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Engenharia de Requisitos
Objetivos
 Descrever as principais atividades da
engenharia de requisitos
 Introduzir técnicas para a elicitação e
análise de requisitos
 Descrever validação de requisitos
 Discutir o gerenciamento de requisitos
O Processo da Engenharia de
Requisitos
Estudo de
viabilidade
Relatório de
viabilidade
Elicitação de
requisitos e
análise
Modelos do
sistema
Especificação
de requisitos
Validação
de requisitos
Requisitos do
usuário e do
sistema
Documento de
requisitos
Estudo de Viabilidade
 O que é um estudo de viabilidade?
 O que estudar e concluir?
 Benefícios e custos
 Análise de custo/benefício
 Alternativas de comparação
Estudo de Viabilidade
 Estudo que indica se o esforço em
desenvolver a idéia vale a pena
 Visa tanto a tomada de decisão
 Como a sugestão de possíveis alternativas
de solução
Estudo de Viabilidade
 Deve oferecer informações para ajudar
na decisão
 Se o projeto pode ou não ser feito
 Se o produto final irá ou não beneficiar os
usuários interessados
 Escolha das alternativas entre as possíveis
soluções
 Há uma melhor alternativa?
O Que Estudar?
 Sistema organizacional apresentado
 Usuários, políticas, funções, objetivos, etc.
 Problemas com o sistema apresentado
 Inconsistências, funcionalidades
inadequadas, performance, etc.
 Objetivos e outros requisitos para o
novo sistema
 O que precisa mudar?
O Que Estudar?
 Restrições
 Incluindo requisitos não-funcionais do
sistema (superficialmente)
 Alternativas possíveis
 Sistema atual é geralmente uma das
alternativas
 Vantagens e desvantagens das
alternativas
Testes de Viabilidade
 Operacional
 Medida do grau de adequação da solução
para a organização
 Avaliação de como as pessoas se sentem sobre
o sistema/projeto
 Técnica
 Avaliação da praticidade de uma solução
técnica específica e a disponibilidade dos
recursos técnicos e dos especialistas
Testes de Viabilidade
 Cronograma
 Avaliação de quão razoável está o
cronograma do projeto
 Econômica
 Avaliação de custo-eficiência de um projeto
ou solução
 Conhecida como análise de custo/benefício
Viabilidade Operacional
 Avalia a urgência do problema (visão e fases
de estudo) ou a aceitação da solução
(definição, seleção, aquisição, e fases do
projeto)
 Há dois aspectos da viabilidade operacional a
serem considerados
 O problema vale a pena ser resolvido ou a solução
proposta para o problema funcionará?
 Como o usuário final e a gerência sentem-se sobre
o problema (solução)?
Viabilidade Técnica
 A solução ou a tecnologia proposta é
prática?
 Já possuímos a tecnologia necessária?
 Já possuímos o conhecimento técnico
necessário?
Viabilidade de Cronograma
 Dado nosso conhecimento técnico, os
prazos dos projetos são razoáveis?
 Alguns projetos são iniciados com prazos
específicos
 Você precisa determinar se os prazos são
obrigatórios ou desejáveis
 Se são mais desejáveis que obrigatórios, o
analista pode propor outros cronogramas
Viabilidade Econômica
 Talvez a mais crítica
 Durante as fases iniciais do projeto, a análise da
viabilidade econômica consiste em julgar se os
possíveis benefícios de solucionar o problema são
ou não vantajosos
 Tão logo os requisitos específicos e soluções
sejam identificados, o analista pode levar em
consideração os custos e benefícios de cada
alternativa
 Isso é chamado de análise de custo-benefício
Tipos de Custos
 Custos de desenvolvimento de sistemas
 Desenvolvimento e aquisição
 Custos de instalação e de conversão
 Custos operacionais (contínuo)
 Manutenção
 Pessoal
Análise Custo-Benefício
 Há três técnicas principais
 Análise do retorno financeiro (payback
analysis)
 Retorno do investimento (return on
investments)
 Valor atual líquido (Net present value)
Análise de Retorno do
Investimento
 A técnica de análise de retorno do
investimento (ROI) compara os benefícios
das diferentes soluções ou projetos
 O ROI para uma solução ou projeto é a taxa
percentual que mede a relação entre a
quantia que a empresa obtém de retorno ao
seu investimento e a quantia investida
Análise de Retorno do
Investimento
 O ROI para uma solução ou projeto potencial
é calculado como a seguir:
 ROI = (Benefícios totais - Custos totais) / Custos
totais
 ROI = valor atual líquido / Custos totais
 Ex: ROI = (22508,64-17321,20)/ 17321,20= 29,95%
 EX: ROI = 5187,44/ 17321,20 = 29,95%
 A solução que oferecer o ROI mais alto é a
melhor alternativa
Matriz de Viabilidade
 Como nós comparamos alternativas
quando existem vários critérios de
seleção e nenhuma das alternativas é
superior em todos os aspectos?
 Use uma Matriz de Análise de
Viabilidade!
Documento de Viabilidade
 Após o esforço inicial, discutido
anteriormente, deve-se elaborar um
relatório de viabilidade
 Para cada aspecto apresentado, deve
haver seção de avaliação
 Deve haver uma seção conclusiva sobre a
melhor alternativa ou que o sistema não é
viável
Exercício
 Determine a viabilidade de (+ROI):
 1. Sistema para uma padaria de pequeno
porte (Só caixa, no balcão também, etc.);
 2. Sistema inteligente de preenchimento do
IRPF pela própria pessoa física;
 3. Sistema para gerar alocação de
docentes, salas, horários, local de forma
otimizada.
Documento de Visão do Sistema
 O propósito é expor as necessidades e
funcionalidades gerais do sistema.
 Será desenvolvido após coleta e análise dos
requisitos preliminares, que podem estar
descritos no Documento de Requisitos e no
 Documento de Regras de Negócio.
 Seu foco está nas necessidades dos
 patrocinadores (stakeholders) e no motivo da
existência destas necessidades.
Escopo
 Descreve aspectos e funções que
devem fazer parte do produto, incluindo
projetos associados e qualquer coisa
que possa ser afetada por este projeto.
Gestores
 Quem vai gerenciar e as
funcionalidades que emergem a partir
desse gestor.
