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PARTE 10

D)PRECOGNIÇÃO ESPONTÂNEA
Chamamos aqueles casos de precognição realizados fora dos laboratórios de Parapsicologia. Nos últimos anos têm-se
verificados inúmeros casos de conhecimento paranormal do futuro. Convém que se diga que muitos destes casos não
resistem a uma análise séria, são duvidosos. Por outro lado existem aqueles casos que parecem autênticos e
merecem atenção especial.

12.4-ADIVINHAÇÕES
A classe de adivinhações situa-se numa posição intermediária entre os casos espontâneos e de experimentação de
laboratório. Os adivinhos buscam controlar e provocar as precognições. Eles estão em todos os lugares e até se
apresentam como profissionais. Conhecemos vários casos como as famosas predições de Nostradamus.

12.5-PSEUDO-PRECOGNIÇÃO
“Precognição = conhecer antes”. São muitos fatores que podem explicar o conhecimento do futuro sem que tal
conhecimento seja verdadeiramente precognição.

A) TRUQUES: São fraudes conscientes ou inconscientes. Um mago anunciar que sucederá o que ele, em seguida se
encarregará de fazer.Ou pode apresentar como profecia aquilo que ele mesmo planeja realizar, ou aquilo que se
planeja realizar, e de que ele se inteirou antes da notícia se espalhar.

B)ESPERTESA: Existem muitos aproveitadores da boa fé popular para fazer os seus prognósticos. São chamados
golpes de astúcia, pois tais “adivinhos” profissionais fazem longos estudos para especializar-se neles.

C)CASUALIDADE: São tantas as predições que seria impossível errar sempre. A verdade é que nuncas se considera os
inúmeros fracassos e só se pensa em êxitos, sem pensar que , muitos deles são mera casualidade. Aqueles que se
lançam como adivinhos e se esquecem das revelações que não deram certo, ou não se realizaram divulgando
sumente aquelas que deram certo ou coincidiram com a realidade.

D)PARAMNÉSIA: São lembranças das concidências mínimas e equecimento das divergências mais importantes.

E)SUGESTÃO E AUTO-SUGESTÃO
Todos somos sugestionáveis. Uns mais, outros menos. Existem pessoas que se habituaram, desde cedo, a só agir em
obediência às idéias e aos sentimentos dos outros. Têm vontade fraca e aceitam, sem questionar, as sugestões que
lhes são dadas. Somos essencialmente imitadores. A força de persuasão da moda está aí e não me deixa mentir. As
novelas e alguns comunicadores têm conseguido mexer com a cabeça de muitos e até alterar comportamentos e o
jeito de falar.
A sugestão pode vir também pela repetição. O provérbio diz que "água mole em pedra dura em pedra dura tanto bate
até que fura". E é verdade. Certas coisas afirmadas repetidas vezes acabam por ser aceitas como verdadeiras.
Cuidado, portanto.
As forças sugestivas também têm graus. Existem indivíduos que jamais serão bons vendedores ou candidatos bem-
sucedidos no campo da política. Seus argumentos e seu todo não conseguem impressionar os ouvintes. Por outro
lado, sabemos de pessoas que têm tanta confiança em si que conseguem influenciar favoravelmente os que estão à
sua volta.
Hoje a propaganda virou arte. Há todo um aparato que pode reforçar a idéia que se quer passar. A voz deve
transparecer a convicção de que o orador está imbuído. O tom deve ser natural e vigoroso (sem autoritarismo). A
escolha das palavras também é importante. Tem palavras que são fortes por sua natureza. Os gestos e a postura
exercem também grande influência. Tudo é válido quando o objetivo é impressionar.
O sucesso da sugestão está no fato de ser um apelo dirigido ao sentimento e às emoções mais do que à razão. É o
sentimento a mola que faz mover as multidões. A História tem exemplos interessantíssimos de líderes que levaram
milhares de pessoas a agirem de maneira impulsiva em obediência ao comando do chefe.
A auto-sugestão é quando a pessoa passa uma ordem à sua própria mente. Os casos de auto-sugestão multiplicam-se
nestes tempos atribulados de crise. Muitas simpatias podem influir nas pessoas sugestionando-as, embora não
tenham nenhum valor terapêutico. Muitos distúrbios psicológicos graves que são levados aos divãs dos psiquiatras e
psicanalístas começaram pela auto-sugestão.

13-OUTROS FENÔMENOS DE CAUSAS PARAPSICOLÓGICAS.
13.1-AUTOSCOPIA.
É a noção visual dos seus próprios órgãos internos (scopeo = ver + autós = a si mesmo). É a sensação inconsciente e
hiperestésica através da qual o sujeito pode perceber em forma de alucinação visual os menores sintomas de seus
órgãos internos.

13.2-HETEROSCOPIA.
É a visão alucinatória dos órgãos internos de outra pessoa (scopeo = ver; hetro = outros). Neste caso, os sintomas
que ainda são imperceptíveis externamente podem se captados hiperestesicamentes por outra pessoa. Sabemos que
toda idéia, inclusive inconsciente, que ocupa o nosso cérebro, se reflete em sinal externo em resposta a um estímulo.
Assim o nosso inconsciente capta os primeiros sintomas de uma doença em desenvolviemtno, ou percebe a
manifestação de uma futura doença, esta idéia inconsciente da doença tem reflexos fisiológicos externos. Outra
pessoa, por hiperestesia indireta do pensamento pode captar em nós os sintomas ou idéias de futura doença,
podendo-se chegar a uma precognição aparente.

