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ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG
QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D
0
PROJETO HIDRÁULICO
ÁGUA POTÁVEL
LISTA DE ABREVIATURAS
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente.
RN – Referência de Nível
ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas
CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
CRQ - Conselho Regional de Química
NBR - Norma Brasileira
CIFRATER –Cidade da Fraternidade
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
AGOSTO
2014
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Mapa da CIFRATER
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Foto da Área
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MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA
ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA CIFRATER
COMTEMPLANDO OS SEGUINTES ASPECTOS:
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AGOSTO
2014
ÍNDICE
1.0 INTRODUÇÃO
2.0 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
2.1 COLABORADORES
3.0 SISTEMAS
3.1 CAPTAÇÃO
3.1.1Componentes da captação
3.1.2 Condições do entorno
3.1.3 Caixa de desarenação (retenção de areia)
3.2 ADUÇÃO
3.3 TRATAMENTO DA ÁGUA:
3.3.1 Transcrição dos resultados analíticos da amostra de água coletada.
3.3.2 Comentários:
3.3.3 Indicação do tratamento da água para fins de enquadramento às normas
vigentes
3.3.4Descrição do tratamento físico-químico
3.3.5Relação e especificações dos produtos químicos a serem utilizados:
3.3.6Cuidados com os produtos químicos:
3.3.7Relação de obra civil para da casa de maquinas e de química:
3.3.8Cronograma de execução
3.3.9Fluxograma do sistema:
3.3.10 Memorial de cálculo
3.4 RESERVAÇÃO
3.4.1 Descrição do sistema;
3.4.2 Capacidade do sistema.
3.5 DISTRIBUIÇÃO
3.5.1 Comentários
4.0 QUALIDADE DA ÁGUA
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4.1 Transcrição dos resultados analíticos da amostra de água coletada;
4.2 Avaliação da qualidade da água segundo amostra analisada.
4.2.1 Comentários, segundo o laudo de análise da água:
1.0 INTRODUÇÃO
O objetivo deste projeto é propiciar o abastecimento de água do Núcleo
Habitacional Rural denominado CIDADE DA FRATERNIDADE, localizado no
Município de Alto Paraiso, no Estado de Goiás.
O autor RAINHO, 1999 diz:
“No Brasil, 60% das internações anuais são resultados da falta de saneamento,
30% das mortes de crianças com menos de um ano ocorrem por diarreia, sendo que
no mundo, são 4,0 milhões de caso por ano”.
“72% das internações em hospitais são de pacientes vitimas de doenças de
origem hídricas, como disenteria, hepatite, febre tifóide, cólera e esquistossomose e
outras indiretas como a leptospirose e dengue”.
Investir na água é a melhor forma do investir na vida, é o reflexo direto na
saúde, um grande passo para o bem estar, além de ser o sucesso econômico pela
prevenção, automaticamente pela redução em gastos hospitalares.
A eficiência de um Sistema de Abastecimento de Água está intimamente
condicionada aos procedimentos operacionais.
Para o desempenho deste projeto, foi considerada uma população máxima de
300 (trezentas) pessoas, entre habitantes fixos e flutuantes, demandando um
consumo aproximado de 45.000 litros de água por dia, (conforme Norma NBR 5626).
Consideramos que uma vez executado e respeitado os dados técnicos deste
projeto, certamente a comunidade será atendida dentro da sua necessidade e estará
em conformidade legal com as normas do Ministério da Saúde.
2.0 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Francisco Zaghetto Magacho - CREA 21292/DMG
QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL(TC)
- GEOGRAFO: Júlio Cesar Pereira
Reis - CRQ 02.200.334/CREA MG47030D
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2.1 COLABORADORES:
 Engª Civil/Sanitarista: Carolina Colucci de Castro Candia
CREA: 100281/D
 Daniel Moratori: Desenhista
3.0 SISTEMAS
3.1 CAPTAÇÃO DA ÁGUA:
Toda água de alimentação derivará de um sistema de captação denominado
“Índio Brogotá”, do tipo caixa coletora em nascente.
Esta localizada sob as coordenadas: 14º 21’ 54” S e 47º 34’ 37” W, à 1.030m
em relação ao nível do mar.
Daí fluirá por uma rede adutora de 75mm, para um reservatório metálico
elevado (denominado “Azulão”), já existente, passando antes por um Sistema de
Tratamento, sendo que em determinado ponto desta adutora, derivará uma rede
para um outro reservatório suspenso, denominado “Reservatório do Morro”.
Apesar de não ter sido possível levantar a vazão total da nascente, é obvio ser
um afloramento de alta vazão. O volume de água a ser captado para o
abastecimento do Núcleo será inferior a 50% do aflorado.
3.1.1COMPONENTES DA CAPTAÇÃO:
 Caixa coletora fechada no ponto da surgência
 Caixa de desarenação (retenção de areia)
3.1.2 CONDIÇÕES DO ENTORNO:
 A Área do entorno da captação deverá ser protegida com a construção de um
aceiro, com largura mínima de 3,0 (três) metros.
O objetivo do aceiro será contribuir para a proteção da nascente, propiciando a
manutenção de uma mata ciliar, e evitando a assim que ocorrências de
queimadas venham permitir o desnudamento do solo e consequentemente a
formação de sulcos, com grande possibilidade de evoluir para erosões pela
desagregação originada do impacto das gotas de chuva e pelo transporte no
escoamento superficial, por arraste das partículas superficiais do solo,
(Horizonte “A”) onde se encontram a matéria orgânica e os nutrientes
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fundamentais para a manutenção da cobertura vegetal deste.
As consequências são graves e diretas, considerando a possibilidade de
redução brusca na vazão do afloramento;
Quanto a nascente, uma cerca deverá ser construída obedecendo a faixa de
afastamento e 50,0 (cinquenta) metros, em conformidade com a Lei 12.651/ de
25 de maio de 2012, Presidência da República, e a Lei nº 12.727, de 17 de
outubro de 2012, que altera a primeira, (em vigência), que dispõe sobre a
proteção da vegetação nativa.
Considerando a existência de uma vala condutora do fluxo das águas de
precipitações, à montante do ponto da surgência, desaguando exatamente
sobre esta, haverá necessidade de implantar um sistema proteção da caixa
coletora, com a finalidade de reduzir o impacto sobre a mesma, impedindo o
risco de erosão no seu entorno.
Com o uso de pedras de mão será possível construir o sistema de
amortecimento.
3.1.3 CAIXA DE DESARENAÇÃO (RETENÇÃO DE AREIA):
Deverá ser instalada uma tampa na caixa de retenção de areia para maior
segurança da qualidade da água captada.
 Recomenda-se a construção da tampa em ferrocimento com uma abertura de
visita que pode ser fechada em chapa metálica (preferencialmente de
alumínio).
3.2 ADUÇÃO:
A adutora já existente, em tubulação de PVC, deverá ser alterada passando a
ter em sua totalidade o diâmetro de 75mm, uma vez que parte desta sofre uma
redução para 50mm.
Constatou-se que em determinados pontos, em face de erosões, a rede
encontra-se descoberta necessitando de urgente proteção evitando assim o risco de
rompimento.
Esta conduzirá o fluxo de água, que deverá ser continuo e direto para o
Sistema de Tratamento, e posteriormente para a caixa denominada “Azulão”,
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sendo que ao atingir as proximidades do Reservatório do Morro, será instalada uma
derivação de 50mm, para fins de alimentação do mesmo. Este reservatório
trabalhará como uma caixa de apoio a ser utilizado nos picos da demanda de água
na CIFRATER.
No Reservatório do Morro haverá uma boia mecânica limitando o nível de água
– NA. Quando aberto a válvula para a utilização desta água, o fluxo derivará para a
mesma rede oriunda nascente até atingir a caixa de acumulação e posteriormente o
Sistema de Tratamento.
Considerando que na cota máxima do Reservatório do Morro, ou seja, quando
o seu N.A. estiver no máximo da sua capacidade, esta ainda não permite o
abastecimento total da caixa metálica (o azulão está mais alto), será instalada uma
caixa de acumulação, com capacidade de 2,0 m3
, próximo ao Sistema de
Tratamento. Uma bomba centrifuga, a ser instalada dentro da casa de maquinas fará
a sucção da água in natura acumulada nesta, recalcando para o Sistema de
Tratamento e posteriormente para a caixa metálica.
Sendo assim, toda vez que houver a necessidade de utilização da água do
Reservatório do Morro o sistema de recalque será acionado. Porém, quando o fluxo
for oriundo da nascente ou do Poço Artesiano, este passará direto por um By pass
instalado na caixa de acumulação.
3.3 TRATAMENTO DA ÁGUA:
Este aspecto deve obedecer as normas da ABNT NBR 12216 ETA
Abastecimento Publico, , bom como a Portaria nº Nº 2.914, de 12 de dezembro de
2011, do Ministério da Saúde, que “Dispõe sobre os procedimentos de controle e de
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade”.
Estabelece tal portaria, que seja instalado e monitorado um processo de
filtração da água a ser consumida, um sistema de desinfecção (podendo ser
utilizado um derivado de Cloro), bem como efetuado uma avaliação da bacia
contribuinte ao manancial de abastecimento em complementação aos indicadores
microbiológicos, exigências estas para quem utiliza água de fonte própria, sendo
este o caso desta comunidade. Daí a necessidade de avaliar não só o ponto de
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captação, mas a bacia contribuinte ao manancial de abastecimento, sob a
perspectiva dos riscos à saúde.
Ainda embasado na Portaria, o Sistema de Tratamento da Água deve
anteceder a reservação, ou seja, a água deve ser reservada já dentro do padrão de
potabilidade estabelecido por esta.
Para este projeto não foi possível o estudo microbiológico da água, porém o
quadro abaixo mostra os resultados analíticos dos parâmetros físico-químicos
analisados:
Posteriormente segue o estudo do laudo de análise apresentado, e as
constatações da qualidade da água captada. Logo após, apresentamos a indicação
para a o seu enquadramento às normas vigentes.
3.3.1 TRANSCRIÇÃO DOS RESULTADOS ANALÍTICOS DA AMOSTRA DE
ÁGUA COLETADA.
Boletim de Análise de Água (Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal
de Juiz de Fora/MG – UFJF ): Nº 940/12
Ponto de coleta: afloramento da nascente.
Endereço da Coleta: CIFRATER -
Município: ALTO PARAISO UF: GO
Responsável pela Coleta e análise: Julio Cesar Reis
Transcrição dos Resultados da Análise
Parâmetro Forma Padrão
Port. nº 2914 do M.S
Resultados
Ponto 01
Odor ---- ----- Não objetável
Turbidez uT 0,5 0,43
Cor aparente uH 15 <0,2
Alcalinidade em
bicarbonatos mg/L ----- 4,5
Alcalinidade em carbonatos mg/L ------ 0
Alcalinidade em hidróxidos mg/L ------ 0
Cloretos mg/L 250 0
Demanda Química de
Oxigênio - DQO
mg/L ------ 0,75
Dureza mg/L 500 0
Ferro total mg/L 0,3 0
pH ----- 6,0 a 9,5 5,1
Sólidos totais dissolvidos mg/L 1000 3,0
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3.3.2 COMENTÁRIOS:
 Foi considerado que esta água tem como finalidade principal o consumo
humano.
