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O processo de recolha de dados A entrevista
A entrevista “consiste numa conversa intencional, geralmente entre duas pessoas, embora por vezes possa envolver mais pessoas, dirigida por uma delas  com o objectivo de obter informações sobre a outra” (Morgan, 1988, citado por Bogdan & Biklen 1994: 134).
Tipos de Entrevista Estruturada Segue um guião rígido que estabelece antecipadamente as questões a serem formuladas; A ordem das perguntas respeita uma lógica pré-estabelecida.
Tipos de Entrevista Semi-estruturada  Assenta na combinação de perguntas abertas e fechadas; O guião, previamente preparado, apenas serve de eixo orientador ao desenvolvimento da entrevista; Não exige uma ordem rígida nas questões;
Tipos de Entrevista Não estruturada  Convida-se o entrevistado a organizar o seu discurso a partir de um tema proposto e o entrevistador só intervém para encorajar; O guião detém-se apenas no objectivo da entrevista e nas suas linhas orientadoras.
				Entrevista Estruturada  Vantagens  Facilita a análise dos dados; Permite a replicação do estudo.
				Entrevista Estruturada  Desvantagens  Não permite flexibilidade e espontaneidade das respostas; Reduz ou anula a possibilidade de aprofundar questões que não foram antecipadamente pensadas; Circunstâncias e elementos pessoais não são tomados em consideração.
			Entrevista Semi-estruturada  Vantagens  Possibilita a optimização do tempo disponível; Permite o tratamento mais sistemático dos dados; É especialmente aconselhada para entrevistas a grupos; Permite seleccionar temáticas para aprofundamento; Permite introduzir novas questões.
			Entrevista Semi-estruturada  Desvantagens Requer uma boa preparação por parte do entrevistador; Não facilita o trabalho de comparação das respostas.
			Entrevista não estruturada  Vantagens  Permite ao entrevistador ter uma boa percepção das diferenças individuais e mudanças;  As questões podem ser individualizadas para melhor comunicação; Possibilita uma diversidade de questões e respostas; Favorece a eficácia das respostas, pois o entrevistador pode retomar as questões que eventualmente tenham sido mal percebidas; Permite que o entrevistador tenha um papel mais activo e interventivo.
			Entrevista não estruturada  Desvantagens Requer muito tempo para a transcrição, análise e sistematização da informação; Depende bastante das capacidades e treino do entrevistador;  Implica um custo elevado e grande disponibilidade de tempo.
A utilização deste instrumento de recolha de informação pressupõe um trabalho faseado em três momentos:   Planificação;   Execução;  Tratamento da informação.
Planificação  Seleccionar o(s) entrevistado(s): População de referência e construção da amostra;  Conhecer previamente o(s) entrevistado(s);  Especificar as variáveis que se pretende estudar;  Definir uma lista de questões ou tópicos a serem abordados na entrevista;  Considerar diferentes formatos de questões;  Evitar questões que permitam respostas muito abertas e plurissignificativas;  Adquirir material de apoio de qualidade (gravador, etc.);  Preparar o local onde se realizará a entrevista;  Verificar/assegurar a disponibilidade dos entrevistados para a realização da entrevista;
Planificação  Informar os entrevistados sobre a duração prevista, o motivo da sua selecção, o objectivo da entrevista e a importância do seu contributo;  Garantir a confidencialidade da identidade e respostas do entrevistado;  Fazer uma cuidadosa revisão bibliográfica;  Interiorizar o roteiro da entrevista (fazer uma entrevista piloto com o roteiro é fundamental para evitar falhas no momento da realização das entrevistas).
