SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 9
Escola Secundária Mouzinho da Silveira
Página 1
Telmo Pais
Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett
Trabalho elaborado por:
Joana Simão nº 10, 11º C
Escola Secundária Mouzinho da Silveira
Página 2
Índice
Desenvolvimento…………………………………………………………… …....3
Anexos……………………………………………………………………………. 6
Síntese final…………………………………………………………………… ….7
Webgrafia/Bibliografia…………………………………………………………...8
Escola Secundária Mouzinho da Silveira
Página 3
Desenvolvimento
Telmo é um escudeiro e criado na casa de D.Madalena, tendo sido anteriormente
criado na casa de D. João de Portugal. Ele tem um carinho muito especial por Maria, filha de
D. Madalena, e também um carinho especial por D.João de Portugal, visto que foi ele que
criou ambos. Ele é também muito estimado por D. Madalena e com o tempo ele acaba por
aceitar o casamento de D. Madalena com D. Manuel.
Ele vai desejar a morte de D.João de Portugal porque o amor que sente por Maria é
tao grande que acabou por apagar o amor que ele sentia por D.João de Portugal. Com o
desejo pela morte de D. João de Portugal ele mostra que morre moralmente porque vai
contra a sua moral, visto que ele sempre quis que D. João de Portugal voltasse e ao longo do
tempo ele deseja que D. João de Portugal não tivesse voltado.
Ele sempre acreditou no Sebastianismo, uma lenda que dizia que D.Sebastião não
teria morrido na batalha Alcácer Quibir e que voltaria para mostrar a sua glória. Ele
representa também o papel de coro por estar sempre a agoirar sobre o futuro, estes agoiros
estão presentes nas suas falas e didascálias.
Telmo é a primeira personagem a saber a verdadeira identidade do Romeiro visto
que D. João de Portugal se revela e prova que ele é o Romeiro, Telmo acredita ao reparar nos
seus traços físicos e na sua voz.
O Telmo é caracterizado fisicamente e psicologicamente, fisicamente como velho de
barbas e cabelo branco e psicologicamente como leal, fiel, sabedor, conselheiro, de confiança,
agoureiro, amigo, obediente, crente, protetor e carinhoso, esperançoso, confidente e amável.
FisicamenteTelmo caracteriza-se como velho como compravaa fala “ Jorge- Não,
homem;éo seu aiovelho, éTelmoPais.” ,no IIIato na cena I, e de barbas e cabelo
branco como comprova a fala “Telmo- Meu filho!... Oh! É meu filho todo: a voz, o rosto… Só
estas barbas, este cabelo não… Mais branco já que o meu, senhor!”, no III ato na cena V
Escola Secundária Mouzinho da Silveira
Página 4
Psicologicamente Telmocaracteriza-secomoleal comocomprovaa fala “
Romeiro- (…) tu és meu amigo? Telmo- Não sou? Romeiro- És, bem sei. E contudo, vinte anos
de ausência, e de conversação de novos amigos, fazem esquecer tanto os velhos!... – Mas tu és
meu amigo. Se tu não o foras, quem o seria?”, no III ato na cena V, esta fala demostra-nos que
apesar de D. João ter estado desaparecido tanto tempo, Telmo nunca deixou de ser amigo
dele.
Caracteriza-se como fiel como comprova as falas “Maria-(…)Telmo Pais, meu fiel
escudeiro”, no I ato na cena II e “Telmo- (…) Mas esse não tenho eu na consolação de ler, que
não sei latim como o meu senhor… quero dizer, como senhor Manuel de Sousa
Coutinho.(…)”, no I ato a II cena, esta fala mostra-nos que o Telmo era fiel para com D. João
de Portugal, apesar de ser também fiel a D. Madalena, D. Manuel e D. Maria.
Caracteriza-se como sabedor como comprova a fala “ Maria- (…) de quem é este