Levantamento de Necessidades
 Problema
 O que afeta
 Impacto disso
 Solução
Classificação das Necessidade
por categoria
 Crítico
 Importante
 Útil
Funcionalidade do Produto
 Características funcionais levantadas com o
objetivo de satisfazer as necessidades
identificadas anteriormente.
 As funcionalidades devem estar ordenadas
por prioridade, conforme os critérios do
próprio usuário.
 A granularidade destas funcionalidades é
maior que a de um caso de uso.
Interligação com outros
Sistemas
 Descreve de forma simples, ou através
de um diagrama, outros sistemas com
os quais este sistema se relacione.
 Caso não exista, não precisa existir esse
tópico.
Restrições
 São descritos requisitos, técnicos ou
não, sem os quais o sistema será
inviável, ou que limitem as alternativas
de solução possíveis.
Documentação
 Documentação prevista para o sistema:
 manuais do usuário;
 help online
 guia de instalação;
 Arquivos;
 Readme;
 etc
2005 Lozano 31
O que é um projeto ?
 Conjunto de atividades inter-
relacionadas que podem ser
realizadas, num espaço de tempo
determinável, por um ou mais
departamentos de uma
organização ou de várias
organizações, com o propósito de
alcançar objetivos específicos
32
O PROCESSO DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE
DE PROJETOS
2005 Lozano 33
OBJETIVOS
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
PROJETO DE
VIABILIDADE
PROJETO
FINAL
PLANEJAMENTO
TÁTICO
IMPLANTAÇÃO
PRODUÇÃO
AS ETAPAS DE UM PROJETO
1. ESTUDO DE MERCADO
a) CARACTERIZAÇÃO
i. DO PRODUTO
ii. DEMANDA PROJETADA
iii. PREÇO DE VENDA
2. LOCALIZAÇÃO
3. ESCALA
4. FINANCEIRO
5. ADMINISTRATIVO
6. JURÍDICO
7. CONTÁBIL
8. MEIO AMBIENTE
2005 Lozano 34
AS ETAPAS DE UM PROJETO
9. CRONOGRAMA
a) DOS DESEMBOLSOS
b) PROJEÇÕES DE CUSTOS E RECEITAS
10. AVALIAÇÃO
11. PROJETO FINAL
11. IMPLANTAÇÃO
12. OPERAÇÃO
2005 Lozano 35
MERCADO
 Pesquisar e analisar as informações sobre a estrutura e
mudanças no mercado ou segmento do
empreendimento.
 É o elo de ligação entre demanda, oferta e
concorrência. Preocupa-se também com os
clientes/usuários atuais e potenciais (necessidades não
atendidas ou a serem criadas).
 São estimadas: a demanda total, a oferta já existente, a
demanda não atendida e as projeções de crescimento,
bem como os padrões (qualidades ou características)
dos bens ou serviços a serem ofertados pelo projeto.
 PREÇO DE VENDA (cálculo)
 Logística do empreendimento(compras-distribuição-
estoques, etc)
Análise do Mercado
• Procura atual e potencial(vol.vendas p/produto);
• Segmentação do mercado (que critérios?);
• Comportamentos de consumo e de compra;
• Motivações(fat.cognitivos/afetivos; riscos; marca);
• A Distribuição (intermediários: quem são? quantos?
políticas? Estratégias? canais?;
• Tendências de evolução do mercado.
As Cinco Forças de Porter
Lozano 38
POTENCIAL DE
ENTRADA DE
NOVAS EMPRESAS
RIVALIDADE ENTRE
OS
CONCORRENTES ATUAIS
Poder de Negociação
dos
FORNECEDORES
Poder de
Negociação
dos
CLIENTES
PRESSÃO DE
PRODUTOS SUBSTITUTOSFONTE : PORTER(1980)Estratégia
Competitiva
MODELO DE PORTER
VANTAGEM
COMPETITIVA
CUSTOS
BAIXOS
DIFEREN-
CIAÇÃO
ÂMBITO
COMPETI-
TIVO
MERCADO
AMPLO
Liderança de
Custos
Diferenciação
MERCADO
RESTRITO FOCO
c/Custos baixos c/Diferenciação
MODELO DE PORTER
– Implicações -
Recursos Requisitos Riscos Competitivos
LIDERANÇA
DE CUSTOS
-Elevados
investimentos e acesso
a capital;
- Engenharia de
processo;
-Distribuição barata.
-Controle rígido
custos;
- Avaliação e
incentivos
quantitativos.
-Mudanças
tecnológicas;
-Cópia pela
competição;
-Menores custos do
foco.
DIFEREN-
CIAÇÃO
-Bom marketing;
-Engenharia do
produto;
-Cooperação com
canais.
-Integração ao longo
da cadeia
Operacional;
-Cópia pela
competição;
-Perca em custos;
-Maior diferenciação
do foco.
FOCO -Combinação dos
recursos e capacidades
da liderança de custos
e diferenciação para os
segmentos-alvo.