 O tratamento indicado abaixo segue rigorosamente as normas da Portaria nº
2.914/2011 do Ministério da Saúde;
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS:
Considerando as normas técnicas que estabelecem um tempo máximo entre a
coleta e o processo analítico e em função da distancia entre o ponto de coleta e
o laboratório, foi inviável a execução deste parâmetro.
Aconselhamos a elaboração desta análise em laboratório mais próximo.
 PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS:
A amostra encontra-se em não conformidade legal, quanto ao parâmetro pH e
Cloro (CRL).
 PARÂMETROS SENSORIAIS:
A amostra encontra-se em conformidade legal, quanto aos parâmetros
analisados.
3.3.3 INDICAÇÃO DO TRATAMENTO DA ÁGUA PARA FINS DE
ENQUADRAMENTO ÁS NORMAS VIGENTES:
Considerando o estudo realizado do laudo, e as normas vigentes do Ministério
da Saúde, faz-se necessário a implantação dos seguintes processos de
tratamento para esta água:
Sistema de filtração:
Sistema de alcalinização;
 Sistema de desinfecção (bactericida), propiciando segurança biológica na
qualidade da água de consumo:
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3.3.4 DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO
Para decidir quanto ao processo de tratamento da água a ser adotado
embasou-se fundamentalmente em um consenso entre os critérios técnicos e
econômicos, com apreciação dos méritos quantitativos e qualitativos de cada
alternativa. Para que a escolha conduzisse realmente à alternativa mais adequada
foram analisados criteriosamente diversos aspectos, vinculados às peculiaridades do
usuário final.
O sistema proposto apresentou as seguintes vantagens em relação aos demais
processos: elevada eficiência na remoção de sólidos, adequação da alcalinidade e
confiabilidade bacteriológica.
Conforme as normas legais, o fluxo da água deverá passar primeiro pelo
processo de filtração. Posteriormente, já dentro da caixa denominada “Azulão” esta
água deverá receber o alcalinizante e o desinfetante (cloro).
Há de considerar que o ideal seria que esta água não fosse armazenada no
Reservatório do Morro sem uma desinfecção, no entanto como neste projeto tal
reservatório está sendo considerado como um sistema de apoio e que o fluxo desta
água destina-se ao Sistema de Tratamento (filtração em quartzo/carvão e na caixa
metálica o processo químico da desinfecção), é viável o seu armazenamento nas
condições proposta.
O processo de tratamento constará de algumas etapas, sendo:
1. Instalar um Sistema de filtração em carvão e quartzo/areia:
Este tem a finalidade de promover a retenção de matéria orgânica e partículas
sólidas garantindo entre outros a manutenção da baixa turbidez da água;
2. Instalar um Sistema de alcalinização;
A alcalinização elevará o pH da água colocando-o no padrão legal e eliminado
a característica de água ácida, automaticamente corrosiva e desaconselhável para o
consumo humano;
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3. Instalar um Sistema de desinfecção (bactericida), propiciando a
segurança biológica na qualidade da água de consumo.
As dosagens de todos os produtos químicos devem ser realizadas com o uso
de bombas dosadoras eletromagnética, devendo as soluções ser pré-preparadas;
A água a ser distribuída, deverá ter o pH final ajustado para a faixa entre 7,0 a
7,6.
O acionamento do sistema de dosagem de produtos químicos será interligado
com uma chave boia (de nível superior) a ser instalada no reservatório metálico, ou
através do uso de um sensor de fluxo. Duas dosadoras serão utilizadas, sendo: uma
para o alcalinizante, uma para a cloração.
O sistema de filtração possuirá um processo de retrolavagem, que usará
como
alimentação a água tratada, filtrada e armazenada no reservatório metálico
localizado ao lado deste sistema. O ponto de tomada da água de retrolavagem
deverá estar na base do reservatório.
3.3.5RELAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES DOS PRODUTOS QUÍMICOS A
SEREM UTILIZADOS:
 Dicloro-S-Triazinetrione de Sódio - NaCl2(NCO)3 - sal orgânico
aprovado pelo M. Saúde para a desinfecção de água para consumo
humano;
 Carbonato de Sódio - (Na2CO3) - substância alcalina, de cor branca,
em forma de pó (denominada Barrilha Leve).
3.3.6CUIDADOS COM OS PRODUTOS QUÍMICOS:
Alguns fatores são de extrema importância para o bom funcionamento do Sistema
de Tratamento, sendo:
1.°. Verificar periodicamente os estoques de insumos (produtos químicos);
2.°. Verificar o nível das soluções, checando o nível do reservatório;
3.°. Preparar sempre que atingir o nível mínimo nas bombonas de preparo
3.3.7RELAÇÃO DE OBRA CIVIL PARA DA CASA DE MAQUINAS E DE
QUÍMICA:
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a) Serviços preliminares
b) Estrutura
c) Alvenaria
d) Revestimento
e) Piso
f) Cobertura
g) Instalações Elétricas
h) Instalações Hidráulicas
i) Barrilhetes
j) Pintura
k) Serviços complementares
3.3.8CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
ETAPAS MESES
1 2 3
Obras Civis X
Compra de
Equipamentos
X
Montagem
Equipamentos
X
Instalações X
Testes X
Partida do Sistema X
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3.3.9FLUXOGRAMA do SISTEMA de TRATAMENTO:
3.3.10 MEMORIAL DE CÁLCULO
O dimensionamento do Sistema de Tratamento Proposto para a água de
consumo da CIFRATER obedece as norma da ABNT.
O número de consumidores atendidos por dia, foi estimado em
REAÇÃO DE
ALCALINIZAÇÃO
(Cx. Azulão)
REDE DE
DISTRIBUIÇÃO
FILTRAÇÃO EM
QUARTZO (AREIA)
ENTRADA DA ÁGUA
IN NATURA.
REAÇÃO DE
DESINFECÇÃO
(Cx. Azulão)
Adição de
produtos
químicos
Adição de
produtos
químicos
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aproximadamente 300 pessoas/dia entre fixos e flutuantes, podendo variar para
mais em períodos específicos..
Vazão de Projeto (demanda): 45.00 litros/dia.
Vazão Aduzida (estimada): 2,0 l/s = 7,2 m3
/h
3.4 RESERVAÇÃO
3.4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:
O fluxo de água originado da captação denominada “Índio Brogotá”, através da
adutora de Ø 75mm em toda a sua extensão, alimentará o Reservatório metálico,
elevado, tipo taça, denominado “Azulão”, com capacidade aproximada de 16,0 m3
.
À aproximadamente 7,5 km a baixo da nascente, haverá uma derivação na
adutora mestre, que alimentará o denominado “Reservatório do Morro”. Este,
construído em alvenaria de tijolos, tipo apoiado, distante 2,5 Km da Cifrater, com
capacidade em torno de 68,0 m3
, terá a finalidade de armazenar água para suprir a
comunidade na eventualidade de um alto consumo, caso que pode ocorrer em
datas especificas.
A rede de saída deste reservatório, com Ø 50mm, interligará à rede de
distribuição da CIFRATER.
3.4.2 CAPACIDADE DO SISTEMA.
 Reservatório Azulão:  16,0 m3
 Reservatório do Morro:  68,0 m3
3.5 DISTRIBUIÇÃO
3.5.1 COMENTÁRIOS
Considerando a existência de uma rede de distribuição de água atendendo a
comunidade, não foi contemplada aqui a construção de outra.
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Normas de Referência
 ABNT - NBR 12209 - Projetos de estações de tratamento de esgoto
sanitário.
 ABNT - NBR 7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques
sépticos.
 ABNT - NBR 13969 – Unidade de tratamento complementar e disposição
final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação;
 ABNT – NBR - 12.216. Projeto, construção DE Estações de Tratamento de
Água
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2914 de 14/12/2011. Brasília, DF. Dispõe
sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para
consumo humano e seu padrão de potabilidade.
BRAILE, P.M. & CAVALCANTI, J.E.W.A. (1993). Manual de tratamento de águas
residuárias industriais, CETESB.
IMHOFF, K. (1985). Manual de tratamento de águas residuárias, 3ª ed., ABES.
QUÍMICA NOVA v.30 n.2 São Paulo (mar./abr. 2007 - Departamento de Química
Analítica, Instituto de Química de Araraquara, Universidade Estadual Paulista)
Resolução CONAMA 357/05 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
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condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências;
RESOLUÇÃO No 430 CONAMA, de 13 de maio de 2011, complementa e altera a
Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio
Ambiente-CONAMA.
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO PROJETO
AGOSTO
2014
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ÍNDICE
5.0 INTRODUÇÃO
6.0 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
2.1 COLABORADORES
7.0 SISTEMAS
3.1 Captação
3.1.1COMPONENTES DA CAPTAÇÃO
3.1.2 CONDIÇÕES DO ENTORNO
3.1.3 CAIXA DE DESARENAÇÃO (RETENÇÃO DE AREIA)
3.2 Adução
3.3 Tratamento
3.4 Reservação
3.5 Distribuição
4.0 QUALIDADE DA ÁGUA
2. ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS Unid. Quant.
Filtro em aço inox, com elemento em quartzo/areia,
para Q = 8,0 m3
/h
un 1
Bomba Dosadora Eletromagnética (de 0 a 5,0L/h) un 2
Quadro Comando Elétrico para proteção e acionamento
dos equipamentos
un 1
 RELAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS
A- TUBULAÇÕES, CONEXÕES E VÁLVULAS – PVC soldável
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B- BOMBAS DOSADORAS: eletromagnética de diafragma com velocidade variável –
Cabeçote em polipropileno / fibra de carbono e diafragma de Teflon, resistente a
ataque de produtos químicos, para dosagem do alcalinizante (barrilha) e Cloro, com
vazão de 05 L/H – para pressão de injeção de até 8 BAR. 230 V, com regulagem
manual (0-100%), luz indicadora de pulso, força e escala selecionada. Painel em
filme de Policarbonato resistente a produtos químicos, gabinete em plástico
reforçado de alta resistência. Podendo ser o Modelo: Kompact, Tipo 200, Pressão
[bar] 8; Vazão [l/h] 5, ou similar.