retrato aqui, Telmo? Telmo-Esse é… há de ser… é um da família destes senhores da casa de
Vimioso que aqui estão tantos.”, no II ato na I cena esta fala mostra-mos que o Telmo possui
sabedoria e que é com ele que D. Maria aprende coisas sobre o Sebastianismo.
Caracteriza-se conselheiro como comprova a fala- “Madalena (…) – Ah! sois vós
Telmo…Não já não leio: há pouca luz de dia já; confundia-me a vista. E é um bonito livro este!
O teu valido, aquele nosso livro”, no II ato na II cena, esta fala mostram-nos que Telmo
aconselhava D. Madalena.
Caracteriza-se como pessoa de confiança como comprova a fala “Madalena - Filha da
minha alma! (…). Mas olha, meu Telmo, torno a dizer-to: eu não sei como hei de fazer para te
dar conselhos. Conheci-te tão criança, de quando casei a... a... a... Primeira vez, costumei-me a
olhar para ti com tal respeito -já então eras o que hoje és, o escudeiro valido, o familiar quase
parente, o amigo velho e provado de teus amos…”, no I ato na II cena, esta fala mostra-nos
que D. Madalena já o conhecia á muito tempo e por isso tinha nele muita confiança.
Caracteriza-se como agoureiro como comprova a fala “Madalena (assustada) -Está
bom; não entremos com os teus agouros e profecias do costume: são sempre de aterrar...
Deixemo-nos de futuros (…)”, no I ato na II cena, esta fala mostra-nos que Telmo está sempre
a agoirar sobre as coisas futuras e que ele faz isto para atormentar D. Madalena por causa do
casamento com D. Manuel.
Escola Secundária Mouzinho da Silveira
Página 5
Caracteriza-se como amigo como comprova a fala “Madalena (…) És muito amigo
dela, Telmo? Telmo - Se sou! Um anjo como aquele... uma viveza, um espírito! ...e então que
coração!”, no I ato na II cena, estas falas mostram-nos que Telmo possui uma grande
amizade por D. Maria.
Caracteriza-se como crentecomo comprova a fala “Madalena- Pois dizei-me em
consciência, dizei-mo de uma vez, claro e desenganado: a que se apega esta vossa
credulidade de sete… e hoje mais catorze… vinte e um anos? Telmo- (…) Não me esqueceu
aquelas e uma letra daquelas palavras; e eu sei que homem era meu amo para as escrever
em vão: -
“ Vivo ou morto, Madalena, hei de ver-vos pelo menos ainda uma vez neste mundo”- Não era
assim que dizia?” e “Madalena- (…) mas as tuas palavras misteriosas, as tuas alusões
frequentes a esse desgraçado rei D. Sebastião, que o seu mais desgraçado povo ainda não
quis acreditar que morresse, por quem ainda espera em sua leal incredulidade!” , no I ato na
cena II estas falas mostra-nos que Telmo acreditava no possível retorno de D. João de
Portugal e compara isso a D. Sebastião que também iria retornar da batalha.
Caracteriza-se como obediente como comprova a fala “Madalena- Ora pois, ide, ide
ver o que ela faz (…) :que não esteja a ler ainda, a estudar sempre. (Telmo vai a sair.)”, no I
ato na II cena, esta fala mostra-nos a obediência que Telmo possuía e que faz o que lhe
mandam fazer.
Caracteriza-se como protetor e carinhoso como comprova a fala “ Madalena- (…)
Telmo, em vós só, achei o carinho e proteção, o amparo que precisava.”, no I ato na II cena,
esta fala mostra-nos que Telmo é carinhos e protetor e é nele que D. Madalena acha isso.
Caracteriza-se como esperançosocomo comprova a fala “ Telmo- Meu honrado amo,
o filho de meu nobre senhor está vivo.” No III ato na IV cena e “Romeiro- Tu, bem sei que
duvidaste sempre da minha morte, que não quiseste ceder a nenhuma evidência: não me
