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Robalo
Introdução
• Os robalos são peixes de água
salgada, embora migrem, com a finalidade de
procriação e alimentação para
estuários, manguezais, braços de rio de água
salobra, são também encontrados em água
doce. Têm um corpo alongado e comprido.
Alimentam-se de pequenos peixes e
crustáceos, especialmente camarões e
caranguejos.
Continuação
• Preferem águas correntes, limpas e
sombreadas, onde ficam próximos ao fundo. A
cor do dorso é acinzentada com reflexos
prateados e o ventre é esbranquiçado. A desova
do robalo é entre janeiro e março.
• O robalo-flecha é o maior da família com 1,2 m
de comprimento total e 25 kg. O robalo-peva é
menor, alcançando 50 cm de comprimento e 5 kg.
O robalo normal alcança 1 m e 11 kg.
Robalo
• O robalo é uma das espécies mais apreciadas
pelos pescadores desportivos, considerado
por muitos, o rei do mar. A sua beleza e
dimensões fazem dele uma das espécies mais
procuradas pelos pescadores, ao que se junta
também o seu grande interesse gastronómico.
Bastante apreciado na nossa mesa, já fazia
parte da gastronomia dos romanos, que
apreciavam a cor branca e a delicadeza da sua
carne.
Tamanhos
• O Robalo pode chegar a atingir 1 metro de
comprimento e 12 quilos de peso. No entanto
é comum encontrarem-se exemplares até 55
centímetros de comprimento. As fêmeas desta
espécie crescem mais depressa do que os
machos. O tamanho mínimo legal de captura é
36 centímetros.
Caraterísticas
• Este peixe apresenta um corpo alongado e
ligeiramente comprimido, características que
fazem dele um nadador muito rápido. O dorso
é de cor cinzento-prateado, sem manchas
negras e o abdómen é esbranquiçado. O
opérculo apresenta uma mancha escura e
possui dois espinhos. A boca tem vários
dentes fino e a mandíbula inferior é
ligeiramente proeminente.
Habitat
• É uma espécie litoral, vivendo sobre fundos
tanto arenosos como rochosos e em águas até
aos 100 metros de profundidade. Pode ser
encontrado em zonas de águas agitadas, ricas
em oxigénio, nomeadamente junto à
rebentação das ondas. É uma espécie muito
resistente. Tolera grandes variações de
salinidade da água, desde os 0,5 aos
40%, podendo assim entrar em estuários e
mesmo em lagoas litorais de água doce.
Continuação
• Tolera também grandes variações de
temperatura, de 2 a 32ºC, mas parece alimentar-
se só em águas de temperatura superior a 7ºC.
Em águas com uma temperatura acima dos 21ºC
torna-se ativo à superfície e entre os 15 e os 21ºC
estes peixes são encontrados a meia água ou
junto ao fundo. Durante o período juvenil
formam grandes cardumes, mas os adultos são
peixes solitários, juntando-se só em épocas de
reprodução.
Reprodução
• Exteriormente as fêmeas não se distinguem
dos machos. A maturação sexual é atingida
aos 2 anos pelos machos e aos 3 anos pelas
fêmeas. A maturação das gónadas inicia-se
geralmente em Outubro, ocorrendo as
posturas entre Janeiro e Março.
Continuação
• . Existe alguma variação ao longo da costa
portuguesa, uma vez que a postura depende
da temperatura da água, ocorrendo entre os 9
e os 16ºC. A fecundação é externa sendo os
ovos e o esperma lançados para a água. As
posturas podem ocorrer em estuários de
águas salobras. Durante este período é normal
formarem grandes grupos em zonas de
baixios.
Alimentação
• O Robalo é um predador voraz que tem uma
alimentação muito variada. Captura as suas
presas tanto de dia como de noite, tanto junto ao
fundo como à superfície. Consoante a zona onde
captura as suas presas assim apresenta
comportamentos distintos: junto ao fundo fica
junto a zonas de redemoinhos ou com
correntes, capturando o alimento contra-
corrente; perto da superfície ataca, em grupo, os
cardumes de peixes pelágicos.
Alimentação
• . Os juvenis alimentam-se de crustáceos tais
como o camarão, moluscos cefalópodes (lulas
e chocos) e pequenos peixes, tal como o
peixe-rei. Os adultos são predadores ativos de
outros peixes, podendo capturar tanto
indivíduos pequenos em cardume como os de
maiores dimensões, capturando de sardinhas
e arenques a tainhas e até enguias
Distribuição geográfica
• O Robalo encontra-se no Atlântico, desde a
Noruega até ao Senegal, incluindo as Ilhas
Canárias. Também é comum nos mares
Mediterrâneo e Negro. Em Portugal
continental pode ser encontrado ao longo de
toda a costa. Sesimbra, Peniche, Ericeira e a
Foz do Arelho, são alguns dos locais com
pesqueiros nos quais se captura anualmente
belos exemplares.
• O Robalo gosta da água rica em oxigénio do
rebojo, as zonas de rebentação. Mas o alto
mar já tem testemunhado belas pescarias; os
gostos variados do Robalo permitem a pesca à
boia ou ao fundo porque este predador segue
as suas variadas presas.
Continuação
Épocas
• Esta espécie está disponível todo o ano, mas
para quem prefere a pesca em alto mar os
melhores meses são os da proximidade da
desova, de Novembro a Abril. No resto do ano
aposte mais na costa, principalmente no
nascer e no por do sol. E não se esqueça: nos
dias seguintes a grandes temporais, este
caprichoso prémio está mais excitável...e
esfomeado.
