pós-toracoplastiaPós-toracoplastia
• Doenças metabólicasDoenças metabólicas
– RaquitismoRaquitismo
– Osteogênese imperfeitaOsteogênese imperfeita
– homocistinúriahomocistinúria
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
 EstruturadaEstruturada
• doença mezenquimaisdoença mezenquimais
• miopáticamiopática
– MarfanMarfan
– Ehlers DanmosEhlers Danmos
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
 EstruturadaEstruturada
• TumoresTumores
– VertebraisVertebrais
– Hosteomo osteóideHosteomo osteóide
– Histiocistose XHistiocistose X
– OutrosOutros
– Medula espinhalMedula espinhal
• Lesões na transição lombo-sacroLesões na transição lombo-sacro
– Espondilolise, espondilolistese
– Alterações congênitas
 EstruturadaEstruturada
• contratura extra-vertebraiscontratura extra-vertebrais
– pós empiema
– pós queimaduras
• osteocondelodistrofiasosteocondelodistrofias
– nanismo diastrófico
– muco polisacaridoses
– displasia espondilo epifisária
– displasia epifisária múltipla
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
 EstruturadaEstruturada
• Infecção ósseaInfecção óssea
– AgudaAguda
– Osteomielite vertebralOsteomielite vertebral
– CrônicaCrônica
– TuberculoseTuberculose
CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS
RADIOGRÁFICASRADIOGRÁFICAS
 Rotação da vértebra para a concavidade daRotação da vértebra para a concavidade da
curvacurva
 Encunhamento vertebralEncunhamento vertebral
 Não estruturadaNão estruturada
• posturalpostural
• histéricahistérica
• inflamatóriainflamatória
– extra-vertebralextra-vertebral
• contratura ao nível da pelvecontratura ao nível da pelve
• por hérnia de discopor hérnia de disco
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS
RADIOGRÁFICASRADIOGRÁFICAS
 Rotação da vértebra para a convexidade daRotação da vértebra para a convexidade da
curvacurva
 Não há encunhamento vertebralNão há encunhamento vertebral
PATOMECÂNICAPATOMECÂNICA
Alteração primáriaAlteração primária
Rotação vertebral
Encunhamento
ÓsseaMuscular
HISTÓRIA CLÍNICAHISTÓRIA CLÍNICA
 Tempo de evoluçãoTempo de evolução
 Descrição da deformidadeDescrição da deformidade
 Período de maior pioraPeríodo de maior piora
 Limitação dos movimentosLimitação dos movimentos
 DorDor
 Alterações na peleAlterações na pele
 Alterações neurológicasAlterações neurológicas
 MenarcaMenarca
 Pelos pubianos - nos homensPelos pubianos - nos homens
PASSADO MÓRBIDO PESSOALPASSADO MÓRBIDO PESSOAL
 Doenças préviasDoenças prévias
 IrradiaçãoIrradiação
 CirurgiasCirurgias
 TraumasTraumas
 InfecçõesInfecções
 Fratura dos membros inferioresFratura dos membros inferiores
 Escoliose na famíliaEscoliose na família
 Doenças congênitasDoenças congênitas
 Parentesco entre os paisParentesco entre os pais
PASSADO MÓRBIDO FAMILIARPASSADO MÓRBIDO FAMILIAR
EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO
 Equilíbrio do troncoEquilíbrio do tronco
 Altura dos ombrosAltura dos ombros
 Proeminência escapularProeminência escapular
 GibaGiba
 Inclinação pélvicaInclinação pélvica
 Triângulo do talheTriângulo do talhe
 Assimetria mamáriaAssimetria mamária
 Assimetria glúteaAssimetria glútea
EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO
 Flexibilidade das curvasFlexibilidade das curvas
 Assimetria costal anteriorAssimetria costal anterior
 Avaliação em PerfilAvaliação em Perfil