admirou de ti, meu Telmo.”, no III ato V cena, esta fala mostra-nos que Telmo nunca deixou
de ter esperanças do retorno de D. João de Portugal
Caracteriza-se como confidente como comprova a fala “ Romeiro- É ela que me
chama. Santo Deus! Madalena que chama por mim…Telmo- Por vós? Romeiro- Pois por
quem?... Não lhe ouves gritar: «Esposo, esposo»?”, no III ato na VI cena, esta fala mostra-nos
que o Telmo oculta que D. Madalena é casada com D. Manuel.
Escola Secundária Mouzinho da Silveira
Página 6
E por fim caracteriza-se como amável como comprova a fala “ Telmo- E do meu. Pois
não se lembra, minha senhora, que ao princípio era uma criança que eu não podia…-é a
verdade, não a podia ver: já sabeis porquê; mas vê-la, era ver… Deus me perdoe!... Nem eu
sei… E daí começou-me a crescer, a olhar para mim com aqueles olhos… a fazer-me tais
meiguices, e a fazer-se-me um anjo tal de formosura e de bondade que – vedes-me aqui
agora, que lhe quero mais do que seu pai.”, no I ato na II cena e “Telmo- (…) É que o amor
desta outra filha, desta última filha, é maior, e venceu… venceu, apagou o outro.”, no III ato na
IV cena estas falas mostram-nos o amor que Telmo sentia por D. Maria e D. João de Portugal.
Escola Secundária Mouzinho da Silveira
Página 7
Anexos
Escola Secundária Mouzinho da Silveira
Página 8
Síntese final
Com este trabalho aprendi que o personagem Telmo era uma pessoa que colocava o
amor, lealdade e fidelidade acima de tudo. Telmo era escudeiro e aio na casa de D. Madalena,
tendo sido anteriormente aio na casa de D. João de Portugal, foi na casa de D. João de
Portugal que D. Madalena o conheceu.
Ele nunca deixou de acreditar que o seu amo estivesse vivo e que voltaria para a sua
família ao contrário da sociedade da sua própria família que lhe realizaram o “funeral” e que
consentiram o casamento de D. Madalena com D. Manuel de Sousa Coutinho do qual nasceu
D. Maria, a filha que seria ilegítima caso D. João de Portugal voltasse.
Ele acreditava que a lenda de D. Sebastião tinha o seu fundo de verdade e sempre
usou o Sebastianismo para fundamentar o retorno de D. João de Portugal. Ele representa na
peça o papel de coro, visto que está sempre a agoirar sobre o futuro e principalmente para
atormentar D. Madalena.
Telmo é a primeira personagem a saber a verdadeira identidade do Romeiro, pois D.
João de Portugal revela-lhe que o Romeiro é ele e Telmo afirma isso ao descreve-lo
fisicamente devido aos seus traços físicos e à sua voz.
Telmo morre moralmente por desejar a morte de D. João de Portugal porque o amor
que sentia por D. Maria fez com que o amor que ele sentia por D. João de Portugal morresse e
que ele sempre quis que D. João de Portugal voltasse e no decorrer da ação Telmo deseja que
D. João de Portugal não tivesse voltado.
Escola Secundária Mouzinho da Silveira
Página 9
Webgrafia/Bibliografia
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Frei-Luis-De-Sousa-Telmo/202971.html
https://prezi.com/xdcisnhekz1-/caracterizacao-da-personagem-telmo-pais-da-obra-frei-luis-de/
COSTA , Pinto Elisa; FONSECA, Paula; BUESCU, Helena, Plural 11, 1ª edição, Lisboa editora, 2011.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Maria de Noronha-Frei Luis de Sousa
Maria de Noronha-Frei Luis de SousaMaria de Noronha-Frei Luis de Sousa
Maria de Noronha-Frei Luis de Sousananasimao
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Sofia Yuna
 