-Combinação dos
requisitos
organizacionais da
liderança de custos e
da diferenciação
-Cópia competição;
-Declínio do
segmento;
LOCALIZAÇÃO
 LOCAL IDEAL( fatores de localização: água, energia,
transporte, mão de obra, infra-estrutura básica)
 DEPENDE DE:
○ MERCADO
○ ESCALA
○ LOGÍSTICA
○ CLIMA
○ PROXIMIDADE DE CLIENTES – FORNECEDORES – MATERIAIS
E INSUMOS
ESCALA (Tamanho do Empreendimento)
 DEPENDE
○ DO MERCADO
○ DA LOCALIZAÇÃO
○ DE ASPECTOS TÉCNICOS DA PRODUÇÃO DE BENS E
SERVIÇOS
○ CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
a) CAPACIDADE NOMINAL (Cn)
- capacidade teórica – se forem utilizados todos os recursos de
forma eficiente
b) CAPACIDADE EFETIVA (Ce)
- capacidade real em função de restrições
c) :NIVEL DE UTILIZAÇÃO (Nu) = Ce / Cn :
 CUSTOS EXPLÍCITOS
 MÃO-DE-OBRA
 DEPRECIAÇÃO
 DESPESAS
 CUSTOS IMPLÍCITOS
 CUSTO DE OPORTUNIDADE
 RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
(ORÇAMENTOS)
FINANCEIROS
 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL
 OPÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO
 OPÇÕES DE CAPITAL DE TERCEIROS
 CUSTO DA REMUNERAÇÃO DO CAPITAL
 O CUSTO MÉDIO PONDERADO DO CAPITAL DEFINE SE O
PROJETO SERÁ IMPLEMENTADO
 FINANCIAMENTOS
 ALTERNATIVAS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS
○ EMPRÉSTIMOS
○ FINANCIAMENTOS
 DEFINIÇÃO DO VOLUME DE CAPTAÇÃO DE TERCEIROS
○ ALAVANCAGEM FINANCEIRA
 CAPACIDADE FINANCEIRA DO PROJETO
 RECEITAS PREVISTAS DEVEM COBRIR
DESPESAS OPERACIONAIS
 CAPITAL DE RISCO
 CAPITAL DE GIRO
 DEFINIÇÃO DAS ORIGENS DE RECURSOS
 DEFINIÇÃO DAS APLICAÇÕES DE RECURSOS
ADMINISTRATIVOS
 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
 PARA IMPLANTAÇÃO
 PARA OPERAÇÃO
 CUSTO DA ESTRUTURA
 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
2005 46
JURÍDICOS E LEGAIS
 FORMA SOCIETÁRIA
 TIPO
 QUEM SÃO OS SÓCIOS
 QUAL A PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA
 REGISTROS LEGAIS
 QUEM FAZ O QUE
 CONTRATOS
 COM CLIENTES
 COM FORNECEDORES
 PATENTES
 COMPRA DE TECNOLOGIA
 EXIGÊNCIAS LEGAIS
 MUNICIPAL
 ESTADUAL
 FEDERAL
 INCENTIVOS FISCAIS
 LICENÇAS DE FUNCIONAMENTO
CONTÁBEIS
 METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DOS
DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
 METODOLOGIA DE PROJEÇÕES DOS DEMONSTRATIVOS
 ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS
 DEVE REFLETIR O MODELO DE GESTÃO
 MENSURAÇÃO
 DOS ATIVOS
 DOS RESULTADOS
 SISTEMAS DE CUSTEIO
 ABSORÇÃO : FISCAL
 DIRETO : GERENCIAL
 ABC : GERENCIAL
MEIO AMBIENTE
 PROCESSO DE LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
 OU RENOVAÇÃO DAS LICENÇAS
EXISTENTES
CRONOGRAMA
 DE IMPLANTAÇÃO
 DE DESEMBOLSO
 FÍSICO-FINANCEIRO
Critérios de Avaliação
BANCOS
 Viabilidade do negócio
 Fluxo de Caixa positivo para
o serviço da dívida, de
maneira a cobrir:
 Juros e Reembolso do capital
 Boa disciplina gerencial e
financeira
 Plano de Negócios sensato
 Informação confiável
Dos Investidores
 Equipe de Primeira Classe
 Retorno sobre o
Investimento (5 a 10 vezes)
 Vantagem Competitiva -
Unica
 Fácil de compreender -
Regras de saída: Como
recuperar o capital
investido?
 Influência do investidor na
gestão do negócio
AVALIAÇÃO
A. Pay-Back (tempo de retorno);
B. Valor Presente Líquido(VPL);
C. Taxa Interna de Retorno(TIR);
D. Relação de Custo-Benefício(C/B);
E. Risco e Retorno Esperados.
Análise de Investimentos
Aula 18/09/09
Análise de Investimentos
1-) Considerações financeiras
 Estas considerações levam em conta a disponibilidade de recursos próprios ou
financiamentos. Não faz sentido analisar investimentos para os quais não há recursos
disponíveis, sejam próprios ou de terceiros. Por exemplo, não faz sentido analisar a
compra de um carro a vista ou financiado se não há dinheiro suficiente para comprá-lo a
vista.
4-) Considerações do ambiente empresarial
 Estas são considerações políticas, sociais, culturais e de meio ambiente que afetam o
investimento e são as mais difíceis de se analisar, pois muitas vezes não podem ser
expressas em valores monetários. Contudo são de fundamental importância, já que
fazem parte do contexto estratégico da organização.
As três principais considerações devem ser analisadas no contexto da
estratégia de longo prazo da organização, uma vez que os investimentos são
meios pelos quais a organização operacionaliza a sua estratégia.
Análise de Investimentos
A importância da análise de investimentos
 Para obter recursos a organização necessita investir. Contudo o mercado oferece
uma ampla variedade de investimentos possíveis e cabe ao administrador analisar
quais são os melhores investimentos para a organização.
 O administrador deve analisar os investimentos de forma racional objetivando
escolher as melhores opções para a organização. Para tanto o administrador deve
levar em consideração três fatores que influenciam a decisão:
1-) Considerações econômicas
 Estas considerações levam em conta principalmente a rentabilidade e risco dos
investimentos. Assim o administrador deve escolher os investimentos de maior
retorno e de menor risco para a organização. Estes estudos também são
conhecidos como Engenharia Econômica.
 Todas as análises profissionais de investimento levam em consideração o custo
de oportunidade, também conhecido como custo de capital. Os recursos investidos
poderiam estar sendo direcionados a outras atividades e assim é necessário levar
este fator em consideração.
 Os investimentos devem ser considerados em valores monetários, normalmente
em reais, para serem comparados. Não é possível, por exemplo, comparar kw/h
com metros cúbicos de água.
Análise de Investimentos - Fluxo de Caixa Relevante
Os investimentos são a forma de perpetuação futura da empresa e sua própria lógica. Os
investimentos contudo não são fins em si mesmos, são uma forma de possibilitar a empresa
atingir seu objetivo de maximizar o valor dos acionistas.
Os investimentos devem ser representados na forma de fluxos de caixa. Os conceitos
contábeis não são utilizados e sim os conceitos de entrada e saída de valores. Tal premissa é
utilizada, de forma a permitir uma justa comparação com outras opções de investimentos, tais
como ações, renda fixa, outros projetos.
Fluxos de Caixa Relevantes: os fluxos de caixa de projetos normalmente contém as
seguintes características:
 Investimento inicial ou nos períodos iniciais. Estes investimentos podem ser tanto na
forma de bens físicos (prédios, equipamentos, ferramentas), quanto na forma de
investimento em capital de giro para suportar o projeto. Estes investimentos são saída de
caixa e portanto devem ter o sinal negativo no fluxo de caixa.