14- FENÔMENOS DE EFEITOS MÍSTICOS.
14.1-TELEPATIA.
Fenômeno no qual a pessoa capta psigamicamente pensamentos ou desejos de outra pessoa.Telepatia significa, a
rigor, etimologicamente, "sofrimento à distância". Myers comprovou que era por ocasião de acontecimentos tristes
que, com mais frequência sucedia o conhecimento de aprência paranormal. Mas logo a palavra telepatia se tomou no
sentido mais geral de "sensação à distância ou percepção à distância".
Definimos a telepatia como a "perecepção paranormal do conteúdo de um ato psíquico". A transmissão do
pensamento ou a adivinhação do pensamento é só um aspecto da telepatia, não abrangendo todos os tipos de
telepatia.
Na telepatia sobre o inconsciente aparece frequentemente o mecanismo em "L" ou a "três". O percipiente capta em
meu inconsciente, por exemplo, idéias que eu captei inconscientemente emoutra pessoa ou na realidade física. O
inconsciente de uma pessoa (A) capta algo por telepatia, mas seu consciente não fica sabendo. Uma outra pessoa (B)
que está junto com (A) pode captar por simples HIP em (A) o que (A) captou por telepatia.
Exemplo: Foi notabilíssimo o sensitivo sueco Emanuel Swedenborg. Em estado absolutamentenormal, ao menos
aparentemente, em vigília, enquanto jantava com um industrial, Swedenborg anuncia a seu anfitrião que a fábrica
estva pegando fogo. Comprovou-se imediatamente que o aviso era certo e oportuno. Provavelmente foi o próprio
industrial quem captou inconscientemente o incêndio: a desgraça interessava a ele; os amigos do industrial que
assistiam ao incêndio tinham o pensamento voltado para o industrial, não para Swedenborg. Parece muito provável
que a percepção clarividente (do incêndio) ou telepática (pensamentos, atos psíquicos das pessoas que estavam
sabendo do incêndio) fosse realizada pelo incosnciente do industrial. A faculdade psigâmica do industrial captoui o
fato, o aviso, mas ficou no inconsciente. Foi lá que Swedenborg captou, por HIP (Hiperestesia Indireta do
Pensamento), a mensagem e a passou para o consciente. Da observação e análise dos casos espontâneos, pode-se
deduzir que:
"Adivinhar" (por Telepatia ou HIP-Hiperestesia Indireta do Pensamento) as idéias excitadas no inconsciente de outra
pessoa é mais fácil e frequente do que "adivinhar" as idéias conscientes.
A excitação no inconsciente pode dever-se a associação de idéias, emotividade, percepção inconsciente mesmo
paranormal, etc.
A captação por parte do percipiente (pessoa que capta) pode ser paranormal, embora frequentemente seja só
Hiperestesia Indireta do pensamento. Sendo porém, o aspecto externo do fenômeno, idêntico; ambos os tipos de
captação são reunidos por nós na classificação TIE (ou HIE) " Telepatia (ou Hiperestesia) sobre o Inconsciente
excitado.
A TIE (Telepatia sobre o inconsciente excitado) frequentemente é a "três" ou em "L", isto é, quando se capta em uma
pessoa o que esta pessoa captou em outra (Telepatia) ou na realidade física (Clarividência).
Exemplo: Uma senhora tinha saído para passar o fim de semana com uns amigos que viviam no campo, a várias
milhas de distância.O marido ficou em casa, ligeiramente indisposto. A senhora, já ao cair da tarde, experimentou, de
repente, um impulso irresistível de voltar para casa. Os amigos se opunham: a hora era desapropriada. Asenhora,
aliás, não podia dar nenhuma explicação racional de seu súbito e absurdo desejo. Só experimentava a sensação geral
de que algo não ia bem com o marido. Voltou. Ao chegar encontrou a casa em chamas, devido, segundo se
investigou, a uma faísca que tinha pulado da lareira. O marido dormia no andar superior totalmente alheio ao que
acontecia. Se a senhora tivesse demorado mais, o acidente teria sido fatal.
Tudo indica que devemos classificar este caso como TIE, Telepatia sobre o inconsciente excitado: o pequeno cheiro,
barulho, etc, do incêndio que começava no andar térreo, sendo captado mais ou menos hiperestesicamente, excitou o
inconsciente do homem adormecido. A idéia do esposo inconscientemente excitado pelo perigo foi captada pela
esposa, preocupada, e pode chegar a tempo de evitar a catastrofe.
A nebulosidade, a sensação indefinível experimentada pela receptora, é característica frequente, especialmente na
recepção em estado de vigília (acordado, desperto). É o incosnciente que capta a mensagem e não é fácil em pessoas
normais, que esta percepção inconsciente "suba" até o consciente. Por isso a necessidade, em muitos casos, de algins
dos sistemas de manifestação: escrito automático (psicografia), pêndulo (radiestesia), mesa giratória, bola de cristal,
etc... Em sonhos, porém, e em outros estados nos quais está mais "aberta" a porta do inconsciente, como no transe,
hipnose, histeria, delírio, etc, pode-se alcançar uma claridade quase fotográfica na alucinação correspondente à
percepção da mensagem telepática.
"Antes de Myers, a telepatia era denominada "transmissão de Pensamento", dando a impressão de que algo havia
sido transferido através do espaço, oferecendo certa confusão em sua compreensão.
Se a Telepatia fosse radiação física deveria ser gerada por uma matéria transmissora. Ora, a telepatia pode alcançar
enormes distâncias e até agora não se encontrou um transmissor capaz disso nem no corpo nem no cérebro humano.
Do mesmo modo deveria existir um receptor correspondente. Toda radiação física conhecida obedece à lei que
relaciona inversamente com o qudrado das distâncias. Ora, a telepatia não obedece a essa lei.
Os físicos possuem instrumentos sensíbilíssimos e nunca captaram radiações telepáticas. Admitir uma teoria física da
telepatia seria admitir entre emissor e receptor uma cadeia de causas e efeitos físicos perceptíveis. A realidade mostra
que o espaço em nada influi na telepatia.
A causa da telepatia deve ser espiritual e não física, pois a telepatia não tem forma, nem tamanho, nem dimensão e
independe de posição no espaço."