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
 
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhanças
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhançasSanto antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhanças
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhançasHelena Coutinho
 
D. Madalena -Frei Luis de Sousa
D. Madalena -Frei Luis de SousaD. Madalena -Frei Luis de Sousa
D. Madalena -Frei Luis de Sousananasimao
 
Estrutura do sermão de sto antónio aos peixes
Estrutura do sermão de sto antónio aos peixesEstrutura do sermão de sto antónio aos peixes
Estrutura do sermão de sto antónio aos peixesbeonline5
 
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasFrei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasMaria Rodrigues
 
Sermão de Santo António aos Peixes - Peixes pegadores
Sermão de Santo António aos Peixes - Peixes pegadoresSermão de Santo António aos Peixes - Peixes pegadores
Sermão de Santo António aos Peixes - Peixes pegadoresRenata Antunes
 
Apresentação do Simbolismo N`Os Maias
Apresentação do Simbolismo N`Os MaiasApresentação do Simbolismo N`Os Maias
Apresentação do Simbolismo N`Os MaiasNeizy Mandinga
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoLurdes Augusto
 
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett) Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett) BrunaDinis
 
Romantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaRomantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaLurdes Augusto
 
Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdiçãolayssa09
 
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
 
A representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de CamõesA representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de CamõesCristina Martins
 
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVAMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVEmília Maij
 
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
 

Was ist angesagt? (20)

Maria de Noronha-Frei Luis de Sousa
Maria de Noronha-Frei Luis de SousaMaria de Noronha-Frei Luis de Sousa
Maria de Noronha-Frei Luis de Sousa
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização
 
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhanças
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhançasSanto antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhanças
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhanças
 
D. Madalena -Frei Luis de Sousa
D. Madalena -Frei Luis de SousaD. Madalena -Frei Luis de Sousa
D. Madalena -Frei Luis de Sousa
 
Estrutura do sermão de sto antónio aos peixes
Estrutura do sermão de sto antónio aos peixesEstrutura do sermão de sto antónio aos peixes
Estrutura do sermão de sto antónio aos peixes
 
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasFrei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
 
Sermão de Santo António aos Peixes - Peixes pegadores
Sermão de Santo António aos Peixes - Peixes pegadoresSermão de Santo António aos Peixes - Peixes pegadores
Sermão de Santo António aos Peixes - Peixes pegadores
 
Apresentação do Simbolismo N`Os Maias
Apresentação do Simbolismo N`Os MaiasApresentação do Simbolismo N`Os Maias
Apresentação do Simbolismo N`Os Maias
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
 
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett) Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
 
Romantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaRomantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de Sousa
 
Cap vi
Cap viCap vi
Cap vi
 
Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdição
 
Amor De PerdiçãO
Amor De PerdiçãOAmor De PerdiçãO
Amor De PerdiçãO
 
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 
A representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de CamõesA representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de Camões
 
Os Maias - análise
Os Maias - análiseOs Maias - análise
Os Maias - análise
 
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVAMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
 
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 

Ähnlich wie Telmo Pais

Falar verdade a mentir
Falar verdade a mentirFalar verdade a mentir
Falar verdade a mentirjoajjoaj
 
Teste frei luís de sousa 11º ano profissional gond
Teste frei luís de sousa 11º ano profissional gondTeste frei luís de sousa 11º ano profissional gond
Teste frei luís de sousa 11º ano profissional gondfatimamendonca64
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72luisprista
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousaFilipe Leal
 
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 31
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 31Apresentação para décimo primeiro ano, aula 31
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 31luisprista
 

Ähnlich wie Telmo Pais (6)

Frei Luís de Sousa - 2ª G - 2011
Frei Luís de Sousa - 2ª G - 2011Frei Luís de Sousa - 2ª G - 2011
Frei Luís de Sousa - 2ª G - 2011
 
Falar verdade a mentir
Falar verdade a mentirFalar verdade a mentir
Falar verdade a mentir
 
Teste frei luís de sousa 11º ano profissional gond
Teste frei luís de sousa 11º ano profissional gondTeste frei luís de sousa 11º ano profissional gond
Teste frei luís de sousa 11º ano profissional gond
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
 
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 31
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 31Apresentação para décimo primeiro ano, aula 31
Apresentação para décimo primeiro ano, aula 31
 

Mehr von nanasimao

Hábitos de Leitura de Notícias dos Estudantes de JC
Hábitos de Leitura de Notícias dos Estudantes de JCHábitos de Leitura de Notícias dos Estudantes de JC
Hábitos de Leitura de Notícias dos Estudantes de JCnanasimao
 
Sermão de Santo António aos peixes
Sermão de Santo António aos peixes Sermão de Santo António aos peixes
Sermão de Santo António aos peixes nanasimao
 
Cultura em Portugal
Cultura em PortugalCultura em Portugal
Cultura em Portugalnanasimao
 