Deverão acompanhar os seguintes acessórios:
01 Válvula de pé com filtro e retenção;
01 Válvula de Injeção anti-retorno;
02 Mangueiras em PVC Cristal com 2 metros cada 4x6 mm (sucção / alívio);
01 Mangueira em polietileno com 2 metros 4x6 mm (descarga).
C- SISTEMA DE FILTRAÇÃO: Um filtro tipo clássico, de quartzo/areia,
construído em aço inox, para vazão máxima de entrada de 8,0 (oito) m3
/h, com
leito filtrante composto por uma camada de areia classificada, com
granulometria adequada em função de sua taxa de filtração, suportada por um
leito suporte, composto de camadas de pedregulhos com granulometria
classificadas em forma decrescentes, com as seguintes especificações
técnicas:
Dimensões aproximadas:
 Diâmetro: 1.000 mm
 Altura total aproximada: 2.100 mm
 Material: aço carbono SAE 1010/1020
 Espessura da chapa das calotas: 3/16 polegada
 Espessura da chapa do corpo: 1/8 polegada
 Espessura da chapa do fundo falso: 5/16 polegada
 Espessura da chapa da boca de visita: 5/16 polegadas
 Distribuidores de fundo: crepinas de disco em
polipropileno
 Tampa de visita: 02
 Fundo falso crepinado: 80 a 100 crepinas/m2
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 Revestimento externo: esmalte sintético verde padrão
água
 Registros de alimentação em aço carbono de 3
polegadas: 02 peças
 Registros da retrolavagem em aço carbono de 3
polegadas: 02 peças
 Registro de purga: PVC de 1 polegada, 01 peça;
 Tubulações: aço carbono de 3 polegadas
OBSERVAÇÃO: OS FILTROS PERMITEM O PROCESSO DE
RETROLAVAGEM.
6. LABORATÓRIO:
6.1 Equipamentos:
 01 (um) comparador colorimétrico para análise de CRL (cloro
residual livre), com escala mínima de 0,1 à 5,0 ppm e estojo.
 01 (um) PHMETRO de bancada, eletrônico, com escala mínima
de 4,0 à 12,0, 220 V, potenciômetro de calibração para ajuste,
eletrodo de injeção, capa protetora, manual de operação e
solução padrão.
6.2 Descrição:
Deverá ser construída uma bancada com uma pia em granito em
uma das laterais da sala de tratamento, que receberá as três bombas
dosadoras e onde serão instalados os equipamentos de análise de
água. A bancada deverá possuir uma bacia em inox, com rede de
água e esgoto.
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Estimativa de Custo
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MANUAL DE OPERAÇÃO
EQUIPAMENTOS:
SISTEMA DE ALCALINIZAÇÃO –
BOMBA DOSADORA
SISTEMA DE DESINFECÇÃO –
BOMBA DOSADORA
SISTEMA DE FILTRAÇÃO –
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SUMÁRIO
1.0 IDENTIFICAÇÃO 3
2.0 LISTA DE SIGLAS 4
3.0 RESPONSÁVEIS 4
3.1 Responsável pela Elaboração do Projeto Descritivo 4
3.2 Responsabilidade Técnica pela elaboração dos cálculos de dosagem 4
1ª PARTE - SISTEMA DE FILTRAÇÃO 5
2ª PARTE - MANUAL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE
DESINFECÇÃO DE ÀGUA
5
I – NATUREZA DA ÁGUA A TRATAR 5
II – CARACTERISTICAS 5
III – DEDUÇÕES DO LAUDO 5
IV – SISTEMA A SER UTILIZADO 5
V – PRODUTO QUÍMICO A UTILIZAR
5
VI – PREPARO DA SOLUÇÃO A SER APLICADA 5
Considerações iniciais 6
Materiais e equipamentos a serem utilizados 6
Procedimentos 6
Atenção 6
VII - MONITORAMENTO DO TEOR DE CRL (Cloro Residual Livre): 6
VIII - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SISTEMA:
IX - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SISTEMA:
X - DAS RESPONSABILIDADES:
7
7
8
3ª PARTE – ANEXOS 9
a) Legislação: redação parcial da Portaria nº 2914/2011.MS 9
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1.0 – IDENTIFICAÇÃO
Cliente: Núcleo Habitacional Rural denominado CIDADE DA FRATERNIDADE -
CIFRATER, Cidade: Alto Paraiso UF: Goiás
Endereço: CEP:
Telefones: Celular:
2.0 LISTA DE SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente
CRL – Cloro Residual Livre
CRQ – Conselho Regional de Química
EPI – Equipamento de Proteção Individual
GO – Goias
MS – Ministério da Saúde
NBR – Norma Brasileira
NMP – Número mais provável
POP – Procedimentos Operacionais Padrão
PVC – Polietileno de Vinila e Cloro
3.0 RESPONSÁVEIS:
3.1 Responsável pela Elaboração do Projeto Descritivo:
ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Francisco Zaghetto Magacho - CREA 21292/DMG
QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL(TC)
- GEOGRAFO: Júlio Cesar Pereira
Reis - CRQ 02.200.334/CREA MG47030D
2.1 COLABORADORES:
 Engª Civil/Sanitarista: Carolina Colucci de Castro Candia
CREA: 100281/D
Av. dos Andradas, 547 Sl. 604/605 – Centro. Ed Milan Executive Center
Juiz de Fora – MG - CEP: 36036-280
Telefax: (32) 3215-4448
E-mail: diretoria@minaguas.com.br
3.2 Responsabilidade Técnica pela elaboração dos cálculos de dosagem:
Julio César Pereira Reis
Júlio César Pereira – Título Curricular em Química Tecnológica Ambiental,
com registro no CRQ – 02. 200.334/MG e no CREA MG47030D; Com
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Graduações em Tecnologia em Meio Ambiente pela Universidade Presidente
Antônio Carlos - UNIPAC / JF e Geografia pela Centro de Ensino
Superior/PUC.MG; Pós-graduações em Gestão Ambiental – UNIPAC / JF;
Elaboração de Planos de Gerenciamento de Resíduos – UFMG;
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – UFMG; Saneamento
Ambiental – UFV / Viçosa – MG. Consultor Ambiental, Registro no Cadastro
Técnico Federal – IBAMA / MMA - nº. 357392 /2003 e no Cadastro Técnico
Municipal de Serviços de Consultoria Ambiental de Juiz de Fora.
Representante da Classe dos Químicos no COMDEMA/JF – De 2005 à 2010.
1ª PARTE
SISTEMA DE FILTRAÇÃO
4.0 MANUAL DE INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
1 – INTRODUÇÃO:
Este manual tem por objetivo, suprir as informações necessárias para a operação e
manutenção do Sistema de Tratamento de água por processo de filtração em leito
de quartzo, com capacidade para 8,0 m3/
h.
2 – CONCEPÇÃO:
2.1 O sistema é recomendado para tratamento de águas superficiais e subterrâneas
em geral, sem contaminação de ferro, manganês, arsênio e ácido sulfídrico e/outros
contaminantes.
A água tratada atende às características de potabilidade, devendo, no entanto, ser
complementada com outro sistema de tratamento.
O tratamento é obtido através de equipamento compacto, fabricado em chapa de
aço inoxidável, funcionando sob pressão.
3 – DESCRIÇÃO DO PROCESSO:
A água a ser tratada passa pelo leito filtrante, onde são removidos os sólidos de
maiores dimensões.
A lavagem é feita do modo convencional fazendo-se passar toda a água no sentido
de baixo para cima (Ascendente), o que fluidiza o leito e faz desprender as
partículas retidas. Devido à disposição do leito filtrante em relação ao sentido de
percolação e a elevada taxa de filtração utilizada, a lavagem é feita normalmente
com a água da caixa de acumulação (tratada).
Esse leito é composto por camadas de areia de diferentes granulometria, sendo todo
conjunto é suportado por um fundo falso equipado com drenos especiais.
4 – DESCRIÇÃO TÉCNICA E CONSTRUTIVA DO EQUIPAMENTO:
Modelo: QUARTZO– 8000
Vazão nominal máxima: 8,0 m3/hora
Vazão normal de operação: Até 8,0 m3/hora
Taxa de filtração: 16,55 m3
/m2
.h
Distribuidores de fundo: crepinas tipo disco em polipropileno;
Quantidade de crepinas inferiores: 01 peça
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Quantidade de vasos: 01
Leito Filtrante:
Camada suporte: 30,0 kg de areia granulometria 0,7 a 1,7
Leito Filtrante: 3,0 kg de carvão ativado;
Pressão de trabalho: 3,0 Kgf/cm
Pressão de prova: 3,5 Kgf/cm2
Perda de carga:
- Filtração: a perda de carga no filtro atingir 0,4 Kgf/cm2
- Retro-lavagem: a perda de carga poderá atingir 0,7 Kgf/cm2
5 – CONTROLE DE OPERAÇÃO:
É importante que o operador esteja atendo para as possíveis variações na qualidade
de água bruta, o mesmo deve estar ciente das eventuais necessidades de reajustes
no procedimento operacional, que deve ser baseado não somente nos resultados de
testes de laboratório, mas também na experiência de profissionais qualificados. Daí
a conveniência da contratação de um profissional Química para um monitoramento
periódico. Os possíveis ajustes deverão ser feitos, visando a melhor qualidade de
água tratada possível.
6 - OPERAÇÃO NORMAL DE FILTRAÇÃO:
Visa a obtenção de água filtrada.
6.1– Retro-lavagem do sistema:
Vazão mínima: 6,0 m3/h
Tempo: 05 a 07 minutos/cada ciclo.
Periodicidade entre as retro-lavagens (ciclo): Diária
Procedimentos: ver quadro específico;
6.2 – Filtração:
6..2.1 Posição para as manobras dos registros e válvulas:
.
QUADRO DE POSIÇÃO PARA AS MANOBRAS DOS REGISTROS:
Este quadro deve ser rigorosamente respeitado, podendo em caso de erro de
manejo dos registros danificar o equipamento, isentando de responsabilidade os
fornecedores.
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Quadro de posição para as manobras dos registros
(*)
ATENÇÃO:
1.Face a necessidade de alguns ajustes na locação dos registros, é
FUNDAMENTAL a elaboração de uma revisão na identificação destes, antes
da partida do sistema;
2.Sempre desligar a chave da bomba de recalque para os filtros, antes de iniciar
a operação de RETROLAVAR, religando novamente ao concluir;
3.Tempo inicial de duração para:
Retrolavagem Filtro 01 (de 5 à 7 minutos)
Legenda:
A – Aberta
F – Fechado
4.Identificação dos Registros:
Registro nº : 1 –- Água bruta – recalque da bomba (By pass);
Registro nº : 2 – Entrada da água bruta no filtro;
Registro nº : 3 – Saída água filtrada;
Registro nº : 4 – Fluxo de água potável para Retrolavagem
REGISTROS
1 2 3 4 5 6 7 8 9
RETRO-
LAVAR
FILTRO
F F F A A F F F A
01
FILTRO
02
F A A F F F F A F
LAVAR
FILTRAR F A A F F F F A F
COLETA DE
AMOSTRA-BRUTA
F F F A F A A F F
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ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG
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QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D
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Registro nº : 5- Saída da Retrolavagem para o esgoto filtro 01;
Registro nº : 6- Coleta de amostra;
Registro nº : 7- Torneira para coleta de amostra e outros;
Registro nº: 8 – Saída de água tratada filtro 02 (polimento);
Registro n°: 9 – Entrada de água potável para Retrolavagem
Registro n°: 10 – Saída de água para pré-filtrar
2ª PARTE
MANUAL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE DOSAGEM DE PRODUTO QUÍMICO
I - NATUREZA DA ÁGUA A TRATAR:
Nascente.
II - CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
Conforme os Laudos de Análises de Água de nº 940/12, emitido pelo Laboratório
Laboratório de Análises de Alimentos e Águas da Faculdade de Farmácia e
Bioquímica da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG - FFB/UFJF.
III - DEDUÇÕES DOS LAUDOS:
Laudos apresentando não conformidade legal em relação aos parametros:
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS:
Considerando as normas técnicas que estabelecem um tempo máximo entre a
coleta e o processo analítico e em função da distancia entre o ponto de coleta e
o laboratório, foi inviável a execução deste parâmetro.
Aconselhamos a elaboração desta análise em laboratório mais próximo.
 PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS:
A amostra encontra-se em não conformidade legal, quanto ao parâmetro pH e
Cloro (CRL).
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 PARÂMETROS SENSORIAIS:
A amostra encontra-se em conformidade legal, quanto aos parâmetros
analisados.
Tais resultados enquadram as amostras como IMPOTÁVEL, imprópria para o
consumo humano.
IV – SISTEMA A SER UTILIZADO:
a) Processo de Desinfecção: Sistema de cloração (bomba dosadora de cloro),
injetando na caixa de agua tratada (Azulão);
b) Sistema para correção do pH, com elevação da alcalinidade através de uma
bomba dosadora injetando na caixa de agua tratada (Azulão);
V - PRODUTO QUÍMICO A UTILIZAR:
 Dicloro-S-Triazinetrione de Sódio - NaCl2(NCO)3 - sal orgânico
aprovado pelo M. Saúde para a desinfecção de água para consumo
humano;
 Carbonato de Sódio - (Na2CO3) - substância alcalina, de cor branca,
em forma de pó (denominada Barrilha Leve).
VI – PREPAROS DA SOLUÇÃO A SER APLICADA:
- POP - Procedimentos Operacionais Padrão para obtenção de solução de Cloro.
A. Solução de Dicloro-S-Triazinetrione de Sódio
a1- Considerações iniciais:
 A concentração do Dicloro-S-Triazinetrione de Sódio a ser adquirido
deverá ser de 50 p/p;
 Nunca usar um cloro que possua outros componentes (ex.: algicida,
auxiliar de filtração, clarificante, etc);
 Para todos os procedimentos deverão ser obedecidas as Normas
Técnicas de segurança do trabalho (uso de dos EPIS).
a2- Materiais e equipamentos a serem utilizados:
Um frasco graduado de até 1,0 Kg (de preferência sempre usar o
medidor que acompanha a embalagem própria);
Uma régua de madeira de 110 cm;
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Uma bombona de preparo de solução (50 L)
Uma Bomba Dosadora de produtos químicos.
a3 - Procedimentos:
a) Encher a bombona de preparo de solução com aproximadamente 25,0
litros de água;
b) Recolhe-se da embalagem estoque de cloro o volume de 0,100 kg;
c) Adicionar a solução pré-preparada lentamente na bombona de sucção;
d) Completar com água, o nível da caixa para 50,0 litros;
e) Promover a homogeneização com a régua;
f) Tampar a bombona;
g) Dar partida na bomba dosadora de acordo com as instruções do
Químico Responsável.
Atenção:
Nunca iniciar uma dosagem de produtos químicos sem ter
recebido as instruções do responsável técnico pelo setor.
OBSERVAÇÃO: O uso deste produto, bem como a dosagem apresentada, poderão
sofrer alterações, de acordo com os estudos do profissional da Química,
responsável pelo setor.
VII – REGULAGEM DA DOSADORA:
a) Para a solução de Cloro:
 Inicialmente deve ser dada a partida com a dosadora no nº 10. No
entanto esta poderá ser alterada esta dosagem de acordo com a
necessidade (nível de CRL e estudo dos laudos bacateriologicos).
VIII – MONITORAMENTO DO TEOR DE CRL (Cloro Residual Livre):
Embasado no Art. 13, do Cap. IV – DO PADRÃO DE POTABILIDADE, da
Portaria nº 2914 do Ministério da Saúde, concluímos como ideal o seguinte teor de
Cloro-livre para esta água:
a) Manter o teor de CRL (Cloro Residual Livre) conforme se segue:
-> torneira do refeitório, entre 0,2 e no máximo 0,4 ppm.
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B. Solução de Carbonato de Sódio (barrilha leve):
1- Considerações iniciais:
 Adquirir sempre a barrilha na fórmula Carbonato de Sódio;
 Nunca usar um produto que possua outros componentes;
 Para todos os procedimentos deverão ser obedecidas as Normas
Técnicas de segurança do trabalho (uso de dos EPIS).
2- Materiais e equipamentos a serem utilizados:
Um frasco graduado de até 1,0 Kg;
Uma régua de madeira de 110 cm;
Uma caixa de preparo de solução (50 L)
Uma Bomba Dosadora de produtos químicos.
3 - Procedimentos:
 Encher a caixa de preparo de solução com aproximadamente
25,0 litros de água;
 Recolhe-se da embalagem estoque de barrilha o volume de
0,500 kg;
 Adicionar o volume pré-medido, lentamente na caixa de sucção;
 Completar com água, o nível da caixa para 50,0 litros;
 Promover a homogeneização com a régua;
 Tampar a bombona;
 Dar partida na bomba dosadora de acordo com as instruções do
Químico Responsável.
4 - Monitoramento da dosagem de barrilha:
Embasado no Art. 13, do Cap. IV – DO PADRÃO DE POTABILIDADE, da
Portaria nº 2914 do Ministério da Saúde, concluímos como ideal o seguinte pH para
esta água:
a) Manter o pH conforme se segue:
-> torneira do refeitório, entre 7,0 e 7,4.
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36
ATENÇÃO:
1. Nunca iniciar uma dosagem de produtos químicos sem ter recebido as
instruções do responsável técnico pelo setor.
4- Regulagem da dosadora:
a) Para a solução de Barrilha:
 Iniciar a dosagem com a dosadora no nº 20. No entanto esta poderá ser
alterada de acordo com a necessidade.
IX - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SISTEMA:
a) Desinfecção Contínua:
Este processo resume-se na dosagem continua, automatizado de um
produto bactericida e um alcalinizante. Ele é sempre acionado por uma
boia de nível (ou sensor), a ser instalada na caixa superior, próximo à
boia mecânica. Desta forma sempre quando houver entrada de água,
filtrada, automaticamente haverá a injeção dos produtos químicos.
b) Compartimento de solução de produto químico:
Carregar os compartimentos de armazenamento das soluções sempre
que atingir o mínimo de 15 (quinze) cm e de acordo com os itens
supracitados.
Este compartimento deve ser bem lavado a cada preparo.
c) Partida no sistema:
A partida no sistema deverá ser realizada obedecendo todas as
instruções dos fornecedores dos equipamentos (Bombas Dosadoras e
filtro), conforme os respectivos manuais. Sempre quando houver uma
paralisação prolongada e/ou for observado a formação de bolhas de ar
na mangueira de sucção de um dos produtos, a bomba deverá ser
escorvada, utilizando a válvula de alivio, mantendo-a aberta até que
saia todo o ar que estava no cabeçote da bomba. No caso de
dificuldade no escorvar a bomba, poderá ser utilizada uma seringa
normal e com a bomba em funcionamento, até que se veja sair o líquido
na seringa ou na mangueira de descarga. Verificados todos os itens
(preparo de solução, mangueiras e parte elétrica), acionar a dosadora
(tecla START), com o potenciômetro na posição 70%. Constatado um
fluxo normal do produto, alterar o potenciômetro para a regulagem pré-
definida.
d) Manutenção:
Observar atentamente as instruções do manual do fornecedor;
e) Monitoramento do sistema:
GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA
Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz
ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG
ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG
QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D
37
Monitorar o sistema através da leitura do CRL e do pH na torneira do
Refeitorio. Promover toda segurança quanto a possíveis alterações na
regulagem da dosagem efetuada por terceiros não autorizados.
OBSERVAÇÃO:
1. Em caso de constatação de excesso no Teor de Cloro através da
análise, devido a fatores como: alteração na dosagem por terceiros,
distração na regulagem, etc, desaconselhamos: o uso como bebidas
(em geral) e o adicionamento em preparo de gêneros alimentícios. Esta
água deve ser utilizada apenas em limpezas de pisos, paredes, etc.
Exemplo: Se pré-fixado até 0,5 e encontrado acima de 2,5.
2. Este sistema garantirá o padrão de qualidade, desde que a água bruta
não ultrapasse os limites de Turbidez encontrado no laudo analitico.
Uma subta alteração no padrão de qualidade da água bruta, em níveis
acima dos resultados analiticos apresentados para estudo (conforme
nosso arquivo), poderá exigir a necessidade de um novo estudo da água
com possível alteração na indicação do tratamento.
X - DAS RESPONSABILIDADES:
OS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DESTE
PROJETO, resguardam o direito de NÃO responsabilizarem-se por
consequências de qualquer natureza que tragam prejuízo(s) ao(s)
consumidores, caso seja constatada alterações não autorizadas, no
sistema de dosagem de produtos químicos e/ou o não cumprimento
das instruções supracitadas.
DECLARO ESTAR CIENTE DE TODOS OS ITENS CONTIDOS NESTE
DOCUMENTO.
____________________________________
GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA
Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz
ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG
ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG
QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D
38
Contratante
Juiz de Fora, 30 de agosto de 2014.
3ª PARTE
ANEXOS
a) Parte da legislação brasileira que regulamenta a qualidade da água de
consumo humano no Brasil.
Seção IV
Do Responsável pela Operação de Sistema e/ou Solução Alternativa
Art. 8º Cabe aos responsáveis pela operação de sistema ou solução alternativa de
abastecimento de água, exercer o controle da qualidade da água.
Parágrafo único. Em caso de administração, em regime de concessão ou permissão
do sistema de abastecimento de água, é a concessionária ou a permissionária a
responsável pelo controle da qualidade da água.
Art. 10. Ao responsável por solução alternativa de abastecimento de água, nos
termos do inciso XII do artigo 7 desta Norma, incumbe:
I - requerer, junto à autoridade de saúde pública, autorização para o fornecimento de
água apresentando laudo sobre a análise da água a ser fornecida, incluindo os
parâmetros de qualidade previstos nesta Portaria, definidos por critério da referida
autoridade;
II - operar e manter solução alternativa que forneça água potável em conformidade
com as normas técnicas aplicáveis, publicadas pela ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas, e com outras normas e legislações pertinentes;
III - manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída, por meio de
análises laboratoriais, nos termos desta Portaria e, a critério da autoridade de saúde
pública, de outras medidas conforme inciso II do artigo anterior;
IV - encaminhar à autoridade de saúde pública, para fins de comprovação, relatórios
com informações sobre o controle da qualidade da água, segundo modelo e
periodicidade estabelecidos pela referida autoridade, sendo no mínimo trimestral;
V - efetuar controle das características da água da fonte de abastecimento, nos
termos do artigo 19 desta Norma, notificando, imediatamente, à autoridade de saúde
pública sempre que houver indícios de risco à saúde ou sempre que amostras
coletadas apresentarem resultados em desacordo com os limites ou condições da
respectiva classe de enquadramento, conforme definido na legislação específica
vigente;
GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA
Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz
ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG
ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG
QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D
39
VI - manter registros atualizados sobre as características da água distribuída,
sistematizados de forma compreensível aos consumidores e disponibilizados para
pronto acesso e consulta pública;
VII - comunicar, imediatamente, à autoridade de saúde pública competente e
informar, adequadamente, à população a detecção de qualquer anomalia
identificada como de risco à saúde, adotando-se as medidas previstas no artigo 29;
VIII - manter mecanismos para recebimento de queixas referentes às características
da água e para a adoção das providências pertinentes.