 Retornos de caixa do investimento. Normalmente após alguns períodos o projeto se
torna rentável, gerando fluxos de caixa positivos para a empresa / investidor.
 Valores residuais ou não operacionais. Estes fluxos de caixa normalmente são positivos
e ocorrem no final do investimento, seja pela venda de algum ativo após sua utilização
ou por alguma vantagem tributária adquirida.
0
1 2 3
Análise de Investimentos - Fluxo de Caixa Relevante
Exemplo de Fluxo de Caixa:
Suponha que uma empresa irá adquirir um robô para sua linha de produção.
O investimento inicial no robô é de R$ 800 mil. No primeiro ano o robô
proporcionará um fluxo positivo de R$ 200 mil e do segundo ao quinto ano
um fluxo positivo de 300 mil. No quinto ano o robô é revendido como sucata
por R$ 50 mil (valor residual do projeto).
800 mil
4 5
200 mil
300 mil 300 mil 300 mil
350 mil
0
1 2 3
Análise de Investimentos - Método do Payback
O método do payback tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto demorará para
retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e
melhor o projeto. Exemplo:
500 mil
4 5
100 mil
200 mil 200 mil 200 mil
300 mil
Projeto A Acumulado
Investimento Inicial (500.000) (500.000)
Ano Entradas de Caixa Acumulado
1 100.000 100.000
2 200.000 300.000
3 200.000 500.000
4 200.000 700.000
5 300.000 1.000.000
O payback do projeto é de 3 anos,
pois é o tempo necessário para
retornar o valor do investimento
inicial de R$ 500 mil.
Análise de Investimentos - Método do Payback
O método do payback pode ser resolvido analiticamente, como no exemplo:
Projeto A Acumulado
Investimento Inicial (500.000) (500.000)
Ano Entradas de Caixa Acumulado
1 100.000 100.000
2 200.000 300.000
3 200.000 500.000
4 200.000 700.000
5 300.000 1.000.000
O payback do projeto é de 3 anos,
pois é o tempo necessário para
retornar o valor do investimento
inicial de R$ 500 mil.
Alternativamente pode ser calculado com a fórmula, somente nos casos em que o retorno
anual é constante:
Payback = Investimento / Retorno Anual
Exemplo:
O investimento inicial de um projeto é de R$ 500.000 e o retorno anual esperado é de R$
100.000.
Payback = 500.000 / 100.000 = 5 anos
Payback - Critérios de Decisão
Projeto Único: Deve-se definir um tempo máximo aceitável de payback.
Se o projeto tiver um payback inferior ao máximo aceitável, aceita-se o
projeto, se não rejeita o projeto.
Exemplo: No exemplo anterior o payback foi de 3 anos. Suponha que o
payback máximo aceitável fosse estipulado em 2 anos. Teríamos:
Payback máximo aceitável = 2 anos
Payback do projeto = 3 anos, portanto rejeita o projeto.
Projetos Concorrentes: Projetos que são excludentes, deve-se escolher
apenas um dos dois. Deve-se escolher o que tem menor payback.
Exemplo: A Ambev deseja construir uma nova fábrica de refrigerantes que
pode ser de guaraná (projeto A) ou de soda limonada (projeto B). Os
projetos são excludentes. Qual deve ser o projeto escolhido?
Projeto A Acumulado
Investimento Inicial (7.000.000) (7.000.000)
Ano Entradas de Caixa Acumulado
1 3.000.000 3.000.000
2 4.000.000 7.000.000
3 3.000.000 10.000.000
4 2.000.000 12.000.000
5 2.500.000 14.500.000
Projeto B Acumulado
Investimento Inicial (6.000.000) (6.000.000)
Ano Entradas de Caixa Acumulado
1 1.500.000 1.500.000
2 1.500.000 3.000.000
3 1.500.000 4.500.000
4 1.500.000 6.000.000
5 2.000.000 8.000.000
 O projeto A tem payback de 2 anos enquanto o projeto B tem payback de 4 anos. Desta forma,
pelo método do payback devemos escolher o projeto A (guaraná).
Payback - Críticas
O método do payback já foi muito utilizado por ser o mais simples dos métodos de avaliação de
investimentos, e ainda hoje é utilizado como uma primeira referência. Contudo este método
apresenta três graves problemas:
1-) Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo (custo de oportunidade);
2-) Não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes;
2-) Não considera os fluxos de caixa após o período de payback. Exemplo:
Projeto A Acumulado
Investimento Inicial (6.000.000) (6.000.000)
Ano Entradas de Caixa Acumulado
1 3.000.000 3.000.000
2 3.000.000 6.000.000
3 500.000 6.500.000
4 500.000 7.000.000
5 500.000 7.500.000
Projeto B Acumulado
Investimento Inicial (6.000.000) (6.000.000)
Ano Entradas de Caixa Acumulado
1 2.000.000 2.000.000
2 2.000.000 4.000.000
3 2.000.000 6.000.000
4 3.000.000 9.000.000
5 6.000.000 15.000.000
 O projeto A tem payback de 2 anos enquanto o projeto B tem payback de 3 anos. Desta forma,
pelo método do payback devemos escolher o projeto A.
 Contudo, o projeto B apresenta um retorno acumulado de 15 milhões em cinco anos, o dobro do
retorno do projeto A, de 7,5 milhões. Ocorre uma distorção no método do payback por não se
considerar os anos 4 e 5 na análise.
Exercícios
1-) Explique a lógica do método do payback para a análise de
investimentos.
2-) Considere um projeto de 6 anos com investimento inicial de R$
800.000. O retorno anual esperado é constante de R$ 200.000. Qual é o
payback deste projeto? Se o payback máximo aceitável for de 3 anos,
devemos aceitar o projeto?
3-) Considere o seguinte projeto de cinco anos: investimento inicial de
150 mil, retorno nos três primeiros anos de 50 mil e no quarto e quinto
de 100 mil. Se o payback máximo aceitável for de 2 anos devemos
aceitar o projeto? E se for de 4 anos?
4-) Considere dois projetos concorrentes de 4 anos:
Projeto X: Investimento inicial de 300 mil, retorno nos três primeiros anos
de 100 mil e no quarto ano de 400 mil.