14.2-CLARIVIDÊNCIA.
Fenômeno no qual a pessoa capta psigamicamente acontecimentos físicos. É o conhecimento psigâmico de coisas
objetivas, físicas. Diferente da Telepatia, que consiste em conhecer não diretamente a realidade física, mas o
conteúdo de um ato psíquico subjetivo: os pensamentos, imaginações, sentimentos ou desejos de uma pessoa.

14.3- POLTERGEIST.
Já foram pesquisados por cientistas de idoneidade comprovada e constatados os fenômenos das chamadas casas mal
assombradas onde ocorre movimento de objetos, batidas, ruídos e objetos que queimam espontaneamente
(papapirogenia). O poltergeist manifesta-se com mais intensidade e freqüência quando existem no local jovem
frustrados, com agressividade reprimida.

14.4- SANSONISMO.
A palavra sansonismo deriva do nome bíblico "Sansão". O capítulo 13 do livro dos juízes narra o nascimento, a vida e
as façanhas de Sansão; entre as mais conhecidas podemos enumerar o despedaçar um leão como se fosse um
cabrito; com a queixada de um jumento matar mil homens; arrancar e carregar os batentes da porta de Gaza;
romper todas as ataduras com que era enovelado, como se fossem teias de aranha, e por fim, derrubar, sacudindo as
colunas onde se encontrava mais de três mil pessoas, perecendo todas elas com a queda e perecendo também
Sansão. A força de Sansão conforme o relato do Livro Sagrado residia nos seus cabelos e uma vez raspados, perdeu
totalmente sua força.
Não é nossa intenção analisar o texto do livro sagrado, em outras palaras, fazer uma exegese, mas apenas orientar
para a origem do termo. Também é verdade que ninguém interpretará ao pé da letra as façanhas de Sansão que são
evidentemente exageradas e não se poderia justificar uma ação direta de Deus para matar tantos inimigos de Sansão
e de Israel. O texto sagrado queria insinuar que Sansão era um homem ágil, forte e temido, mais que os homens de
seu tempo.
Paralelo idêntico e conteúdo semelhante encerram a palavra "hercúleo". Hércules, herói grego, filho de Júpiter e da
mortal Alomena. Para expiar seus crimes, ofereceu seus serviços ao Rei Eristeu que lhe determinou doze trabalhos,
todos eles superando qualquer possibilidade humana. O décimo, por exemplo, era buscar os bois de Geridião na
Eritréia, uma ilha do oceano ocidental. Em seu caminho, pertiu ao meio uma montanha e assim formou o estreito de
Gibraltar; as formações escarpadas de ambos os lados eram chamadas pelos antigos de Colunas de Hércules. É
apresentado nas esculturas como um gigante barbado, coberto com uma pele de leão e segurando uma enorme clava.
Constitui o símbolo clássico da força.
Saindo do lendário, do mítico e do símbolo, passemos à realidade. Quem já não ouviu falar de loucos ou de pessoas
histéricas possuidoras de uma força descomunal e normalmente desproporcional ao físico e que se manifesta em
determinadas condições?
É claro que tal força é decorrente do aproveitamento máximo da força muscular pela excitação nervosa. É preciso
excluir os Truques, que são muitos:
O Hiperdinamismo ou sansonismo é muito comum nos epiléticos, nos loucos, nos bêbados e em momentos de
desequilíbrio psíquico. Mas pode ser também encontrado em ambientes em que incentivam o estado alterado de
consciencia (transe, etc), tais como centros de incorporações, exorcismos, etc.
Existem também autênticos fenômenos parapsicológicos de sansonismo por telecinesia. Para a explicação destes
fenõmenos, nada melhor do que a palavra de René Sudré: A forma de energia mais habitual nos fenômenos
metapsíquicos (parapsicológicos) é a energia mecânica. As mesas se erguem e retornam, os objetos se deslocam, os
móveis, etc. A força misteriosa (telergia) que produz esses movimentos constata-se que é análoga á força humana.
(em intensidade). Se for capaz de realizar efeitos delicados, também por outro lado não supera a força do homem
mais vigoroso.
Entretanto, a literatura registrou casos excepcionais, em que ela (telergia) superou a força humana. Stainton Moses,
por exemplo, levantou uma pesada mesa (Telecinesia) que dois homens mal e mal podiam mexer;e Daniel Dunglas
Home provocou a levitação de um piano; Eusápia Paladino levantou uma mesa com um homem em cima; a mesma
Eusápia, na presença do pesquisador Lombroso, movimentou um dinamometro com força equivalente a 110 Kg.
Nestes casos, acontece o fenômeno chamado de Polipsiquismo, em que na realização do fenômeno em questão
(telecinesia) são empregadas a telergia também de alguma pessoa que está perto assistindo o fenômeno, se
impressionando com ele, e que inconscientemente, deseja a relização do fenômeno e acaba também realizando o
fenômeno em "parceria" com o agente. (sem saber, é claro).
Deve-se registrar que a força empregada nunca supera a força humana. Jamais se viu, mesmo nas manifestações
mais violentas, derrubar uma parede.
A realidade objetiva e sem paixões, nos mostra que qualquer fenômeno em que de alguma forma entra em jogo uma
força especial, esta força é humana, desencadeada consciente ou inconscientemente, mas sempre humana, com ou
sem a pequena colaboração polipsíquica. O fantástico e o inexplicável serão fruto da imaginação ou de interesses
particulares, excluídos os truques.
Trata-se do aproveitamento, inclusive ao máximo da força muscular e nervosa numa dimensão humana. Tenha-se em
conta que certas situações parapsicológicas podem aumentar a tensão nervosa e muscular, bem mais notavelmente
do que um ataque histérico ou de loucura.
Portanto, nem Sansão, nem Hércules, nem demônios, nem qualquer ser do além ou sobrehumano; mas o próprio ser
humano, mesmo franzino, é o autor de forças, em certas situações, superiores ao normal.

