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Fernando Pedro Ortega Figueiredo
Paulo Jorge da Conceição Morgado
Lídia Maria Gil Catarino
José Manuel Martins Azevedo
Sónia Jesus Filipe
Carla Sofia Rocha
Locais a visitar
Cisterna do Colégio de S. Jerónimo
Como pode ser feito os abastecimentos de cisternas?


• Aquedutos




                                   Aqueduto de Pegões, Tomar




              • Telhados, terraços ou coberturas
Dimensão da cisterna (valores médios)

Largura 6,60
Comprimento 5,90
Altura 3,00

Volume aproximado da cisterna: 115 m3


Considerando uma precipitação média anual de 950 mm e uma área de telhado
de 300 m2, e assumindo que se perde 10% da água de precipitação conseguimos
acumular um volume aproximado de 250 m3 de água por ano, cerca de 2 vezes a
capacidade da cisterna.

Assumindo um consumo médio diário por pessoa de 20 l/dia e um período sem
precipitação de 4 meses (Junho, Julho, Agosto e Setembro) a cisterna tinha a
capacidade de abastecer uma comunidade com cerca de 50 pessoas.
Extracto da Carta Geológica de Coimbra




Ribela                                            Mina do Jardim Botânico

Os materiais existentes neste vale resultam do    A mina foi construída nas Camadas de Castelo
enchimento por aluviões predominantemente         Viegas (Grés de Silves, Triásico), atravessando
argilosos, misturados com depósitos de            vários estratos desta formação.
vertente resultantes da alteração dos calcários
e das margas da base.                             Uma das zonas da emergência da água
                                                  corresponde a uma falha geológica, onde se
Sobre estes materiais naturais foram colocados    pode observar precipitação de calcite, sendo
aterros para a construção das actuais vias        esta proveniente da dissolução em sedimentos
urbanas.                                          carbonatados de níveis superiores.
Mina do Jardim Botânico




O Jardim Botânico, localizado no coração
da cidade de Coimbra desde 1772-1774,
por iniciativa do Marquês de Pombal,
ocupa uma área de 13,5 ha, em terrenos
que na sua maior parte foram doados
pelos frades Beneditinos (parte da quinta
pertencente ao Colégio de S. Bento) .
Porta de acesso à Mina do Jardim Botânico com
               uma inscrição comemorativa da sua inauguração




Inauguração (inscrição que pode ser lida na parte superior da porta de acesso à Mina
                          JUNHO MDCCXCVIII DE V
                              (5 de Junho de 1798).
Percurso da água entre a Mina e o Jardim Botânico


                                                Entrada
                                                da Mina
Traçado do túnel da Mina do Jardim Botânico
O conjunto do actual sistema hidráulico é constituído pela galeria da mina (≈150m),
um troço de tubaria em ferro com diâmetro de 110mm (≈370m), uma galeria (≈90m)
terminando num troço de tubaria com o mesmo diâmetro da anterior (≈340m)

                               Parâmetros hidroquímicos
                   Oxigénio    Condutividade
                                               Turvação   Temperatura   Salinidade
            pH    Dissolvido     eléctrica
                                                (NTU)        (ºC)         (mg/l)
                    (mg/l)        (µS/cm)


           7,99      7,58          415,0         4,8         16,0          0,1




O caudal que chega ao Jardim Botânico é de cerca de 0,98 l/s, ou seja um volume
de água diário de 84,3 m3, mantendo-se quase constante ao longo do ano.


A temperatura dentro da mina é de 17,5ºC a 18,0ºC, havendo uma variação de
0,5ºC entre as estações de Inverno e Verão.
A humidade mantêm-se constante ao longo do ano com o valor de 100%
Alguns pormenores
da Mina do Jardim
Botânico
Jardim Botânico obrigado a recorrer à rede pública para salvar peixes
                   publicado 21:52, 21 Janeiro '08 (Lusa)

Coimbra, 21 Jan (Lusa) O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra ficou este fim-
de-semana privado de abastecimento de água a partir de uma mina, obrigando a
recorrer à rede pública para evitar a morte dos peixes dos seus lagos.
João Gabriel Silva, presidente dos conselhos directivos e científico da Faculdade de
Ciências da Universidade de Coimbra (FCTUC), adiantou à agência Lusa que a
ocorrência obrigou a tratar a água da rede pública para poder ser utilizada nos lagos.
"Felizmente estamos no Inverno e tem chovido", observou o docente universitário,
acrescentando que "há obras à borda da mina", movimento de terras para a
construção de um edifício, na Rua Pedro Monteiro, que poderão ter alguma relação
com a ocorrência.
Segundo João Gabriel Silva, o tubo de transporte da água à saída não foi destruído
pelas obras, embora possa haver um bloqueio mais adiante que impede a progressão
da água por um canal que passa por debaixo de diversas ruas até chegar ao Jardim
Botânico.
"Essa obra não está licenciada, e embora não seja possível fazer uma relação entre ela
e a interrupção do abastecimento de água ao Jardim Botânico, isso foi motivo para
uma actuação mais célere da Câmara Municipal, que a embargou", observou.
João Gabriel Silva adiantou que na sexta-feira receberem um alerta sobre a realização
de obras junto à mina, e que hoje a Universidade deu conhecimento à Câmara da
interrupção do abastecimento de água ao Jardim Botânico.
Durante a tarde de hoje a agência Lusa tentou obter sem sucesso uma declaração do
vereador responsável, João Rebelo, sobre os procedimentos adoptados.
FF.
Implantação da antiga “Ribela” na actual malha urbana
Túnel da Ribela