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 Avaliação neurológicaAvaliação neurológica
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EXAMES RADIOGRÁFICOSEXAMES RADIOGRÁFICOS
 Raio -X da coluna tóraco-lombar em AP e perfil em ortRaio -X da coluna tóraco-lombar em AP e perfil em ort
 Raio -X da coluna tóraco-lombar em AP e em decúbitoRaio -X da coluna tóraco-lombar em AP e em decúbito
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EXAMES RADIOGRÁFICOSEXAMES RADIOGRÁFICOS
 Raio-X de tóraxRaio-X de tórax
 EscanogramaEscanograma
 MielografiaMielografia
 TCTC
 TC mielografiaTC mielografia
 RNMRNM
 RNM mielografiaRNM mielografia
EXAMES LABORATÓRIAISEXAMES LABORATÓRIAIS
 HematológicosHematológicos
 pH e gases arteriaispH e gases arteriais
 CoagulogramaCoagulograma
 BioquímicaBioquímica
EXAMES CARIOLÓGICOS E DAEXAMES CARIOLÓGICOS E DA
FUNÇÃO PULMONARFUNÇÃO PULMONAR
 EletrocardiogramaEletrocardiograma
 Eco dopplerEco doppler
 ErgometriaErgometria
 Prova de função pulmonarProva de função pulmonar
EXAMES ESPECIAISEXAMES ESPECIAIS
 EletromiografiaEletromiografia
 CintilografiaCintilografia
 UrografiaUrografia
 ArteriografiaArteriografia
OBJETIVO DO TRATAMENTO DAOBJETIVO DO TRATAMENTO DA
ESCOLIOSEESCOLIOSE
Compensação do troncoCompensação do tronco
TRATAMENTO CONSERVADORTRATAMENTO CONSERVADOR
DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE
 ObjetivosObjetivos
• Deter a progressão da curvaDeter a progressão da curva
• Conseguir a correção parcial e permanente daConseguir a correção parcial e permanente da
escolioseescoliose
 Colchão ortopédicoColchão ortopédico
 NataçãoNatação
• Menor gasto energéticoMenor gasto energético
• Aumenta a resistência muscularAumenta a resistência muscular
• Gera maior equilíbrio muscularGera maior equilíbrio muscular
• Massagem pelo contato com a águaMassagem pelo contato com a água
• Não corrige a escolioseNão corrige a escoliose
• Quando fora d’agua ficar deitado 15 minQuando fora d’agua ficar deitado 15 min
TRATAMENTO CONSERVADORTRATAMENTO CONSERVADOR
DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE
 RPGRPG
• Philippe Souchard (1970)Philippe Souchard (1970)
 FisioterapiaFisioterapia
• Melhora a posturaMelhora a postura
• Aumenta a força e a elasticidade dos músculosAumenta a força e a elasticidade dos músculos
do troncodo tronco
• Aumenta a força e elasticidade dos músculosAumenta a força e elasticidade dos músculos
pelvi femuraispelvi femurais
• Mantém a flexibilidade da colunaMantém a flexibilidade da coluna
TRATAMENTO CONSERVADORTRATAMENTO CONSERVADOR
DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE
 FisioterapiaFisioterapia
• Dirigida para o pulmãoDirigida para o pulmão
• Dinâmica de estiramento dentro e fora daDinâmica de estiramento dentro e fora da
órteseórtese
• Dinâmica de afastamento do tronco dasDinâmica de afastamento do tronco das
almofadasalmofadas
• Mobilização da lordose lombarMobilização da lordose lombar
TRATAMENTO CONSERVADORTRATAMENTO CONSERVADOR
DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE
 Críticas ao tratamento fisioterápicoCríticas ao tratamento fisioterápico
• Os exercícios de inclinação lateral nãoOs exercícios de inclinação lateral não
melhoram a deformidade angularmelhoram a deformidade angular
• Os exercícios de derotação não melhoram aOs exercícios de derotação não melhoram a
deformidade rotacional, não evitam adeformidade rotacional, não evitam a