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  • 1. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 0 PROJETO HIDRÁULICO ÁGUA POTÁVEL LISTA DE ABREVIATURAS ART – Anotação de Responsabilidade Técnica CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. RN – Referência de Nível ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CRQ - Conselho Regional de Química NBR - Norma Brasileira CIFRATER –Cidade da Fraternidade ETE – Estação de Tratamento de Esgoto AGOSTO 2014
  • 2. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 1 Mapa da CIFRATER
  • 3. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 2 Foto da Área
  • 4. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 3 MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA CIFRATER COMTEMPLANDO OS SEGUINTES ASPECTOS:
  • 5. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 4 AGOSTO 2014 ÍNDICE 1.0 INTRODUÇÃO 2.0 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS 2.1 COLABORADORES 3.0 SISTEMAS 3.1 CAPTAÇÃO 3.1.1Componentes da captação 3.1.2 Condições do entorno 3.1.3 Caixa de desarenação (retenção de areia) 3.2 ADUÇÃO 3.3 TRATAMENTO DA ÁGUA: 3.3.1 Transcrição dos resultados analíticos da amostra de água coletada. 3.3.2 Comentários: 3.3.3 Indicação do tratamento da água para fins de enquadramento às normas vigentes 3.3.4Descrição do tratamento físico-químico 3.3.5Relação e especificações dos produtos químicos a serem utilizados: 3.3.6Cuidados com os produtos químicos: 3.3.7Relação de obra civil para da casa de maquinas e de química: 3.3.8Cronograma de execução 3.3.9Fluxograma do sistema: 3.3.10 Memorial de cálculo 3.4 RESERVAÇÃO 3.4.1 Descrição do sistema; 3.4.2 Capacidade do sistema. 3.5 DISTRIBUIÇÃO 3.5.1 Comentários 4.0 QUALIDADE DA ÁGUA
  • 6. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 5 4.1 Transcrição dos resultados analíticos da amostra de água coletada; 4.2 Avaliação da qualidade da água segundo amostra analisada. 4.2.1 Comentários, segundo o laudo de análise da água: 1.0 INTRODUÇÃO O objetivo deste projeto é propiciar o abastecimento de água do Núcleo Habitacional Rural denominado CIDADE DA FRATERNIDADE, localizado no Município de Alto Paraiso, no Estado de Goiás. O autor RAINHO, 1999 diz: “No Brasil, 60% das internações anuais são resultados da falta de saneamento, 30% das mortes de crianças com menos de um ano ocorrem por diarreia, sendo que no mundo, são 4,0 milhões de caso por ano”. “72% das internações em hospitais são de pacientes vitimas de doenças de origem hídricas, como disenteria, hepatite, febre tifóide, cólera e esquistossomose e outras indiretas como a leptospirose e dengue”. Investir na água é a melhor forma do investir na vida, é o reflexo direto na saúde, um grande passo para o bem estar, além de ser o sucesso econômico pela prevenção, automaticamente pela redução em gastos hospitalares. A eficiência de um Sistema de Abastecimento de Água está intimamente condicionada aos procedimentos operacionais. Para o desempenho deste projeto, foi considerada uma população máxima de 300 (trezentas) pessoas, entre habitantes fixos e flutuantes, demandando um consumo aproximado de 45.000 litros de água por dia, (conforme Norma NBR 5626). Consideramos que uma vez executado e respeitado os dados técnicos deste projeto, certamente a comunidade será atendida dentro da sua necessidade e estará em conformidade legal com as normas do Ministério da Saúde. 2.0 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Francisco Zaghetto Magacho - CREA 21292/DMG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL(TC) - GEOGRAFO: Júlio Cesar Pereira Reis - CRQ 02.200.334/CREA MG47030D
  • 7. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 6 2.1 COLABORADORES:  Engª Civil/Sanitarista: Carolina Colucci de Castro Candia CREA: 100281/D  Daniel Moratori: Desenhista 3.0 SISTEMAS 3.1 CAPTAÇÃO DA ÁGUA: Toda água de alimentação derivará de um sistema de captação denominado “Índio Brogotá”, do tipo caixa coletora em nascente. Esta localizada sob as coordenadas: 14º 21’ 54” S e 47º 34’ 37” W, à 1.030m em relação ao nível do mar. Daí fluirá por uma rede adutora de 75mm, para um reservatório metálico elevado (denominado “Azulão”), já existente, passando antes por um Sistema de Tratamento, sendo que em determinado ponto desta adutora, derivará uma rede para um outro reservatório suspenso, denominado “Reservatório do Morro”. Apesar de não ter sido possível levantar a vazão total da nascente, é obvio ser um afloramento de alta vazão. O volume de água a ser captado para o abastecimento do Núcleo será inferior a 50% do aflorado. 3.1.1COMPONENTES DA CAPTAÇÃO:  Caixa coletora fechada no ponto da surgência  Caixa de desarenação (retenção de areia) 3.1.2 CONDIÇÕES DO ENTORNO:  A Área do entorno da captação deverá ser protegida com a construção de um aceiro, com largura mínima de 3,0 (três) metros. O objetivo do aceiro será contribuir para a proteção da nascente, propiciando a manutenção de uma mata ciliar, e evitando a assim que ocorrências de queimadas venham permitir o desnudamento do solo e consequentemente a formação de sulcos, com grande possibilidade de evoluir para erosões pela desagregação originada do impacto das gotas de chuva e pelo transporte no escoamento superficial, por arraste das partículas superficiais do solo, (Horizonte “A”) onde se encontram a matéria orgânica e os nutrientes
  • 8. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 7 fundamentais para a manutenção da cobertura vegetal deste. As consequências são graves e diretas, considerando a possibilidade de redução brusca na vazão do afloramento; Quanto a nascente, uma cerca deverá ser construída obedecendo a faixa de afastamento e 50,0 (cinquenta) metros, em conformidade com a Lei 12.651/ de 25 de maio de 2012, Presidência da República, e a Lei nº 12.727, de 17 de outubro de 2012, que altera a primeira, (em vigência), que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Considerando a existência de uma vala condutora do fluxo das águas de precipitações, à montante do ponto da surgência, desaguando exatamente sobre esta, haverá necessidade de implantar um sistema proteção da caixa coletora, com a finalidade de reduzir o impacto sobre a mesma, impedindo o risco de erosão no seu entorno. Com o uso de pedras de mão será possível construir o sistema de amortecimento. 3.1.3 CAIXA DE DESARENAÇÃO (RETENÇÃO DE AREIA): Deverá ser instalada uma tampa na caixa de retenção de areia para maior segurança da qualidade da água captada.  Recomenda-se a construção da tampa em ferrocimento com uma abertura de visita que pode ser fechada em chapa metálica (preferencialmente de alumínio). 3.2 ADUÇÃO: A adutora já existente, em tubulação de PVC, deverá ser alterada passando a ter em sua totalidade o diâmetro de 75mm, uma vez que parte desta sofre uma redução para 50mm. Constatou-se que em determinados pontos, em face de erosões, a rede encontra-se descoberta necessitando de urgente proteção evitando assim o risco de rompimento. Esta conduzirá o fluxo de água, que deverá ser continuo e direto para o Sistema de Tratamento, e posteriormente para a caixa denominada “Azulão”,
  • 9. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 8 sendo que ao atingir as proximidades do Reservatório do Morro, será instalada uma derivação de 50mm, para fins de alimentação do mesmo. Este reservatório trabalhará como uma caixa de apoio a ser utilizado nos picos da demanda de água na CIFRATER. No Reservatório do Morro haverá uma boia mecânica limitando o nível de água – NA. Quando aberto a válvula para a utilização desta água, o fluxo derivará para a mesma rede oriunda nascente até atingir a caixa de acumulação e posteriormente o Sistema de Tratamento. Considerando que na cota máxima do Reservatório do Morro, ou seja, quando o seu N.A. estiver no máximo da sua capacidade, esta ainda não permite o abastecimento total da caixa metálica (o azulão está mais alto), será instalada uma caixa de acumulação, com capacidade de 2,0 m3 , próximo ao Sistema de Tratamento. Uma bomba centrifuga, a ser instalada dentro da casa de maquinas fará a sucção da água in natura acumulada nesta, recalcando para o Sistema de Tratamento e posteriormente para a caixa metálica. Sendo assim, toda vez que houver a necessidade de utilização da água do Reservatório do Morro o sistema de recalque será acionado. Porém, quando o fluxo for oriundo da nascente ou do Poço Artesiano, este passará direto por um By pass instalado na caixa de acumulação. 3.3 TRATAMENTO DA ÁGUA: Este aspecto deve obedecer as normas da ABNT NBR 12216 ETA Abastecimento Publico, , bom como a Portaria nº Nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, do Ministério da Saúde, que “Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade”. Estabelece tal portaria, que seja instalado e monitorado um processo de filtração da água a ser consumida, um sistema de desinfecção (podendo ser utilizado um derivado de Cloro), bem como efetuado uma avaliação da bacia contribuinte ao manancial de abastecimento em complementação aos indicadores microbiológicos, exigências estas para quem utiliza água de fonte própria, sendo este o caso desta comunidade. Daí a necessidade de avaliar não só o ponto de
  • 10. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 9 captação, mas a bacia contribuinte ao manancial de abastecimento, sob a perspectiva dos riscos à saúde. Ainda embasado na Portaria, o Sistema de Tratamento da Água deve anteceder a reservação, ou seja, a água deve ser reservada já dentro do padrão de potabilidade estabelecido por esta. Para este projeto não foi possível o estudo microbiológico da água, porém o quadro abaixo mostra os resultados analíticos dos parâmetros físico-químicos analisados: Posteriormente segue o estudo do laudo de análise apresentado, e as constatações da qualidade da água captada. Logo após, apresentamos a indicação para a o seu enquadramento às normas vigentes. 3.3.1 TRANSCRIÇÃO DOS RESULTADOS ANALÍTICOS DA AMOSTRA DE ÁGUA COLETADA. Boletim de Análise de Água (Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG – UFJF ): Nº 940/12 Ponto de coleta: afloramento da nascente. Endereço da Coleta: CIFRATER - Município: ALTO PARAISO UF: GO Responsável pela Coleta e análise: Julio Cesar Reis Transcrição dos Resultados da Análise Parâmetro Forma Padrão Port. nº 2914 do M.S Resultados Ponto 01 Odor ---- ----- Não objetável Turbidez uT 0,5 0,43 Cor aparente uH 15 <0,2 Alcalinidade em bicarbonatos mg/L ----- 4,5 Alcalinidade em carbonatos mg/L ------ 0 Alcalinidade em hidróxidos mg/L ------ 0 Cloretos mg/L 250 0 Demanda Química de Oxigênio - DQO mg/L ------ 0,75 Dureza mg/L 500 0 Ferro total mg/L 0,3 0 pH ----- 6,0 a 9,5 5,1 Sólidos totais dissolvidos mg/L 1000 3,0
  • 11. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 10 3.3.2 COMENTÁRIOS:  Foi considerado que esta água tem como finalidade principal o consumo humano.  O tratamento indicado abaixo segue rigorosamente as normas da Portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde; PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS: Considerando as normas técnicas que estabelecem um tempo máximo entre a coleta e o processo analítico e em função da distancia entre o ponto de coleta e o laboratório, foi inviável a execução deste parâmetro. Aconselhamos a elaboração desta análise em laboratório mais próximo.  PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS: A amostra encontra-se em não conformidade legal, quanto ao parâmetro pH e Cloro (CRL).  PARÂMETROS SENSORIAIS: A amostra encontra-se em conformidade legal, quanto aos parâmetros analisados. 3.3.3 INDICAÇÃO DO TRATAMENTO DA ÁGUA PARA FINS DE ENQUADRAMENTO ÁS NORMAS VIGENTES: Considerando o estudo realizado do laudo, e as normas vigentes do Ministério da Saúde, faz-se necessário a implantação dos seguintes processos de tratamento para esta água: Sistema de filtração: Sistema de alcalinização;  Sistema de desinfecção (bactericida), propiciando segurança biológica na qualidade da água de consumo:
