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5° tema – Ansiedade de
Informação ou compulsão?
 Polêmica do nosso tempo
ANSIEDADE

 Emoção de desconforto que os seres humanos
  experienciam em resposta a um perigo presente que os faz
  se preparar para uma situação que reduza ou previna a sua
  ocorrência: sensação de apreensão quanto a algum perigo
  futuro bem delineado
 Processo passageiro
 Característica permanente de personalidade
ANSIEDADE

É um estado emocional composto por três aspectos:

 Fisiológico: dores, tremores, contraturas, tensão,
 calafrios, adormecimento.

 Cognitivo:
Nervosismo, apreensão, insegurança, dificuldade de
 concentração, sensação de
 estranheza, preocupação, antecipação catastrófica.
•Comportamental: fuga e esquiva
`                 hipervigilância
                 insônia
Ansiedade Inata e Aprendida

Cinco tipos de estímulos fóbicos (Gray):
1) Intensidade: Estímulos que eliciam reação
ansiosa à distância. Visual, auditivo, pelo odor.
2)Novidade: estímulos súbitos. Susto, medo de
estranhos, de situações novas.
3)Perigo evolutivo especial: valor adaptativo.
Sombra do predador, altura, escuro.
4) Interações sociais.
5) Aprendidos por condicionamento
APRESENTAÇÕES CLÍNICAS

                     FORMAS DE ANSIEDADE




 LIVRE FLUTUANTE (TÔNICA)
                                    PAROXÍSTICA
 ANSIEDADE GENERALIZADA




                                           ESPONTÂNEA
             SITUACIONAL
                                             (PÂNICO)


ESTÍMULOS EXTERNOS              ESTÍMULOS INTERNOS
      (FOBIAS)                      (OBSESSÕES)
O QUE É UM TRANSTORNO
       ANSIOSO?

PRESENÇA DE ESTADOS EMOCIONAIS PERSISTENTES
NOS QUAIS A ANSIEDADE PATOLÓGICA DESEMPENHA
             PAPEL FUNDAMENTAL


   ESTADOS ANSIOSOS REPETITIVOS CAUSANDO
 SOFRIMENTO E/OU PREJUÍZO NO FUNCIONAMENTO
COTIDIANO DO INDIVÍDUO, E QUE NÃO SE DEVEM À
    PRESENÇA DE OUTROS QUADROS CLÍNICOS.
TRANSTORNOS DE
            ANSIEDADE

• TRANSTORNO DE PÂNICO
• FOBIAS ESPECÍFICAS
• FOBIA SOCIAL
• TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
• TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO
• TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO
OBSESSÕES

Ideias persistentes, pensamentos, impulsos ou imagens que são
experimentados como intrusivos e inapropriados e que causam forte
ansiedade ou mal-estar.
São egodistônicas: o indivíduo sente que o conteúdo da obsessão lhe é
estranho, está fora do seu controle e que é um tipo de pensamento que
esperaria não ter; no entanto reconhece que é produto da sua mente e
que é imposto exteriormente.

Conteúdos mais comuns:

Contaminação; dúvida; necessidade de
fazer as coisas segundo uma ordem
particular; impulsos horríveis ou
agressivos; imagens sexuais.
COMPULSÕES



Comportamento repetitivos (ex.: lavar as
mãos, ordenar objetos, verificar) ou atos
mentais    (ex.:  rezar,  contar,   repetir
mentalmente) cujo objetivo é evitar ou
reduzir a ansiedade ou mal-estar que
acompanha a obsessão ou para evitar a
situação temida.
Ansiedade de Informação