14.5-BRINCADEIRA DO COPO.
A famosa brincadeira do copo não tem nada de brincadeira; é sempre muito perigoso fazer isso. Pode acabar sendo o
estopim que faz explodir distúrbios psíquicos latentes no inconsciente. Além de ser super perigoso para a saúde
fomentar (estimular) qualquer fenômeno parapsicológico...
A respeito desse tema, devemos ditinguir dois aspectos:
a) As respostas obtidas;
b) O movimento do copo.
Sobre as respostas podemos dizer que pode haver fenômenos tais como telepatia, clarividência, HIP, etc; que são
responsãveis pelo êxito, sucesso nas respostas.
Sobre o movimento do copo; não é o copo que mexe e leva os dedos juntos. São os dedos que mexem o copo. Se
colocar óleo em cima do copo, verão que escorregões dão os dedos, e o copo não se mexerá.
Também é verdade que, raras vezes, pode haver o fenômeno parapsicológico da telecinesia (movimento de objetos
pela atuação da telergia dirigida pelo inconsciente); mexer o copo sem contato. Não são os mortos, nem nenhum
espírito de classe alguma; é uma energia física exteriorizada em raras ocasiões. Se afastássemos a mais de 50 metros
todas as pessoas, nada disso aconteceria. Se fossem os espíritos ou qualquer entidade que se queria chamar,
demonios, etc) que mexessem ou golpeassem, que importaria se as pessoas ficassem a mais de 50 metros?
Mas não são espíritos. São as energias inconscientemente exteriorizadas pelos "dotados" (note-se: exteriorizar
fenômenos não é um Dom, como se fosse um poder; pelo contrário se for frequente qualquer manifestação
parapsicológica, deve procurar tratamento, pois isto prejudica a saúde psíquica.) Essa energia física, precisamente por
ser física, não pode se exteriorizar a grandes distâncias.
Se por outro lado, são os dedos que mexem o copo; são movimentos automáticos, inconscientes, feitos pelas pessoas
que colocam os dedos sobre o copo. O que o anontece no inconsciente parapsicologicamente, pode manifestar-se os
movimentos inconscientes.
Os movimentos inconscientes ou automatismo podem chegar a extremos surpreendentes. Já repararam na habilidade
com que mexemos os lábios quando falamos? Desafiem qualquer pessoa a descrever os movimentos que tem que
fazer para pronunciar as palavras. Não saberá. Conscientemente e reflexivamente somos incapazes de comandar
esses movimentos. Já observaram a agilidade com que um pianista mexe com os dedos das mãos, e ainda também
os pés, e fala com as pessoas sobre outras coisas? Também o ato de dirigir; quantos movimentos fazemos sem
pensar que os estamos realizando...
Não é de se estranhar, pois, que em momentos de "concentração", de emoção, de exaltação do inconsciente, este
possa dirigir com bastante precisão, os movimentos do copo.
É melhor duas ou mais pessoas do que uma só, porque assim, se somam os impulsos de todas ao impulso que
imprime a pessoa, que inconscientemente dirige o copo, impulso que pode ser insuficiente.

