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ROMA ANTIGA 
A História da Roma Antiga é marcada pelas conquistas e avanços na literatura e política. A 
civilização romana deixou uma herança para o Mundo Ocidental que ultrapassa os campos da literatura, 
arquitetura e direito. De uma pequena aldeia, virou um grande Império (um dos maiores da antiguidade). 
Conquistando territórios importantes, abriu caminho para seu crescimento e ascensão. 
A Política de Roma 
No início era uma monarquia, e durante esse período (753 a.C. a 509 a.C.), teve sete reis. O 
monarca acumulava os poderes executivo, judicial e religioso. O poder legislativo ficava nas mãos do 
senado (ou conselho de anciãos) que decidia a aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei. 
Com o fim da monarquia, veio a República (509 a.C. a 27 a.C.). Nesse período, o senado ganhou 
mais poder: cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. O poder executivo era 
exercido pelos cônsules e pelos tribunos da plebe (os plebeus lutaram por uma maior participação política e 
melhores condições de vida). 
O Império começou em 27 a.C. e durou até 476 d.C., os principais nomes deste período foram: Julio 
César e Augusto. O primeiro, Julio César, tornou-se ditador e foi apoiado pelo exército e pela plebe urbana. 
Colecionava títulos (como Ditador Perpétuo, Censor e Cônsul vitalício). Seus feitos e conquistas 
conquistaram o apoio popular. Porém, os ricos conspiraram e Julio César foi assassinado. Augusto foi 
escolhido para ocupar seu posto e iniciou-se um período de calma e prosperidade. 
A Economia Romana 
Antes era essencialmente agrícola, com base na produção de cereais, vinho, frutos, legumes e 
criação de gado. Não utilizavam moedas e o artesanato e comércio não eram tão bem explorados. Mas tudo 
mudou: com o avanço e expansão do território, veio o crescimento progressivo do comércio, baseado nas 
trocas, importação e exportação de produtos. Tudo facilitado pelas estradas romanas e pelo trabalho dos 
escravos. 
História da Sociedade e Cultura da Roma Antiga 
A sociedade romana era dividida em cinco grupos sociais: Patrícios, que eram descendentes das 
primeiras famílias que povoaram Roma. Eram ricos (grandes proprietários de terras) e ocupavam cargos 
públicos importantes; Plebeus, que formavam a maioria da população. Eram pequenos comerciantes, 
artesãos e outros trabalhadores livres, possuindo bem menos direitos que os patrícios; Clientes, estrangeiros 
ou refugiados pobres que eram dependentes dos patrícios (recebiam o apoio deles em troca de trabalhos e 
ajuda em questões militares); Escravos, em sua maioria prisioneiros de guerra, eram vendidos como 
mercadoria e não possuíam direitos sociais. Por último, os Libertos. Eram ex-escravos que conseguiram a 
liberdade. 
A Roma antiga deu muitas contribuições duradouras para a cultura mundial, mas também absorveu o 
conhecimento dos povos que conquistou. Assim, por exemplo, muitas das suas ideias sobre arte foram 
tomadas dos gregos antigos. Muitos dos deuses cultuados pelos romanos eram divindades gregas que eles 
renomeavam. Mais tarde, Roma adotou o cristianismo, religião vinda do Oriente Médio. 
A pintura, a escultura e outras formas de arte foram importantes para os romanos. Seus arquitetos 
construíram prédios enormes, como o Coliseu, fundamentais para a vida romana. 
Os escritores romanos dedicaram-se à história, ao teatro e à poesia. Do latim, que era a antiga língua 
romana, muitos outros idiomas derivaram. Conhecidos como línguas latinas, eles compreendem o francês, 
o espanhol, o português, o italiano e o romeno, além de outros menos falados. Hoje em dia, é com o 
alfabeto latino que escrevemos, não só nos idiomas derivados do latim mas em muitas outras línguas, como 
o finlandês, o inglês e o turco.Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14- 
37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).
CRISTIANISMO 
Introdução 
A religião cristã surgiu na região da atual Palestina no século I. Essa região estava sob domínio do Império 
Romano neste período. Criada por Jesus, espalhou-se rapidamente pelos quatro cantos do mundo, se 
transformando atualmente na religião mais difundida. 
Jesus foi perseguido pelo Império Romano, a pedido do imperador Otávio Augusto (Caio Júlio César 
Otaviano Augusto), pois defendia ideias muito contrárias aos interesses vigentes. Defendia a paz, a 
harmonia, o respeito um único Deus, o amor entre os homens e era contrário à escravidão. Enquanto isso, 
os interesses do império eram totalmente contrários. Os cristãos foram muito perseguidos durante o 
Império Romano e para continuarem com a prática religiosa, usavam as catacumbas para encontros e 
realização de cultos. 