FIM
• Feito por: Carolina
• Sala 6
• 4.º
• Prof: Nalini

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Robalo

  • 2. Introdução • Os robalos são peixes de água salgada, embora migrem, com a finalidade de procriação e alimentação para estuários, manguezais, braços de rio de água salobra, são também encontrados em água doce. Têm um corpo alongado e comprido. Alimentam-se de pequenos peixes e crustáceos, especialmente camarões e caranguejos.
  • 3. Continuação • Preferem águas correntes, limpas e sombreadas, onde ficam próximos ao fundo. A cor do dorso é acinzentada com reflexos prateados e o ventre é esbranquiçado. A desova do robalo é entre janeiro e março. • O robalo-flecha é o maior da família com 1,2 m de comprimento total e 25 kg. O robalo-peva é menor, alcançando 50 cm de comprimento e 5 kg. O robalo normal alcança 1 m e 11 kg.
  • 4. Robalo • O robalo é uma das espécies mais apreciadas pelos pescadores desportivos, considerado por muitos, o rei do mar. A sua beleza e dimensões fazem dele uma das espécies mais procuradas pelos pescadores, ao que se junta também o seu grande interesse gastronómico. Bastante apreciado na nossa mesa, já fazia parte da gastronomia dos romanos, que apreciavam a cor branca e a delicadeza da sua carne.
  • 5. Tamanhos • O Robalo pode chegar a atingir 1 metro de comprimento e 12 quilos de peso. No entanto é comum encontrarem-se exemplares até 55 centímetros de comprimento. As fêmeas desta espécie crescem mais depressa do que os machos. O tamanho mínimo legal de captura é 36 centímetros.
  • 6. Caraterísticas • Este peixe apresenta um corpo alongado e ligeiramente comprimido, características que fazem dele um nadador muito rápido. O dorso é de cor cinzento-prateado, sem manchas negras e o abdómen é esbranquiçado. O opérculo apresenta uma mancha escura e possui dois espinhos. A boca tem vários dentes fino e a mandíbula inferior é ligeiramente proeminente.
  • 7. Habitat • É uma espécie litoral, vivendo sobre fundos tanto arenosos como rochosos e em águas até aos 100 metros de profundidade. Pode ser encontrado em zonas de águas agitadas, ricas em oxigénio, nomeadamente junto à rebentação das ondas. É uma espécie muito resistente. Tolera grandes variações de salinidade da água, desde os 0,5 aos 40%, podendo assim entrar em estuários e mesmo em lagoas litorais de água doce.
  • 8. Continuação • Tolera também grandes variações de temperatura, de 2 a 32ºC, mas parece alimentar- se só em águas de temperatura superior a 7ºC. Em águas com uma temperatura acima dos 21ºC torna-se ativo à superfície e entre os 15 e os 21ºC estes peixes são encontrados a meia água ou junto ao fundo. Durante o período juvenil formam grandes cardumes, mas os adultos são peixes solitários, juntando-se só em épocas de reprodução.
  • 9. Reprodução • Exteriormente as fêmeas não se distinguem dos machos. A maturação sexual é atingida aos 2 anos pelos machos e aos 3 anos pelas fêmeas. A maturação das gónadas inicia-se geralmente em Outubro, ocorrendo as posturas entre Janeiro e Março.
  • 10. Continuação • . Existe alguma variação ao longo da costa portuguesa, uma vez que a postura depende da temperatura da água, ocorrendo entre os 9 e os 16ºC. A fecundação é externa sendo os ovos e o esperma lançados para a água. As posturas podem ocorrer em estuários de águas salobras. Durante este período é normal formarem grandes grupos em zonas de baixios.
  • 11. Alimentação • O Robalo é um predador voraz que tem uma alimentação muito variada. Captura as suas presas tanto de dia como de noite, tanto junto ao fundo como à superfície. Consoante a zona onde captura as suas presas assim apresenta comportamentos distintos: junto ao fundo fica junto a zonas de redemoinhos ou com correntes, capturando o alimento contra- corrente; perto da superfície ataca, em grupo, os cardumes de peixes pelágicos.
  • 12. Alimentação • . Os juvenis alimentam-se de crustáceos tais como o camarão, moluscos cefalópodes (lulas e chocos) e pequenos peixes, tal como o peixe-rei. Os adultos são predadores ativos de outros peixes, podendo capturar tanto indivíduos pequenos em cardume como os de maiores dimensões, capturando de sardinhas e arenques a tainhas e até enguias
  • 13. Distribuição geográfica • O Robalo encontra-se no Atlântico, desde a Noruega até ao Senegal, incluindo as Ilhas Canárias. Também é comum nos mares Mediterrâneo e Negro. Em Portugal continental pode ser encontrado ao longo de toda a costa. Sesimbra, Peniche, Ericeira e a Foz do Arelho, são alguns dos locais com pesqueiros nos quais se captura anualmente belos exemplares.
  • 14. • O Robalo gosta da água rica em oxigénio do rebojo, as zonas de rebentação. Mas o alto mar já tem testemunhado belas pescarias; os gostos variados do Robalo permitem a pesca à boia ou ao fundo porque este predador segue as suas variadas presas. Continuação
  • 15. Épocas • Esta espécie está disponível todo o ano, mas para quem prefere a pesca em alto mar os melhores meses são os da proximidade da desova, de Novembro a Abril. No resto do ano aposte mais na costa, principalmente no nascer e no por do sol. E não se esqueça: nos dias seguintes a grandes temporais, este caprichoso prémio está mais excitável...e esfomeado.
  • 16. FIM • Feito por: Carolina • Sala 6 • 4.º • Prof: Nalini