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Precognição e fenômenos parapsicológicos

  • 1. PARTE 10 D)PRECOGNIÇÃO ESPONTÂNEA Chamamos aqueles casos de precognição realizados fora dos laboratórios de Parapsicologia. Nos últimos anos têm-se verificados inúmeros casos de conhecimento paranormal do futuro. Convém que se diga que muitos destes casos não resistem a uma análise séria, são duvidosos. Por outro lado existem aqueles casos que parecem autênticos e merecem atenção especial. 12.4-ADIVINHAÇÕES A classe de adivinhações situa-se numa posição intermediária entre os casos espontâneos e de experimentação de laboratório. Os adivinhos buscam controlar e provocar as precognições. Eles estão em todos os lugares e até se apresentam como profissionais. Conhecemos vários casos como as famosas predições de Nostradamus. 12.5-PSEUDO-PRECOGNIÇÃO “Precognição = conhecer antes”. São muitos fatores que podem explicar o conhecimento do futuro sem que tal conhecimento seja verdadeiramente precognição. A) TRUQUES: São fraudes conscientes ou inconscientes. Um mago anunciar que sucederá o que ele, em seguida se encarregará de fazer.Ou pode apresentar como profecia aquilo que ele mesmo planeja realizar, ou aquilo que se planeja realizar, e de que ele se inteirou antes da notícia se espalhar. B)ESPERTESA: Existem muitos aproveitadores da boa fé popular para fazer os seus prognósticos. São chamados golpes de astúcia, pois tais “adivinhos” profissionais fazem longos estudos para especializar-se neles. C)CASUALIDADE: São tantas as predições que seria impossível errar sempre. A verdade é que nuncas se considera os inúmeros fracassos e só se pensa em êxitos, sem pensar que , muitos deles são mera casualidade. Aqueles que se lançam como adivinhos e se esquecem das revelações que não deram certo, ou não se realizaram divulgando sumente aquelas que deram certo ou coincidiram com a realidade. D)PARAMNÉSIA: São lembranças das concidências mínimas e equecimento das divergências mais importantes. E)SUGESTÃO E AUTO-SUGESTÃO Todos somos sugestionáveis. Uns mais, outros menos. Existem pessoas que se habituaram, desde cedo, a só agir em obediência às idéias e aos sentimentos dos outros. Têm vontade fraca e aceitam, sem questionar, as sugestões que lhes são dadas. Somos essencialmente imitadores. A força de persuasão da moda está aí e não me deixa mentir. As novelas e alguns comunicadores têm conseguido mexer com a cabeça de muitos e até alterar comportamentos e o jeito de falar. A sugestão pode vir também pela repetição. O provérbio diz que "água mole em pedra dura em pedra dura tanto bate até que fura". E é verdade. Certas coisas afirmadas repetidas vezes acabam por ser aceitas como verdadeiras. Cuidado, portanto. As forças sugestivas também têm graus. Existem indivíduos que jamais serão bons vendedores ou candidatos bem- sucedidos no campo da política. Seus argumentos e seu todo não conseguem impressionar os ouvintes. Por outro lado, sabemos de pessoas que têm tanta confiança em si que conseguem influenciar favoravelmente os que estão à sua volta. Hoje a propaganda virou arte. Há todo um aparato que pode reforçar a idéia que se quer passar. A voz deve transparecer a convicção de que o orador está imbuído. O tom deve ser natural e vigoroso (sem autoritarismo). A escolha das palavras também é importante. Tem palavras que são fortes por sua natureza. Os gestos e a postura exercem também grande influência. Tudo é válido quando o objetivo é impressionar. O sucesso da sugestão está no fato de ser um apelo dirigido ao sentimento e às emoções mais do que à razão. É o sentimento a mola que faz mover as multidões. A História tem exemplos interessantíssimos de líderes que levaram milhares de pessoas a agirem de maneira impulsiva em obediência ao comando do chefe. A auto-sugestão é quando a pessoa passa uma ordem à sua própria mente. Os casos de auto-sugestão multiplicam-se nestes tempos atribulados de crise. Muitas simpatias podem influir nas pessoas sugestionando-as, embora não tenham nenhum valor terapêutico. Muitos distúrbios psicológicos graves que são levados aos divãs dos psiquiatras e psicanalístas começaram pela auto-sugestão. 13-OUTROS FENÔMENOS DE CAUSAS PARAPSICOLÓGICAS. 13.1-AUTOSCOPIA. É a noção visual dos seus próprios órgãos internos (scopeo = ver + autós = a si mesmo). É a sensação inconsciente e hiperestésica através da qual o sujeito pode perceber em forma de alucinação visual os menores sintomas de seus órgãos internos. 13.2-HETEROSCOPIA. É a visão alucinatória dos órgãos internos de outra pessoa (scopeo = ver; hetro = outros). Neste caso, os sintomas que ainda são imperceptíveis externamente podem se captados hiperestesicamentes por outra pessoa. Sabemos que toda idéia, inclusive inconsciente, que ocupa o nosso cérebro, se reflete em sinal externo em resposta a um estímulo. Assim o nosso inconsciente capta os primeiros sintomas de uma doença em desenvolviemtno, ou percebe a manifestação de uma futura doença, esta idéia inconsciente da doença tem reflexos fisiológicos externos. Outra pessoa, por hiperestesia indireta do pensamento pode captar em nós os sintomas ou idéias de futura doença, podendo-se chegar a uma precognição aparente. 