progressão da curva. Deve estar sempreprogressão da curva. Deve estar sempre
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TRATAMENTO CONSERVADORTRATAMENTO CONSERVADOR
DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE
TRATAMENTO ORTÓTICOTRATAMENTO ORTÓTICO
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BIOMECÂNCIA DO COLETEBIOMECÂNCIA DO COLETE
 Forças corretorasForças corretoras
• LongitudinaisLongitudinais
• TransversasTransversas
• Ativas pela contração muscularAtivas pela contração muscular
INDICAÇÃO DO COLETEINDICAÇÃO DO COLETE
 Desejo de participaçãoDesejo de participação
 Potencial de crescimentoPotencial de crescimento
 EtiologiaEtiologia
 Valor angularValor angular
 FlexibilidadeFlexibilidade
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 IndicaçãoIndicação
• Curvas tóraco-lombares ou lombares comCurvas tóraco-lombares ou lombares com
ápice até T12ápice até T12
• Demais indicações do MilwaukeeDemais indicações do Milwaukee
RETIRADA DO COLETERETIRADA DO COLETE
 Sinais clínicosSinais clínicos
• Iniciar retirada com 4 h/diaIniciar retirada com 4 h/dia
• Aumentar o tempo se não ocorrer perda maiorAumentar o tempo se não ocorrer perda maior
que 5ºque 5º
• Sem aumento da estatura por 4 mesesSem aumento da estatura por 4 meses
• Usar até a correção máxima ser obtidaUsar até a correção máxima ser obtida
• Usar até a manutenção da curva serUsar até a manutenção da curva ser
conseguidaconseguida
 Sinais radiográficosSinais radiográficos
• Pesquisa do sinal de RisserPesquisa do sinal de Risser
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individualizado)individualizado)
RETIRADA DO COLETERETIRADA DO COLETE
CAUSAS DE INSUCESSO DOCAUSAS DE INSUCESSO DO
TRATAMENTO ORTÓTICOTRATAMENTO ORTÓTICO
 Não utilização correta do coleteNão utilização correta do colete
 Abandono do coleteAbandono do colete
 A confecção do coleteA confecção do colete
 A biologia da curvaA biologia da curva
INDICAÇÃO DO TRATAMENTOINDICAÇÃO DO TRATAMENTO
CIRÚRGICO DAS ESCOLIOSESCIRÚRGICO DAS ESCOLIOSES
 Curvas maiores que 40º CobbCurvas maiores que 40º Cobb
 Rigidez vertebralRigidez vertebral
 Maturidade esqueléticaMaturidade esquelética
 Descompensação do troncoDescompensação do tronco
 OutrasOutras
MEDIDAS PRÉVIAS À CIRURGIAMEDIDAS PRÉVIAS À CIRURGIA
 Tração halo femuralTração halo femural
 ToracotomiaToracotomia
 LombotomiaLombotomia
INDICAÇÃO DE TRAÇÃOINDICAÇÃO DE TRAÇÃO
HALO FEMURALHALO FEMURAL
 Curvas rígidasCurvas rígidas
 Ângulo em torno de 60ºÂngulo em torno de 60º
 Descompensação do troncoDescompensação do tronco
 Nickel Perry (1959)Nickel Perry (1959)
INDICAÇÃO DE TORACOTOMIA EINDICAÇÃO DE TORACOTOMIA E
LOMBOTOMIA E THFLOMBOTOMIA E THF
 Curvas rígidasCurvas rígidas
 Curvas de raio curtoCurvas de raio curto
 Valores acima de 60ºValores acima de 60º
 Grande descompensaçãoGrande descompensação
 Cifose importanteCifose importante
TÁTICAS DA ABORDAGEM CIRÚRGICATÁTICAS DA ABORDAGEM CIRÚRGICA
 Artrodese anteriorArtrodese anterior
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INSTRUMENTAL PARA CORREÇÃOINSTRUMENTAL PARA CORREÇÃO
DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE
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• Cottrel e DepousserCottrel e Depousser
• Isola Spinal systemIsola Spinal system
• Texas Scottish Rite HospitalTexas Scottish Rite Hospital