Execução  Relembrar os objectivos e a natureza da entrevista;  Explicar como se vai proceder ao registo das respostas;  Assegurar a formulação de questões que permitam o registo de informações de âmbito geral sobre o entrevistado (nome, idade, profissão, cargos que desempenha,);  Utilizar linguagem acessível ao entrevistado;  Conduzir a entrevista de maneira que o entrevistado se sinta à vontade;  Obter e manter a confiança;  Evitar influenciar as respostas do entrevistado;
Execução  Não se deixar influenciar pelas suas próprias predisposições, as suas opiniões ou curiosidades;  Evitar afastar-se do formato e do guião da entrevista;  Motivar o entrevistado a responder;  Impedir, gentilmente, as divagações do entrevistado;  Gerir o tempo da entrevista de maneira a que o tempo previamente acordado não se prolongue;  Enquadrar as perguntas delicadas.
Tratamento da Informação  Proceder à transcrição integral das respostas, acompanhada do registo de pormenores, tais como, o modo como decorreu a entrevista, qual o comportamento não verbal do entrevistado;  Efectuar várias leituras para conferir o rigor da transcrição;  Fornecer as transcrições aos entrevistados, para que as mesmas sejam validadas;  Seleccionar para análise apenas a informação que está directamente relacionada com os objectivos do estudo;
Tratamento da Informação  Interpretar os dados obtidos;  Analisar as reflexões, conexões e interacções entre os dados obtidos;  Discutir os dados com base na teoria;  Ser objectivo na interpretação e construção de categorias;   Evitar a tendência natural de tentar extrair do material empírico elementos que confirmem as suas hipóteses de trabalho e/ou os pressupostos das suas teorias de referência;  Usar software  para análise de dados quantitativos (muito útil)
Bibliografia BOGDAN, R. & BIKLEN, S. (1994). Investigação qualitativa 		em educação. Porto: Porto Editora. CARMO, H & FERREIRA, M.M. (2008). Metodologia da 			Investigação Guia para Auto-aprendizagem.		Lisboa: Universidade Aberta.
Consultas na Web http://www.emtese.ufsc.br/3_art5.pdf http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/topes/3-interviews.pdf Sites acedidos em 02 de Maio de 2010

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O processo de recolha de dados - entrevista

  • 1. O processo de recolha de dados A entrevista
  • 2. A entrevista “consiste numa conversa intencional, geralmente entre duas pessoas, embora por vezes possa envolver mais pessoas, dirigida por uma delas com o objectivo de obter informações sobre a outra” (Morgan, 1988, citado por Bogdan & Biklen 1994: 134).
  • 3. Tipos de Entrevista Estruturada Segue um guião rígido que estabelece antecipadamente as questões a serem formuladas; A ordem das perguntas respeita uma lógica pré-estabelecida.
  • 4. Tipos de Entrevista Semi-estruturada Assenta na combinação de perguntas abertas e fechadas; O guião, previamente preparado, apenas serve de eixo orientador ao desenvolvimento da entrevista; Não exige uma ordem rígida nas questões;
  • 5. Tipos de Entrevista Não estruturada Convida-se o entrevistado a organizar o seu discurso a partir de um tema proposto e o entrevistador só intervém para encorajar; O guião detém-se apenas no objectivo da entrevista e nas suas linhas orientadoras.
  • 6. Entrevista Estruturada Vantagens Facilita a análise dos dados; Permite a replicação do estudo.
  • 7. Entrevista Estruturada Desvantagens Não permite flexibilidade e espontaneidade das respostas; Reduz ou anula a possibilidade de aprofundar questões que não foram antecipadamente pensadas; Circunstâncias e elementos pessoais não são tomados em consideração.
  • 8. Entrevista Semi-estruturada Vantagens Possibilita a optimização do tempo disponível; Permite o tratamento mais sistemático dos dados; É especialmente aconselhada para entrevistas a grupos; Permite seleccionar temáticas para aprofundamento; Permite introduzir novas questões.
  • 9. Entrevista Semi-estruturada Desvantagens Requer uma boa preparação por parte do entrevistador; Não facilita o trabalho de comparação das respostas.