14- FENÔMENOS DE EFEITOS MÍSTICOS. 14.1-TELEPATIA. Fenômeno no qual a pessoa capta psigamicamente pensamentos ou desejos de outra pessoa.Telepatia significa, a rigor, etimologicamente, "sofrimento à distância". Myers comprovou que era por ocasião de acontecimentos tristes que, com mais frequência sucedia o conhecimento de aprência paranormal. Mas logo a palavra telepatia se tomou no sentido mais geral de "sensação à distância ou percepção à distância". Definimos a telepatia como a "perecepção paranormal do conteúdo de um ato psíquico". A transmissão do pensamento ou a adivinhação do pensamento é só um aspecto da telepatia, não abrangendo todos os tipos de telepatia. Na telepatia sobre o inconsciente aparece frequentemente o mecanismo em "L" ou a "três". O percipiente capta em
  • 2. meu inconsciente, por exemplo, idéias que eu captei inconscientemente emoutra pessoa ou na realidade física. O inconsciente de uma pessoa (A) capta algo por telepatia, mas seu consciente não fica sabendo. Uma outra pessoa (B) que está junto com (A) pode captar por simples HIP em (A) o que (A) captou por telepatia. Exemplo: Foi notabilíssimo o sensitivo sueco Emanuel Swedenborg. Em estado absolutamentenormal, ao menos aparentemente, em vigília, enquanto jantava com um industrial, Swedenborg anuncia a seu anfitrião que a fábrica estva pegando fogo. Comprovou-se imediatamente que o aviso era certo e oportuno. Provavelmente foi o próprio industrial quem captou inconscientemente o incêndio: a desgraça interessava a ele; os amigos do industrial que assistiam ao incêndio tinham o pensamento voltado para o industrial, não para Swedenborg. Parece muito provável que a percepção clarividente (do incêndio) ou telepática (pensamentos, atos psíquicos das pessoas que estavam sabendo do incêndio) fosse realizada pelo incosnciente do industrial. A faculdade psigâmica do industrial captoui o fato, o aviso, mas ficou no inconsciente. Foi lá que Swedenborg captou, por HIP (Hiperestesia Indireta do Pensamento), a mensagem e a passou para o consciente. Da observação e análise dos casos espontâneos, pode-se deduzir que: "Adivinhar" (por Telepatia ou HIP-Hiperestesia Indireta do Pensamento) as idéias excitadas no inconsciente de outra pessoa é mais fácil e frequente do que "adivinhar" as idéias conscientes. A excitação no inconsciente pode dever-se a associação de idéias, emotividade, percepção inconsciente mesmo paranormal, etc. A captação por parte do percipiente (pessoa que capta) pode ser paranormal, embora frequentemente seja só Hiperestesia Indireta do pensamento. Sendo porém, o aspecto externo do fenômeno, idêntico; ambos os tipos de captação são reunidos por nós na classificação TIE (ou HIE) " Telepatia (ou Hiperestesia) sobre o Inconsciente excitado. A TIE (Telepatia sobre o inconsciente excitado) frequentemente é a "três" ou em "L", isto é, quando se capta em uma pessoa o que esta pessoa captou em outra (Telepatia) ou na realidade física (Clarividência). Exemplo: Uma senhora tinha saído para passar o fim de semana com uns amigos que viviam no campo, a várias milhas de distância.O marido ficou em casa, ligeiramente indisposto. A senhora, já ao cair da tarde, experimentou, de repente, um impulso irresistível de voltar para casa. Os amigos se opunham: a hora era desapropriada. Asenhora, aliás, não podia dar nenhuma explicação racional de seu súbito e absurdo desejo. Só experimentava a sensação geral de que algo não ia bem com o marido. Voltou. Ao chegar encontrou a casa em chamas, devido, segundo se investigou, a uma faísca que tinha pulado da lareira. O marido dormia no andar superior totalmente alheio ao que acontecia. Se a senhora tivesse demorado mais, o acidente teria sido fatal. Tudo indica que devemos classificar este caso como TIE, Telepatia sobre o inconsciente excitado: o pequeno cheiro, barulho, etc, do incêndio que começava no andar térreo, sendo captado mais ou menos hiperestesicamente, excitou o inconsciente do homem adormecido. A idéia do esposo inconscientemente excitado pelo perigo foi captada pela esposa, preocupada, e pode chegar a tempo de evitar a catastrofe. A nebulosidade, a sensação indefinível experimentada pela receptora, é característica frequente, especialmente na recepção em estado de vigília (acordado, desperto). É o incosnciente que capta a mensagem e não é fácil em pessoas normais, que esta percepção inconsciente "suba" até o consciente. Por isso a necessidade, em muitos casos, de algins dos sistemas de manifestação: escrito automático (psicografia), pêndulo (radiestesia), mesa giratória, bola de cristal, etc... Em sonhos, porém, e