Doutrina Cristã 
De acordo com a fé cristã, Deus mandou ao mundo seu filho para ser o salvador (Messias) dos homens. 
Este, seria o responsável por divulgar a palavra de Deus entre os homens. Foi perseguido, porém deu sua 
vida pelos homens. Ressuscitou e foi par o céu. Ofereceu a possibilidade da salvação e da vida eterna após 
a morte, a todos aqueles que acreditam em Deus e seguem seus mandamentos. 
A principal ideia, ou mensagem, da religião cristã é a importância do amor divino sobre todas as coisas. 
Para os cristãos, Deus é uma trindade formada por : pai (Deus), filho (Jesus) e o Espírito Santo. 
O Messias ( Salvador ) 
Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia. Sua família era muito simples e humilde. Por volta 
dos 30 anos de idade começa a difundir as ideias do cristianismo na região onde vivia. Desperta a atenção 
do imperador romano Julio César , que temia o aparecimento de um novo líder numa das regiões 
dominadas pelo Império Romano. 
Em suas peregrinações, começa a realizar milagres e reúne discípulos e apóstolos por onde passa. 
Perseguido e preso pelos soldados romanos, foi condenado a morte por não reconhecer a autoridade divina 
do imperador. Aos 33 anos, morreu na cruz e foi sepultado. Ressuscitou no terceiro dia e apareceu aos 
discípulos dando a eles a missão de continuar os ensinamentos. 
Difusão do cristianismo 
Os ideais de Jesus espalharam-se rapidamente pela Ásia, Europa e África, principalmente entre a população 
mais carente, pois eram mensagens de paz, amor e respeito. Os apóstolos se encarregaram de tal tarefa. 
A religião fez tantos seguidores que no ano de 313, da nossa era, o imperador Constantino concedeu 
liberdade de culto. No ano de 392, o cristianismo é transformado na religião oficial do Império Romano. 
Na época das grandes navegações (séculos XV e XVI), a religião chega até a América através dos 
padres jesuítas, cuja missão era catequizar os indígenas. 
A Bíblia 
O livro sagrado dos cristãos pode ser dividido em duas partes: Antigo e Novo Testamento. A primeira parte 
conta a criação do mundo, a história, as tradições judaicas, as leis, a vida dos profetas e a vinda do Messias. 
No Novo Testamento, escrito após a morte de Jesus, fala sobre a vida do Messias, principalmente. 
Principais festas religiosas 
Natal : celebra o nascimento de Jesus Cristo (comemorado todo 25 de dezembro). 
Páscoa : celebra a ressurreição de Cristo. 
Pentecostes : celebra os 50 dias após a Páscoa e recorda a descida e a unção do Espírito Santo aos 
apóstolos.
Os Dez Mandamentos 
De acordo com o cristianismo, Moisés recebeu Deus duas tábuas de pedra onde continham os Dez 
Mandamentos: 
1. Não terás outros deuses diante de mim. 
2. Não farás para ti imagem de escultura, não te curvarás a elas, nem as servirás. 
3. Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão. 
4. Lembra-te do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia é o sábado do seu 
Senhor teu Deus, não farás nenhuma obra. 
5. Honra o teu pai e tua mãe. 
6. Não matarás. 
7. Não adulterarás. 
8. Não furtarás. 
9. Não dirás falso testemunho, não mentirás. 
10. Não cobiçarás a mulher do próximo, nem a sua casa e seus bens. 
Atualmente, encontramos três principais ramos do cristianismo: catolicismo, protestantismo e Igreja 
Ortodoxa. 
REINO FRANCO 
A Tribo dos Francos deu origem ao Reino Franco que se desenvolveu sob duas 
dinastias: Merovíngios (século V ao VII) e Carolíngios(século VII ao IX). 
Merovíngios 
Clóvis, neto de Meroveu (quem dá o nome à dinastia), foi o unificador das tribos francesas. Em seu 
reinado, houve uma expansão territorial e a conversão dos Francos ao cristianismo. Essa conversão foi 
extremamente importante aos Francos, pois passaram a receber apoio da Igreja Católica. Para a Igreja, os 
benefícios foram os seguintes: aumentou o número de adeptos e reforçou o apoio militar dos Francos. 
Um período de enfraquecimento do poder real começou após a morte de Clóvis. Esse momento recebeu o 
nome de Período dos Reis Indolentes. Depois disso ocorreu o fortalecimento do Mordomo do Paço 
ou Major Domus(Ministros do Rei). Alguns Mordomos do Paço conhecidos: 
 Pepino d' Herstal - transformou a função em um cargo hereditário. 
