Este documento descreve os principais tipos de sistemas de produção e técnicas de previsão da demanda. [1] Ele discute sistemas de produção contínua, por lotes e grandes projetos, [2] e explica técnicas qualitativas, análise de séries temporais e modelos causais para prever a demanda. [3] Fatores que influenciam o comportamento do consumo também são abordados.
2. SISTEMAS DE PRODUÇÃO
“São aqueles que têm por objetivo a fabricação de bens
manufaturados, prestação de serviços ou o
fornecimento de informações.”
(MARTINS, 2005)
3. TIPOS DE PROCESSOS
Existem várias formam de classificar os sistemas de
produção, principalmente em função do fluxo do produto.
Tradicionalmente , os sistemas de produção são agrupados
em três grandes categorias:
4. TIPOS DE PROCESSOS
Produção continua ou fluxo em linha;
Produção por lotes ou por encomenda (fluxo
intermitente);
Produção de grandes projetos sem repetição
5. SISTEMA DE PRODUÇÃO
CONTINUA OU FLUXO EM LINHA
Este sistema tem perfil de um fluxo em linha apresentam
uma seqüência linear para fazer o produto ou serviço, Os
produtos são bastante PADRONIZADOS e fluem de um
posto de trabalho a outro numa seqüência prevista.
Produção em massa ou produção continua
propriamente dita.
7. PRODUÇÃO POR LOTES OU POR
ENCOMENDA (JOB SHOP) FLUXO
INTERMITENTE
Neste sistema a produção é feita em lotes.
Ao término da fabricação do lote de um produto outros
produtos tomam o seu lugar nas máquinas.
O produto original só voltará a ser feito depois de algum
tempo, caracterizando-se assim uma produção
intermitente de cada um dos produtos.
9. PRODUÇÃO DE GRANDES
PROJETOS SEM REPETIÇÃO
Na verdade, cada projeto é um produto único, Não havendo,
rigorosamente falando, um fluxo do produto.
Nesse caso, tem-se uma seqüência de tarefas ao longo do
tempo, geralmente de longa duração, com pouca ou
nenhuma repetividade.Uma característica marcante dos
projetos é o seu alto custo e a dificuldade gerencial no
planejamento e controle.
Exemplo: Construção de Navios, Aviões e grandes
estruturas.
12. TIPOS DE SERVIÇO
1. Serviços profissionais: alto contato, alta customização,
alto usa de pessoas.
Ex.: Consultores, Advogados, Arquitetos.
2. Serviço de massa: alto volume, baixa customização.
Ex.: Supermercados, Aeroportos.
3. Lojas de serviço: alto contato, customização.
Ex.: Lojas comerciais; Restaurantes, Hotéis.
13. RESULTADOS APÓS
TRANSFORMAÇÃO
DOS SISTEMA SÃO:
Bens Serviços
• Tangíveis • Intangíveis
• Podem ser estocados • Não podem ser estocados
• Nenhuma interação entre cliente e processo • Interação direta entre cliente e processo
1-6
14. PRODUTOS SÃO UM “FEIXE” DE BENS E
SERVIÇOS
100% 100%
Bens
hotéis
Serviços
consultoria
% bens
nane_isa@live.com
alimentos
% serviços
carros
1-7
16. ELEMENTOS DE UMA BOA PREVISÃO
Oportuna
Confiável Exata
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17. PREVISÃO
O que é uma Previsão de Vendas???
Qual o significado desta palavra??
18. DEFINIÇÃO DE PREVISÃO
“Uma previsão é uma avaliação de eventos futuros
utilizada para fins de planejamento”.
(Ritzman, 2008)
19. DEFINIÇÃO DE PREVISÃO
“Processo metodológico para determinação de dados
futuros baseados em modelos estatísticos,
matemáticos ou econométricos ou ainda em modelos
subjetivos apoiados em uma metodologia de trabalho
clara e previamente definida.”
(Martins, 2005)
20. DEMANDA
Planejar é uma atividade comum a qualquer tipo de
empresa,independente de tamanho ou de ramo a que se
dedique.
(MOREIRA,1998)
21. DEMANDA
É uma solução de coleta de dados que permite a
obtenção de informações relativas aos produtos vendidos
pela empresa.
22. DEMANDA
A demanda é um processo racional de busca de
informações acerca do valor das vendas futuras de um
item ou de um conjunto de itens.
23. COMPONENTES DA DEMANDA
A demanda por produtos ou por serviços pode ser
dividida em cinco componentes:
a. Demanda média para o período;
b. Tendências;
c. Influência sazonal;
Vejo que você vai
d. Elementos cíclicos; tirar 10 neste semestre.
e. Variação aleatória.
24. DEMANDA
PREVISÃO DA DEMANDA
As técnicas podem ser classificadas em três
categorias gerais:
Qualitativas;
Análise de séries temporais;
Modelos Causais.
25. AS TÉCNICAS DE PREVISÃO E
MODELOS MAIS COMUNS
I. Qualitativo;
Subjetivo, opinativo. Baseado em intuição, em estimativas e
em opiniões.(Ex.:Pesquisa de Mercado e Analogia)
II. Análise de Séries Temporais;
Baseada na idéia de que a história dos acontecimentos ao
longo do tempo pode ser usada para prever o futuro.
