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Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura




Sistemas Prediais de Drenagem
 de Águas Residuais Pluviais

                                       Maria da Glória Gomes

                                                               1




 Drenagem de Águas Residuais Pluviais
  - O sistema de drenagem predial de águas residuais domésticas
  e pluviais é sempre separativo. A sua ligação à rede pública de
  drenagem pode efectuar-se através de um ou dois ramais de
  ligação consoante se trate de rede pública do tipo separativo ou
  unitário;
  -O ramal de ligação de águas pluviais faz a ligação entre a
  câmara de ramal de ligação e o colector público ou as valetas
  dos arruamentos;
  - Drenagem gravítica, com elevação ou mista (semelhante às
  domésticas);

  Águas residuais pluviais são provenientes de:
  - chuvas;
  - rega de jardins, lavagem de arruamentos, pátios e parques de
  estacionamento, drenagem do subsolo;
  - circuitos de refrigeração e instalações de aquecimento; 2
  - piscinas e depósitos de armazenamento de água.




                                                                     1
Constituição da Rede de Esgotos Pluviais

                    - Caleiras e algerozes;
                    - Ralos (com sifão incorporado, ou com
                    sifonagem conjunta antes da caixa de ramal
 Sistema de         de ligação quando sistema público unitário);
 Drenagem           - Ramais de descarga;
                    - Tubos de queda;
                    - Colectores Prediais;
                    - Caixas ou câmaras de inspecção, reunião
                    ou visita;
                    - Caixa ou câmara de ramal de ligação;
                    -Ramal de ligação;
                    - Coluna de ventilação (eventualmente,
                    para ventilar poços de bombagem).
                                                           3




Sistemas de Drenagem – Caleiras e Algerozes
    Caleiras e algerozes
 - Dispositivos de recolha destinados a conduzir as águas para
 ramais ou tubos de queda;
 - Inclinações entre 0.2-1.5% (recomendado entre 0.5-1.0%);
 - Altura da lâmina líquida ≤7/10 da altura da secção transversal.
 - nas caleiras e algerozes de pequena inclinação
 descarregadores de superfície e orifícios de descarga (1 por
 tubo de queda com Amín=50cm2)          transbordo para o exterior
 do edifício;




                                                           4




                                                                     2
Sistemas de Drenagem – Ramais de descarga
    Ramais de descarga
 - transporta as águas dos dispositivos de recolha (ralos, etc.)
 para o tubo de queda ou colector predial;
 - troços rectos ligados por caixas de reunião ou curvas de
 concordância;
 - ligação simultânea de vários ralos a um mm ramal de
 descarga em caixas de reunião ou curvas de concordância;
 - ligação aos tubos de queda através de forquilhas e aos
 colectores através de forquilhas ou caixas de inspecção;
 - troços verticais só com ≤ 2m, os horizontais com i ≥ 0.5%;
 - podem estar à vista, embutidas, em caleiras, enterradas, em
 galerias ou tectos falsos (nas garagens - suspensas nos tectos);
 - D mínimo de 40mm (50mm se ralos de pinha).

                                                          5




 Sistemas de Drenagem – Tubos de queda
    Tubos de queda
  - Reúnem as descargas das zonas de recolha e conduzem-
  nas ao colector predial ou valeta;
  -Troço recto e vertical e sempre que possível com um único
  alinhamento (qd. não é possível       translacção ≤10D ou
  troço de fraca pendente tratado como colector predial);
  -Inserção nos colectores prediais com forquilhas ou câmaras
  de inspecção;
  - instalados à vista ou em galerias (evitar embutimentos);
  - D mínimo de 50mm.




                                                          6




                                                                    3
Sistemas de Drenagem – Colectores prediais
   Colectores Prediais
 - Reúnem as descargas dos tubos de queda e de ramais
 adjacentes e conduzem-nas à caixa de ramal de ligação;
 -Troços rectilíneos quer em planta quer em perfil;
 - câmaras de inspecção (qd enterrados), curvas de transição
 ou forquilhas, no seu início, nas mudanças de direcção e
 inclinação e nas alterações de diâmetro e confluências;
 - afastamento máx. de 15m entre câmaras de inspecção;
 -Podem ser instaladas à vista, em caleiras, galerias e tectos
 falsos;
 -D mínimo de 100mm.



