2. Introdução
• Os robalos são peixes de água
salgada, embora migrem, com a finalidade de
procriação e alimentação para
estuários, manguezais, braços de rio de água
salobra, são também encontrados em água
doce. Têm um corpo alongado e comprido.
Alimentam-se de pequenos peixes e
crustáceos, especialmente camarões e
caranguejos.
3. Continuação
• Preferem águas correntes, limpas e
sombreadas, onde ficam próximos ao fundo. A
cor do dorso é acinzentada com reflexos
prateados e o ventre é esbranquiçado. A desova
do robalo é entre janeiro e março.
• O robalo-flecha é o maior da família com 1,2 m
de comprimento total e 25 kg. O robalo-peva é
menor, alcançando 50 cm de comprimento e 5 kg.
O robalo normal alcança 1 m e 11 kg.
4. Robalo
• O robalo é uma das espécies mais apreciadas
pelos pescadores desportivos, considerado
por muitos, o rei do mar. A sua beleza e
dimensões fazem dele uma das espécies mais
procuradas pelos pescadores, ao que se junta
também o seu grande interesse gastronómico.
Bastante apreciado na nossa mesa, já fazia
parte da gastronomia dos romanos, que
apreciavam a cor branca e a delicadeza da sua
carne.
5. Tamanhos
• O Robalo pode chegar a atingir 1 metro de
comprimento e 12 quilos de peso. No entanto
é comum encontrarem-se exemplares até 55
centímetros de comprimento. As fêmeas desta
espécie crescem mais depressa do que os
machos. O tamanho mínimo legal de captura é
36 centímetros.
6. Caraterísticas
• Este peixe apresenta um corpo alongado e
ligeiramente comprimido, características que
fazem dele um nadador muito rápido. O dorso
é de cor cinzento-prateado, sem manchas
negras e o abdómen é esbranquiçado. O
opérculo apresenta uma mancha escura e
possui dois espinhos. A boca tem vários
dentes fino e a mandíbula inferior é
ligeiramente proeminente.
7. Habitat
• É uma espécie litoral, vivendo sobre fundos
tanto arenosos como rochosos e em águas até
aos 100 metros de profundidade. Pode ser
encontrado em zonas de águas agitadas, ricas
em oxigénio, nomeadamente junto à
rebentação das ondas. É uma espécie muito
resistente. Tolera grandes variações de
salinidade da água, desde os 0,5 aos
40%, podendo assim entrar em estuários e
mesmo em lagoas litorais de água doce.
8. Continuação
• Tolera também grandes variações de
temperatura, de 2 a 32ºC, mas parece alimentar-
se só em águas de temperatura superior a 7ºC.
Em águas com uma temperatura acima dos 21ºC
torna-se ativo à superfície e entre os 15 e os 21ºC
estes peixes são encontrados a meia água ou
junto ao fundo. Durante o período juvenil
formam grandes cardumes, mas os adultos são
peixes solitários, juntando-se só em épocas de
reprodução.
9. Reprodução
• Exteriormente as fêmeas não se distinguem
dos machos. A maturação sexual é atingida
aos 2 anos pelos machos e aos 3 anos pelas
fêmeas. A maturação das gónadas inicia-se
geralmente em Outubro, ocorrendo as
posturas entre Janeiro e Março.
10. Continuação
• . Existe alguma variação ao longo da costa
portuguesa, uma vez que a postura depende
da temperatura da água, ocorrendo entre os 9
e os 16ºC. A fecundação é externa sendo os
ovos e o esperma lançados para a água. As
posturas podem ocorrer em estuários de
águas salobras. Durante este período é normal
formarem grandes grupos em zonas de
baixios.
11. Alimentação
• O Robalo é um predador voraz que tem uma
alimentação muito variada. Captura as suas
presas tanto de dia como de noite, tanto junto ao
fundo como à superfície. Consoante a zona onde
captura as suas presas assim apresenta
comportamentos distintos: junto ao fundo fica
junto a zonas de redemoinhos ou com
correntes, capturando o alimento contra-
corrente; perto da superfície ataca, em grupo, os
cardumes de peixes pelágicos.
12. Alimentação
• . Os juvenis alimentam-se de crustáceos tais
como o camarão, moluscos cefalópodes (lulas
e chocos) e pequenos peixes, tal como o
peixe-rei. Os adultos são predadores ativos de
outros peixes, podendo capturar tanto
indivíduos pequenos em cardume como os de
maiores dimensões, capturando de sardinhas
e arenques a tainhas e até enguias
13. Distribuição geográfica
• O Robalo encontra-se no Atlântico, desde a
Noruega até ao Senegal, incluindo as Ilhas
Canárias. Também é comum nos mares
Mediterrâneo e Negro. Em Portugal
continental pode ser encontrado ao longo de
toda a costa. Sesimbra, Peniche, Ericeira e a
Foz do Arelho, são alguns dos locais com
pesqueiros nos quais se captura anualmente
belos exemplares.
14. • O Robalo gosta da água rica em oxigénio do
rebojo, as zonas de rebentação. Mas o alto
mar já tem testemunhado belas pescarias; os
gostos variados do Robalo permitem a pesca à
boia ou ao fundo porque este predador segue
as suas variadas presas.
Continuação
15. Épocas
• Esta espécie está disponível todo o ano, mas
para quem prefere a pesca em alto mar os
melhores meses são os da proximidade da
desova, de Novembro a Abril. No resto do ano
aposte mais na costa, principalmente no
nascer e no por do sol. E não se esqueça: nos
dias seguintes a grandes temporais, este
caprichoso prémio está mais excitável...e
esfomeado.