A apresentação mostra a necessidade da escola em superar o paradigma da transmissão, diante de todas as formas e ofertas de informação e tecnologia existente. Dessa forma será necessário que o professor repense suas práticas, fazendo dessas novas ferramentas, instrumentos que possam auxiliar seu trabalho.
2. • Pedagogia da transmissão é o ensino bancário,
depositário, unidirecional, encontrado na
educação presencial e na EAD, mesmo utilizando-
se de mídias e tecnologias.
• Os meios de massa como imprensa, rádio e TV
apresentam o paradigma unidirecional, em que
há emissor e receptor num único sentido, sem
haver interação.
• Cibercultura é o conjunto de técnicas, práticas e
valores que estão ligados à expansão da internet,
como novo meio de comunicação.
4. • Geração digital é a geração da Era do
Conhecimento, que navega na rede e está
conectada com o mundo. Escolhendo seus
grupos de interesse e interagindo com os
mesmos em tempo real, como nos jogos on
line, onde há conectividade e interatividade.
Dinamizando a comunicação no sentido
dialógico.
5.
6. O mestre de hoje não cabe no formato
fechado da pedagogia da transmissão. Pois, a
geração digital tem à sua disposição mais
informação do que já houve em toda a
história da humanidade.
Para dar conta de sua tarefa o professor
precisa atender à difusão cultural da presente
geração. E ainda, utilizar a cibercultura a seu
favor, a favor da educação, da co-criação.
7.
8. • Os novos recursos tecnológicos, os meios
audiovisuais permitem o rompimento com a
pedagogia da transmissão.
• As tecnologias de comunicação ajudam
mestres e estudantes a descobrir e aumentar
o conhecimento, ampliando seu campo de
aprendizagens cognitivas.
9. Espaço Virtual
• No espaço virtual, na comunicação nos chats, por
exemplo, o usuário assume diversas identidades, o que
pode fragmentá-la.
Cerqueira Leite nos leva a refletir sobre e afirma que,
“ um dos valores morais da cultura ocidental é a identidade
individual, o caráter, a constância, a palavra dada. A
própria honra e a honestidade estão fortemente ligadas
a essa unicidade, a essa invariabilidade. Liberando o
homem do seu superego, o computador dilui esse valor.
Se cada cidadão pode assumir personalidades
convenientes, muitas vezes uma multiplicidade delas
simultâneas, então a identidade desaparece e o valor
que surge será a adaptabilidade, a versatilidade. (...)”
10. • Para a educação da Era Digital há desafios cada
vez mais complexos e delicados. Mais do que
nunca a educação cidadã se faz necessária e o
novo professor precisará se valer da cibercultura
para agregá-la á educação da Era Digital.
• Superar a pedagogia da transmissão seria então
instrumentalizar-se com os atrativos
tecnológicos, centrar a educação no aprendiz e
suas possibilidades na construção desse novo
espaço educativo presencial ou EAD.
11. • Para tanto, é preciso que haja inclusão do
novo professor, conectando-o aos ambientes
on line e à cibercultura.
• É preciso utilizar-se do potencial pedagógico
dos meios tecnológicos dos quais dispomos,
qualificando o professor à altura da
complexidade que nos cerca.
12.
13. Nunca foi tão urgente humanizar os professores,
as salas de aula, o espaço escolar e o próprio
conhecimento.
A medida que nos responsabilizamos socialmente
pelo que criamos e co-criamos nos ciberespaços,
nos espaços educativos e escolares, ampliamos as
possibilidades da educação para cidadania.
A nova ambiência comunicacional acarreta a
dispensa da lei e da moral, e o anonimato como
uma suspensão da responsabilidade e dos códigos
sociais. Diante disso, é preciso que haja uma
educação cidadã atenta.
14. Portanto, resignificar a educação na cibercultura
seria superar essa dificuldade através da
participação coletiva, dialógica e multidisciplinar,
potencializando o ofício do mestre como
arquitetos do conhecimento para atender o novo
leitor, da Era Digital.
O professor, conforme afirma Arroyo, precisa ser
pedagogo de si mesmo, buscar seu crescimento
pessoal, valer-se de seus direitos, construir e
conquistar sua cidadania e a de seus pares para
dar conta da educação global que requer a Era
Digital.
15. ARROYO, Miguel. Ofício de mestre: imagens e auto-
imagens. São Paulo: Vozes, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido – São Paulo:
50ªEd. Distribuidora Record de Serviços de
Imprensa, S.A, 2011.
FRIGOTTO, Gaudêncio. A Cidadania Negada –
Políticas de Exclusão na Educação e Trabalho. Rio
de Janeiro: Cortez, 2001.
LEITE, Rogério Cerqueira. O mediador inteligente e
o fim dos princípios. Folha de São Paulo, 22,
mar.,1998. Caderno mais. P.15
16. Curso: Pedagogia
Disciplina: EAD
Polo: Resende - Centro
Semestre: 2014.2
Alunas:
Mônica de Oliveira Silva Matrícula: 11212080173
Claudia C. Schwabenland Teixeira Matrícula: 11212080094
E-mail: monica.baruch@yahoo.com.br
schw_claudia@yahoo.com.br
AD1 de Educação à Distância