 Carlos Martel “O salvador da cristandade ocidental” – venceu os árabes na Batalha de Poitiers, em 732 
(vitória cristã sobre os muçulmanos na Europa). 
 Pepino, O Breve – criador da dinastia Carolíngia. 
Carolíngios 
Pepino, O Breve, foi o precursor dessa dinastia. Legitimado pela Igreja, o poder real de Pepino iniciou-se 
pela aliança desta com o Estado. Essa forma de legitimação era muito comum na Idade Média, 
transformando a Igreja em um personagem ativo nos assuntos políticos. 
Depois disso, Pepino ajudou a Igreja no combate contra os Lombardos, povo bárbaro que invadiu a Itália. 
Tais terras conquistadas foram entregues aos religiosos, constituindo o donativo conhecido 
como Patrimônio de São Pedro. Devido o aumento da prática de doações de terras à Igreja, ela se tornou a 
maior proprietária de terrenos da Idade Média.
Após a morte de Pepino, o Breve, e seu filho mais velho Carlomano, o poder foi deixado nas mãos 
de Carlos Magno, sendo construído o Império Carolíngio. 
Origem e Apogeu do Império Carolíngio 
Também conhecido como Império de Carlos Magno, nome de seu fundador, o Império Carolíngio foi o 
período de maior notoriedade do Reino Franco. Durando de 768 a 814 d.C, esse Império possuía uma 
política direcionada para o expansionismo militar. Carlos Magno expandiu seus domínios além dos limites 
conquistados por seu pai, compreendendo os atuais países da França, Holanda, Bélgica, Suíça, Alemanha, 
República Tcheca, Eslovênia, parte da Espanha, da Áustria e Itália. 
A Igreja Católica, representada pelo Papa Leão I, coroou Carlos Magno Imperador do Sacro Império 
Romano, no natal do ano 800. O mesmo Papa foi responsável pela não destruição de Roma, pois propôs 
a Átila, bárbaro líder dos Hunos, um pagamento em ouro para que a cidade não fosse invadida. 
A parte administrativa do Império Carolíngio ficará por conta das Capitulares, um conjunto de leis imposto 
a todo o Império, que foi dividido nas seguintes províncias: 
 Os Condados – sob a responsabilidade dos Condes; 
 Ducados – sob a responsabilidade dos Duques; 
 Marcas – sob a tutela dos Marqueses. 
Todos esses administradores estavam sob supervisão dos Missi Dominici, funcionários do Rei que 
inspecionavam e controlavam as províncias. Um leigo e um clérigo exerciam o cargo. 
Uma prática bastante difundida no reinado foi o beneficium (benefício). Este ampliava o poder real e 
consistia na doação de terras a quem prestasse serviços ao Rei, mantendo com ele uma relação de 
fidelidade. Os Feudos(fragmentação do poder nas mãos dos nobres ligados à terra em troca de prestação de 
serviços) tem origem a partir disso. 
Outra preocupação de Carlos Magno foi a preservação da cultura greco-romana. Investiu na construção de 
escolas, estimulou o desenvolvimento das artes e criou um novo sistema monetário. Esse período de 
avanços ficou conhecido como Renascimento Carolíngio. 
O Renascimento Carolíngio foi caracterizado por atividades culturais e a chegada de sábios como Paulo 
Diácono, Eginardo e Alcuíno, vindos de diversas partes da Europa. O monge inglês Alcuíno desenvolveu o 
projeto escolar de Carlos Magno na área educacional. As escolas ficavam próximas aos mosteiros, bispados 
ou cortes e prezavam pelos conhecimentos clássicos (gregos e romanos) e ensino das sete artes liberais: 
aritmética, geometria, astronomia, música, gramática, retórica e dialética.
IMPÉRIO BIZANTINO 
No século IV o Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder no ocidente, principalmente em 
função da invasão dos bárbaros (povos germânicos) através de suas fronteiras. Diante disso, o Imperador 
Constantino transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que passou a ser 
chamada de Constantinopla. Esta mudança, ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no 
ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar 
Mármara, facilitava muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da cidade, 
transformando-a em uma Nova Roma. 
Reinado de Justiniano 
O auge deste império foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano (527-565), que visava 
reconquistar o poder que o Império Romano havia perdido no ocidente. Com este objetivo, ele buscou uma 
relação pacífica com os persas, retomou o norte da África, a Itália e a Espanha. Durante seu governo, 
Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Império Romano do Ocidente. 
