O documento discute o músculo liso, incluindo sua estrutura, função e importância no sistema nervoso autônomo e em órgãos como artérias, intestino, pulmões e próstata. Também aborda a regeneração das células do músculo liso e os efeitos da radiação nesses tecidos.
1. RADIAÇÃO EM MÚSCULO LISO
Prof. Diogo da Silva Borges
Prof. MS.c. Marcello Pojucan
Prof. Márcio Rossi
Prof. Paulo Bispo
2. Músculo Liso
Músculo liso é todo músculo que possui
contração involuntária e lenta, composta com
células fusiformes mononucleadas (elipsoide
com um único centro).
3. Importância do Músculo Liso
O músculo liso, através de contrações peristálticas
controladas automaticamente pelo Sistema Nervoso
Autónomo, tem o papel de impulsionar sangue, urina,
esperma, bile...
As células do músculo liso podem também reagir a
estímulos vindos de células vizinhas ou a hormônios
(vasodilatadores ou vasoconstritores). Nestas células,
os canais de cálcio induzem contração. São geralmente
organizadas em folha ou em fascículos e são mantidas
unidas e em contato Inter citoplasmático.
4. Sistema Nervoso Autônomo
Sistema nervoso autônomo é a parte do sistema
nervoso que está relacionada ao controle da vida
vegetativa, ou seja, controla funções que são
essenciais para a vida e que não é controlada
diretamente por um pensamento, tais como:
• Sensações de calor ou frio;
• Respiração;
• Digestão;
6. Regeneração
Regeneração é a capacidade das células se renovarem. A
regeneração tecidual depende do tipo de célula afetada por
alguma agressão.
O fato dos tecidos se regenerarem depende exclusivamente da
capacidade de multiplicação das células que o compõe,
considerando-se os tipos celulares vistos (lábeis, estáveis ou
perenes).
• Labeis: são células de curta duração, pouca diferenciação com
grande poder de regeneração;
• Estáveis: são células com durabilidade compatível com a do
organismo durante seu desenvolvimento; regenerando-se em
condições especiais;
• Perenes, Permanentes ou Perpétuas: são células de
longevidade igual ao do organismo, possuem alto grau de
diferenciação e “nenhum” poder de regeneração.
7. Regeneração
• O epitélio se regenera rápida e facilmente quando
destruído;
• As células do músculo liso são capazes de regenerar em
resposta a fatores quimiotáticos (que atraem outras
células) e mitogênico (que promovem mitose).
• Todas as variedades de tecido conjuntivo são capazes de
se regenerar, mas em diferentes níveis de capacidade;
• O tecido nervoso periférico tem baixo poder de
regeneração, mas pode se recompor diante de algumas
agressões, já no tecido nervoso central os neurônios não
podem ser regenerados.
8. Músculo Liso e Órgãos
O músculo liso se encontra nas paredes de órgãos
ocos, tais como os vasos sanguíneos, na bexiga, no
útero, próstata e no trato gastrointestinal.
O músculo liso, por contrações peristálticas
controladas automaticamente pelo Sistema Nervoso
Autônomo, tem o papel preponderante de impulsionar
sangue, urina, esperma, bile...
10. RADIAÇÃO
Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que
se propagam com uma determinada velocidade. Contêm
energia, carga eléctrica e magnética. Podem ser geradas
por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo
homem. Possuem energia variável desde valores
pequenos até muito elevados.
As radiações eletromagnéticas mais conhecidas são: luz,
micro-ondas, ondas de rádio, radar, laser, raios X e
radiação gama. As radiações sob a forma de partículas,
com massa, carga eléctrica, carga magnética mais comuns
são os feixes de elétrons, os feixes de prótons, radiação
beta, radiação alfa.
11. Tipos de Radiação
Dependendo da quantidade de energia, uma radiação pode ser descrita
como não ionizante ou ionizante.