A Revolução cientifica e o conhecimento do Homem e da Natureza
A Revolução cientifica e o conhecimento do Homem e da NaturezaA Revolução cientifica e o conhecimento do Homem e da Natureza
A Revolução cientifica e o conhecimento do Homem e da Naturezananasimao
 
Gótico Europeu
Gótico EuropeuGótico Europeu
Gótico Europeunanasimao
 
Auto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês PereiraAuto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês Pereirananasimao
 
Breve análise da Síria e Filândia
Breve análise da Síria e FilândiaBreve análise da Síria e Filândia
Breve análise da Síria e Filândiananasimao
 
Freedom House
Freedom HouseFreedom House
Freedom Housenanasimao
 
A imprensa escrita e o poder potilico- texto de Luís Felipe
A imprensa escrita e o poder potilico- texto de Luís FelipeA imprensa escrita e o poder potilico- texto de Luís Felipe
A imprensa escrita e o poder potilico- texto de Luís Felipenanasimao
 
Operação Lex
Operação LexOperação Lex
Operação Lexnanasimao
 
Os telemóveis no mundo contemporâneo
Os telemóveis no mundo contemporâneoOs telemóveis no mundo contemporâneo
Os telemóveis no mundo contemporâneonanasimao
 
13 Reasons Why
13 Reasons Why 13 Reasons Why
13 Reasons Why nanasimao
 
Ameaças e oportunidades num mundo multipolar
Ameaças e oportunidades num mundo multipolarAmeaças e oportunidades num mundo multipolar
Ameaças e oportunidades num mundo multipolarnanasimao
 
Energia nuclear
Energia nuclearEnergia nuclear
Energia nuclearnanasimao
 
A poluição dos mares e solos temas
A poluição dos mares e solos temas A poluição dos mares e solos temas
A poluição dos mares e solos temas nanasimao
 
Jornal- O Districto de portalegre
Jornal- O Districto de portalegre  Jornal- O Districto de portalegre
Jornal- O Districto de portalegre nanasimao
 
A propaganda Nazi
A propaganda Nazi A propaganda Nazi
A propaganda Nazi nanasimao
 
Karl Blossfeldt
Karl BlossfeldtKarl Blossfeldt
Karl Blossfeldtnanasimao
 
A publicidade: Persuação e Manipulação
A publicidade: Persuação e ManipulaçãoA publicidade: Persuação e Manipulação
A publicidade: Persuação e Manipulaçãonanasimao
 

Mehr von nanasimao (20)

Hábitos de Leitura de Notícias dos Estudantes de JC
Hábitos de Leitura de Notícias dos Estudantes de JCHábitos de Leitura de Notícias dos Estudantes de JC
Hábitos de Leitura de Notícias dos Estudantes de JC
 
Sermão de Santo António aos peixes
Sermão de Santo António aos peixes Sermão de Santo António aos peixes
Sermão de Santo António aos peixes
 
Cultura em Portugal
Cultura em PortugalCultura em Portugal
Cultura em Portugal
 
A Revolução cientifica e o conhecimento do Homem e da Natureza
A Revolução cientifica e o conhecimento do Homem e da NaturezaA Revolução cientifica e o conhecimento do Homem e da Natureza
A Revolução cientifica e o conhecimento do Homem e da Natureza
 
Gótico Europeu
Gótico EuropeuGótico Europeu
Gótico Europeu
 
Auto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês PereiraAuto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês Pereira
 
Breve análise da Síria e Filândia
Breve análise da Síria e FilândiaBreve análise da Síria e Filândia
Breve análise da Síria e Filândia
 
Freedom House
Freedom HouseFreedom House
Freedom House
 
A imprensa escrita e o poder potilico- texto de Luís Felipe
A imprensa escrita e o poder potilico- texto de Luís FelipeA imprensa escrita e o poder potilico- texto de Luís Felipe
A imprensa escrita e o poder potilico- texto de Luís Felipe
 
Operação Lex
Operação LexOperação Lex
Operação Lex
 
Os telemóveis no mundo contemporâneo
Os telemóveis no mundo contemporâneoOs telemóveis no mundo contemporâneo
Os telemóveis no mundo contemporâneo
 