Projeto Y: Investimento inicial de 500 mil, retorno nos dois primeiros anos
de 250 mil e nos dois anos seguintes de 50 mil.
Qual deve ser aceito pelo método do payback?
5-) Quais são as principais críticas ao método do payback?

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Engenharia de Requisitos: técnicas para elicitação, análise e validação

  • 2. Objetivos  Descrever as principais atividades da engenharia de requisitos  Introduzir técnicas para a elicitação e análise de requisitos  Descrever validação de requisitos  Discutir o gerenciamento de requisitos
  • 3. O Processo da Engenharia de Requisitos Estudo de viabilidade Relatório de viabilidade Elicitação de requisitos e análise Modelos do sistema Especificação de requisitos Validação de requisitos Requisitos do usuário e do sistema Documento de requisitos
  • 4. Estudo de Viabilidade  O que é um estudo de viabilidade?  O que estudar e concluir?  Benefícios e custos  Análise de custo/benefício  Alternativas de comparação
  • 5. Estudo de Viabilidade  Estudo que indica se o esforço em desenvolver a idéia vale a pena  Visa tanto a tomada de decisão  Como a sugestão de possíveis alternativas de solução
  • 6. Estudo de Viabilidade  Deve oferecer informações para ajudar na decisão  Se o projeto pode ou não ser feito  Se o produto final irá ou não beneficiar os usuários interessados  Escolha das alternativas entre as possíveis soluções  Há uma melhor alternativa?
  • 7. O Que Estudar?  Sistema organizacional apresentado  Usuários, políticas, funções, objetivos, etc.  Problemas com o sistema apresentado  Inconsistências, funcionalidades inadequadas, performance, etc.  Objetivos e outros requisitos para o novo sistema  O que precisa mudar?
  • 8. O Que Estudar?  Restrições  Incluindo requisitos não-funcionais do sistema (superficialmente)  Alternativas possíveis  Sistema atual é geralmente uma das alternativas  Vantagens e desvantagens das alternativas
  • 9. Testes de Viabilidade  Operacional  Medida do grau de adequação da solução para a organização  Avaliação de como as pessoas se sentem sobre o sistema/projeto  Técnica  Avaliação da praticidade de uma solução técnica específica e a disponibilidade dos recursos técnicos e dos especialistas
  • 10. Testes de Viabilidade  Cronograma  Avaliação de quão razoável está o cronograma do projeto  Econômica  Avaliação de custo-eficiência de um projeto ou solução  Conhecida como análise de custo/benefício
  • 11. Viabilidade Operacional  Avalia a urgência do problema (visão e fases de estudo) ou a aceitação da solução (definição, seleção, aquisição, e fases do projeto)  Há dois aspectos da viabilidade operacional a serem considerados  O problema vale a pena ser resolvido ou a solução proposta para o problema funcionará?  Como o usuário final e a gerência sentem-se sobre o problema (solução)?
  • 12. Viabilidade Técnica  A solução ou a tecnologia proposta é prática?  Já possuímos a tecnologia necessária?  Já possuímos o conhecimento técnico necessário?
  • 13. Viabilidade de Cronograma  Dado nosso conhecimento técnico, os prazos dos projetos são razoáveis?  Alguns projetos são iniciados com prazos específicos  Você precisa determinar se os prazos são obrigatórios ou desejáveis  Se são mais desejáveis que obrigatórios, o analista pode propor outros cronogramas
  • 14. Viabilidade Econômica  Talvez a mais crítica  Durante as fases iniciais do projeto, a análise da viabilidade econômica consiste em julgar se os possíveis benefícios de solucionar o problema são ou não vantajosos  Tão logo os requisitos específicos e soluções sejam identificados, o analista pode levar em consideração os custos e benefícios de cada alternativa  Isso é chamado de análise de custo-benefício
  • 15. Tipos de Custos  Custos de desenvolvimento de sistemas  Desenvolvimento e aquisição  Custos de instalação e de conversão  Custos operacionais (contínuo)  Manutenção  Pessoal
  • 16. Análise Custo-Benefício  Há três técnicas principais  Análise do retorno financeiro (payback analysis)  Retorno do investimento (return on investments)  Valor atual líquido (Net present value)
  • 17. Análise de Retorno do Investimento  A técnica de análise de retorno do investimento (ROI) compara os benefícios das diferentes soluções ou projetos  O ROI para uma solução ou projeto é a taxa percentual que mede a relação entre a quantia que a empresa obtém de retorno ao seu investimento e a quantia investida
  • 18. Análise de Retorno do Investimento  O ROI para uma solução ou projeto potencial é calculado como a seguir:  ROI = (Benefícios totais - Custos totais) / Custos totais  ROI = valor atual líquido / Custos totais  Ex: ROI = (22508,64-17321,20)/ 17321,20= 29,95%  EX: ROI = 5187,44/ 17321,20 = 29,95%  A solução que oferecer o ROI mais alto é a melhor alternativa
  • 19. Matriz de Viabilidade  Como nós comparamos alternativas quando existem vários critérios de seleção e nenhuma das alternativas é superior em todos os aspectos?  Use uma Matriz de Análise de Viabilidade!
  • 20. Documento de Viabilidade  Após o esforço inicial, discutido anteriormente, deve-se elaborar um relatório de viabilidade  Para cada aspecto apresentado, deve haver seção de avaliação  Deve haver uma seção conclusiva sobre a melhor alternativa ou que o sistema não é viável
  • 21. Exercício  Determine a viabilidade de (+ROI):  1. Sistema para uma padaria de pequeno porte (Só caixa, no balcão também, etc.);  2. Sistema inteligente de preenchimento do IRPF pela própria pessoa física;  3. Sistema para gerar alocação de docentes, salas, horários, local de forma otimizada.
  • 22. Documento de Visão do Sistema  O propósito é expor as necessidades e funcionalidades gerais do sistema.  Será desenvolvido após coleta e análise dos requisitos preliminares, que podem estar descritos no Documento de Requisitos e no  Documento de Regras de Negócio.  Seu foco está nas necessidades dos  patrocinadores (stakeholders) e no motivo da existência destas necessidades.
  • 23. Escopo  Descreve aspectos e funções que devem fazer parte do produto, incluindo projetos associados e qualquer coisa que possa ser afetada por este projeto.