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COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTOCOMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO
CONSERVADORCONSERVADOR
 Retenção de sódioRetenção de sódio
 Compressão da caixa torácicaCompressão da caixa torácica
 Aumento do valor angular das curvasAumento do valor angular das curvas
compensatóriascompensatórias
 Distúrbios emocionaisDistúrbios emocionais
 Infecções, dermatoses e úlceras peleInfecções, dermatoses e úlceras pele
 Progressão da curva em 20%Progressão da curva em 20%
 Deformidades faciaisDeformidades faciais
 Alterações dentáriasAlterações dentárias
 Compressão nervosaCompressão nervosa
 Coxas gordas e estriasCoxas gordas e estrias
COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTOCOMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO
CONSERVADORCONSERVADOR
COMPLICAÇÕES DOCOMPLICAÇÕES DO
TRATAMENTO CIRÚRGICOTRATAMENTO CIRÚRGICO
 Choque HipovolêmicoChoque Hipovolêmico
 InfecçãoInfecção
 PseudoartrosePseudoartrose
 Lesão neurológicaLesão neurológica
 Escape do ganchoEscape do gancho
 Fratura da hasteFratura da haste
 IraIra
 HemóliseHemólise
 Hiper ou hipo sensibilidade cutâneaHiper ou hipo sensibilidade cutânea
Obrigado!Obrigado!
Equilíbrio do TroncoEquilíbrio do Tronco
Altura dos OmbrosAltura dos Ombros
Proeminência escapularProeminência escapular
Giba 1/2Giba 1/2
GibaGiba 2/22/2
Inclinação pélvicaInclinação pélvica
Triângulo do TalheTriângulo do Talhe
Assimetria mamáriaAssimetria mamária
Assimetria glúteaAssimetria glútea
Flexibilidade das curvas
Assimetria costal anterior
Raio-X em AP em péRaio-X em AP em pé
Raio-X em decúbito dorsalRaio-X em decúbito dorsal
Raio-X 1/4Raio-X 1/4
Raio-X 2/4Raio-X 2/4
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Raio-X tração 1/2Raio-X tração 1/2
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Escoliose

  • 2. TIPOS DE DEFORMIDADE VERTEBRALTIPOS DE DEFORMIDADE VERTEBRAL  HipercifoseHipercifose  HiperlordoseHiperlordose  EscolioseEscoliose
  • 3. ESCOLIOSEESCOLIOSE  ConceitoConceito “Escoliose é uma curva que se desenvolve no espaço e se deve a um movimento de torção generalizado de toda a coluna. Esse movimento é produzido por uma perturbação localizada que origina uma ruptura do equilíbrio vertebral. O movimento de torção cria um dorso cavo e o traz o surgimento de uma deformação lateral.” A Escoliose – Um Estudo Tridimensional – René Perdriolle
  • 4.  EstruturadaEstruturada  Não estruturadaNão estruturada CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
  • 5. CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA  EstruturadaEstruturada • IdiopáticaIdiopática – InfantilInfantil – 0 a 3 anos.0 a 3 anos. – Progressiva e resolutivaProgressiva e resolutiva – JuvenilJuvenil – 3 a 10 anos3 a 10 anos – Do adolescenteDo adolescente – mais de 10 anosmais de 10 anos
  • 6.  EstruturadaEstruturada • NeuromuscularesNeuromusculares CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA – neurônio inferiorneurônio inferior – poliomielitepoliomielite – mielites viraismielites virais – atrofia muscularatrofia muscular espinhalespinhal – mielomeningocelemielomeningocele – neurônio superiorneurônio superior – paralisia cerebralparalisia cerebral – doençadoença espinocereberalespinocereberal – seringomieliaseringomielia – tumor de medulatumor de medula espinhalespinhal – TRMTRM