Religião 
A religião foi fundamental para a manutenção do Império Bizantino, pois as doutrinas dirigidas a esta 
sociedade eram as mesmas da sociedade romana. O cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos 
bizantinos e podia ser observado, inclusive, nas mais diferentes manifestações artísticas. As catedrais e os 
mosaicos bizantino estão entre as obras de arte e arquitetura mais belos do mundo. 
Os monges, além de ganhar muito dinheiro com a venda de ícones, também tinham forte poder de 
manipulação sobre sociedade. Entretanto, incomodado com este poder, o governo proibiu a veneração de 
imagens, a não ser a de Jesus Cristo, e decretou pena de morte a todos aqueles que as adorassem. Esta 
guerra contra as imagens ficou conhecida como A Questão Iconoclasta. 
Sociedade bizantina 
A sociedade bizantina era totalmente hierarquizada. No topo da sociedade encontrava-se o imperador e sua 
família. Logo abaixo vinha a nobreza formada pelos assessores do rei. Abaixo destes estava o alto clero. A 
elite era composta por ricos fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas artesanais. Uma camada média 
da sociedade era formada por pequenos agricultores, trabalhadores das oficinas de artesanato e pelo baixo 
claro. Grande parte da população era formada por pobres camponeses que trabalhavam muito, ganhavam 
pouco e pagavam altas taxas de impostos. 
Crise e Tomada de Constantinopla 
Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino ficou a mercê de diversas invasões, e, a partir daí, deu-se 
início a queda de Constantinopla. Com seu enfraquecimento, o império foi divido entre diferentes realezas 
feudais. Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, após ser tomada pelos turcos. 
Atualidade 
Atualmente, Constantinopla é conhecida como Istambul e pertence à Turquia. Apesar de um passado 
turbulento, seu centro histórico encanta e impressiona muitos turistas devido à riquíssima variedade 
cultural que dá mostras dos diferentes povos e culturas que por lá passaram.
CONCLUSÃO 
A Roma Antiga era uma aldeia e virou monarquia e depois virou império, a civilização deixou ao mundo 
uma herança que ultrapassa os campos da literatura, arquitetura e direito a historia da Roma antiga é um 
dos maiores impérios da antiguidade, teve sete reis, os monarcas acumulavam os poderes executivo, 
judicial e religioso, o poder legislativo ficava nas mãos do senado que decidia aprovar ou não as leis 
criadas pelos reis e uns dos principais nomes deste período foram Júlio Cezar e Augusto. Júlio se tornou 
um ditador e teve vários apoios como o exército e a plebe urbana, mas depois foi assassinado pelos ricos, 
depois disso foi a vez de Augusto assumi, e iniciou um período de calma e prosperidade. 
Já o Cristianismo surgiu na Palestina no século I, criada por Jesus espalhou-se rapidamente pelos quatro 
cantos do mundo e nesse tempo era dominada pelo império romano, os cristãos foram muito perseguidos 
durante o império romano, e para continuarem com a pratica religiosa, usavam catacumbas para encontros 
e a realização de cultos. 
Jesus foi perseguido por realizar milagres e por reunir discípulos e apóstolos, aos trinta e três anos foi 
morto por não reconhecer a autoridade divina do imperador romano, ressuscitou e foi para o céu, mas 
ofereceu a possibilidade da salvação e da vida eterna após a morte, a todos aqueles que acreditam em Deus 
e seguem seus mandamentos. 
A bíblia e um livro sagrado dos cristãos, e é dividida em duas partes, velho e novo testamento, o velho fala 
sobre a criação do mundo e das tradições judaicas e a vida dos profetas, os três principais ramos do 
cristianismo são: catolicismo, protestantismo e a igreja ortodoxa. 
O Reino Franco era uma tribo, a Tribo dos Francos que deu origem ao Reino Franco que se desenvolveu 
sob duas dinastias: Merovíngios e Carolíngios. 
Pepino, O Breve, foi o criador dessa dinastia, Corolingio ambém foi percursos desta dinastia legitimado 
pela Igreja essa forma de legitimação era muito comum na Idade Média, transformando a Igreja em um 
personagem ativo nos assuntos políticos. E ajudou a Igreja no combate contra os Lombardos, povo bárbaro 
que invadiu a Itália. Tais terras conquistadas foram entregues aos religiosos, constituindo o donativo 
conhecido como Patrimônio de São Pedro. 