Segundo Richard Wurman, autor do livro Ansiedade
de Informação
“este é o resultado da distância cada vez maior
entre o que compreendemos e o que achamos que
deveríamos compreender.”
Ansiedade de               Fadiga de informação:
informação:                não saber lidar com todo
é causada pelo sempre      o volume de informações
crescente abismo entre o   que recebemos não
que compreendemos e o      somente causa distúrbios
que achamos que            psicológicos, como visto
deveríamos                 na seção anterior, mas
compreender. É o buraco    também pode ter
negro entre dados e        impacto significativo na
conhecimento, que          saúde e nos negócios.
ocorre quando a
informação não nos diz o
que queremos saber, ou
precisamos saber.
A tecnologia da informação
abrange uma gama de
produtos de hardware e
software capazes de
coletar, armazenar, processar
e acessar números e
imagens, que são usados
para controlar equipamentos
e processos de trabalho e
conectar pessoas e
empresas
“Seres humanos, pessoas daqui e de toda parte, vocês que são
arrastados no grande movimento da desterritorialização, vocês
que são enxertados no hipercorpo da humanidade e cuja pulsação
ecoa as gigantescas pulsações deste hipercorpo, vocês que
pensam reunidos e dispersos entre o hipercórtex das nações,
vocês que vivem capturados, esquartejados, nesse imenso
acontecimento do mundo que não cessa de
voltar a si e de recriar-se, vocês que são jogados vivos no virtual,
vocês que são pegos nesse enorme salto que nossa espécie
efetua em direção à nascente do fluxo do ser, sim, no núcleo
mesmo desse estranho turbilhão, vocês estão em sua casa.
Benvindos à nova morada do gênero humano. Benvindos aos
caminhos do virtual!”
                                                (Lévy, 1999, p. 150)
TRANSTORNO DE ADIÇÃO À
               INTERNET (TAI).


A existência do Transtorno de Adição à Internet
(Info Adicction Disorder ou IAD) provoca
polêmicas. Atualmente discute-se que a Internet,
além de um precioso instrumento de trabalho, de
apoio à construção de conhecimentos e de
ampliação do universo social, pode assumir para
alguns indivíduos um caráter fetichista.
Estes seriam os chamados “netdependentes”, que
utilizam a Internet de forma excessiva, com
prejuízo à sua vida pessoal e profissional. Esta
perda de controle se manifesta sob a forma de um
conjunto de “sintomas” cognitivos, emocionais e
até mesmo fisiológicos.
Inventário da Dra. Kimberly S. Young, da
          Universidade de Pittsburgh – Bradford

 Sente-se preocupado com a Internet e pensa com freqüência nela, quando não
 está conectado?
 Sente necessidade de ficar mais tempo conectado, para estar satisfeito?
 É incapaz de controlar o tempo de uso da conexão?
 Sente-se inquieto ou irritado quando tenta diminuir ou eliminar as suas visitas ao
 ciberespaço?
 Conecta-se para fugir dos problemas?
 Mente para seus familiares e amigos em relação à freqüência e duração de suas
 conexões à Internet?
 Arrisca-se a perder uma relação importante, um trabalho, uma oportunidade
 acadêmica ou sua carreira, por usar a Internet?
 Continua conectando-se após pagar contas altas por esta conexão?
 Quando passa um tempo sem conectar-se fica mal-humorado, irritado ou
  deprimido?
 Permanece conectado mais tempo do que pretendia inicialmente ficar?
Quatro modos de ser no ciberespaço, segundo
                      Lèvy:

Transformação     Definição      Ordem     Causalidade   Temporalidade

Realização        Eleição,       Seleção   Material      Mecanismo
                  queda
                  de potencial
Potencialização   Produção de    Seleção   Formal        Trabalho
                  recursos
Atualização       Resolução      Criação   Eficiente     Processo
                  de
                  problemas
Virtualização     Invenção de    Criação   Final         Eternidade
                  problemas
“Interagindo com diversas comunidades, os indivíduos
que animam o espaço do saber, longe de ser os
membros intercambiáveis de castas imutáveis, são ao
mesmo tempo singulares, múltiplos, nômades e em
vias de metamorfose (ou de aprendizado) permanente.
Esse projeto convoca um novo humanismo que inclui e
amplia o “conhece-te a ti mesmo” para um
“aprendamos a nos conhecer para pensar juntos”, e
que generaliza o “penso, logo existo” em um
“formamos uma inteligência coletiva, logo existimos
eminentemente como comunidade”. Passamos do
cogito cartesiano ao cogitamus”. (Lèvy, 1998, p.31-32).