  • 24. Gestores  Quem vai gerenciar e as funcionalidades que emergem a partir desse gestor.
  • 25. Levantamento de Necessidades  Problema  O que afeta  Impacto disso  Solução
  • 26. Classificação das Necessidade por categoria  Crítico  Importante  Útil
  • 27. Funcionalidade do Produto  Características funcionais levantadas com o objetivo de satisfazer as necessidades identificadas anteriormente.  As funcionalidades devem estar ordenadas por prioridade, conforme os critérios do próprio usuário.  A granularidade destas funcionalidades é maior que a de um caso de uso.
  • 28. Interligação com outros Sistemas  Descreve de forma simples, ou através de um diagrama, outros sistemas com os quais este sistema se relacione.  Caso não exista, não precisa existir esse tópico.
  • 29. Restrições  São descritos requisitos, técnicos ou não, sem os quais o sistema será inviável, ou que limitem as alternativas de solução possíveis.
  • 30. Documentação  Documentação prevista para o sistema:  manuais do usuário;  help online  guia de instalação;  Arquivos;  Readme;  etc
  • 31. 2005 Lozano 31 O que é um projeto ?
  • 32.  Conjunto de atividades inter- relacionadas que podem ser realizadas, num espaço de tempo determinável, por um ou mais departamentos de uma organização ou de várias organizações, com o propósito de alcançar objetivos específicos 32
  • 33. O PROCESSO DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 2005 Lozano 33 OBJETIVOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PROJETO DE VIABILIDADE PROJETO FINAL PLANEJAMENTO TÁTICO IMPLANTAÇÃO PRODUÇÃO
  • 34. AS ETAPAS DE UM PROJETO 1. ESTUDO DE MERCADO a) CARACTERIZAÇÃO i. DO PRODUTO ii. DEMANDA PROJETADA iii. PREÇO DE VENDA 2. LOCALIZAÇÃO 3. ESCALA 4. FINANCEIRO 5. ADMINISTRATIVO 6. JURÍDICO 7. CONTÁBIL 8. MEIO AMBIENTE 2005 Lozano 34
  • 35. AS ETAPAS DE UM PROJETO 9. CRONOGRAMA a) DOS DESEMBOLSOS b) PROJEÇÕES DE CUSTOS E RECEITAS 10. AVALIAÇÃO 11. PROJETO FINAL 11. IMPLANTAÇÃO 12. OPERAÇÃO 2005 Lozano 35
  • 36. MERCADO  Pesquisar e analisar as informações sobre a estrutura e mudanças no mercado ou segmento do empreendimento.  É o elo de ligação entre demanda, oferta e concorrência. Preocupa-se também com os clientes/usuários atuais e potenciais (necessidades não atendidas ou a serem criadas).  São estimadas: a demanda total, a oferta já existente, a demanda não atendida e as projeções de crescimento, bem como os padrões (qualidades ou características) dos bens ou serviços a serem ofertados pelo projeto.  PREÇO DE VENDA (cálculo)  Logística do empreendimento(compras-distribuição- estoques, etc)
  • 37. Análise do Mercado • Procura atual e potencial(vol.vendas p/produto); • Segmentação do mercado (que critérios?); • Comportamentos de consumo e de compra; • Motivações(fat.cognitivos/afetivos; riscos; marca); • A Distribuição (intermediários: quem são? quantos? políticas? Estratégias? canais?; • Tendências de evolução do mercado.
  • 38. As Cinco Forças de Porter Lozano 38 POTENCIAL DE ENTRADA DE NOVAS EMPRESAS RIVALIDADE ENTRE OS CONCORRENTES ATUAIS Poder de Negociação dos FORNECEDORES Poder de Negociação dos CLIENTES PRESSÃO DE PRODUTOS SUBSTITUTOSFONTE : PORTER(1980)Estratégia Competitiva
  • 39. MODELO DE PORTER VANTAGEM COMPETITIVA CUSTOS BAIXOS DIFEREN- CIAÇÃO ÂMBITO COMPETI- TIVO MERCADO AMPLO Liderança de Custos Diferenciação MERCADO RESTRITO FOCO c/Custos baixos c/Diferenciação
  • 40. MODELO DE PORTER – Implicações - Recursos Requisitos Riscos Competitivos LIDERANÇA DE CUSTOS -Elevados investimentos e acesso a capital; - Engenharia de processo; -Distribuição barata. -Controle rígido custos; - Avaliação e incentivos quantitativos. -Mudanças tecnológicas; -Cópia pela competição; -Menores custos do foco. DIFEREN- CIAÇÃO -Bom marketing; -Engenharia do produto; -Cooperação com canais. -Integração ao longo da cadeia Operacional; -Cópia pela competição; -Perca em custos; -Maior diferenciação do foco. FOCO -Combinação dos recursos e capacidades da liderança de custos e diferenciação para os segmentos-alvo. -Combinação dos requisitos organizacionais da liderança de custos e da diferenciação -Cópia competição; -Declínio do segmento;
  • 41. LOCALIZAÇÃO  LOCAL IDEAL( fatores de localização: água, energia, transporte, mão de obra, infra-estrutura básica)  DEPENDE DE: ○ MERCADO ○ ESCALA ○ LOGÍSTICA ○ CLIMA ○ PROXIMIDADE DE CLIENTES – FORNECEDORES – MATERIAIS E INSUMOS
  • 42. ESCALA (Tamanho do Empreendimento)  DEPENDE ○ DO MERCADO ○ DA LOCALIZAÇÃO ○ DE ASPECTOS TÉCNICOS DA PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS ○ CAPACIDADE DE PRODUÇÃO a) CAPACIDADE NOMINAL (Cn) - capacidade teórica – se forem utilizados todos os recursos de forma eficiente b) CAPACIDADE EFETIVA (Ce) - capacidade real em função de restrições c) :NIVEL DE UTILIZAÇÃO (Nu) = Ce / Cn :
  • 43.  CUSTOS EXPLÍCITOS  MÃO-DE-OBRA  DEPRECIAÇÃO  DESPESAS  CUSTOS IMPLÍCITOS  CUSTO DE OPORTUNIDADE  RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO (ORÇAMENTOS)
  • 44. FINANCEIROS  COMPOSIÇÃO DO CAPITAL  OPÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO  OPÇÕES DE CAPITAL DE TERCEIROS  CUSTO DA REMUNERAÇÃO DO CAPITAL  O CUSTO MÉDIO PONDERADO DO CAPITAL DEFINE SE O PROJETO SERÁ IMPLEMENTADO  FINANCIAMENTOS  ALTERNATIVAS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS ○ EMPRÉSTIMOS ○ FINANCIAMENTOS  DEFINIÇÃO DO VOLUME DE CAPTAÇÃO DE TERCEIROS ○ ALAVANCAGEM FINANCEIRA