O Império bizantino no século IV dava sinais claros da queda de seu poder no ocidente, em função da 
invasão dos bárbaros, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para a cidade 
oriental de Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla, estas mudanças, ao mesmo tempo em 
que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localização de 
Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mármara, facilitava muito o comércio na região, fato que 
favoreceu enormemente a restauração da cidade, transformando-a em uma Nova Roma.
TEMA 
ROMA ANTIGA 
CRISTIANISMO 
REINO FRANCO 
IMPÉRIO BIZANTINO 
ESCOLA: RAIMUNDO RIBEIRO DE SOUZA 
PROFESSOR: JOSIVALDO 
SÉRIE: 1º EG TURMA: 05 
ALUNO: MARIA DINOELMA VIEIRA SERRAO Nº: 25

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História da Roma Antiga e do Cristianismo

  • 1. ROMA ANTIGA A História da Roma Antiga é marcada pelas conquistas e avanços na literatura e política. A civilização romana deixou uma herança para o Mundo Ocidental que ultrapassa os campos da literatura, arquitetura e direito. De uma pequena aldeia, virou um grande Império (um dos maiores da antiguidade). Conquistando territórios importantes, abriu caminho para seu crescimento e ascensão. A Política de Roma No início era uma monarquia, e durante esse período (753 a.C. a 509 a.C.), teve sete reis. O monarca acumulava os poderes executivo, judicial e religioso. O poder legislativo ficava nas mãos do senado (ou conselho de anciãos) que decidia a aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei. Com o fim da monarquia, veio a República (509 a.C. a 27 a.C.). Nesse período, o senado ganhou mais poder: cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. O poder executivo era exercido pelos cônsules e pelos tribunos da plebe (os plebeus lutaram por uma maior participação política e melhores condições de vida). O Império começou em 27 a.C. e durou até 476 d.C., os principais nomes deste período foram: Julio César e Augusto. O primeiro, Julio César, tornou-se ditador e foi apoiado pelo exército e pela plebe urbana. Colecionava títulos (como Ditador Perpétuo, Censor e Cônsul vitalício). Seus feitos e conquistas conquistaram o apoio popular. Porém, os ricos conspiraram e Julio César foi assassinado. Augusto foi escolhido para ocupar seu posto e iniciou-se um período de calma e prosperidade. A Economia Romana Antes era essencialmente agrícola, com base na produção de cereais, vinho, frutos, legumes e criação de gado. Não utilizavam moedas e o artesanato e comércio não eram tão bem explorados. Mas tudo mudou: com o avanço e expansão do território, veio o crescimento progressivo do comércio, baseado nas trocas, importação e exportação de produtos. Tudo facilitado pelas estradas romanas e pelo trabalho dos escravos. História da Sociedade e Cultura da Roma Antiga A sociedade romana era dividida em cinco grupos sociais: Patrícios, que eram descendentes das primeiras famílias que povoaram Roma. Eram ricos (grandes proprietários de terras) e ocupavam cargos públicos importantes; Plebeus, que formavam a maioria da população. Eram pequenos comerciantes, artesãos e outros trabalhadores livres, possuindo bem menos direitos que os patrícios; Clientes, estrangeiros ou refugiados pobres que eram dependentes dos patrícios (recebiam o apoio deles em troca de trabalhos e ajuda em questões militares); Escravos, em sua maioria prisioneiros de guerra, eram vendidos como mercadoria e não possuíam direitos sociais. Por último, os Libertos. Eram ex-escravos que conseguiram a liberdade. A Roma antiga deu muitas contribuições duradouras para a cultura mundial, mas também absorveu o conhecimento dos povos que conquistou. Assim, por exemplo, muitas das suas ideias sobre arte foram tomadas dos gregos antigos. Muitos dos deuses cultuados pelos romanos eram divindades gregas que eles renomeavam. Mais tarde, Roma adotou o cristianismo, religião vinda do Oriente Médio. A pintura, a escultura e outras formas de arte foram importantes para os romanos. Seus arquitetos construíram prédios enormes, como o Coliseu, fundamentais para a vida romana. Os escritores romanos dedicaram-se à história, ao teatro e à poesia. Do latim, que era a antiga língua romana, muitos outros idiomas derivaram. Conhecidos como línguas latinas, eles compreendem o francês, o espanhol, o português, o italiano e o romeno, além de outros menos falados. Hoje em dia, é com o alfabeto latino que escrevemos, não só nos idiomas derivados do latim mas em muitas outras línguas, como o finlandês, o inglês e o turco.Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14- 37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).