em outros estados nos quais está mais "aberta" a porta do inconsciente, como no transe, hipnose, histeria, delírio, etc, pode-se alcançar uma claridade quase fotográfica na alucinação correspondente à percepção da mensagem telepática. "Antes de Myers, a telepatia era denominada "transmissão de Pensamento", dando a impressão de que algo havia sido transferido através do espaço, oferecendo certa confusão em sua compreensão. Se a Telepatia fosse radiação física deveria ser gerada por uma matéria transmissora. Ora, a telepatia pode alcançar enormes distâncias e até agora não se encontrou um transmissor capaz disso nem no corpo nem no cérebro humano. Do mesmo modo deveria existir um receptor correspondente. Toda radiação física conhecida obedece à lei que relaciona inversamente com o qudrado das distâncias. Ora, a telepatia não obedece a essa lei. Os físicos possuem instrumentos sensíbilíssimos e nunca captaram radiações telepáticas. Admitir uma teoria física da telepatia seria admitir entre emissor e receptor uma cadeia de causas e efeitos físicos perceptíveis. A realidade mostra que o espaço em nada influi na telepatia. A causa da telepatia deve ser espiritual e não física, pois a telepatia não tem forma, nem tamanho, nem dimensão e independe de posição no espaço." 14.2-CLARIVIDÊNCIA. Fenômeno no qual a pessoa capta psigamicamente acontecimentos físicos. É o conhecimento psigâmico de coisas objetivas, físicas. Diferente da Telepatia, que consiste em conhecer não diretamente a realidade física, mas o conteúdo de um ato psíquico subjetivo: os pensamentos, imaginações, sentimentos ou desejos de uma pessoa. 14.3- POLTERGEIST. Já foram pesquisados por cientistas de idoneidade comprovada e constatados os fenômenos das chamadas casas mal assombradas onde ocorre movimento de objetos, batidas, ruídos e objetos que queimam espontaneamente (papapirogenia). O poltergeist manifesta-se com mais intensidade e freqüência quando existem no local jovem frustrados, com agressividade reprimida. 14.4- SANSONISMO. A palavra sansonismo deriva do nome bíblico "Sansão". O capítulo 13 do livro dos juízes narra o nascimento, a vida e as façanhas de Sansão; entre as mais conhecidas podemos enumerar o despedaçar um leão como se fosse um cabrito; com a queixada de um jumento matar mil homens; arrancar e carregar os batentes da porta de Gaza; romper todas as ataduras com que era enovelado, como se fossem teias de aranha, e por fim, derrubar, sacudindo as colunas onde se encontrava mais de três mil pessoas, perecendo todas elas com a queda e perecendo também Sansão. A força de Sansão conforme o relato do Livro Sagrado residia nos seus cabelos e uma vez raspados, perdeu totalmente sua força. Não é nossa intenção analisar o texto do livro sagrado, em outras palaras, fazer uma exegese, mas apenas orientar para a origem do termo. Também é verdade que ninguém interpretará ao pé da letra as façanhas de Sansão que são evidentemente exageradas e não se poderia justificar uma ação direta de Deus para matar tantos inimigos de Sansão e de Israel. O texto sagrado queria insinuar que Sansão era um homem ágil, forte e temido, mais que os homens de seu tempo. Paralelo idêntico e conteúdo semelhante encerram a palavra "hercúleo". Hércules, herói grego, filho de Júpiter e da mortal Alomena. Para expiar seus crimes, ofereceu seus serviços ao Rei Eristeu que lhe determinou doze trabalhos, todos eles superando qualquer possibilidade humana. O décimo, por exemplo, era buscar os bois de Geridião na Eritréia, uma ilha do oceano ocidental. Em seu caminho, pertiu ao meio uma montanha e assim formou o estreito de Gibraltar; as formações escarpadas de ambos os lados eram chamadas pelos antigos de Colunas de Hércules. É
  • 3. apresentado nas esculturas como um gigante barbado, coberto com uma pele de leão e segurando uma enorme clava. Constitui o símbolo clássico da força. Saindo do lendário, do mítico e do símbolo, passemos à realidade. Quem já não ouviu falar de loucos ou de pessoas histéricas possuidoras de uma força descomunal e normalmente desproporcional ao físico e que se manifesta em determinadas condições? É claro que tal força é decorrente do aproveitamento máximo da força muscular pela excitação nervosa. É preciso excluir os Truques, que são muitos: O Hiperdinamismo ou sansonismo é muito comum nos epiléticos, nos loucos, nos bêbados e em momentos de desequilíbrio psíquico. Mas pode ser também encontrado em ambientes em que incentivam o estado alterado de consciencia (transe, etc), tais como centros de incorporações, exorcismos, etc. Existem também autênticos fenômenos parapsicológicos de sansonismo por telecinesia. Para a explicação destes fenõmenos, nada melhor do que a palavra de René Sudré: A forma de energia mais habitual nos fenômenos metapsíquicos (parapsicológicos) é a energia mecânica. As mesas se erguem e retornam, os objetos se deslocam, os móveis, etc. A