                                                         7




Sistemas de Drenagem – Ramal de ligação
   Ramal de Ligação
 - Conduz as águas residuais da rede predial (caixa de ramal
 de ligação) à pública (colector público);
 - Troço rectilíneo quer em planta quer em perfil;
 - Ligados à rede pública por inserção nas câmaras de visita
 ou, directa ou indirectamente nos colectores públicos (mm
 disposições que nas residuais domésticas);
 -D mínimo de 125mm.
   Coluna de ventilação (dos poços de
   bombagem)
 - Traçado vertical e sempre que possível com um único
 alinhamento e instaladas em galerias;
 - Devem ter origem nos poços de bombagem e terem
 abertura directa para o exterior;                     8




                                                                 4
Simbologia
  Simbologia




                                                     9




          Materiais das Tubagens
  Materiais das Tubagens
- Mesmo tipo de material que as de águas residuais
domésticas, aos que se pode adicionar as de ferro
galvanizado e de betão;




                                                     10




                                                          5
Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
   Caudal de cálculo de águas pluviais
   provenientes da precipitação
                       Q=CI A
  Q – Caudal de cálculo (l/min);
  C – Coeficiente de escoamento;
  I – Intensidade de precipitação (l/min.m2);
  A – Área a drenar em projecção horizontal (m2).
   Coeficiente de escoamento
   - para coberturas inclinadas e em terraço impermeáveis C=1;




                                                                     11




Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
   Intensidade de precipitação – curvas de
   intensidade, duração e frequência:

                        I = a tb

 I – Intensidade de precipitação (mm/h);
 t – duração da precipitação (min);
 a, b – constantes dependentes do período de retorno e das regiões
 pluviométricas.




                                                                     12




                                                                          6
Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
  Regiões Pluviométricas




Adopta-se usualmente período de
retorno de 5anos e duração de
precipitação de 5min.




                                                                     13




Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
       Dimensionamento de ramais de descarga
  -Os ramais de descarga de águas residuais pluviais podem
  ser dimensionados a secção cheia;
  - i ≥0.5% e Dmím=40mm (50mm se ralo em pinha);
  - Ou Fórmulas de Manning-Strickler:
  Secção cheia:

                  Q3 / 8
  D=
        0 , 6459 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16
                                       D – Diâmetro (m);
   Meia secção:                        Q – Caudal (de cálculo) (m3/s);
                                       K – Constante de rugosidade
                   Q3 / 8              (dependente do material) (m 1/3/s -1);
   D=
        0 , 4980 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16   i – Inclinação (m/m).
                                                                     14




                                                                                7
Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
     Dimensionamento de ramais de descarga
      - Ou pelo quadro seguinte (secção cheia e K=120 m 1/3/s -1 ):




                                                               15




Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
     Dimensionamento de caleiras e algerozes
  - Altura da lâmina líquida ≤ 7/10 da altura da secção
  transversal;
  -Recomendado 1% ≥ i ≥0.5% e Dmím=40mm (50mm se ralo
  em pinha);

  - ou fórmula de Manning-Stricker:

                           Q = K A R 2 3 i1 2

  Q – Caudal (de cálculo) (m3/s);
  K – Constante de rugosidade (m 1/3/s -1);
  A – secção ocupada pelo fluido (m2);
  R – raio hidráulico (m);
  i – Inclinação (m/m).                                        16




                                                                      8
Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
    Dimensionamento de caleiras e algerozes
  O raio hidraúlico e a área ocupada são determinados da
  seguinte forma:
  - Secções semi-circulares:    - Secções rectangulares:




                                                           17




Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
    Dimensionamento de caleiras e algerozes
  Para secções semi-circulares, pode ainda utilizar-se a
  seguinte tabela:




                                                           18




                                                                9
Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
    Dimensionamento de tubos de queda
  -Dmím=50mm e ≥ que os ramais de descarga que para ele
  confluem;
  -Quando Ltubo de queda ≥ 40D com entrada em aresta viva, Ltubo
  de queda ≥ 1m com entrada cónica, ou sem acessórios:


                            H
                   Q = α + β  π D H 2 g H
    em que:                 D
    Q – Caudal escoado (m3/s);
    H – Carga no tubo de queda (m);
    D – Diâmetro interior do tubo de queda (m);
    g – Aceleração da gravidade (m/s2);
    α – 0.453 – entrada em aresta viva no tubo de queda;
        0.578 – entrada cónica no tubo de queda;
                                                           19
    β – 0.350.




Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
    Dimensionamento de tubos de queda (cont.)
  - Quando Ltubo de queda ≤40D com entrada em aresta viva ou
  Ltubo de queda ≤ 1m com entrada cónica):



                          Q =CS 2g H

    em que:
    Q – Caudal escoado (m3/s);
    C – Coeficiente de escoamento (0.5);
    S – secção do tubo de queda (m2);
    H – Carga no tubo de queda (m);
    g – Aceleração da gravidade (m/s2).

                                                           20




                                                                   10
Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
       Dimensionamento de tubos de queda (cont.)
   -Ou através das Tabelas seguintes:




                                                                             21




Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
       Dimensionamento dos colectores prediais
   - Os colectores prediais de águas residuais pluviais podem
   ser dimensionados a secção cheia;
   - Dmím=100mm e ≥ que as canalizações que para ele
   confluem;
   - 4% ≥ i ≥ 0.5% (aconselhável ≥ 1%).
  - Ou Fórmula de Manning-Strickler,

     Secção cheia:                       Meia cheia:
                    Q3 / 8                              Q3 / 8
     D=                                  D=
          0 , 6459 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16        0 , 4980 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16
 D – Diâmetro (m);
 Q – Caudal (de cálculo) (m3/s);
 K – Constante de rugosidade (dependente do material) (m 1/3/s -1);          22
 i – Inclinação (m/m).




                                                                                  11
Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
       Dimensionamento dos colectores prediais
   - Ou através das Tabela seguinte:




                                                                                 23




Dimensionamento dos sistemas de drenagem
        de águas residuais pluviais
       Dimensionamento dos ramais de ligação
   - Os ramais de ligação, desde que seja exclusivamente de
   águas residuais pluviais podem ser dimensionados a secção
   cheia;
   - Dmím=125mm e ≥ que as canalizações que para ele
   confluem;
   - 4% ≥ i ≥ 1% (aconselhável ≥ 2%).
   - Ou Fórmula de Manning-Strickler ou através da tabela
   anterior (dos colectores prediais):
     Secção cheia:                 Meia cheia:
                    Q3 / 8                                  Q3 / 8
     D=                                      D=
          0 , 6459 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16            0 , 4980 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16
 D – Diâmetro (m);                            Q – Caudal (de cálculo) (m3/s);
 K – Constante de rugosidade (m 1/3/s -1);     i – Inclinação (m/m).   24