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5° tema - Ansiedade de Informação ou compulsão ?

  • 1. 5° tema – Ansiedade de Informação ou compulsão? Polêmica do nosso tempo
  • 2. ANSIEDADE  Emoção de desconforto que os seres humanos experienciam em resposta a um perigo presente que os faz se preparar para uma situação que reduza ou previna a sua ocorrência: sensação de apreensão quanto a algum perigo futuro bem delineado  Processo passageiro  Característica permanente de personalidade
  • 3. ANSIEDADE É um estado emocional composto por três aspectos:  Fisiológico: dores, tremores, contraturas, tensão, calafrios, adormecimento.  Cognitivo: Nervosismo, apreensão, insegurança, dificuldade de concentração, sensação de estranheza, preocupação, antecipação catastrófica. •Comportamental: fuga e esquiva ` hipervigilância insônia
  • 4. Ansiedade Inata e Aprendida Cinco tipos de estímulos fóbicos (Gray): 1) Intensidade: Estímulos que eliciam reação ansiosa à distância. Visual, auditivo, pelo odor. 2)Novidade: estímulos súbitos. Susto, medo de estranhos, de situações novas. 3)Perigo evolutivo especial: valor adaptativo. Sombra do predador, altura, escuro. 4) Interações sociais. 5) Aprendidos por condicionamento
  • 5.
  • 6. APRESENTAÇÕES CLÍNICAS FORMAS DE ANSIEDADE LIVRE FLUTUANTE (TÔNICA) PAROXÍSTICA ANSIEDADE GENERALIZADA ESPONTÂNEA SITUACIONAL (PÂNICO) ESTÍMULOS EXTERNOS ESTÍMULOS INTERNOS (FOBIAS) (OBSESSÕES)
  • 7. O QUE É UM TRANSTORNO ANSIOSO? PRESENÇA DE ESTADOS EMOCIONAIS PERSISTENTES NOS QUAIS A ANSIEDADE PATOLÓGICA DESEMPENHA PAPEL FUNDAMENTAL ESTADOS ANSIOSOS REPETITIVOS CAUSANDO SOFRIMENTO E/OU PREJUÍZO NO FUNCIONAMENTO COTIDIANO DO INDIVÍDUO, E QUE NÃO SE DEVEM À PRESENÇA DE OUTROS QUADROS CLÍNICOS.
  • 8. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE • TRANSTORNO DE PÂNICO • FOBIAS ESPECÍFICAS • FOBIA SOCIAL • TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA • TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO • TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO
  • 9. OBSESSÕES Ideias persistentes, pensamentos, impulsos ou imagens que são experimentados como intrusivos e inapropriados e que causam forte ansiedade ou mal-estar. São egodistônicas: o indivíduo sente que o conteúdo da obsessão lhe é estranho, está fora do seu controle e que é um tipo de pensamento que esperaria não ter; no entanto reconhece que é produto da sua mente e que é imposto exteriormente. Conteúdos mais comuns: Contaminação; dúvida; necessidade de fazer as coisas segundo uma ordem particular; impulsos horríveis ou agressivos; imagens sexuais.
  • 10. COMPULSÕES Comportamento repetitivos (ex.: lavar as mãos, ordenar objetos, verificar) ou atos mentais (ex.: rezar, contar, repetir mentalmente) cujo objetivo é evitar ou reduzir a ansiedade ou mal-estar que acompanha a obsessão ou para evitar a situação temida.
  • 11. Ansiedade de Informação Segundo Richard Wurman, autor do livro Ansiedade de Informação “este é o resultado da distância cada vez maior entre o que compreendemos e o que achamos que deveríamos compreender.”
  • 12. Ansiedade de Fadiga de informação: informação: não saber lidar com todo é causada pelo sempre o volume de informações crescente abismo entre o que recebemos não que compreendemos e o somente causa distúrbios que achamos que psicológicos, como visto deveríamos na seção anterior, mas compreender. É o buraco também pode ter negro entre dados e impacto significativo na conhecimento, que saúde e nos negócios. ocorre quando a informação não nos diz o que queremos saber, ou precisamos saber.