força misteriosa (telergia) que produz esses movimentos constata-se que é análoga á força humana. (em intensidade). Se for capaz de realizar efeitos delicados, também por outro lado não supera a força do homem mais vigoroso. Entretanto, a literatura registrou casos excepcionais, em que ela (telergia) superou a força humana. Stainton Moses, por exemplo, levantou uma pesada mesa (Telecinesia) que dois homens mal e mal podiam mexer;e Daniel Dunglas Home provocou a levitação de um piano; Eusápia Paladino levantou uma mesa com um homem em cima; a mesma Eusápia, na presença do pesquisador Lombroso, movimentou um dinamometro com força equivalente a 110 Kg. Nestes casos, acontece o fenômeno chamado de Polipsiquismo, em que na realização do fenômeno em questão (telecinesia) são empregadas a telergia também de alguma pessoa que está perto assistindo o fenômeno, se impressionando com ele, e que inconscientemente, deseja a relização do fenômeno e acaba também realizando o fenômeno em "parceria" com o agente. (sem saber, é claro). Deve-se registrar que a força empregada nunca supera a força humana. Jamais se viu, mesmo nas manifestações mais violentas, derrubar uma parede. A realidade objetiva e sem paixões, nos mostra que qualquer fenômeno em que de alguma forma entra em jogo uma força especial, esta força é humana, desencadeada consciente ou inconscientemente, mas sempre humana, com ou sem a pequena colaboração polipsíquica. O fantástico e o inexplicável serão fruto da imaginação ou de interesses particulares, excluídos os truques. Trata-se do aproveitamento, inclusive ao máximo da força muscular e nervosa numa dimensão humana. Tenha-se em conta que certas situações parapsicológicas podem aumentar a tensão nervosa e muscular, bem mais notavelmente do que um ataque histérico ou de loucura. Portanto, nem Sansão, nem Hércules, nem demônios, nem qualquer ser do além ou sobrehumano; mas o próprio ser humano, mesmo franzino, é o autor de forças, em certas situações, superiores ao normal. 14.5-BRINCADEIRA DO COPO. A famosa brincadeira do copo não tem nada de brincadeira; é sempre muito perigoso fazer isso. Pode acabar sendo o estopim que faz explodir distúrbios psíquicos latentes no inconsciente. Além de ser super perigoso para a saúde fomentar (estimular) qualquer fenômeno parapsicológico... A respeito desse tema, devemos ditinguir dois aspectos: a) As respostas obtidas; b) O movimento do copo. Sobre as respostas podemos dizer que pode haver fenômenos tais como telepatia, clarividência, HIP, etc; que são responsãveis pelo êxito, sucesso nas respostas. Sobre o movimento do copo; não é o copo que mexe e leva os dedos juntos. São os dedos que mexem o copo. Se colocar óleo em cima do copo, verão que escorregões dão os dedos, e o copo não se mexerá. Também é verdade que, raras vezes, pode haver o fenômeno parapsicológico da telecinesia (movimento de objetos pela atuação da telergia dirigida pelo inconsciente); mexer o copo sem contato. Não são os mortos, nem nenhum espírito de classe alguma; é uma energia física exteriorizada em raras ocasiões. Se afastássemos a mais de 50 metros todas as pessoas, nada disso aconteceria. Se fossem os espíritos ou qualquer entidade que se queria chamar, demonios, etc) que mexessem ou golpeassem, que importaria se as pessoas ficassem a mais de 50 metros? Mas não são espíritos. São as energias inconscientemente exteriorizadas pelos "dotados" (note-se: exteriorizar fenômenos não é um Dom, como se fosse um poder; pelo contrário se for frequente qualquer manifestação parapsicológica, deve procurar tratamento, pois isto prejudica a saúde psíquica.) Essa energia física, precisamente por ser física, não pode se exteriorizar a grandes distâncias. Se por outro lado, são os dedos que mexem o copo; são movimentos automáticos, inconscientes, feitos pelas pessoas que colocam os dedos sobre o copo. O que o anontece no inconsciente parapsicologicamente, pode manifestar-se os movimentos inconscientes. Os movimentos inconscientes ou automatismo podem chegar a extremos surpreendentes. Já repararam na habilidade com que mexemos os lábios quando falamos? Desafiem qualquer pessoa a descrever os movimentos que tem que fazer para pronunciar as palavras. Não saberá. Conscientemente e reflexivamente somos incapazes de comandar esses movimentos. Já observaram a agilidade com que um pianista mexe com os dedos das mãos, e ainda também os pés, e fala com as pessoas sobre outras coisas? Também o ato de dirigir; quantos movimentos fazemos sem pensar que os estamos realizando... Não é de se estranhar, pois, que em momentos de "concentração", de emoção, de exaltação do inconsciente, este possa dirigir com bastante precisão, os movimentos do copo. É melhor duas ou mais pessoas do que uma só, porque assim, se somam os impulsos de todas ao impulso que imprime a pessoa, que inconscientemente dirige o copo, impulso que pode ser insuficiente.