(Ex.:Média Móvel Simples e Projeção de Tendência)
III. Causal
Tenta compreender o sistema que envolve o item a ser
previsto.Por exemplo, as vendas podem ser afetadas
pela Qualidade, pela propaganda, pela concorrência.
27. PREVISÃO DA DEMANDA
QUALITATIVAS
As técnicas qualitativas são subjetivas ou optativas
por natureza e são baseadas em estimativas e em
opiniões de pessoas chaves
(CHOPRA; MEINDL, 2011)
Se utiliza quando não existem dados disponíveis.
28. PREVISÕES BASEADAS EM JULGAMENTOS -
QUALITATIVAS
Opiniões de executivos;
Portfólio da força de vendas;
Pesquisas de opinião do consumidor;
Opiniões de fora;
Opiniões de gerentes e funcionários;
Método Delphi
29. PREVISÃO DA DEMANDA
QUALITATIVAS – EXEMPLO
1. Quando o produto é novo no mercado - neste caso não
existem dados históricos para serem analisados;
2. Em ambientes instáveis - mudanças econômicas,
governamentais, tecnológicas,entre outras, são
difíceis de se prever utilizando métodos
quantitativos;
3. Previsões de longo prazo - quanto maior o horizonte
de tempo da previsão, maior a possibilidade de
mudanças no cenário em questão.
30. PREVISÃO DA DEMANDA
QUALITATIVAS - VANTAGENS
As técnicas qualitativas têm como vantagem a
capacidade de predizer possíveis mudanças nos
padrões futuros, pois possuem como fontes o
julgamento de pessoas experientes, indivíduos
ligados ao setor de vendas, peritos externos e as
opiniões dos próprios consumidores.
31. PREVISÃO DA DEMANDA
QUALITATIVAS - EXEMPLO
Pesquisas de mercado e testes de mercado
(degustações, test-drive)
Analogia histórica (pesquisar dados da demanda de
produtos similares ao qual se deseja prever a demanda)
32. II. PREVISÕES BASEADAS EM SÉRIES
TEMPORAIS
Tendência - movimento dos dados de longo prazo;
Sazonalidade - variações regulares de curto prazo nos
dados;
Variações irregulares – devidas a circunstâncias não usuais;
Variações aleatórias – devidas ao acaso.
33. PREVISÃO DA DEMANDA
ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS
Este tipo se baseia em dados do passado serve para prever
demanda futura.
Em outras palavras, a tendências que gerou a demanda no
passado continuará gerando a demanda futura.
36. FORMAS DE EVOLUÇÃO DE
CONSUMO
• Modelo de evolução sazonal, possui
oscilações regulares, que tanto podem ser
positivas quanto negativas; ele é sazonal,
quanto no desvio é no mínimo 25 % do que o
consumo médio.
Consumo Consumo efetivo
Qtd
Consumo médio
50%
Tempo perído
38. PREVISÃO DA DEMANDA
MODELOS CASUAIS
Admitem que a demanda está relacionada com algum
fator fundamental ou fatores no meio ambiente, e que
ocorrem relacionamentos de causa e efeitos.
40. PASSOS NO PROCESSO DE PREVISÕES
“A previsão”
Passo 6 Monitorar a previsão
Passo 5 Preparar a previsão
Passo 4 Coligir e analisar dados
Passo 3 Selecionar um método de previsão
Passo 2 Estabelecer um horizonte temporal
Passo 1 Determinar o objetivo da previsão
41. PREVISÕES INGÊNUAS
Uh, dê-me um minuto....
Vendemos 250 rodas na
semana passada.... Portanto,
na próxima semana, devemos
vender....
42. COMPARAÇÕES DAS TÉCNICAS DE
PREVISÃO DE DEMANDA
Horizonte Complexidade Precisão do Dados
Técnica de Tempo do Modelo Modelo Necessário
Qualitativa Longo Alta Variável Muitos
Séries
Temporais Curto/Longo Muito Baixa Média Poucos
Causal Longo Adequada Alta Muitos
44. DEMANDA DEPENDENTE E
INDEPENDENTE
A definição mais objetivas que temos é:
A Demanda independente não se relaciona com os demais
itens, ou seja, uns com outros e, desta forma, as
quantidades necessárias devem ser determinadas
separadamente ou independentes
45. DEMANDA DEPENDENTE E
INDEPENDENTE
Para determinar as quantidades para Demanda
Independente devemos utilizar a Previsão de
Demanda.
46. DEMANDA DEPENDENTE E
INDEPENDENTE
Na demanda dependente , a necessidade por qualquer
item é um resultado direto da necessidade por
qualquer outro item, normalmente um item de nível
mais alto do qual ele é componente, OU SEJA:
47. DEMANDA DEPENDENTE E
INDEPENDENTE
Uma montadora de carro planeja produzir 500 unidades
nesta semana, então são necessários 2.000 pneus .