                                                                                      12
Exemplo
Traçado duma rede de drenagem de esgotos
pluviais




                                   25




                                           13

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  • 1. Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Sistemas Prediais de Drenagem de Águas Residuais Pluviais Maria da Glória Gomes 1 Drenagem de Águas Residuais Pluviais - O sistema de drenagem predial de águas residuais domésticas e pluviais é sempre separativo. A sua ligação à rede pública de drenagem pode efectuar-se através de um ou dois ramais de ligação consoante se trate de rede pública do tipo separativo ou unitário; -O ramal de ligação de águas pluviais faz a ligação entre a câmara de ramal de ligação e o colector público ou as valetas dos arruamentos; - Drenagem gravítica, com elevação ou mista (semelhante às domésticas); Águas residuais pluviais são provenientes de: - chuvas; - rega de jardins, lavagem de arruamentos, pátios e parques de estacionamento, drenagem do subsolo; - circuitos de refrigeração e instalações de aquecimento; 2 - piscinas e depósitos de armazenamento de água. 1
  • 2. Constituição da Rede de Esgotos Pluviais - Caleiras e algerozes; - Ralos (com sifão incorporado, ou com sifonagem conjunta antes da caixa de ramal Sistema de de ligação quando sistema público unitário); Drenagem - Ramais de descarga; - Tubos de queda; - Colectores Prediais; - Caixas ou câmaras de inspecção, reunião ou visita; - Caixa ou câmara de ramal de ligação; -Ramal de ligação; - Coluna de ventilação (eventualmente, para ventilar poços de bombagem). 3 Sistemas de Drenagem – Caleiras e Algerozes Caleiras e algerozes - Dispositivos de recolha destinados a conduzir as águas para ramais ou tubos de queda; - Inclinações entre 0.2-1.5% (recomendado entre 0.5-1.0%); - Altura da lâmina líquida ≤7/10 da altura da secção transversal. - nas caleiras e algerozes de pequena inclinação descarregadores de superfície e orifícios de descarga (1 por tubo de queda com Amín=50cm2) transbordo para o exterior do edifício; 4 2
  • 3. Sistemas de Drenagem – Ramais de descarga Ramais de descarga - transporta as águas dos dispositivos de recolha (ralos, etc.) para o tubo de queda ou colector predial; - troços rectos ligados por caixas de reunião ou curvas de concordância; - ligação simultânea de vários ralos a um mm ramal de descarga em caixas de reunião ou curvas de concordância; - ligação aos tubos de queda através de forquilhas e aos colectores através de forquilhas ou caixas de inspecção; - troços verticais só com ≤ 2m, os horizontais com i ≥ 0.5%; - podem estar à vista, embutidas, em caleiras, enterradas, em galerias ou tectos falsos (nas garagens - suspensas nos tectos); - D mínimo de 40mm (50mm se ralos de pinha). 5 Sistemas de Drenagem – Tubos de queda Tubos de queda - Reúnem as descargas das zonas de recolha e conduzem- nas ao colector predial ou valeta; -Troço recto e vertical e sempre que possível com um único alinhamento (qd. não é possível translacção ≤10D ou troço de fraca pendente tratado como colector predial); -Inserção nos colectores prediais com forquilhas ou câmaras de inspecção; - instalados à vista ou em galerias (evitar embutimentos); - D mínimo de 50mm. 6 3
  • 4. Sistemas de Drenagem – Colectores prediais Colectores Prediais - Reúnem as descargas dos tubos de queda e de ramais adjacentes e conduzem-nas à caixa de ramal de ligação; -Troços rectilíneos quer em planta quer em perfil; - câmaras de inspecção (qd enterrados), curvas de transição ou forquilhas, no seu início, nas mudanças de direcção e inclinação e nas alterações de diâmetro e confluências; - afastamento máx. de 15m entre câmaras de inspecção; -Podem ser instaladas à vista, em caleiras, galerias e tectos falsos; -D mínimo de 100mm. 7 Sistemas de Drenagem – Ramal de ligação Ramal de Ligação - Conduz as águas residuais da rede predial (caixa de ramal de ligação) à pública (colector público); - Troço rectilíneo quer em planta quer em perfil; - Ligados à rede pública por inserção nas câmaras de visita ou, directa ou indirectamente nos colectores públicos (mm disposições que nas residuais domésticas); -D mínimo de 125mm. Coluna de ventilação (dos poços de bombagem) - Traçado vertical e sempre que possível com um único alinhamento e instaladas em galerias; - Devem ter origem nos poços de bombagem e terem abertura directa para o exterior; 8 4
  • 5. Simbologia Simbologia 9 Materiais das Tubagens Materiais das Tubagens - Mesmo tipo de material que as de águas residuais domésticas, aos que se pode adicionar as de ferro galvanizado e de betão; 10 5