13 Reasons Why
13 Reasons Why 13 Reasons Why
13 Reasons Why
 
Rede Globo
Rede GloboRede Globo
Rede Globo
 
Ameaças e oportunidades num mundo multipolar
Ameaças e oportunidades num mundo multipolarAmeaças e oportunidades num mundo multipolar
Ameaças e oportunidades num mundo multipolar
 
Energia nuclear
Energia nuclearEnergia nuclear
Energia nuclear
 
A poluição dos mares e solos temas
A poluição dos mares e solos temas A poluição dos mares e solos temas
A poluição dos mares e solos temas
 
Jornal- O Districto de portalegre
Jornal- O Districto de portalegre  Jornal- O Districto de portalegre
Jornal- O Districto de portalegre
 
A propaganda Nazi
A propaganda Nazi A propaganda Nazi
A propaganda Nazi
 
Karl Blossfeldt
Karl BlossfeldtKarl Blossfeldt
Karl Blossfeldt
 
A publicidade: Persuação e Manipulação
A publicidade: Persuação e ManipulaçãoA publicidade: Persuação e Manipulação
A publicidade: Persuação e Manipulação
 

Telmo Pais

  • 1. Escola Secundária Mouzinho da Silveira Página 1 Telmo Pais Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett Trabalho elaborado por: Joana Simão nº 10, 11º C
  • 2. Escola Secundária Mouzinho da Silveira Página 2 Índice Desenvolvimento…………………………………………………………… …....3 Anexos……………………………………………………………………………. 6 Síntese final…………………………………………………………………… ….7 Webgrafia/Bibliografia…………………………………………………………...8
  • 3. Escola Secundária Mouzinho da Silveira Página 3 Desenvolvimento Telmo é um escudeiro e criado na casa de D.Madalena, tendo sido anteriormente criado na casa de D. João de Portugal. Ele tem um carinho muito especial por Maria, filha de D. Madalena, e também um carinho especial por D.João de Portugal, visto que foi ele que criou ambos. Ele é também muito estimado por D. Madalena e com o tempo ele acaba por aceitar o casamento de D. Madalena com D. Manuel. Ele vai desejar a morte de D.João de Portugal porque o amor que sente por Maria é tao grande que acabou por apagar o amor que ele sentia por D.João de Portugal. Com o desejo pela morte de D. João de Portugal ele mostra que morre moralmente porque vai contra a sua moral, visto que ele sempre quis que D. João de Portugal voltasse e ao longo do tempo ele deseja que D. João de Portugal não tivesse voltado. Ele sempre acreditou no Sebastianismo, uma lenda que dizia que D.Sebastião não teria morrido na batalha Alcácer Quibir e que voltaria para mostrar a sua glória. Ele representa também o papel de coro por estar sempre a agoirar sobre o futuro, estes agoiros estão presentes nas suas falas e didascálias. Telmo é a primeira personagem a saber a verdadeira identidade do Romeiro visto que D. João de Portugal se revela e prova que ele é o Romeiro, Telmo acredita ao reparar nos seus traços físicos e na sua voz. O Telmo é caracterizado fisicamente e psicologicamente, fisicamente como velho de barbas e cabelo branco e psicologicamente como leal, fiel, sabedor, conselheiro, de confiança, agoureiro, amigo, obediente, crente, protetor e carinhoso, esperançoso, confidente e amável. FisicamenteTelmo caracteriza-se como velho como compravaa fala “ Jorge- Não, homem;éo seu aiovelho, éTelmoPais.” ,no IIIato na cena I, e de barbas e cabelo branco como comprova a fala “Telmo- Meu filho!... Oh! É meu filho todo: a voz, o rosto… Só estas barbas, este cabelo não… Mais branco já que o meu, senhor!”, no III ato na cena V