  • 2. CRISTIANISMO Introdução A religião cristã surgiu na região da atual Palestina no século I. Essa região estava sob domínio do Império Romano neste período. Criada por Jesus, espalhou-se rapidamente pelos quatro cantos do mundo, se transformando atualmente na religião mais difundida. Jesus foi perseguido pelo Império Romano, a pedido do imperador Otávio Augusto (Caio Júlio César Otaviano Augusto), pois defendia ideias muito contrárias aos interesses vigentes. Defendia a paz, a harmonia, o respeito um único Deus, o amor entre os homens e era contrário à escravidão. Enquanto isso, os interesses do império eram totalmente contrários. Os cristãos foram muito perseguidos durante o Império Romano e para continuarem com a prática religiosa, usavam as catacumbas para encontros e realização de cultos. Doutrina Cristã De acordo com a fé cristã, Deus mandou ao mundo seu filho para ser o salvador (Messias) dos homens. Este, seria o responsável por divulgar a palavra de Deus entre os homens. Foi perseguido, porém deu sua vida pelos homens. Ressuscitou e foi par o céu. Ofereceu a possibilidade da salvação e da vida eterna após a morte, a todos aqueles que acreditam em Deus e seguem seus mandamentos. A principal ideia, ou mensagem, da religião cristã é a importância do amor divino sobre todas as coisas. Para os cristãos, Deus é uma trindade formada por : pai (Deus), filho (Jesus) e o Espírito Santo. O Messias ( Salvador ) Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia. Sua família era muito simples e humilde. Por volta dos 30 anos de idade começa a difundir as ideias do cristianismo na região onde vivia. Desperta a atenção do imperador romano Julio César , que temia o aparecimento de um novo líder numa das regiões dominadas pelo Império Romano. Em suas peregrinações, começa a realizar milagres e reúne discípulos e apóstolos por onde passa. Perseguido e preso pelos soldados romanos, foi condenado a morte por não reconhecer a autoridade divina do imperador. Aos 33 anos, morreu na cruz e foi sepultado. Ressuscitou no terceiro dia e apareceu aos discípulos dando a eles a missão de continuar os ensinamentos. Difusão do cristianismo Os ideais de Jesus espalharam-se rapidamente pela Ásia, Europa e África, principalmente entre a população mais carente, pois eram mensagens de paz, amor e respeito. Os apóstolos se encarregaram de tal tarefa. A religião fez tantos seguidores que no ano de 313, da nossa era, o imperador Constantino concedeu liberdade de culto. No ano de 392, o cristianismo é transformado na religião oficial do Império Romano. Na época das grandes navegações (séculos XV e XVI), a religião chega até a América através dos padres jesuítas, cuja missão era catequizar os indígenas. A Bíblia O livro sagrado dos cristãos pode ser dividido em duas partes: Antigo e Novo Testamento. A primeira parte conta a criação do mundo, a história, as tradições judaicas, as leis, a vida dos profetas e a vinda do Messias. No Novo Testamento, escrito após a morte de Jesus, fala sobre a vida do Messias, principalmente. Principais festas religiosas Natal : celebra o nascimento de Jesus Cristo (comemorado todo 25 de dezembro). Páscoa : celebra a ressurreição de Cristo. Pentecostes : celebra os 50 dias após a Páscoa e recorda a descida e a unção do Espírito Santo aos apóstolos.
  • 3. Os Dez Mandamentos De acordo com o cristianismo, Moisés recebeu Deus duas tábuas de pedra onde continham os Dez Mandamentos: 1. Não terás outros deuses diante de mim. 2. Não farás para ti imagem de escultura, não te curvarás a elas, nem as servirás. 3. Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão. 4. Lembra-te do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia é o sábado do seu Senhor teu Deus, não farás nenhuma obra. 5. Honra o teu pai e tua mãe. 6. Não matarás. 7. Não adulterarás. 8. Não furtarás. 9. Não dirás falso testemunho, não mentirás. 10. Não cobiçarás a mulher do próximo, nem a sua casa e seus bens. Atualmente, encontramos três principais ramos do cristianismo: catolicismo, protestantismo e Igreja Ortodoxa. REINO FRANCO A Tribo dos Francos deu origem ao Reino Franco que se desenvolveu sob duas dinastias: Merovíngios (século V ao VII) e Carolíngios(século VII ao IX). Merovíngios Clóvis, neto de Meroveu (quem dá o nome à dinastia), foi o unificador das tribos francesas. Em seu reinado, houve uma expansão territorial e a conversão dos Francos ao cristianismo. Essa conversão foi extremamente importante aos Francos, pois passaram a receber apoio da Igreja Católica. Para a Igreja, os benefícios foram os seguintes: aumentou o número de adeptos e reforçou o apoio militar dos Francos. Um período de enfraquecimento do poder real começou após a morte de Clóvis. Esse momento recebeu o nome de Período dos Reis Indolentes. Depois disso ocorreu o fortalecimento do Mordomo do Paço ou Major Domus(Ministros do Rei). Alguns Mordomos do Paço conhecidos:  Pepino d' Herstal - transformou a função em um cargo hereditário.  Carlos Martel “O salvador da cristandade ocidental” – venceu os árabes na Batalha de Poitiers, em 732 (vitória cristã sobre os muçulmanos na Europa).  Pepino, O Breve – criador da dinastia Carolíngia. Carolíngios Pepino, O Breve, foi o precursor dessa dinastia. Legitimado pela Igreja, o poder real de Pepino iniciou-se pela aliança desta com o Estado. Essa forma de legitimação era muito comum na Idade Média, transformando a Igreja em um personagem ativo nos assuntos políticos. Depois disso, Pepino ajudou a Igreja no combate contra os Lombardos, povo bárbaro que invadiu a Itália. Tais terras conquistadas foram entregues aos religiosos, constituindo o donativo conhecido como Patrimônio de São Pedro. Devido o aumento da prática de doações de terras à Igreja, ela se tornou a maior proprietária de terrenos da Idade Média.