  • 6. Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Caudal de cálculo de águas pluviais provenientes da precipitação Q=CI A Q – Caudal de cálculo (l/min); C – Coeficiente de escoamento; I – Intensidade de precipitação (l/min.m2); A – Área a drenar em projecção horizontal (m2). Coeficiente de escoamento - para coberturas inclinadas e em terraço impermeáveis C=1; 11 Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Intensidade de precipitação – curvas de intensidade, duração e frequência: I = a tb I – Intensidade de precipitação (mm/h); t – duração da precipitação (min); a, b – constantes dependentes do período de retorno e das regiões pluviométricas. 12 6
  • 7. Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Regiões Pluviométricas Adopta-se usualmente período de retorno de 5anos e duração de precipitação de 5min. 13 Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Dimensionamento de ramais de descarga -Os ramais de descarga de águas residuais pluviais podem ser dimensionados a secção cheia; - i ≥0.5% e Dmím=40mm (50mm se ralo em pinha); - Ou Fórmulas de Manning-Strickler: Secção cheia: Q3 / 8 D= 0 , 6459 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16 D – Diâmetro (m); Meia secção: Q – Caudal (de cálculo) (m3/s); K – Constante de rugosidade Q3 / 8 (dependente do material) (m 1/3/s -1); D= 0 , 4980 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16 i – Inclinação (m/m). 14 7
  • 8. Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Dimensionamento de ramais de descarga - Ou pelo quadro seguinte (secção cheia e K=120 m 1/3/s -1 ): 15 Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Dimensionamento de caleiras e algerozes - Altura da lâmina líquida ≤ 7/10 da altura da secção transversal; -Recomendado 1% ≥ i ≥0.5% e Dmím=40mm (50mm se ralo em pinha); - ou fórmula de Manning-Stricker: Q = K A R 2 3 i1 2 Q – Caudal (de cálculo) (m3/s); K – Constante de rugosidade (m 1/3/s -1); A – secção ocupada pelo fluido (m2); R – raio hidráulico (m); i – Inclinação (m/m). 16 8
  • 9. Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Dimensionamento de caleiras e algerozes O raio hidraúlico e a área ocupada são determinados da seguinte forma: - Secções semi-circulares: - Secções rectangulares: 17 Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Dimensionamento de caleiras e algerozes Para secções semi-circulares, pode ainda utilizar-se a seguinte tabela: 18 9
  • 10. Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Dimensionamento de tubos de queda -Dmím=50mm e ≥ que os ramais de descarga que para ele confluem; -Quando Ltubo de queda ≥ 40D com entrada em aresta viva, Ltubo de queda ≥ 1m com entrada cónica, ou sem acessórios:  H Q = α + β  π D H 2 g H em que:  D Q – Caudal escoado (m3/s); H – Carga no tubo de queda (m); D – Diâmetro interior do tubo de queda (m); g – Aceleração da gravidade (m/s2); α – 0.453 – entrada em aresta viva no tubo de queda; 0.578 – entrada cónica no tubo de queda; 19 β – 0.350. Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Dimensionamento de tubos de queda (cont.) - Quando Ltubo de queda ≤40D com entrada em aresta viva ou Ltubo de queda ≤ 1m com entrada cónica): Q =CS 2g H em que: Q – Caudal escoado (m3/s); C – Coeficiente de escoamento (0.5); S – secção do tubo de queda (m2); H – Carga no tubo de queda (m); g – Aceleração da gravidade (m/s2). 20 10
  • 11. Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Dimensionamento de tubos de queda (cont.) -Ou através das Tabelas seguintes: 21 Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Dimensionamento dos colectores prediais - Os colectores prediais de águas residuais pluviais podem ser dimensionados a secção cheia; - Dmím=100mm e ≥ que as canalizações que para ele confluem; - 4% ≥ i ≥ 0.5% (aconselhável ≥ 1%). - Ou Fórmula de Manning-Strickler, Secção cheia: Meia cheia: Q3 / 8 Q3 / 8 D= D= 0 , 6459 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16 0 , 4980 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16 D – Diâmetro (m); Q – Caudal (de cálculo) (m3/s); K – Constante de rugosidade (dependente do material) (m 1/3/s -1); 22 i – Inclinação (m/m). 11
  • 12. Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Dimensionamento dos colectores prediais - Ou através das Tabela seguinte: 23 Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais Dimensionamento dos ramais de ligação - Os ramais de ligação, desde que seja exclusivamente de águas residuais pluviais podem ser dimensionados a secção cheia; - Dmím=125mm e ≥ que as canalizações que para ele confluem; - 4% ≥ i ≥ 1% (aconselhável ≥ 2%). - Ou Fórmula de Manning-Strickler ou através da tabela anterior (dos colectores prediais): Secção cheia: Meia cheia: Q3 / 8 Q3 / 8 D= D= 0 , 6459 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16 0 , 4980 ⋅ K 3 / 8 ⋅ i3 / 16 D – Diâmetro (m); Q – Caudal (de cálculo) (m3/s); K – Constante de rugosidade (m 1/3/s -1); i – Inclinação (m/m). 24 12
  • 13. Exemplo Traçado duma rede de drenagem de esgotos pluviais 25 13