  • 45.  CAPACIDADE FINANCEIRA DO PROJETO  RECEITAS PREVISTAS DEVEM COBRIR DESPESAS OPERACIONAIS  CAPITAL DE RISCO  CAPITAL DE GIRO  DEFINIÇÃO DAS ORIGENS DE RECURSOS  DEFINIÇÃO DAS APLICAÇÕES DE RECURSOS
  • 46. ADMINISTRATIVOS  ESTRUTURA ORGANIZACIONAL  PARA IMPLANTAÇÃO  PARA OPERAÇÃO  CUSTO DA ESTRUTURA  TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO 2005 46
  • 47. JURÍDICOS E LEGAIS  FORMA SOCIETÁRIA  TIPO  QUEM SÃO OS SÓCIOS  QUAL A PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA  REGISTROS LEGAIS  QUEM FAZ O QUE  CONTRATOS  COM CLIENTES  COM FORNECEDORES  PATENTES  COMPRA DE TECNOLOGIA  EXIGÊNCIAS LEGAIS  MUNICIPAL  ESTADUAL  FEDERAL  INCENTIVOS FISCAIS  LICENÇAS DE FUNCIONAMENTO
  • 48. CONTÁBEIS  METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS  METODOLOGIA DE PROJEÇÕES DOS DEMONSTRATIVOS  ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS  DEVE REFLETIR O MODELO DE GESTÃO  MENSURAÇÃO  DOS ATIVOS  DOS RESULTADOS  SISTEMAS DE CUSTEIO  ABSORÇÃO : FISCAL  DIRETO : GERENCIAL  ABC : GERENCIAL
  • 49. MEIO AMBIENTE  PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL  OU RENOVAÇÃO DAS LICENÇAS EXISTENTES
  • 50. CRONOGRAMA  DE IMPLANTAÇÃO  DE DESEMBOLSO  FÍSICO-FINANCEIRO
  • 51. Critérios de Avaliação BANCOS  Viabilidade do negócio  Fluxo de Caixa positivo para o serviço da dívida, de maneira a cobrir:  Juros e Reembolso do capital  Boa disciplina gerencial e financeira  Plano de Negócios sensato  Informação confiável Dos Investidores  Equipe de Primeira Classe  Retorno sobre o Investimento (5 a 10 vezes)  Vantagem Competitiva - Unica  Fácil de compreender - Regras de saída: Como recuperar o capital investido?  Influência do investidor na gestão do negócio
  • 52. AVALIAÇÃO A. Pay-Back (tempo de retorno); B. Valor Presente Líquido(VPL); C. Taxa Interna de Retorno(TIR); D. Relação de Custo-Benefício(C/B); E. Risco e Retorno Esperados.
  • 54. Análise de Investimentos 1-) Considerações financeiras  Estas considerações levam em conta a disponibilidade de recursos próprios ou financiamentos. Não faz sentido analisar investimentos para os quais não há recursos disponíveis, sejam próprios ou de terceiros. Por exemplo, não faz sentido analisar a compra de um carro a vista ou financiado se não há dinheiro suficiente para comprá-lo a vista. 4-) Considerações do ambiente empresarial  Estas são considerações políticas, sociais, culturais e de meio ambiente que afetam o investimento e são as mais difíceis de se analisar, pois muitas vezes não podem ser expressas em valores monetários. Contudo são de fundamental importância, já que fazem parte do contexto estratégico da organização. As três principais considerações devem ser analisadas no contexto da estratégia de longo prazo da organização, uma vez que os investimentos são meios pelos quais a organização operacionaliza a sua estratégia.
  • 55. Análise de Investimentos A importância da análise de investimentos  Para obter recursos a organização necessita investir. Contudo o mercado oferece uma ampla variedade de investimentos possíveis e cabe ao administrador analisar quais são os melhores investimentos para a organização.  O administrador deve analisar os investimentos de forma racional objetivando escolher as melhores opções para a organização. Para tanto o administrador deve levar em consideração três fatores que influenciam a decisão: 1-) Considerações econômicas  Estas considerações levam em conta principalmente a rentabilidade e risco dos investimentos. Assim o administrador deve escolher os investimentos de maior retorno e de menor risco para a organização. Estes estudos também são conhecidos como Engenharia Econômica.  Todas as análises profissionais de investimento levam em consideração o custo de oportunidade, também conhecido como custo de capital. Os recursos investidos poderiam estar sendo direcionados a outras atividades e assim é necessário levar este fator em consideração.  Os investimentos devem ser considerados em valores monetários, normalmente em reais, para serem comparados. Não é possível, por exemplo, comparar kw/h com metros cúbicos de água.
  • 56. Análise de Investimentos - Fluxo de Caixa Relevante Os investimentos são a forma de perpetuação futura da empresa e sua própria lógica. Os investimentos contudo não são fins em si mesmos, são uma forma de possibilitar a empresa atingir seu objetivo de maximizar o valor dos acionistas. Os investimentos devem ser representados na forma de fluxos de caixa. Os conceitos contábeis não são utilizados e sim os conceitos de entrada e saída de valores. Tal premissa é utilizada, de forma a permitir uma justa comparação com outras opções de investimentos, tais como ações, renda fixa, outros projetos. Fluxos de Caixa Relevantes: os fluxos de caixa de projetos normalmente contém as seguintes características:  Investimento inicial ou nos períodos iniciais. Estes investimentos podem ser tanto na forma de bens físicos (prédios, equipamentos, ferramentas), quanto na forma de investimento em capital de giro para suportar o projeto. Estes investimentos são saída de caixa e portanto devem ter o sinal negativo no fluxo de caixa.  Retornos de caixa do investimento. Normalmente após alguns períodos o projeto se torna rentável, gerando fluxos de caixa positivos para a empresa / investidor.  Valores residuais ou não operacionais. Estes fluxos de caixa normalmente são positivos e ocorrem no final do investimento, seja pela venda de algum ativo após sua utilização ou por alguma vantagem tributária adquirida.