O Número de pneus e rodas necessários é dependente do
nível de produção de carros, e não deriva separadamente.
48. FATORES QUE INFLUENCIAM O
COMPORTAMENTO DE
CONSUMO
•Influências políticas;
•Influências sazonais;
•Alteração no comportamento dos clientes;
•Preços competitivos dos concorrentes;
•Novas marcas no mercado.
49. Como apurar o consumo?
• Após a entrada do pedido.Somente é possível nos casos de
prazo de fornecimento longo.
• Através de métodos estatísticos. Trata-se do método mais
utilizado. Calcula-se as previsões através dos valores do
passado, ou seja, de dados obtidos anteriormente.
50. LEITURA COMPLEMENTAR
LISTA DE MATERIAIS
Administração da Produção e operações Autor:Ritzman, a
Larry P. pg 260 e 280, ano: 2008 Nº Chamada 658.5 R512a;
Administração da Produção , Autor: Martins, Petrônio Garcia,
ano: 2005 Nº Chamada: 658.5 M345a 2.ed – pg.225 á 258.
50
52. PCP/PPCP
INTRODUÇÃO
Programação e Controle da Produção;
Planejamento Programação e Controle de Produção.
52
53. PPCP
INTRODUÇÃO
É o departamento que permite a continuidade dos
processos produtivos na indústria
53
54. PPCP
INTRODUÇÃO
Controla a atividade de decidir sobre
o melhor emprego dos recursos de
produção, assegurando, assim, a
execução do que foi previsto no
tempo e quantidade certa e com os
recursos corretos.
54
55. Em resumo, o
PPCP
PCP (Programação e Controle de
Produção) ou também conhecido como PPCP
(Planejamento,Programação e Controle da Produção)
trata dados de diversas áreas como:
Comercial;
Produção;
Logística;
Qualidade;
Manutenção;
P&D;
RH.
Transforma-os em informações, suporte à produção
para que o produto seja entregue na data e
quantidade solicitada.
55
56. PPCP
Transforma-os em informações,
suporte à produção para que o
produto seja entregue na data,
quantidade solicitada, qualidade
deseja e dentro dos custos estimados.
56
61. PPCP
Engenharia do Produto
Planejamento
Engenharia do Processo Estratégico
da Produção
Compras
Planejamento-Mestre
da Produção
Marketing
Programação da
Finanças Produção
Recursos Humanos Acompanhamento e
Controle da Produção
Manutenção
61
62. AS SETE PERGUNTAS DO
PPCP
1° O que produzir?;
2° Quanto produzir?;
3° Onde produzir?;
4° Como produzir?;
5° Quando produzir?;
6° Com o que produzir?;
7° Com quem produzir?
62
64. NÍVEIS HIERÁRQUICOS DO PCP
Nível estratégico: políticas estratégicas de
longo prazo, formula o planejamento
estratégico da produção e gera o plano de
produção
Níveltático: planos de médio prazo, formula
o planejamento-mestre da produção e gera o
plano mestre de produção (PMP)
Níveloperacional: programas e
acompanhamentos de curto prazo, prepara a
programação da produção e executa o
acompanhamento e controle da
produção
64
66. ATIVIDADES BÁSICAS DO PPCP
Carteira De Pedidos
E/ou Planejamento
Previsão De Vendas Planejamento Agregado da Necessidade
da Produção de Recursos
Programa Mestre Planejamento
da Produção da Capacidade
Roteiros Lista de (Rough Cut)
de Produção Materiais Planejamento das
Necessidades de
Materiais
Planejamento e Controle Programação
da Capacidade da Produção Controle
66
dos Estoques
Controle da Produção
Pires (1995)
67. Décadas de 70 e 80: Automação das funções dos negócios
ENTRADA CONTAS DISTRI- CONTAS
BUIÇÃO PRODUÇÃO A PAGAR COMPRAS
DE PEDIDOS A RECEBER
CLIENTE ORGANIZAÇÃO FORNECEDORES
1990 até 2000: Automação dos processos básicos de negócios
ENTRADA CONTAS DISTRI- CONTAS
PRODUÇÃO COMPRAS
DE PEDIDOS A RECEBER BUIÇÃO A PAGAR
CLIENTE ORGANIZAÇÃO FORNECEDORES
1996 em diante: Automação dos Relacionamentos
CLIENTE ORGANIZAÇÃO FORNECEDORES
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CONHECIMENTO
68. ATIVIDADE EM GRUPO
1. Desenhar um organograma definindo onde o PCP se encontra dentro
de uma empresa, industria ou organização;
2. Descrever suas responsabilidades e Atividades;
3. Qual a função de um Engenheiro no setor de PPCP;
4. Quais departamento se comunica com PPCP durante a gestão;
5. Tipos de MRP ou ERP sua empresa utiliza ou já utilizou.
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69. LEITURA COMPLEMENTAR
CONCEITOS E FUNÇÕES DE
PPCP
Administração da Produção , Autor: Martins, Petrônio
Garcia, ano: 2005 Nº Chamada: 658.5 M345a 2.ed –
pg.210 á 224.