Esta unidade teve como objetivos:
1) Identificar o conceito de microblogues e debater seu potencial na biblioteca escolar
2) Discutir os novos desafios que ferramentas da Web 2.0 colocam para a biblioteca no contexto online
3) Realizar tarefas como criar conta no Twitter e seguir colegas e profissionais para explorar sua utilização
1. Microblogues
Bibliotecas Escolares e a Web 2.0
Síntese da Unidade 2
Microblogues: o blogue na sua mínima expressão
Esta unidade teve por objectivos:
Identificar o conceito do microblogue
Debater as potencialidades dos microblogues na Biblioteca Escolar
Debater os novos desafios que estas ferramentas colocam à biblioteca escolar no
contexto da Web 2.0
Para a realização das actividades deste módulo de formação – cinco tarefas (sendo
duas de carácter facultativo) – foram disponibilizados 6 documentos, 1 de leitura
obrigatória e 5 de leitura facultativa.
Leituras obrigatórias:
Introdução à temática (siga algumas das hiperligações apresentadas)
Como usar o twitter - 1ºs passos Ficheiro
O Twitter na Educação
Leituras Facultativas
The Twitter Guide Book Ficheiro
100 Most Popular Twitter Apps Tweet This!
Comecemos a nossa síntese por uma análise global:
- Embora a Lucília, a Maria do Carmo e a Maria João Filipe já tenham chegado
atrasadas, importa referir que todos os formandos participaram nesta sessão, o que é
sempre de relevar, até porque sabemos que todos têm compromissos profissionais
relevantes…
2. Microblogues
- A sessão foi bastante participada com um total de 105 post nos fóruns, a maioria
deles com qualidade, o que dá uma média de 4 post por formando (há que retirar a
participação dos formadores).
- Uma boa parte da discussão já ocorreu fora do tempo da sessão, o que é de realçar
pela positiva e mostra interesse dos formandos em participar e reflectir mais sobre a
temática.
- Não desconhecemos, no entanto, que cerca de uma vintena de participações nos
fóruns ou estavam deslocadas por serem questões técnicas ou pouco acrescentaram à
qualidade do debate. No entanto, como já ocorreram fora do tempo da sessão, estas
participações não foram deslocadas para o fórum “certo” e também foram
respondidas pelos formadores nesse mesmo espaço.
- Se o número de participações nem sempre signifique qualidade, não deixa de ser
notado como participações abaixo do desejado as da Madalena que só participou uma
vez num fórum, havendo ainda 4 formandos com apenas duas participações nos 3
fóruns abertos…
- Embora tenhamos consciência que o debate teve qualidade, acrescentou informação
e teve interesse, o facto de o grosso das participações nos fóruns se ter iniciado de
sábado em diante, contrariando as orientações dadas, pois não foi pedida interacção
no início da sessão de modo a possibilitar uma melhor gestão do tempo, obstaculizou a
abertura de novos temas para debate.
- Também foi sentido pelos formadores que o debate foi mudando de orientação. Após
uma série de participações que mostravam alguma resistência ao Twitter, no final da
semana a opinião global foi-se alterando…
- Nesta sessão merecem especial destaque, pela positiva, algumas participações com
bastante qualidade e muito incisivas que foram devidamente assinaladas no debate.
---
Quanto às tarefas propostas para esta sessão:
Criar uma conta no twitter, preencher todo perfil e adicionar cada um dos formandos
e formadores na modalidade “seguir” (following)
Sem cair numa análise muito detalhada, registamos que a Elisabete Carvalho ficou
muito aquém de concluir esta tarefa.
Numa análise de teor qualitativo, constatámos que, para retirando a Maria José, a
Carla Fernandes e a Paixão Pinto que já eram “twitteiras” os restantes formandos, até
ao dia 11 de Novembro (já após o fim da sessão), tinham uma média de 9,35 post e
que ¼ do grupo só tinha até 5 post e outro ¼ só até 7 post.
Se tivermos em conta que alguns post são meros desabafos e que alguns formandos já
tinham conta aberta antes da formação, parece-nos que a utilização do Twitter ainda
não foi compreendida nas suas potencialidades, se devidamente integrada num
trabalho em rede e não apenas como mais uma tarefa que é preciso fazer (ver texto
2
3. Microblogues
de introdução à temática) … Imaginamos até alguns a dizer: “Já tinha que ir ao blogue,
ao Facebook, agora só me faltava ir também ao twitter e ver o que por lá se passa…
Para o futuro aconselha-se o aprofundamento da temática do “Personal Learning
Enviroment” em autores como Siemens e outros.