  • 57. 0 1 2 3 Análise de Investimentos - Fluxo de Caixa Relevante Exemplo de Fluxo de Caixa: Suponha que uma empresa irá adquirir um robô para sua linha de produção. O investimento inicial no robô é de R$ 800 mil. No primeiro ano o robô proporcionará um fluxo positivo de R$ 200 mil e do segundo ao quinto ano um fluxo positivo de 300 mil. No quinto ano o robô é revendido como sucata por R$ 50 mil (valor residual do projeto). 800 mil 4 5 200 mil 300 mil 300 mil 300 mil 350 mil
  • 58. 0 1 2 3 Análise de Investimentos - Método do Payback O método do payback tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto demorará para retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e melhor o projeto. Exemplo: 500 mil 4 5 100 mil 200 mil 200 mil 200 mil 300 mil Projeto A Acumulado Investimento Inicial (500.000) (500.000) Ano Entradas de Caixa Acumulado 1 100.000 100.000 2 200.000 300.000 3 200.000 500.000 4 200.000 700.000 5 300.000 1.000.000 O payback do projeto é de 3 anos, pois é o tempo necessário para retornar o valor do investimento inicial de R$ 500 mil.
  • 59. Análise de Investimentos - Método do Payback O método do payback pode ser resolvido analiticamente, como no exemplo: Projeto A Acumulado Investimento Inicial (500.000) (500.000) Ano Entradas de Caixa Acumulado 1 100.000 100.000 2 200.000 300.000 3 200.000 500.000 4 200.000 700.000 5 300.000 1.000.000 O payback do projeto é de 3 anos, pois é o tempo necessário para retornar o valor do investimento inicial de R$ 500 mil. Alternativamente pode ser calculado com a fórmula, somente nos casos em que o retorno anual é constante: Payback = Investimento / Retorno Anual Exemplo: O investimento inicial de um projeto é de R$ 500.000 e o retorno anual esperado é de R$ 100.000. Payback = 500.000 / 100.000 = 5 anos
  • 60. Payback - Critérios de Decisão Projeto Único: Deve-se definir um tempo máximo aceitável de payback. Se o projeto tiver um payback inferior ao máximo aceitável, aceita-se o projeto, se não rejeita o projeto. Exemplo: No exemplo anterior o payback foi de 3 anos. Suponha que o payback máximo aceitável fosse estipulado em 2 anos. Teríamos: Payback máximo aceitável = 2 anos Payback do projeto = 3 anos, portanto rejeita o projeto. Projetos Concorrentes: Projetos que são excludentes, deve-se escolher apenas um dos dois. Deve-se escolher o que tem menor payback. Exemplo: A Ambev deseja construir uma nova fábrica de refrigerantes que pode ser de guaraná (projeto A) ou de soda limonada (projeto B). Os projetos são excludentes. Qual deve ser o projeto escolhido? Projeto A Acumulado Investimento Inicial (7.000.000) (7.000.000) Ano Entradas de Caixa Acumulado 1 3.000.000 3.000.000 2 4.000.000 7.000.000 3 3.000.000 10.000.000 4 2.000.000 12.000.000 5 2.500.000 14.500.000 Projeto B Acumulado Investimento Inicial (6.000.000) (6.000.000) Ano Entradas de Caixa Acumulado 1 1.500.000 1.500.000 2 1.500.000 3.000.000 3 1.500.000 4.500.000 4 1.500.000 6.000.000 5 2.000.000 8.000.000  O projeto A tem payback de 2 anos enquanto o projeto B tem payback de 4 anos. Desta forma, pelo método do payback devemos escolher o projeto A (guaraná).
  • 61. Payback - Críticas O método do payback já foi muito utilizado por ser o mais simples dos métodos de avaliação de investimentos, e ainda hoje é utilizado como uma primeira referência. Contudo este método apresenta três graves problemas: 1-) Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo (custo de oportunidade); 2-) Não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes; 2-) Não considera os fluxos de caixa após o período de payback. Exemplo: Projeto A Acumulado Investimento Inicial (6.000.000) (6.000.000) Ano Entradas de Caixa Acumulado 1 3.000.000 3.000.000 2 3.000.000 6.000.000 3 500.000 6.500.000 4 500.000 7.000.000 5 500.000 7.500.000 Projeto B Acumulado Investimento Inicial (6.000.000) (6.000.000) Ano Entradas de Caixa Acumulado 1 2.000.000 2.000.000 2 2.000.000 4.000.000 3 2.000.000 6.000.000 4 3.000.000 9.000.000 5 6.000.000 15.000.000  O projeto A tem payback de 2 anos enquanto o projeto B tem payback de 3 anos. Desta forma, pelo método do payback devemos escolher o projeto A.  Contudo, o projeto B apresenta um retorno acumulado de 15 milhões em cinco anos, o dobro do retorno do projeto A, de 7,5 milhões. Ocorre uma distorção no método do payback por não se considerar os anos 4 e 5 na análise.
  • 62. Exercícios 1-) Explique a lógica do método do payback para a análise de investimentos. 2-) Considere um projeto de 6 anos com investimento inicial de R$ 800.000. O retorno anual esperado é constante de R$ 200.000. Qual é o payback deste projeto? Se o payback máximo aceitável for de 3 anos, devemos aceitar o projeto? 3-) Considere o seguinte projeto de cinco anos: investimento inicial de 150 mil, retorno nos três primeiros anos de 50 mil e no quarto e quinto de 100 mil. Se o payback máximo aceitável for de 2 anos devemos aceitar o projeto? E se for de 4 anos? 4-) Considere dois projetos concorrentes de 4 anos: Projeto X: Investimento inicial de 300 mil, retorno nos três primeiros anos de 100 mil e no quarto ano de 400 mil. Projeto Y: Investimento inicial de 500 mil, retorno nos dois primeiros anos de 250 mil e nos dois anos seguintes de 50 mil. Qual deve ser aceito pelo método do payback? 5-) Quais são as principais críticas ao método do payback?