  • 4. Escola Secundária Mouzinho da Silveira Página 4 Psicologicamente Telmocaracteriza-secomoleal comocomprovaa fala “ Romeiro- (…) tu és meu amigo? Telmo- Não sou? Romeiro- És, bem sei. E contudo, vinte anos de ausência, e de conversação de novos amigos, fazem esquecer tanto os velhos!... – Mas tu és meu amigo. Se tu não o foras, quem o seria?”, no III ato na cena V, esta fala demostra-nos que apesar de D. João ter estado desaparecido tanto tempo, Telmo nunca deixou de ser amigo dele. Caracteriza-se como fiel como comprova as falas “Maria-(…)Telmo Pais, meu fiel escudeiro”, no I ato na cena II e “Telmo- (…) Mas esse não tenho eu na consolação de ler, que não sei latim como o meu senhor… quero dizer, como senhor Manuel de Sousa Coutinho.(…)”, no I ato a II cena, esta fala mostra-nos que o Telmo era fiel para com D. João de Portugal, apesar de ser também fiel a D. Madalena, D. Manuel e D. Maria. Caracteriza-se como sabedor como comprova a fala “ Maria- (…) de quem é este retrato aqui, Telmo? Telmo-Esse é… há de ser… é um da família destes senhores da casa de Vimioso que aqui estão tantos.”, no II ato na I cena esta fala mostra-mos que o Telmo possui sabedoria e que é com ele que D. Maria aprende coisas sobre o Sebastianismo. Caracteriza-se conselheiro como comprova a fala- “Madalena (…) – Ah! sois vós Telmo…Não já não leio: há pouca luz de dia já; confundia-me a vista. E é um bonito livro este! O teu valido, aquele nosso livro”, no II ato na II cena, esta fala mostram-nos que Telmo aconselhava D. Madalena. Caracteriza-se como pessoa de confiança como comprova a fala “Madalena - Filha da minha alma! (…). Mas olha, meu Telmo, torno a dizer-to: eu não sei como hei de fazer para te dar conselhos. Conheci-te tão criança, de quando casei a... a... a... Primeira vez, costumei-me a olhar para ti com tal respeito -já então eras o que hoje és, o escudeiro valido, o familiar quase parente, o amigo velho e provado de teus amos…”, no I ato na II cena, esta fala mostra-nos que D. Madalena já o conhecia á muito tempo e por isso tinha nele muita confiança. Caracteriza-se como agoureiro como comprova a fala “Madalena (assustada) -Está bom; não entremos com os teus agouros e profecias do costume: são sempre de aterrar... Deixemo-nos de futuros (…)”, no I ato na II cena, esta fala mostra-nos que Telmo está sempre a agoirar sobre as coisas futuras e que ele faz isto para atormentar D. Madalena por causa do casamento com D. Manuel.
  • 5. Escola Secundária Mouzinho da Silveira Página 5 Caracteriza-se como amigo como comprova a fala “Madalena (…) És muito amigo dela, Telmo? Telmo - Se sou! Um anjo como aquele... uma viveza, um espírito! ...e então que coração!”, no I ato na II cena, estas falas mostram-nos que Telmo possui uma grande amizade por D. Maria. Caracteriza-se como crentecomo comprova a fala “Madalena- Pois dizei-me em consciência, dizei-mo de uma vez, claro e desenganado: a que se apega esta vossa credulidade de sete… e hoje mais catorze… vinte e um anos? Telmo- (…) Não me esqueceu aquelas e uma letra daquelas palavras; e eu sei que homem era meu amo para as escrever em vão: - “ Vivo ou morto, Madalena, hei de ver-vos pelo menos ainda uma vez neste mundo”- Não era assim que dizia?” e “Madalena- (…) mas as tuas palavras misteriosas, as tuas alusões frequentes a esse desgraçado rei D. Sebastião, que o seu mais desgraçado povo ainda não quis acreditar que morresse, por quem ainda espera em sua leal incredulidade!” , no I ato na cena II estas falas mostra-nos que Telmo acreditava no possível retorno de D. João de Portugal e compara isso a D. Sebastião que também iria retornar da batalha. Caracteriza-se como obediente como comprova a fala “Madalena- Ora pois, ide, ide ver o que ela faz (…) :que não esteja a ler ainda, a estudar sempre. (Telmo vai a sair.)”, no I ato na II cena, esta fala mostra-nos a obediência que Telmo possuía e que faz o que lhe mandam fazer. Caracteriza-se como protetor