  • 10. Entrevista não estruturada Vantagens Permite ao entrevistador ter uma boa percepção das diferenças individuais e mudanças; As questões podem ser individualizadas para melhor comunicação; Possibilita uma diversidade de questões e respostas; Favorece a eficácia das respostas, pois o entrevistador pode retomar as questões que eventualmente tenham sido mal percebidas; Permite que o entrevistador tenha um papel mais activo e interventivo.
  • 11. Entrevista não estruturada Desvantagens Requer muito tempo para a transcrição, análise e sistematização da informação; Depende bastante das capacidades e treino do entrevistador; Implica um custo elevado e grande disponibilidade de tempo.
  • 12. A utilização deste instrumento de recolha de informação pressupõe um trabalho faseado em três momentos: Planificação; Execução; Tratamento da informação.
  • 13. Planificação Seleccionar o(s) entrevistado(s): População de referência e construção da amostra; Conhecer previamente o(s) entrevistado(s); Especificar as variáveis que se pretende estudar; Definir uma lista de questões ou tópicos a serem abordados na entrevista; Considerar diferentes formatos de questões; Evitar questões que permitam respostas muito abertas e plurissignificativas; Adquirir material de apoio de qualidade (gravador, etc.); Preparar o local onde se realizará a entrevista; Verificar/assegurar a disponibilidade dos entrevistados para a realização da entrevista;
  • 14. Planificação Informar os entrevistados sobre a duração prevista, o motivo da sua selecção, o objectivo da entrevista e a importância do seu contributo; Garantir a confidencialidade da identidade e respostas do entrevistado; Fazer uma cuidadosa revisão bibliográfica; Interiorizar o roteiro da entrevista (fazer uma entrevista piloto com o roteiro é fundamental para evitar falhas no momento da realização das entrevistas).
  • 15. Execução Relembrar os objectivos e a natureza da entrevista; Explicar como se vai proceder ao registo das respostas; Assegurar a formulação de questões que permitam o registo de informações de âmbito geral sobre o entrevistado (nome, idade, profissão, cargos que desempenha,); Utilizar linguagem acessível ao entrevistado; Conduzir a entrevista de maneira que o entrevistado se sinta à vontade; Obter e manter a confiança; Evitar influenciar as respostas do entrevistado;
  • 16. Execução Não se deixar influenciar pelas suas próprias predisposições, as suas opiniões ou curiosidades; Evitar afastar-se do formato e do guião da entrevista; Motivar o entrevistado a responder; Impedir, gentilmente, as divagações do entrevistado; Gerir o tempo da entrevista de maneira a que o tempo previamente acordado não se prolongue; Enquadrar as perguntas delicadas.
  • 17. Tratamento da Informação Proceder à transcrição integral das respostas, acompanhada do registo de pormenores, tais como, o modo como decorreu a entrevista, qual o comportamento não verbal do entrevistado; Efectuar várias leituras para conferir o rigor da transcrição; Fornecer as transcrições aos entrevistados, para que as mesmas sejam validadas; Seleccionar para análise apenas a informação que está directamente relacionada com os objectivos do estudo;
  • 18. Tratamento da Informação Interpretar os dados obtidos; Analisar as reflexões, conexões e interacções entre os dados obtidos; Discutir os dados com base na teoria; Ser objectivo na interpretação e construção de categorias; Evitar a tendência natural de tentar extrair do material empírico elementos que confirmem as suas hipóteses de trabalho e/ou os pressupostos das suas teorias de referência; Usar software para análise de dados quantitativos (muito útil)
  • 19. Bibliografia BOGDAN, R. & BIKLEN, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora. CARMO, H & FERREIRA, M.M. (2008). Metodologia da Investigação Guia para Auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.
  • 20. Consultas na Web http://www.emtese.ufsc.br/3_art5.pdf http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/topes/3-interviews.pdf Sites acedidos em 02 de Maio de 2010