  • 4. Após a morte de Pepino, o Breve, e seu filho mais velho Carlomano, o poder foi deixado nas mãos de Carlos Magno, sendo construído o Império Carolíngio. Origem e Apogeu do Império Carolíngio Também conhecido como Império de Carlos Magno, nome de seu fundador, o Império Carolíngio foi o período de maior notoriedade do Reino Franco. Durando de 768 a 814 d.C, esse Império possuía uma política direcionada para o expansionismo militar. Carlos Magno expandiu seus domínios além dos limites conquistados por seu pai, compreendendo os atuais países da França, Holanda, Bélgica, Suíça, Alemanha, República Tcheca, Eslovênia, parte da Espanha, da Áustria e Itália. A Igreja Católica, representada pelo Papa Leão I, coroou Carlos Magno Imperador do Sacro Império Romano, no natal do ano 800. O mesmo Papa foi responsável pela não destruição de Roma, pois propôs a Átila, bárbaro líder dos Hunos, um pagamento em ouro para que a cidade não fosse invadida. A parte administrativa do Império Carolíngio ficará por conta das Capitulares, um conjunto de leis imposto a todo o Império, que foi dividido nas seguintes províncias:  Os Condados – sob a responsabilidade dos Condes;  Ducados – sob a responsabilidade dos Duques;  Marcas – sob a tutela dos Marqueses. Todos esses administradores estavam sob supervisão dos Missi Dominici, funcionários do Rei que inspecionavam e controlavam as províncias. Um leigo e um clérigo exerciam o cargo. Uma prática bastante difundida no reinado foi o beneficium (benefício). Este ampliava o poder real e consistia na doação de terras a quem prestasse serviços ao Rei, mantendo com ele uma relação de fidelidade. Os Feudos(fragmentação do poder nas mãos dos nobres ligados à terra em troca de prestação de serviços) tem origem a partir disso. Outra preocupação de Carlos Magno foi a preservação da cultura greco-romana. Investiu na construção de escolas, estimulou o desenvolvimento das artes e criou um novo sistema monetário. Esse período de avanços ficou conhecido como Renascimento Carolíngio. O Renascimento Carolíngio foi caracterizado por atividades culturais e a chegada de sábios como Paulo Diácono, Eginardo e Alcuíno, vindos de diversas partes da Europa. O monge inglês Alcuíno desenvolveu o projeto escolar de Carlos Magno na área educacional. As escolas ficavam próximas aos mosteiros, bispados ou cortes e prezavam pelos conhecimentos clássicos (gregos e romanos) e ensino das sete artes liberais: aritmética, geometria, astronomia, música, gramática, retórica e dialética.