  • 7.  EstruturadaEstruturada • CongênitasCongênitas – Falha da formaçãoFalha da formação – Vértebra em cunhaVértebra em cunha – HemivértebraHemivértebra – Falha da segmentaçãoFalha da segmentação – Barra unilateralBarra unilateral – Barra bilateralBarra bilateral – Barra mistaBarra mista • NeurofibromatoseNeurofibromatose CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
  • 8.  EstruturadaEstruturada • Doença reumatóideDoença reumatóide • MiopáticaMiopática – ArtrogrifoseArtrogrifose – Distrofia muscularDistrofia muscular – Hipotonia congênitaHipotonia congênita – Miotonia distróficaMiotonia distrófica CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
  • 9. CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA  EstruturadaEstruturada • TraucomatismosTraucomatismos • FraturaFratura • CirúrgicoCirúrgico – Pós-laminectomiaPós-laminectomia – Pós-toracoplastiaPós-toracoplastia • Doenças metabólicasDoenças metabólicas – RaquitismoRaquitismo – Osteogênese imperfeitaOsteogênese imperfeita – homocistinúriahomocistinúria
  • 10. CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA  EstruturadaEstruturada • doença mezenquimaisdoença mezenquimais • miopáticamiopática – MarfanMarfan – Ehlers DanmosEhlers Danmos
  • 11. CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA  EstruturadaEstruturada • TumoresTumores – VertebraisVertebrais – Hosteomo osteóideHosteomo osteóide – Histiocistose XHistiocistose X – OutrosOutros – Medula espinhalMedula espinhal • Lesões na transição lombo-sacroLesões na transição lombo-sacro – Espondilolise, espondilolistese – Alterações congênitas
  • 12.  EstruturadaEstruturada • contratura extra-vertebraiscontratura extra-vertebrais – pós empiema – pós queimaduras • osteocondelodistrofiasosteocondelodistrofias – nanismo diastrófico – muco polisacaridoses – displasia espondilo epifisária – displasia epifisária múltipla CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
  • 13. CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA  EstruturadaEstruturada • Infecção ósseaInfecção óssea – AgudaAguda – Osteomielite vertebralOsteomielite vertebral – CrônicaCrônica – TuberculoseTuberculose
  • 14. CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICASRADIOGRÁFICAS  Rotação da vértebra para a concavidade daRotação da vértebra para a concavidade da curvacurva  Encunhamento vertebralEncunhamento vertebral
  • 15.  Não estruturadaNão estruturada • posturalpostural • histéricahistérica • inflamatóriainflamatória – extra-vertebralextra-vertebral • contratura ao nível da pelvecontratura ao nível da pelve • por hérnia de discopor hérnia de disco CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICACLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
  • 16. CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICASRADIOGRÁFICAS  Rotação da vértebra para a convexidade daRotação da vértebra para a convexidade da curvacurva  Não há encunhamento vertebralNão há encunhamento vertebral
  • 18. HISTÓRIA CLÍNICAHISTÓRIA CLÍNICA  Tempo de evoluçãoTempo de evolução  Descrição da deformidadeDescrição da deformidade  Período de maior pioraPeríodo de maior piora  Limitação dos movimentosLimitação dos movimentos  DorDor  Alterações na peleAlterações na pele  Alterações neurológicasAlterações neurológicas  MenarcaMenarca  Pelos pubianos - nos homensPelos pubianos - nos homens