  • 12. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 11 3.3.4 DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO Para decidir quanto ao processo de tratamento da água a ser adotado embasou-se fundamentalmente em um consenso entre os critérios técnicos e econômicos, com apreciação dos méritos quantitativos e qualitativos de cada alternativa. Para que a escolha conduzisse realmente à alternativa mais adequada foram analisados criteriosamente diversos aspectos, vinculados às peculiaridades do usuário final. O sistema proposto apresentou as seguintes vantagens em relação aos demais processos: elevada eficiência na remoção de sólidos, adequação da alcalinidade e confiabilidade bacteriológica. Conforme as normas legais, o fluxo da água deverá passar primeiro pelo processo de filtração. Posteriormente, já dentro da caixa denominada “Azulão” esta água deverá receber o alcalinizante e o desinfetante (cloro). Há de considerar que o ideal seria que esta água não fosse armazenada no Reservatório do Morro sem uma desinfecção, no entanto como neste projeto tal reservatório está sendo considerado como um sistema de apoio e que o fluxo desta água destina-se ao Sistema de Tratamento (filtração em quartzo/carvão e na caixa metálica o processo químico da desinfecção), é viável o seu armazenamento nas condições proposta. O processo de tratamento constará de algumas etapas, sendo: 1. Instalar um Sistema de filtração em carvão e quartzo/areia: Este tem a finalidade de promover a retenção de matéria orgânica e partículas sólidas garantindo entre outros a manutenção da baixa turbidez da água; 2. Instalar um Sistema de alcalinização; A alcalinização elevará o pH da água colocando-o no padrão legal e eliminado a característica de água ácida, automaticamente corrosiva e desaconselhável para o consumo humano;
  • 13. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 12 3. Instalar um Sistema de desinfecção (bactericida), propiciando a segurança biológica na qualidade da água de consumo. As dosagens de todos os produtos químicos devem ser realizadas com o uso de bombas dosadoras eletromagnética, devendo as soluções ser pré-preparadas; A água a ser distribuída, deverá ter o pH final ajustado para a faixa entre 7,0 a 7,6. O acionamento do sistema de dosagem de produtos químicos será interligado com uma chave boia (de nível superior) a ser instalada no reservatório metálico, ou através do uso de um sensor de fluxo. Duas dosadoras serão utilizadas, sendo: uma para o alcalinizante, uma para a cloração. O sistema de filtração possuirá um processo de retrolavagem, que usará como alimentação a água tratada, filtrada e armazenada no reservatório metálico localizado ao lado deste sistema. O ponto de tomada da água de retrolavagem deverá estar na base do reservatório. 3.3.5RELAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES DOS PRODUTOS QUÍMICOS A SEREM UTILIZADOS:  Dicloro-S-Triazinetrione de Sódio - NaCl2(NCO)3 - sal orgânico aprovado pelo M. Saúde para a desinfecção de água para consumo humano;  Carbonato de Sódio - (Na2CO3) - substância alcalina, de cor branca, em forma de pó (denominada Barrilha Leve). 3.3.6CUIDADOS COM OS PRODUTOS QUÍMICOS: Alguns fatores são de extrema importância para o bom funcionamento do Sistema de Tratamento, sendo: 1.°. Verificar periodicamente os estoques de insumos (produtos químicos); 2.°. Verificar o nível das soluções, checando o nível do reservatório; 3.°. Preparar sempre que atingir o nível mínimo nas bombonas de preparo 3.3.7RELAÇÃO DE OBRA CIVIL PARA DA CASA DE MAQUINAS E DE QUÍMICA:
  • 14. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 13 a) Serviços preliminares b) Estrutura c) Alvenaria d) Revestimento e) Piso f) Cobertura g) Instalações Elétricas h) Instalações Hidráulicas i) Barrilhetes j) Pintura k) Serviços complementares 3.3.8CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ETAPAS MESES 1 2 3 Obras Civis X Compra de Equipamentos X Montagem Equipamentos X Instalações X Testes X Partida do Sistema X
  • 15. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 14 3.3.9FLUXOGRAMA do SISTEMA de TRATAMENTO: 3.3.10 MEMORIAL DE CÁLCULO O dimensionamento do Sistema de Tratamento Proposto para a água de consumo da CIFRATER obedece as norma da ABNT. O número de consumidores atendidos por dia, foi estimado em REAÇÃO DE ALCALINIZAÇÃO (Cx. Azulão) REDE DE DISTRIBUIÇÃO FILTRAÇÃO EM QUARTZO (AREIA) ENTRADA DA ÁGUA IN NATURA. REAÇÃO DE DESINFECÇÃO (Cx. Azulão) Adição de produtos químicos Adição de produtos químicos
  • 16. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 15 aproximadamente 300 pessoas/dia entre fixos e flutuantes, podendo variar para mais em períodos específicos.. Vazão de Projeto (demanda): 45.00 litros/dia. Vazão Aduzida (estimada): 2,0 l/s = 7,2 m3 /h 3.4 RESERVAÇÃO 3.4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA: O fluxo de água originado da captação denominada “Índio Brogotá”, através da adutora de Ø 75mm em toda a sua extensão, alimentará o Reservatório metálico, elevado, tipo taça, denominado “Azulão”, com capacidade aproximada de 16,0 m3 . À aproximadamente 7,5 km a baixo da nascente, haverá uma derivação na adutora mestre, que alimentará o denominado “Reservatório do Morro”. Este, construído em alvenaria de tijolos, tipo apoiado, distante 2,5 Km da Cifrater, com capacidade em torno de 68,0 m3 , terá a finalidade de armazenar água para suprir a comunidade na eventualidade de um alto consumo, caso que pode ocorrer em datas especificas. A rede de saída deste reservatório, com Ø 50mm, interligará à rede de distribuição da CIFRATER. 3.4.2 CAPACIDADE DO SISTEMA.  Reservatório Azulão:  16,0 m3  Reservatório do Morro:  68,0 m3 3.5 DISTRIBUIÇÃO 3.5.1 COMENTÁRIOS Considerando a existência de uma rede de distribuição de água atendendo a comunidade, não foi contemplada aqui a construção de outra.
  • 17. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 16 Normas de Referência  ABNT - NBR 12209 - Projetos de estações de tratamento de esgoto sanitário.  ABNT - NBR 7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos.  ABNT - NBR 13969 – Unidade de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação;  ABNT – NBR - 12.216. Projeto, construção DE Estações de Tratamento de Água 1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2914 de 14/12/2011. Brasília, DF. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. BRAILE, P.M. & CAVALCANTI, J.E.W.A. (1993). Manual de tratamento de águas residuárias industriais, CETESB. IMHOFF, K. (1985). Manual de tratamento de águas residuárias, 3ª ed., ABES. QUÍMICA NOVA v.30 n.2 São Paulo (mar./abr. 2007 - Departamento de Química Analítica, Instituto de Química de Araraquara, Universidade Estadual Paulista) Resolução CONAMA 357/05 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
  • 18. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 17 condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências; RESOLUÇÃO No 430 CONAMA, de 13 de maio de 2011, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.
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  • 22. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 21 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO PROJETO AGOSTO 2014
  • 23. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 22 ÍNDICE 5.0 INTRODUÇÃO 6.0 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS 2.1 COLABORADORES 7.0 SISTEMAS 3.1 Captação 3.1.1COMPONENTES DA CAPTAÇÃO 3.1.2 CONDIÇÕES DO ENTORNO 3.1.3 CAIXA DE DESARENAÇÃO (RETENÇÃO DE AREIA) 3.2 Adução 3.3 Tratamento 3.4 Reservação 3.5 Distribuição 4.0 QUALIDADE DA ÁGUA 2. ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS Unid. Quant. Filtro em aço inox, com elemento em quartzo/areia, para Q = 8,0 m3 /h un 1 Bomba Dosadora Eletromagnética (de 0 a 5,0L/h) un 2 Quadro Comando Elétrico para proteção e acionamento dos equipamentos un 1  RELAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS A- TUBULAÇÕES, CONEXÕES E VÁLVULAS – PVC soldável
  • 24. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 23 B- BOMBAS DOSADORAS: eletromagnética de diafragma com velocidade variável – Cabeçote em polipropileno / fibra de carbono e diafragma de Teflon, resistente a ataque de produtos químicos, para dosagem do alcalinizante (barrilha) e Cloro, com vazão de 05 L/H – para pressão de injeção de até 8 BAR. 230 V, com regulagem manual (0-100%), luz indicadora de pulso, força e escala selecionada. Painel em filme de Policarbonato resistente a produtos químicos, gabinete em plástico reforçado de alta resistência. Podendo ser o Modelo: Kompact, Tipo 200, Pressão [bar] 8; Vazão [l/h] 5, ou similar. Deverão acompanhar os seguintes acessórios: 01 Válvula de pé com filtro e retenção; 01 Válvula de Injeção anti-retorno; 02 Mangueiras em PVC Cristal com 2 metros cada 4x6 mm (sucção / alívio); 01 Mangueira em polietileno com 2 metros 4x6 mm (descarga). C- SISTEMA DE FILTRAÇÃO: Um filtro tipo clássico, de quartzo/areia, construído em aço inox, para vazão máxima de entrada de 8,0 (oito) m3 /h, com leito filtrante composto por uma camada de areia classificada, com granulometria adequada em função de sua taxa de filtração, suportada por um leito suporte, composto de camadas de pedregulhos com granulometria classificadas em forma decrescentes, com as seguintes especificações técnicas: Dimensões aproximadas:  Diâmetro: 1.000 mm  Altura total aproximada: 2.100 mm  Material: aço carbono SAE 1010/1020  Espessura da chapa das calotas: 3/16 polegada  Espessura da chapa do corpo: 1/8 polegada  Espessura da chapa do fundo falso: 5/16 polegada  Espessura da chapa da boca de visita: 5/16 polegadas  Distribuidores de fundo: crepinas de disco em polipropileno  Tampa de visita: 02  Fundo falso crepinado: 80 a 100 crepinas/m2
  • 25. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 24  Revestimento externo: esmalte sintético verde padrão água  Registros de alimentação em aço carbono de 3 polegadas: 02 peças  Registros da retrolavagem em aço carbono de 3 polegadas: 02 peças  Registro de purga: PVC de 1 polegada, 01 peça;  Tubulações: aço carbono de 3 polegadas OBSERVAÇÃO: OS FILTROS PERMITEM O PROCESSO DE RETROLAVAGEM. 6. LABORATÓRIO: 6.1 Equipamentos:  01 (um) comparador colorimétrico para análise de CRL (cloro residual livre), com escala mínima de 0,1 à 5,0 ppm e estojo.  01 (um) PHMETRO de bancada, eletrônico, com escala mínima de 4,0 à 12,0, 220 V, potenciômetro de calibração para ajuste, eletrodo de injeção, capa protetora, manual de operação e solução padrão. 6.2 Descrição: Deverá ser construída uma bancada com uma pia em granito em uma das laterais da sala de tratamento, que receberá as três bombas dosadoras e onde serão instalados os equipamentos de análise de água. A bancada deverá possuir uma bacia em inox, com rede de água e esgoto.