  • 5. IMPÉRIO BIZANTINO No século IV o Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder no ocidente, principalmente em função da invasão dos bárbaros (povos germânicos) através de suas fronteiras. Diante disso, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla. Esta mudança, ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mármara, facilitava muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da cidade, transformando-a em uma Nova Roma. Reinado de Justiniano O auge deste império foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano (527-565), que visava reconquistar o poder que o Império Romano havia perdido no ocidente. Com este objetivo, ele buscou uma relação pacífica com os persas, retomou o norte da África, a Itália e a Espanha. Durante seu governo, Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Império Romano do Ocidente. Religião A religião foi fundamental para a manutenção do Império Bizantino, pois as doutrinas dirigidas a esta sociedade eram as mesmas da sociedade romana. O cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos bizantinos e podia ser observado, inclusive, nas mais diferentes manifestações artísticas. As catedrais e os mosaicos bizantino estão entre as obras de arte e arquitetura mais belos do mundo. Os monges, além de ganhar muito dinheiro com a venda de ícones, também tinham forte poder de manipulação sobre sociedade. Entretanto, incomodado com este poder, o governo proibiu a veneração de imagens, a não ser a de Jesus Cristo, e decretou pena de morte a todos aqueles que as adorassem. Esta guerra contra as imagens ficou conhecida como A Questão Iconoclasta. Sociedade bizantina A sociedade bizantina era totalmente hierarquizada. No topo da sociedade encontrava-se o imperador e sua família. Logo abaixo vinha a nobreza formada pelos assessores do rei. Abaixo destes estava o alto clero. A elite era composta por ricos fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas artesanais. Uma camada média da sociedade era formada por pequenos agricultores, trabalhadores das oficinas de artesanato e pelo baixo claro. Grande parte da população era formada por pobres camponeses que trabalhavam muito, ganhavam pouco e pagavam altas taxas de impostos. Crise e Tomada de Constantinopla Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino ficou a mercê de diversas invasões, e, a partir daí, deu-se início a queda de Constantinopla. Com seu enfraquecimento, o império foi divido entre diferentes realezas feudais. Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, após ser tomada pelos turcos. Atualidade Atualmente, Constantinopla é conhecida como Istambul e pertence à Turquia. Apesar de um passado turbulento, seu centro histórico encanta e impressiona muitos turistas devido à riquíssima variedade cultural que dá mostras dos diferentes povos e culturas que por lá passaram.
  • 6. CONCLUSÃO A Roma Antiga era uma aldeia e virou monarquia e depois virou império, a civilização deixou ao mundo uma herança que ultrapassa os campos da literatura, arquitetura e direito a historia da Roma antiga é um dos maiores impérios da antiguidade, teve sete reis, os monarcas acumulavam os poderes executivo, judicial e religioso, o poder legislativo ficava nas mãos do senado que decidia aprovar ou não as leis criadas pelos reis e uns dos principais nomes deste período foram Júlio Cezar e Augusto. Júlio se tornou um ditador e teve vários apoios como o exército e a plebe urbana, mas depois foi assassinado pelos ricos, depois disso foi a vez de Augusto assumi, e iniciou um período de calma e prosperidade. Já o Cristianismo surgiu na Palestina no século I, criada por Jesus espalhou-se rapidamente pelos quatro cantos do mundo e nesse tempo era dominada pelo império romano, os cristãos foram muito perseguidos durante o império romano, e para continuarem com a pratica religiosa, usavam catacumbas para encontros e a realização de cultos. Jesus foi perseguido por realizar milagres e por reunir discípulos e apóstolos, aos trinta e três anos foi morto por não reconhecer a autoridade divina do imperador romano, ressuscitou e foi para o céu, mas ofereceu a possibilidade da salvação e da vida eterna após a morte, a todos aqueles que acreditam em Deus e seguem seus mandamentos. A bíblia e um livro sagrado dos cristãos, e é dividida em duas partes, velho e novo testamento, o velho fala sobre a criação do mundo e das tradições judaicas e a vida dos profetas, os três principais ramos do cristianismo são: catolicismo, protestantismo e a igreja ortodoxa. O Reino Franco era uma tribo, a Tribo dos Francos que deu origem ao Reino Franco que se desenvolveu sob duas dinastias: Merovíngios e Carolíngios. Pepino, O Breve, foi o criador dessa dinastia, Corolingio ambém foi percursos desta dinastia legitimado pela Igreja essa forma de legitimação era muito comum na Idade Média, transformando a Igreja em um personagem ativo nos assuntos políticos. E ajudou a Igreja no combate contra os Lombardos, povo bárbaro que invadiu a Itália. Tais terras conquistadas foram entregues aos religiosos, constituindo o donativo conhecido como Patrimônio de São Pedro. O Império bizantino no século IV dava sinais claros da queda de seu poder no ocidente, em função da invasão dos bárbaros, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla, estas mudanças, ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mármara, facilitava muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da cidade, transformando-a em uma Nova Roma.
  • 7. TEMA ROMA ANTIGA CRISTIANISMO REINO FRANCO IMPÉRIO BIZANTINO ESCOLA: RAIMUNDO RIBEIRO DE SOUZA PROFESSOR: JOSIVALDO SÉRIE: 1º EG TURMA: 05 ALUNO: MARIA DINOELMA VIEIRA SERRAO Nº: 25