Também será interessante a visualização do Powerpoint abaixo de Luísa Alvim
partilhado já após o encerramento da sessão 2 (12 de Novembro) acessível em
http://www.slideshare.net/alvimluisa/a-biblioteca-20-nota-alta-para-a-arquitectura-
de-participao
Apresentam-se a seguir a listagem dos endereços Twitter de formandos e formadores
Nome Conta twitter
António Pires http://twitter.com/biocular
Carla Fernandes https://twitter.com/carfernandes
Elisabete Carvalho http://twitter.com/elisabetemdfc
Helena Paz dos Reis http://twitter.com/paz_dos_reis
Isabel Antunes http://twitter.com/isatunes
Isabel Mendinhos http://twitter.com/imendinhos
Júlia Martins http://twitter.com/andorinhaBE
Lucília Santos http://twitter.com/marinhar
Maria Artur Barros http://twitter.com/MariaArtur
Maria do Carmo Cunha Pato http://twitter.com/carmoemmoura
Maria João Castro http://twitter.com/casmaria58
Maria João Filipe http://twitter.com/beebmafra
Maria José Alves http://twitter.com/andorinhaalves
Maria José Vitorino http://twitter.com/mariajosevitori
Maria Madalena Santos http://twitter.com/andarafalar
Maria Margarida Costa
http://twitter.com/mmmc66
Maria do Rosário Caldeira
http://twitter.com/rosariorbe
Paixão Pinto http://twitter.com/paipinto
Raquel Ramos http://twitter.com/mrmoramos
Regina Campos http://twitter.com/beandresoares
Carlos Pinheiro http://twitter.com/CarlosPinheiro
João Proença http://twitter.com/joaopproenca
3
4. Microblogues
Quanto ao trabalho de pares
Foi exactamente por termos essa noção das resistências face ao Twitter que os
formadores propuseram o trabalho de pares no sentido de cada um de vós ir
explorando a rede e observar como esta é usada. Segue a síntese desse trabalho de
pesquisa de modo a que todos possam adicionar como seguidores um ou outro caso
de profissionais ou instituições que vos interesse:
Instituições:
Biblioteca da Escola Artística António Arroio - http://twitter.com/cresaa
Biblioteca da Escola Secundária de Carregal do Sal -
http://twitter.com/Biblioteca_escs
Biblioteca Escolar da ES/3 Alcaides Faria - Barcelos -
http://twitter.com/biblioesaf
Bibliotecas da Universidade de Aveiro - http://twitter.com/#!/bibliotecasUA
Biblioteca Algoz, Silves - http://twitter.com/BECRE_Algoz
Biblioteca de Espinho, Biblioteca Municipal, Espinho -
http://twitter.com/#!/bmespinho
Bibliotecas Escolares de Manitoba Canadá - https://twitter.com/schlib
Biblioteca Pública Municipal de Marchena – Espanha
http://twitter.com/bibliomarchena
Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos -
http://twitter.com/librarycongress
Biblioteca Municipal de Oeiras - http://twitter.com/bmoeiras
Profissionais
Catuxa Sloane - http://twitter.com/catuxa
Luísa Alvim - http://twitter.com/luisa_alvim
Ross Todd - http://twitter.com/RossJTodd
Joyce Valenza, teacher librarian -
http://twitter.com/#!/joycevalenza
Fernando Rebelo, pb Escola Secundária Daniel Sampaio -
http://twitter.com/femacure
José António Calixto http://twitter.com/jcalixto
Pedro Príncipe - http://twitter.com/pedroprincipe
Manuela Barreto Nunes - http://twitter.com/manuelabnunes
Beth Friese - http://twitter.com/librarybeth
4
5. Microblogues
Participação no fórum de discussão sobre e o Twitter
No referente ao Twitter, muito foi escrito durante a sessão e nela também foi sendo
feita uma síntese.
O grupo dividiu-se claramente em dois: os adeptos do Twitter e os que têm
dificuldades em lhe ver grandes vantagens/interesse educativo face a outras
ferramentas web 2.0.
Parece-nos que, à laia de síntese, não podemos deixar de referir o seguinte:
a) O Twitter tem tido uma expansão enorme e ignorá-lo é ignorar uma ferramenta
que poderá ser muito útil à missão da BE. Como já uma vez escreveu o Carlos:
“Hoje, a maior rede de informação mundial é o Twitter. O Twitter foi
fundamental na eleição do Obama, o Twitter gera mais de 50 milhões de
mensagens por dia, há bibliotecas com projectos de milhões para reunirem,
guardarem e indexarem a informação do Twitter.”
b) O Twitter não é “A” ferramenta mas é uma ferramenta que tem objectivos
específicos e tem, certamente, um lugar numa Biblioteca 2.0
c) O Twitter não substitui o blogue ou a página web mas estas não são
mutuamente exclusivas. Cada uma destas ferramentas tem a sua especificidade
d) O Twitter não deve ser confundido com o Facebook embora possam ter alguns
aspectos em comum (a aprofundar numa das próximas sessões)
e) Como foi salientado por muitos de vós, o Twitter poderá ser muito útil na
divulgação/promoção de actividades e serviços, funcionando como um e-mail
aberto que chega a “casa” de todos e que pode ser redistribuído e respondido
com inegável rapidez por “fiéis” e “novos utilizadores”; permite a interacção e a
resposta a dúvidas; divulgação de recursos, criação de redes e ainda levar à
blogosfera eventos que ficariam fechados em quatro paredes como reuniões e
congressos para além de poderem permitir debates dentro dos debates que se
vão realizando nesses eventos
Como já acima referimos, por alturas da elaboração desta síntese, constata-se que
poucos formandos mantiveram o hábito de “twittar”. Este deve ser motivo de reflexão
e de leituras sobre o tema.
Ignorar o twitter poderá, em pouco tempo, sair caro a um PB ou a uma BE dado a
grande rapidez da mudança na web, pois ignorar algo não o elimina… Como costuma
dizer Ross Todd citando uma grande actriz Norte-Americana: “ nada fazer é a melhor
forma de ficar desactualizado em pouco tempo”
Novembro de 2010
Os formadores
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