  • 13. A tecnologia da informação abrange uma gama de produtos de hardware e software capazes de coletar, armazenar, processar e acessar números e imagens, que são usados para controlar equipamentos e processos de trabalho e conectar pessoas e empresas
  • 14. “Seres humanos, pessoas daqui e de toda parte, vocês que são arrastados no grande movimento da desterritorialização, vocês que são enxertados no hipercorpo da humanidade e cuja pulsação ecoa as gigantescas pulsações deste hipercorpo, vocês que pensam reunidos e dispersos entre o hipercórtex das nações, vocês que vivem capturados, esquartejados, nesse imenso acontecimento do mundo que não cessa de voltar a si e de recriar-se, vocês que são jogados vivos no virtual, vocês que são pegos nesse enorme salto que nossa espécie efetua em direção à nascente do fluxo do ser, sim, no núcleo mesmo desse estranho turbilhão, vocês estão em sua casa. Benvindos à nova morada do gênero humano. Benvindos aos caminhos do virtual!” (Lévy, 1999, p. 150)
  • 15. TRANSTORNO DE ADIÇÃO À INTERNET (TAI). A existência do Transtorno de Adição à Internet (Info Adicction Disorder ou IAD) provoca polêmicas. Atualmente discute-se que a Internet, além de um precioso instrumento de trabalho, de apoio à construção de conhecimentos e de ampliação do universo social, pode assumir para alguns indivíduos um caráter fetichista. Estes seriam os chamados “netdependentes”, que utilizam a Internet de forma excessiva, com prejuízo à sua vida pessoal e profissional. Esta perda de controle se manifesta sob a forma de um conjunto de “sintomas” cognitivos, emocionais e até mesmo fisiológicos.
  • 16. Inventário da Dra. Kimberly S. Young, da Universidade de Pittsburgh – Bradford  Sente-se preocupado com a Internet e pensa com freqüência nela, quando não  está conectado?  Sente necessidade de ficar mais tempo conectado, para estar satisfeito?  É incapaz de controlar o tempo de uso da conexão?  Sente-se inquieto ou irritado quando tenta diminuir ou eliminar as suas visitas ao  ciberespaço?  Conecta-se para fugir dos problemas?  Mente para seus familiares e amigos em relação à freqüência e duração de suas  conexões à Internet?  Arrisca-se a perder uma relação importante, um trabalho, uma oportunidade  acadêmica ou sua carreira, por usar a Internet?  Continua conectando-se após pagar contas altas por esta conexão?  Quando passa um tempo sem conectar-se fica mal-humorado, irritado ou deprimido?  Permanece conectado mais tempo do que pretendia inicialmente ficar?
  • 17. Quatro modos de ser no ciberespaço, segundo Lèvy: Transformação Definição Ordem Causalidade Temporalidade Realização Eleição, Seleção Material Mecanismo queda de potencial Potencialização Produção de Seleção Formal Trabalho recursos Atualização Resolução Criação Eficiente Processo de problemas Virtualização Invenção de Criação Final Eternidade problemas
  • 18. “Interagindo com diversas comunidades, os indivíduos que animam o espaço do saber, longe de ser os membros intercambiáveis de castas imutáveis, são ao mesmo tempo singulares, múltiplos, nômades e em vias de metamorfose (ou de aprendizado) permanente. Esse projeto convoca um novo humanismo que inclui e amplia o “conhece-te a ti mesmo” para um “aprendamos a nos conhecer para pensar juntos”, e que generaliza o “penso, logo existo” em um “formamos uma inteligência coletiva, logo existimos eminentemente como comunidade”. Passamos do cogito cartesiano ao cogitamus”. (Lèvy, 1998, p.31-32).