  • 26. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 25 Estimativa de Custo
  • 27. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 26 MANUAL DE OPERAÇÃO EQUIPAMENTOS: SISTEMA DE ALCALINIZAÇÃO – BOMBA DOSADORA SISTEMA DE DESINFECÇÃO – BOMBA DOSADORA SISTEMA DE FILTRAÇÃO – AGOSTO 2014
  • 28. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 27 SUMÁRIO 1.0 IDENTIFICAÇÃO 3 2.0 LISTA DE SIGLAS 4 3.0 RESPONSÁVEIS 4 3.1 Responsável pela Elaboração do Projeto Descritivo 4 3.2 Responsabilidade Técnica pela elaboração dos cálculos de dosagem 4 1ª PARTE - SISTEMA DE FILTRAÇÃO 5 2ª PARTE - MANUAL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE DESINFECÇÃO DE ÀGUA 5 I – NATUREZA DA ÁGUA A TRATAR 5 II – CARACTERISTICAS 5 III – DEDUÇÕES DO LAUDO 5 IV – SISTEMA A SER UTILIZADO 5 V – PRODUTO QUÍMICO A UTILIZAR 5 VI – PREPARO DA SOLUÇÃO A SER APLICADA 5 Considerações iniciais 6 Materiais e equipamentos a serem utilizados 6 Procedimentos 6 Atenção 6 VII - MONITORAMENTO DO TEOR DE CRL (Cloro Residual Livre): 6 VIII - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SISTEMA: IX - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SISTEMA: X - DAS RESPONSABILIDADES: 7 7 8 3ª PARTE – ANEXOS 9 a) Legislação: redação parcial da Portaria nº 2914/2011.MS 9
  • 29. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 28 1.0 – IDENTIFICAÇÃO Cliente: Núcleo Habitacional Rural denominado CIDADE DA FRATERNIDADE - CIFRATER, Cidade: Alto Paraiso UF: Goiás Endereço: CEP: Telefones: Celular: 2.0 LISTA DE SIGLAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente CRL – Cloro Residual Livre CRQ – Conselho Regional de Química EPI – Equipamento de Proteção Individual GO – Goias MS – Ministério da Saúde NBR – Norma Brasileira NMP – Número mais provável POP – Procedimentos Operacionais Padrão PVC – Polietileno de Vinila e Cloro 3.0 RESPONSÁVEIS: 3.1 Responsável pela Elaboração do Projeto Descritivo: ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Francisco Zaghetto Magacho - CREA 21292/DMG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL(TC) - GEOGRAFO: Júlio Cesar Pereira Reis - CRQ 02.200.334/CREA MG47030D 2.1 COLABORADORES:  Engª Civil/Sanitarista: Carolina Colucci de Castro Candia CREA: 100281/D Av. dos Andradas, 547 Sl. 604/605 – Centro. Ed Milan Executive Center Juiz de Fora – MG - CEP: 36036-280 Telefax: (32) 3215-4448 E-mail: diretoria@minaguas.com.br 3.2 Responsabilidade Técnica pela elaboração dos cálculos de dosagem: Julio César Pereira Reis Júlio César Pereira – Título Curricular em Química Tecnológica Ambiental, com registro no CRQ – 02. 200.334/MG e no CREA MG47030D; Com
  • 30. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 29 Graduações em Tecnologia em Meio Ambiente pela Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC / JF e Geografia pela Centro de Ensino Superior/PUC.MG; Pós-graduações em Gestão Ambiental – UNIPAC / JF; Elaboração de Planos de Gerenciamento de Resíduos – UFMG; Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – UFMG; Saneamento Ambiental – UFV / Viçosa – MG. Consultor Ambiental, Registro no Cadastro Técnico Federal – IBAMA / MMA - nº. 357392 /2003 e no Cadastro Técnico Municipal de Serviços de Consultoria Ambiental de Juiz de Fora. Representante da Classe dos Químicos no COMDEMA/JF – De 2005 à 2010. 1ª PARTE SISTEMA DE FILTRAÇÃO 4.0 MANUAL DE INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 1 – INTRODUÇÃO: Este manual tem por objetivo, suprir as informações necessárias para a operação e manutenção do Sistema de Tratamento de água por processo de filtração em leito de quartzo, com capacidade para 8,0 m3/ h. 2 – CONCEPÇÃO: 2.1 O sistema é recomendado para tratamento de águas superficiais e subterrâneas em geral, sem contaminação de ferro, manganês, arsênio e ácido sulfídrico e/outros contaminantes. A água tratada atende às características de potabilidade, devendo, no entanto, ser complementada com outro sistema de tratamento. O tratamento é obtido através de equipamento compacto, fabricado em chapa de aço inoxidável, funcionando sob pressão. 3 – DESCRIÇÃO DO PROCESSO: A água a ser tratada passa pelo leito filtrante, onde são removidos os sólidos de maiores dimensões. A lavagem é feita do modo convencional fazendo-se passar toda a água no sentido de baixo para cima (Ascendente), o que fluidiza o leito e faz desprender as partículas retidas. Devido à disposição do leito filtrante em relação ao sentido de percolação e a elevada taxa de filtração utilizada, a lavagem é feita normalmente com a água da caixa de acumulação (tratada). Esse leito é composto por camadas de areia de diferentes granulometria, sendo todo conjunto é suportado por um fundo falso equipado com drenos especiais. 4 – DESCRIÇÃO TÉCNICA E CONSTRUTIVA DO EQUIPAMENTO: Modelo: QUARTZO– 8000 Vazão nominal máxima: 8,0 m3/hora Vazão normal de operação: Até 8,0 m3/hora Taxa de filtração: 16,55 m3 /m2 .h Distribuidores de fundo: crepinas tipo disco em polipropileno; Quantidade de crepinas inferiores: 01 peça
  • 31. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 30 Quantidade de vasos: 01 Leito Filtrante: Camada suporte: 30,0 kg de areia granulometria 0,7 a 1,7 Leito Filtrante: 3,0 kg de carvão ativado; Pressão de trabalho: 3,0 Kgf/cm Pressão de prova: 3,5 Kgf/cm2 Perda de carga: - Filtração: a perda de carga no filtro atingir 0,4 Kgf/cm2 - Retro-lavagem: a perda de carga poderá atingir 0,7 Kgf/cm2 5 – CONTROLE DE OPERAÇÃO: É importante que o operador esteja atendo para as possíveis variações na qualidade de água bruta, o mesmo deve estar ciente das eventuais necessidades de reajustes no procedimento operacional, que deve ser baseado não somente nos resultados de testes de laboratório, mas também na experiência de profissionais qualificados. Daí a conveniência da contratação de um profissional Química para um monitoramento periódico. Os possíveis ajustes deverão ser feitos, visando a melhor qualidade de água tratada possível. 6 - OPERAÇÃO NORMAL DE FILTRAÇÃO: Visa a obtenção de água filtrada. 6.1– Retro-lavagem do sistema: Vazão mínima: 6,0 m3/h Tempo: 05 a 07 minutos/cada ciclo. Periodicidade entre as retro-lavagens (ciclo): Diária Procedimentos: ver quadro específico; 6.2 – Filtração: 6..2.1 Posição para as manobras dos registros e válvulas: . QUADRO DE POSIÇÃO PARA AS MANOBRAS DOS REGISTROS: Este quadro deve ser rigorosamente respeitado, podendo em caso de erro de manejo dos registros danificar o equipamento, isentando de responsabilidade os fornecedores.
  • 32. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 31 Quadro de posição para as manobras dos registros (*) ATENÇÃO: 1.Face a necessidade de alguns ajustes na locação dos registros, é FUNDAMENTAL a elaboração de uma revisão na identificação destes, antes da partida do sistema; 2.Sempre desligar a chave da bomba de recalque para os filtros, antes de iniciar a operação de RETROLAVAR, religando novamente ao concluir; 3.Tempo inicial de duração para: Retrolavagem Filtro 01 (de 5 à 7 minutos) Legenda: A – Aberta F – Fechado 4.Identificação dos Registros: Registro nº : 1 –- Água bruta – recalque da bomba (By pass); Registro nº : 2 – Entrada da água bruta no filtro; Registro nº : 3 – Saída água filtrada; Registro nº : 4 – Fluxo de água potável para Retrolavagem REGISTROS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 RETRO- LAVAR FILTRO F F F A A F F F A 01 FILTRO 02 F A A F F F F A F LAVAR FILTRAR F A A F F F F A F COLETA DE AMOSTRA-BRUTA F F F A F A A F F
  • 33. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 32 Registro nº : 5- Saída da Retrolavagem para o esgoto filtro 01; Registro nº : 6- Coleta de amostra; Registro nº : 7- Torneira para coleta de amostra e outros; Registro nº: 8 – Saída de água tratada filtro 02 (polimento); Registro n°: 9 – Entrada de água potável para Retrolavagem Registro n°: 10 – Saída de água para pré-filtrar 2ª PARTE MANUAL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE DOSAGEM DE PRODUTO QUÍMICO I - NATUREZA DA ÁGUA A TRATAR: Nascente. II - CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA Conforme os Laudos de Análises de Água de nº 940/12, emitido pelo Laboratório Laboratório de Análises de Alimentos e Águas da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG - FFB/UFJF. III - DEDUÇÕES DOS LAUDOS: Laudos apresentando não conformidade legal em relação aos parametros: PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS: Considerando as normas técnicas que estabelecem um tempo máximo entre a coleta e o processo analítico e em função da distancia entre o ponto de coleta e o laboratório, foi inviável a execução deste parâmetro. Aconselhamos a elaboração desta análise em laboratório mais próximo.  PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS: A amostra encontra-se em não conformidade legal, quanto ao parâmetro pH e Cloro (CRL).
