2. + ou – 47 milhões de habitantes. A extensão territorial é de 1.141,748 km² 2º país mais populoso da América do Sul. O estado de SP tem, aproximadamente 41 milhões... Aproximadamente a área da Amazônia... Colômbia
3. O CLIMA É TROPICAL NA MAIOR PARTE DO TERRITÓRIO, MAS A ÁREA ENTRECORTADA PELOS ANDES FAZ A TEMPERATURA CAIR NAS ÁREAS PRÓXIMAS. A CAPITAL BOGOTÁ TEM APROXIMADAMENTE 7 MILHÕES DE HABITANTES E ESTÁ A 2630 METROS ACIMA DO NÍVEL DO MAR...
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5. O Panamá consegue a independência da Espanha em 1821. Logo em seguida integra-se à Gran-Colômbia (Venezuela, Equador e Colômbia). Após um breve período, após a morte de Bolívar, torna-se independente, mas em seguida 1840/1 volta a ser parte da Colômbia como departamento do Panamá. Em 1879/80 após diversas tratativas inicia-se a construção do Canal do Panamá (que ligaria o Atlântico ao Pacífico). O mesmo construtor do Canal de Suez (o francês Ferdinand de Lesseps) inicia as obras, mas por questões financeiras e dos mais de 20 mil mortos por febre amarela as obras são interrompidas. Em 1889 as obras são paralisadas. Entre 1889 e 1898, as obras são iniciadas e paralisadas constantemente. Até que os EUA percebem a importância do projeto e começam a negociar com a Colômbia para a construção definitiva. Os EUA compram a empresa francesa falida (40 US$ milhões). Em 1903 o contrato com a firma francesa se encerraria e EUA e Colômbia não chegaram a um acordo. A ideia era refazer o acordo com melhores valores para a Colômbia, mas Roosevelt (Big Stick) entendeu esse ato como uma tentativa de extorsão e não aceitou.
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7. O Panamá contava com uma enorme população oriunda dos trabalhadores desempregados que perderam seus empregos com a paralisação da construção do canal. A extensão do canal é de 82 km (do Pacífico ao Atlântico). Em 2000 o Canal do Panamá teve seus direitos devolvidos (conforme Tratado Torrijos-Carter) ao Panamá. Os Estados Unidos, posteriormente, em 1921, num tratado especial de reconciliação, indenizaram a Colômbia com 25 US$ milhões. O Canal ficou pronto em 15 de agosto de 1914 a um custo de 360 US$ milhões.
8. Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Exército do Povo) – FARC-EP O grupo surge nos anos de 1960. A Rev. Cubana inspira um grupo rural que tinha como objetivo conquistar melhorias para os trabalhadores. Ainda no início das atividades do grupo, lutavam por direito dos pobres, contra a corrupção e mau uso do dinheiro público. O principal líder do movimento foi Manuel Marulanda Vélez (Tirofijo), que morreu em 2008 de causas naturais.
9. FARC-EP Para alguns as Farc é vista como um movimento revolucionário, para outros como uma quadrilha que atua ilegalmente contra o país. Em 1984, governo e Farc se aproximaram para o diálogo. O, então, Presidente Belisario Betancourt conseguiu uma trégua e possibilitou a criação de um partido político que representaria as Farc nesse âmbito. Em 1986, foram eleitos 14 congressistas, 18 deputados, 335 conselheiros e diversos vereadores. A União Patriótica não durou muito, pois o governo se assustou com a representatividade conseguida pelas Farc e iniciou um plano de extermínio dos envolvidos.
10. FARC-EP Estima-se que as Farc conte com 15 mil soldados. Estima-se, também, que as Farc ocupe o equivalente a 40% do território colombiano (24 dos 32 departamentos do país). As Farc utiliza o dinheiro conseguido pelo narcotráfico para financiar o estado de guerra permanente. Há na Colômbia um outro grupo (considerado o 2º maior) que é o Exército de Libertação Nacional (ELN).
11. FARC-EP Como alternativa desesperada do governo para acabar com as Farc, em 1968 foi criada uma lei que legalizava a formação de milícias. Assim, diversos grupos paramilitares se uniram e formaram as Autodefesas Unidas de Colômbia (AUC), que ficou sob o domínio de Carlos Castaño (um dos maiores traficantes do país). Desde 2001, o governo de Álvaro Uribe tenta desarticular a AUC, mas a milícia exige três condições: Não extradição aos EUA Anistia total Manutenção dos patrimônios obtidos durante o movimento
12. FARC-EP Além do narcotráfico o grupo obtém dinheiro através de sequestros e extorsões. De acordo com o governo colombiano, em 2010, havia 20 pessoas mantidas em cativeiro pelo grupo. Também de acordo com o governo, a maioria da população colombiana reprova as Farc. Dentre os motivos principais, a utilização de menores de 18 anos no exército.
13. Desde os anos de 1960 EUA e Colômbia criaram parcerias políticas. EX.: Participação colombiana na Guerra da Coréia, Envio de tropas colombianas à Cuba. Segundo os EUA, a maior parte de cocaína consumida é originária da Colômbia. Assim, em 1999 houve um acordo entre os dois países para ajudar economicamente a Colômbia, acabar com os conflitos armados e com o narcotráfico. Até 2008, a Colômbia recebeu US$ 7,5 bilhões dos EUA. Esse montante só perde para a ajuda ao Iraque e Afeganistão. Plano Colômbia
14. Conflito com o Equador – 2008. As fronteiras são as áreas de maior influência dos grupos rebeldes (FARC, AUC, ELN). A luta entre os grupos e do governo contra os grupos acontece, inevitavelmente, nas zonas de fronteira. O investimento dos EUA através do Plano Colômbia gerou a intensificação da luta contra os grupos rebeldes, especialmente contras as Farc. O Presidente Álvaro Uribe, pressionado pelos EUA, autorizou em 2008 uma incursão militar que acabou com a morte do homem mais forte das Farc e de um número grande de soldados.
15. Raul Reyes Conflito com o Equador – 2008. O problema é que esse episódio aconteceu a dois Km dentro do território cuja soberania era equatoriana. Além da invasão aérea da área, houve invasão terrestre para a retirada dos corpos. Álvaro Uribe apresentou desculpas formais pela invasão, mas não foram aceitas por Rafael Correa. Rafael Correa colocou o exército na fronteira e criticou a ação colombiana na tv. A partir de então, iniciou-se uma troca de acusações entre os dois presidentes. Hugo Chávez passou a apoiar Rafael Correa
16. Conflito com o Equador – 2008. Depois de muita confusão, troca de acusações e diversos países envolvidos foi assinada a Declaração de Santo Domingo por 20 países. Esse documento reafirma a necessidade de se respeitar os limites territoriais dos países membros. Também foi incluído um item específico relacionado a exigência da não recorrência do acontecido entre os dois países (Colômbia e Equador).