Radiações não ionizante possuem relativamente baixa energia. De fato,
radiações não ionizantes estão sempre a nossa volta. Ondas
eletromagnéticas como a luz, calor e ondas de rádio são formas comuns
de radiações não ionizantes.
Altos níveis de energia, radiações ionizantes, são originadas do núcleo
de átomos, podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda
de elétrons, tornando-os eletricamente carregados. Este processo chama-
se "ionização".
Um átomo pode se tornar ionizado quando a radiação colide com um de
seus elétrons. Se essa colisão ocorrer com muita violência, o elétron pode
ser arrancado do átomo. Após a perda do elétron, o átomo deixa de ser
neutro, pois com um elétron a menos, o número de prótons é maior. O
átomo torna-se um "íon positivo".
12. Radiação e Corpo Humano
Quando exposto a radiação, o corpo humano é
afetado, sofrendo alterações até mesmo no DNA das
células (radiação a longo prazo). A radiação tem a
capacidade de alterar a característica físico-química
das células; Através do efeito fotoelétrico. As mais
afetadas são as células com alta taxa de proliferação,
como as reprodutivas e as da medula, que são mais
radio sensíveis. Cada parte do corpo humano se
manifesta de forma diferente no corpo por possuírem
número atômico e densidades diferentes.
13. Radiação e Corpo Humano
Por causa do efeito fotoelétrico a certo nível de
intensidade algumas células acabam sendo destruídas,
especialmente as que possuem alto poder de
proliferação. Através do estudo dessa interação radiação-
corpo humano o homem acabou por utiliza-la em
diagnósticos e tratamentos de câncer e tumores.
A nível de tratamento a radiação age de forma agressiva
quando impactada contra o corpo humano. Quando uma
célula cancerígena é detectada e tratada através de
contato direto com radiação, células saudáveis acabam
sendo afetadas e destruídas, assim, tornando a radiação
um instrumento altamente controlado e estudado a fins
de trazer benefícios e proteger áreas adjacentes.
14. Artéria
Artérias são vasos sanguíneos que carregam sangue a
partir dos ventrículos do coração para todas as partes do
nosso corpo. Elas se contrastam com as veias, que
carregam sangue em direção aos átrios do coração.
A principal função de uma artéria se da ao fato de que
ela, através de contrações, bombeia um fluxo ideal de
sangue por todo organismo.
As paredes das artérias possuem alta resistência devido
a pressão exercida pelo sangue em seu interior e são
compostas por uma externa fibrosa, uma muscular, uma
de tecido elástico resistente e uma última, lisa e
membranosa, onde, a lisa é responsável pela contração
involuntária da artéria.
16. Intestino
O intestino é a parte final do tubo digestivos
animais, responsável pela absorção de nutrientes
água e pela excreção dos resíduos.
No interior do Intestino, a flora intestinal é
responsável por auxiliar na digestão e produção de
algumas vitaminas, além de dar aspecto pastoso as
fezes.
18. Pulmão
Os pulmões do ser humano são órgãos do sistema
respiratório, responsáveis pelas trocas gasosas entre o
ambiente e o sangue. São dois órgãos de forma
piramidal, de consistência esponjosa medindo mais ou
menos 25 cm de comprimento. Os pulmões são
compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos
e alvéolos pulmonares.
O bronquíolo, nos seres humanos e nos animais
superiores, é a sub ramificação de menor calibre da
árvore brônquica, que penetra nos alvéolos pulmonares,
que por sua vez realizam as trocas gasosas. Nas paredes
dos bronquíolo só existem fibras musculares lisas.
20. Próstata
A próstata é uma glândula que faz parte do
sistema reprodutor do homem, produzindo
(secretando) um líquido que se junta à secreção da
vesícula seminal para formar o sêmen (esperma) e
auxiliando no transporte dos espermatozoides
produzidos nos testículos até a sua ejaculação
durante o orgasmo. É também dentro dela que
ocorre a transformação do principal hormônio
masculino (testosterona) em dihidrotestosterona,
que, por sua vez, é responsável pelo controle do
crescimento dessa glândula.