  • 19. PASSADO MÓRBIDO PESSOALPASSADO MÓRBIDO PESSOAL  Doenças préviasDoenças prévias  IrradiaçãoIrradiação  CirurgiasCirurgias  TraumasTraumas  InfecçõesInfecções  Fratura dos membros inferioresFratura dos membros inferiores
  • 20.  Escoliose na famíliaEscoliose na família  Doenças congênitasDoenças congênitas  Parentesco entre os paisParentesco entre os pais PASSADO MÓRBIDO FAMILIARPASSADO MÓRBIDO FAMILIAR
  • 21. EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO  Equilíbrio do troncoEquilíbrio do tronco  Altura dos ombrosAltura dos ombros  Proeminência escapularProeminência escapular  GibaGiba  Inclinação pélvicaInclinação pélvica  Triângulo do talheTriângulo do talhe  Assimetria mamáriaAssimetria mamária  Assimetria glúteaAssimetria glútea
  • 22. EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO  Flexibilidade das curvasFlexibilidade das curvas  Assimetria costal anteriorAssimetria costal anterior  Avaliação em PerfilAvaliação em Perfil  Avaliação dos membros inferioresAvaliação dos membros inferiores  Manchas na peleManchas na pele  Avaliação neurológicaAvaliação neurológica  Avaliação cárdio-pulmonarAvaliação cárdio-pulmonar
  • 23. EXAMES RADIOGRÁFICOSEXAMES RADIOGRÁFICOS  Raio -X da coluna tóraco-lombar em AP e perfil em ortRaio -X da coluna tóraco-lombar em AP e perfil em ort  Raio -X da coluna tóraco-lombar em AP e em decúbitoRaio -X da coluna tóraco-lombar em AP e em decúbito  Raio -X da coluna tóraco-lombar em AP e em decúbitoRaio -X da coluna tóraco-lombar em AP e em decúbito  Raio -X da coluna tóraco-lombar em AP e em decúbitoRaio -X da coluna tóraco-lombar em AP e em decúbito
  • 24. EXAMES RADIOGRÁFICOSEXAMES RADIOGRÁFICOS  Raio-X de tóraxRaio-X de tórax  EscanogramaEscanograma  MielografiaMielografia  TCTC  TC mielografiaTC mielografia  RNMRNM  RNM mielografiaRNM mielografia
  • 25. EXAMES LABORATÓRIAISEXAMES LABORATÓRIAIS  HematológicosHematológicos  pH e gases arteriaispH e gases arteriais  CoagulogramaCoagulograma  BioquímicaBioquímica
  • 26. EXAMES CARIOLÓGICOS E DAEXAMES CARIOLÓGICOS E DA FUNÇÃO PULMONARFUNÇÃO PULMONAR  EletrocardiogramaEletrocardiograma  Eco dopplerEco doppler  ErgometriaErgometria  Prova de função pulmonarProva de função pulmonar
  • 27. EXAMES ESPECIAISEXAMES ESPECIAIS  EletromiografiaEletromiografia  CintilografiaCintilografia  UrografiaUrografia  ArteriografiaArteriografia
  • 28. OBJETIVO DO TRATAMENTO DAOBJETIVO DO TRATAMENTO DA ESCOLIOSEESCOLIOSE Compensação do troncoCompensação do tronco
  • 29. TRATAMENTO CONSERVADORTRATAMENTO CONSERVADOR DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE  ObjetivosObjetivos • Deter a progressão da curvaDeter a progressão da curva • Conseguir a correção parcial e permanente daConseguir a correção parcial e permanente da escolioseescoliose
  • 30.  Colchão ortopédicoColchão ortopédico  NataçãoNatação • Menor gasto energéticoMenor gasto energético • Aumenta a resistência muscularAumenta a resistência muscular • Gera maior equilíbrio muscularGera maior equilíbrio muscular • Massagem pelo contato com a águaMassagem pelo contato com a água • Não corrige a escolioseNão corrige a escoliose • Quando fora d’agua ficar deitado 15 minQuando fora d’agua ficar deitado 15 min TRATAMENTO CONSERVADORTRATAMENTO CONSERVADOR DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE
  • 31.  RPGRPG • Philippe Souchard (1970)Philippe Souchard (1970)  FisioterapiaFisioterapia • Melhora a posturaMelhora a postura • Aumenta a força e a elasticidade dos músculosAumenta a força e a elasticidade dos músculos do troncodo tronco • Aumenta a força e elasticidade dos músculosAumenta a força e elasticidade dos músculos pelvi femuraispelvi femurais • Mantém a flexibilidade da colunaMantém a flexibilidade da coluna TRATAMENTO CONSERVADORTRATAMENTO CONSERVADOR DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE
  • 32.  FisioterapiaFisioterapia • Dirigida para o pulmãoDirigida para o pulmão • Dinâmica de estiramento dentro e fora daDinâmica de estiramento dentro e fora da órteseórtese • Dinâmica de afastamento do tronco dasDinâmica de afastamento do tronco das almofadasalmofadas • Mobilização da lordose lombarMobilização da lordose lombar TRATAMENTO CONSERVADORTRATAMENTO CONSERVADOR DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE
  • 33.  Críticas ao tratamento fisioterápicoCríticas ao tratamento fisioterápico • Os exercícios de inclinação lateral nãoOs exercícios de inclinação lateral não melhoram a deformidade angularmelhoram a deformidade angular • Os exercícios de derotação não melhoram aOs exercícios de derotação não melhoram a deformidade rotacional, não evitam adeformidade rotacional, não evitam a progressão da curva. Deve estar sempreprogressão da curva. Deve estar sempre associado ao tratamento ortóticoassociado ao tratamento ortótico TRATAMENTO CONSERVADORTRATAMENTO CONSERVADOR DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE
  • 34. TRATAMENTO ORTÓTICOTRATAMENTO ORTÓTICO  Hipócrates a.cHipócrates a.c  Ambroise Paré (1582)Ambroise Paré (1582)  Lewis Saire (1870)Lewis Saire (1870)  Fredrich Hessing (1895)Fredrich Hessing (1895)  Ribbs e Risser (1927 - 1952)Ribbs e Risser (1927 - 1952)  Blount, Schmitd e Bidweell (1944 -1945)Blount, Schmitd e Bidweell (1944 -1945)  TLSOTLSO
  • 35. BIOMECÂNCIA DO COLETEBIOMECÂNCIA DO COLETE  Forças corretorasForças corretoras • LongitudinaisLongitudinais • TransversasTransversas • Ativas pela contração muscularAtivas pela contração muscular
  • 36. INDICAÇÃO DO COLETEINDICAÇÃO DO COLETE  Desejo de participaçãoDesejo de participação  Potencial de crescimentoPotencial de crescimento  EtiologiaEtiologia  Valor angularValor angular  FlexibilidadeFlexibilidade
  • 37. TLSOTLSO  IndicaçãoIndicação • Curvas tóraco-lombares ou lombares comCurvas tóraco-lombares ou lombares com ápice até T12ápice até T12 • Demais indicações do MilwaukeeDemais indicações do Milwaukee
  • 38. RETIRADA DO COLETERETIRADA DO COLETE  Sinais clínicosSinais clínicos • Iniciar retirada com 4 h/diaIniciar retirada com 4 h/dia • Aumentar o tempo se não ocorrer perda maiorAumentar o tempo se não ocorrer perda maior que 5ºque 5º • Sem aumento da estatura por 4 mesesSem aumento da estatura por 4 meses • Usar até a correção máxima ser obtidaUsar até a correção máxima ser obtida • Usar até a manutenção da curva serUsar até a manutenção da curva ser conseguidaconseguida
  • 39.  Sinais radiográficosSinais radiográficos • Pesquisa do sinal de RisserPesquisa do sinal de Risser • Pesquisa do anel vertebral (segmentoPesquisa do anel vertebral (segmento individualizado)individualizado) RETIRADA DO COLETERETIRADA DO COLETE