  • 34. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 33  PARÂMETROS SENSORIAIS: A amostra encontra-se em conformidade legal, quanto aos parâmetros analisados. Tais resultados enquadram as amostras como IMPOTÁVEL, imprópria para o consumo humano. IV – SISTEMA A SER UTILIZADO: a) Processo de Desinfecção: Sistema de cloração (bomba dosadora de cloro), injetando na caixa de agua tratada (Azulão); b) Sistema para correção do pH, com elevação da alcalinidade através de uma bomba dosadora injetando na caixa de agua tratada (Azulão); V - PRODUTO QUÍMICO A UTILIZAR:  Dicloro-S-Triazinetrione de Sódio - NaCl2(NCO)3 - sal orgânico aprovado pelo M. Saúde para a desinfecção de água para consumo humano;  Carbonato de Sódio - (Na2CO3) - substância alcalina, de cor branca, em forma de pó (denominada Barrilha Leve). VI – PREPAROS DA SOLUÇÃO A SER APLICADA: - POP - Procedimentos Operacionais Padrão para obtenção de solução de Cloro. A. Solução de Dicloro-S-Triazinetrione de Sódio a1- Considerações iniciais:  A concentração do Dicloro-S-Triazinetrione de Sódio a ser adquirido deverá ser de 50 p/p;  Nunca usar um cloro que possua outros componentes (ex.: algicida, auxiliar de filtração, clarificante, etc);  Para todos os procedimentos deverão ser obedecidas as Normas Técnicas de segurança do trabalho (uso de dos EPIS). a2- Materiais e equipamentos a serem utilizados: Um frasco graduado de até 1,0 Kg (de preferência sempre usar o medidor que acompanha a embalagem própria); Uma régua de madeira de 110 cm;
  • 35. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 34 Uma bombona de preparo de solução (50 L) Uma Bomba Dosadora de produtos químicos. a3 - Procedimentos: a) Encher a bombona de preparo de solução com aproximadamente 25,0 litros de água; b) Recolhe-se da embalagem estoque de cloro o volume de 0,100 kg; c) Adicionar a solução pré-preparada lentamente na bombona de sucção; d) Completar com água, o nível da caixa para 50,0 litros; e) Promover a homogeneização com a régua; f) Tampar a bombona; g) Dar partida na bomba dosadora de acordo com as instruções do Químico Responsável. Atenção: Nunca iniciar uma dosagem de produtos químicos sem ter recebido as instruções do responsável técnico pelo setor. OBSERVAÇÃO: O uso deste produto, bem como a dosagem apresentada, poderão sofrer alterações, de acordo com os estudos do profissional da Química, responsável pelo setor. VII – REGULAGEM DA DOSADORA: a) Para a solução de Cloro:  Inicialmente deve ser dada a partida com a dosadora no nº 10. No entanto esta poderá ser alterada esta dosagem de acordo com a necessidade (nível de CRL e estudo dos laudos bacateriologicos). VIII – MONITORAMENTO DO TEOR DE CRL (Cloro Residual Livre): Embasado no Art. 13, do Cap. IV – DO PADRÃO DE POTABILIDADE, da Portaria nº 2914 do Ministério da Saúde, concluímos como ideal o seguinte teor de Cloro-livre para esta água: a) Manter o teor de CRL (Cloro Residual Livre) conforme se segue: -> torneira do refeitório, entre 0,2 e no máximo 0,4 ppm.
  • 36. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 35 B. Solução de Carbonato de Sódio (barrilha leve): 1- Considerações iniciais:  Adquirir sempre a barrilha na fórmula Carbonato de Sódio;  Nunca usar um produto que possua outros componentes;  Para todos os procedimentos deverão ser obedecidas as Normas Técnicas de segurança do trabalho (uso de dos EPIS). 2- Materiais e equipamentos a serem utilizados: Um frasco graduado de até 1,0 Kg; Uma régua de madeira de 110 cm; Uma caixa de preparo de solução (50 L) Uma Bomba Dosadora de produtos químicos. 3 - Procedimentos:  Encher a caixa de preparo de solução com aproximadamente 25,0 litros de água;  Recolhe-se da embalagem estoque de barrilha o volume de 0,500 kg;  Adicionar o volume pré-medido, lentamente na caixa de sucção;  Completar com água, o nível da caixa para 50,0 litros;  Promover a homogeneização com a régua;  Tampar a bombona;  Dar partida na bomba dosadora de acordo com as instruções do Químico Responsável. 4 - Monitoramento da dosagem de barrilha: Embasado no Art. 13, do Cap. IV – DO PADRÃO DE POTABILIDADE, da Portaria nº 2914 do Ministério da Saúde, concluímos como ideal o seguinte pH para esta água: a) Manter o pH conforme se segue: -> torneira do refeitório, entre 7,0 e 7,4.
  • 37. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 36 ATENÇÃO: 1. Nunca iniciar uma dosagem de produtos químicos sem ter recebido as instruções do responsável técnico pelo setor. 4- Regulagem da dosadora: a) Para a solução de Barrilha:  Iniciar a dosagem com a dosadora no nº 20. No entanto esta poderá ser alterada de acordo com a necessidade. IX - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SISTEMA: a) Desinfecção Contínua: Este processo resume-se na dosagem continua, automatizado de um produto bactericida e um alcalinizante. Ele é sempre acionado por uma boia de nível (ou sensor), a ser instalada na caixa superior, próximo à boia mecânica. Desta forma sempre quando houver entrada de água, filtrada, automaticamente haverá a injeção dos produtos químicos. b) Compartimento de solução de produto químico: Carregar os compartimentos de armazenamento das soluções sempre que atingir o mínimo de 15 (quinze) cm e de acordo com os itens supracitados. Este compartimento deve ser bem lavado a cada preparo. c) Partida no sistema: A partida no sistema deverá ser realizada obedecendo todas as instruções dos fornecedores dos equipamentos (Bombas Dosadoras e filtro), conforme os respectivos manuais. Sempre quando houver uma paralisação prolongada e/ou for observado a formação de bolhas de ar na mangueira de sucção de um dos produtos, a bomba deverá ser escorvada, utilizando a válvula de alivio, mantendo-a aberta até que saia todo o ar que estava no cabeçote da bomba. No caso de dificuldade no escorvar a bomba, poderá ser utilizada uma seringa normal e com a bomba em funcionamento, até que se veja sair o líquido na seringa ou na mangueira de descarga. Verificados todos os itens (preparo de solução, mangueiras e parte elétrica), acionar a dosadora (tecla START), com o potenciômetro na posição 70%. Constatado um fluxo normal do produto, alterar o potenciômetro para a regulagem pré- definida. d) Manutenção: Observar atentamente as instruções do manual do fornecedor; e) Monitoramento do sistema:
  • 38. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 37 Monitorar o sistema através da leitura do CRL e do pH na torneira do Refeitorio. Promover toda segurança quanto a possíveis alterações na regulagem da dosagem efetuada por terceiros não autorizados. OBSERVAÇÃO: 1. Em caso de constatação de excesso no Teor de Cloro através da análise, devido a fatores como: alteração na dosagem por terceiros, distração na regulagem, etc, desaconselhamos: o uso como bebidas (em geral) e o adicionamento em preparo de gêneros alimentícios. Esta água deve ser utilizada apenas em limpezas de pisos, paredes, etc. Exemplo: Se pré-fixado até 0,5 e encontrado acima de 2,5. 2. Este sistema garantirá o padrão de qualidade, desde que a água bruta não ultrapasse os limites de Turbidez encontrado no laudo analitico. Uma subta alteração no padrão de qualidade da água bruta, em níveis acima dos resultados analiticos apresentados para estudo (conforme nosso arquivo), poderá exigir a necessidade de um novo estudo da água com possível alteração na indicação do tratamento. X - DAS RESPONSABILIDADES: OS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DESTE PROJETO, resguardam o direito de NÃO responsabilizarem-se por consequências de qualquer natureza que tragam prejuízo(s) ao(s) consumidores, caso seja constatada alterações não autorizadas, no sistema de dosagem de produtos químicos e/ou o não cumprimento das instruções supracitadas. DECLARO ESTAR CIENTE DE TODOS OS ITENS CONTIDOS NESTE DOCUMENTO. ____________________________________
  • 39. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 38 Contratante Juiz de Fora, 30 de agosto de 2014. 3ª PARTE ANEXOS a) Parte da legislação brasileira que regulamenta a qualidade da água de consumo humano no Brasil. Seção IV Do Responsável pela Operação de Sistema e/ou Solução Alternativa Art. 8º Cabe aos responsáveis pela operação de sistema ou solução alternativa de abastecimento de água, exercer o controle da qualidade da água. Parágrafo único. Em caso de administração, em regime de concessão ou permissão do sistema de abastecimento de água, é a concessionária ou a permissionária a responsável pelo controle da qualidade da água. Art. 10. Ao responsável por solução alternativa de abastecimento de água, nos termos do inciso XII do artigo 7 desta Norma, incumbe: I - requerer, junto à autoridade de saúde pública, autorização para o fornecimento de água apresentando laudo sobre a análise da água a ser fornecida, incluindo os parâmetros de qualidade previstos nesta Portaria, definidos por critério da referida autoridade; II - operar e manter solução alternativa que forneça água potável em conformidade com as normas técnicas aplicáveis, publicadas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, e com outras normas e legislações pertinentes; III - manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída, por meio de análises laboratoriais, nos termos desta Portaria e, a critério da autoridade de saúde pública, de outras medidas conforme inciso II do artigo anterior; IV - encaminhar à autoridade de saúde pública, para fins de comprovação, relatórios com informações sobre o controle da qualidade da água, segundo modelo e periodicidade estabelecidos pela referida autoridade, sendo no mínimo trimestral; V - efetuar controle das características da água da fonte de abastecimento, nos termos do artigo 19 desta Norma, notificando, imediatamente, à autoridade de saúde pública sempre que houver indícios de risco à saúde ou sempre que amostras coletadas apresentarem resultados em desacordo com os limites ou condições da respectiva classe de enquadramento, conforme definido na legislação específica vigente;
  • 40. GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D 39 VI - manter registros atualizados sobre as características da água distribuída, sistematizados de forma compreensível aos consumidores e disponibilizados para pronto acesso e consulta pública; VII - comunicar, imediatamente, à autoridade de saúde pública competente e informar, adequadamente, à população a detecção de qualquer anomalia identificada como de risco à saúde, adotando-se as medidas previstas no artigo 29; VIII - manter mecanismos para recebimento de queixas referentes às características da água e para a adoção das providências pertinentes.