e carinhoso como comprova a fala “ Madalena- (…) Telmo, em vós só, achei o carinho e proteção, o amparo que precisava.”, no I ato na II cena, esta fala mostra-nos que Telmo é carinhos e protetor e é nele que D. Madalena acha isso. Caracteriza-se como esperançosocomo comprova a fala “ Telmo- Meu honrado amo, o filho de meu nobre senhor está vivo.” No III ato na IV cena e “Romeiro- Tu, bem sei que duvidaste sempre da minha morte, que não quiseste ceder a nenhuma evidência: não me admirou de ti, meu Telmo.”, no III ato V cena, esta fala mostra-nos que Telmo nunca deixou de ter esperanças do retorno de D. João de Portugal Caracteriza-se como confidente como comprova a fala “ Romeiro- É ela que me chama. Santo Deus! Madalena que chama por mim…Telmo- Por vós? Romeiro- Pois por quem?... Não lhe ouves gritar: «Esposo, esposo»?”, no III ato na VI cena, esta fala mostra-nos que o Telmo oculta que D. Madalena é casada com D. Manuel.
  • 6. Escola Secundária Mouzinho da Silveira Página 6 E por fim caracteriza-se como amável como comprova a fala “ Telmo- E do meu. Pois não se lembra, minha senhora, que ao princípio era uma criança que eu não podia…-é a verdade, não a podia ver: já sabeis porquê; mas vê-la, era ver… Deus me perdoe!... Nem eu sei… E daí começou-me a crescer, a olhar para mim com aqueles olhos… a fazer-me tais meiguices, e a fazer-se-me um anjo tal de formosura e de bondade que – vedes-me aqui agora, que lhe quero mais do que seu pai.”, no I ato na II cena e “Telmo- (…) É que o amor desta outra filha, desta última filha, é maior, e venceu… venceu, apagou o outro.”, no III ato na IV cena estas falas mostram-nos o amor que Telmo sentia por D. Maria e D. João de Portugal.
  • 7. Escola Secundária Mouzinho da Silveira Página 7 Anexos
  • 8. Escola Secundária Mouzinho da Silveira Página 8 Síntese final Com este trabalho aprendi que o personagem Telmo era uma pessoa que colocava o amor, lealdade e fidelidade acima de tudo. Telmo era escudeiro e aio na casa de D. Madalena, tendo sido anteriormente aio na casa de D. João de Portugal, foi na casa de D. João de Portugal que D. Madalena o conheceu. Ele nunca deixou de acreditar que o seu amo estivesse vivo e que voltaria para a sua família ao contrário da sociedade da sua própria família que lhe realizaram o “funeral” e que consentiram o casamento de D. Madalena com D. Manuel de Sousa Coutinho do qual nasceu D. Maria, a filha que seria ilegítima caso D. João de Portugal voltasse. Ele acreditava que a lenda de D. Sebastião tinha o seu fundo de verdade e sempre usou o Sebastianismo para fundamentar o retorno de D. João de Portugal. Ele representa na peça o papel de coro, visto que está sempre a agoirar sobre o futuro e principalmente para atormentar D. Madalena. Telmo é a primeira personagem a saber a verdadeira identidade do Romeiro, pois D. João de Portugal revela-lhe que o Romeiro é ele e Telmo afirma isso ao descreve-lo fisicamente devido aos seus traços físicos e à sua voz. Telmo morre moralmente por desejar a morte de D. João de Portugal porque o amor que sentia por D. Maria fez com que o amor que ele sentia por D. João de Portugal morresse e que ele sempre quis que D. João de Portugal voltasse e no decorrer da ação Telmo deseja que D. João de Portugal não tivesse voltado.
  • 9. Escola Secundária Mouzinho da Silveira Página 9 Webgrafia/Bibliografia http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Frei-Luis-De-Sousa-Telmo/202971.html https://prezi.com/xdcisnhekz1-/caracterizacao-da-personagem-telmo-pais-da-obra-frei-luis-de/ COSTA , Pinto Elisa; FONSECA, Paula; BUESCU, Helena, Plural 11, 1ª edição, Lisboa editora, 2011.