  • 40. CAUSAS DE INSUCESSO DOCAUSAS DE INSUCESSO DO TRATAMENTO ORTÓTICOTRATAMENTO ORTÓTICO  Não utilização correta do coleteNão utilização correta do colete  Abandono do coleteAbandono do colete  A confecção do coleteA confecção do colete  A biologia da curvaA biologia da curva
  • 41. INDICAÇÃO DO TRATAMENTOINDICAÇÃO DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS ESCOLIOSESCIRÚRGICO DAS ESCOLIOSES  Curvas maiores que 40º CobbCurvas maiores que 40º Cobb  Rigidez vertebralRigidez vertebral  Maturidade esqueléticaMaturidade esquelética  Descompensação do troncoDescompensação do tronco  OutrasOutras
  • 42. MEDIDAS PRÉVIAS À CIRURGIAMEDIDAS PRÉVIAS À CIRURGIA  Tração halo femuralTração halo femural  ToracotomiaToracotomia  LombotomiaLombotomia
  • 43. INDICAÇÃO DE TRAÇÃOINDICAÇÃO DE TRAÇÃO HALO FEMURALHALO FEMURAL  Curvas rígidasCurvas rígidas  Ângulo em torno de 60ºÂngulo em torno de 60º  Descompensação do troncoDescompensação do tronco  Nickel Perry (1959)Nickel Perry (1959)
  • 44. INDICAÇÃO DE TORACOTOMIA EINDICAÇÃO DE TORACOTOMIA E LOMBOTOMIA E THFLOMBOTOMIA E THF  Curvas rígidasCurvas rígidas  Curvas de raio curtoCurvas de raio curto  Valores acima de 60ºValores acima de 60º  Grande descompensaçãoGrande descompensação  Cifose importanteCifose importante
  • 45. TÁTICAS DA ABORDAGEM CIRÚRGICATÁTICAS DA ABORDAGEM CIRÚRGICA  Artrodese anteriorArtrodese anterior  Artrodese posteriorArtrodese posterior  Artrodese anterior e posteriorArtrodese anterior e posterior
  • 46. INSTRUMENTAL PARA CORREÇÃOINSTRUMENTAL PARA CORREÇÃO DA ESCOLIOSEDA ESCOLIOSE  Instrumental de HarringtonInstrumental de Harrington  Instrumental de Luque (1974)Instrumental de Luque (1974)  Instrumental de Klaus Zilke (1974)Instrumental de Klaus Zilke (1974)  Instrumental de HartshillInstrumental de Hartshill  Instrumental de última geraçãoInstrumental de última geração • Cottrel e DepousserCottrel e Depousser • Isola Spinal systemIsola Spinal system • Texas Scottish Rite HospitalTexas Scottish Rite Hospital • SynergySynergy
  • 47. COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTOCOMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO CONSERVADORCONSERVADOR  Retenção de sódioRetenção de sódio  Compressão da caixa torácicaCompressão da caixa torácica  Aumento do valor angular das curvasAumento do valor angular das curvas compensatóriascompensatórias  Distúrbios emocionaisDistúrbios emocionais  Infecções, dermatoses e úlceras peleInfecções, dermatoses e úlceras pele  Progressão da curva em 20%Progressão da curva em 20%
  • 48.  Deformidades faciaisDeformidades faciais  Alterações dentáriasAlterações dentárias  Compressão nervosaCompressão nervosa  Coxas gordas e estriasCoxas gordas e estrias COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTOCOMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO CONSERVADORCONSERVADOR
  • 49. COMPLICAÇÕES DOCOMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO CIRÚRGICOTRATAMENTO CIRÚRGICO  Choque HipovolêmicoChoque Hipovolêmico  InfecçãoInfecção  PseudoartrosePseudoartrose  Lesão neurológicaLesão neurológica  Escape do ganchoEscape do gancho  Fratura da hasteFratura da haste  IraIra  HemóliseHemólise  Hiper ou hipo sensibilidade cutâneaHiper ou hipo sensibilidade cutânea
  • 62. Raio-X em AP em péRaio-X em AP em pé
  • 63. Raio-X em decúbito dorsalRaio-X em decúbito dorsal