• Corresponde a uma bacia hidrográfica com cerca de 2 km de comprimento
• Largura máxima de 750 metros
• O declive médio ronda os 6%, desde o seu início até à zona de Santa Cruz
A Ribela na documentação antiga

• Constituiu a linha de separação entra a colina da cidade e a de Montarroio

• A jusante localizaram-se as termas romanas, os banhos do tempo dos
muçulmanos que D. Sesnando herdou nos finais no Séc. XI

• No lugar dos banhos régios funda D. Telo em 1131 o mosteiro de Santa Cruz.
A cerca monástica expande-se pelo vale da Ribela. A torrens balneis regis
estabelece em 1139 o limite da paróquia de Santa Cruz


• Nos anos 1169/1170 o capelão de S. João de Santa Cruz, Pedro Homariz
projectou a construção de um aqueductum para encanar as águas para o
mosteiro.

• Na segunda metade do séc.XII muitas são as terras que os Crúzios compram
ou pagam para que lá se canalize a água para Santa Cruz.
Na compra de uma fonte no lugar de Guimarães (Celas), fica expresso que a
água será conduzida debaixo da terra ao longo de uma almoinha do mosteiro.
A Ribela na documentação antiga


• Em 1231 os Crúzios cedem à igreja de S. Pedro uma herdade na Fonte da
Rainha em troca dos locais, nas herdades de S. Pedro, por onde conduzirão
água ao mosteiro.


• Podemos mesmo afirmar que
             no séc. XIII a água era mais importante que a própria terra


• Em 1458 o rei D. Afonso V, autoriza o Mosteiro a fazer uma conduta de água
de pedra e cal entre a Fonte da Rainha e o Claustro, respeitando o traçado de
uma antiga regueira
                       Algumas das estruturas actuais corresponderão a essa
                       obra hidráulica autorizada pelo Rei?
Alguns pormenores
da Ribela
Planta topográfica de Coimbra levantada em 1845
Porque conseguimos observar as formações geológicas
              na Mina do Jardim Botânico e não na Ribela?




Mina Jardim botânico
 (corte longitudinal)




        Ribela
  (corte transversal)
Outros sistemas de captação e drenagem de água em Coimbra

                                Mina de água na
                            freguesia de Santa Clara




   Cerca S. Agostinho
         Dez 2007                                        Aqueduto de Santa Clara
                                                                 Maio 2006




                              Mina Laboratório Chimico
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha                          Mina de captação de água
           Julho 2008                                     Quinta de Santa Comba
Volume aproximado de água,   Percentagem aproximada
Tipo de reservatório
                                 (km3)                  da água total (%)
     Oceanos                     1 320 000 000                 96,1000
     Glaciares                      29 000 000                  2,1300
 Água subterrânea                    8 300 000                  0,6100
      Lagos                            125 000                  0,0090
  Mares interiores                     105 000                  0,0080
 Humidade do solo                       67 000                  0,0050
    Atmosfera                           13 000                  0,0010
       Rios                              1 250                  0,0001
Volume de água total             1 360 000 000                  ≈100%
Água Virtual
(J. Anthony Allen, 2003, Kings College, London)


Uma chávena de café corresponde a um consumo de 140 litros

Meio quilo de queijo corresponde a 2500 litros

Um quilo de carne de vaca corresponde a 10000 litros

Um quilo de carne de porco corresponde a 4500 litros

Um quilo de trigo corresponde a 3000 litros




Cada um de nós consome, por dia cerca de 2000 a 5000 litros de Água Virtual...



(Arjen Hoekstra – Water Footprint Network, University of Twente, 2006)
Agradecimentos

Instituições:
Bombeiros Sapadores de Coimbra
Jardim Botânico – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Universidade de Coimbra
Águas de Coimbra, E. M.
Câmara Municipal de Coimbra
Junta de Freguesia da Sé Nova

Pessoas:
Comandante Eng.º José de Almeida, Chefe Arménio Salgueiro, Eng.º Luís Esteves, Sub Chefe João Rosado,
Sub-Chefe Mário Miranda, Sr. Pedro Carvalho, Sr. Pedro Santos, Sr. Nelson Mendes e Sr. António Rosa, Sr.
José Mendes (Bombeiros Sapadores de Coimbra)
Profª. Doutora Helena Freitas (Directora do Jardim Botânico da U.C.)
Drª. Dulce Pitarma
Engº. João Rebelo (Vice-presidente) e Engº. Fernando Gaspar (Câmara Municipal de Coimbra)
Eng.º Mário Carvalhal, Eng.º Barbosa Ribeiro e Eng.º Bernardo Sousa (DGEEI-U.C.)
Drª. Maria Antónia Lucas da Silva (Câmara Municipal de Coimbra)
Prof. Doutor Alexandre Tavares (FCTUC-DCT)
Sr. Joaquim Rodrigues (FCTUC)
Eng.º Rui Cardantas (Águas de Coimbra, E. M.)
Dr. Helder Abreu (Presidente da Junta de Freguesia da Sé Nova)
Drª. Rita Santos e Agente Sandra Costa (Policial Municipal de Coimbra)
História do Jardim Botânico

O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra foi criado em 1772 no âmbito do Museu de História Natural instituído
pelo Marquês de Pombal na Universidade de Coimbra, surge no prosseguimento da reforma pombalina dos estudos
universitários.

Anteriormente, porém, já tinha sido pensado estabelecer em Coimbra um Jardim Botânico. O primeiro projecto foi
elaborado por Jacob de Castro Sarmento, em 1731, e baseava-se no pequeno Jardim do Chelsea Physic Garden, em
Londres.

Em 1772, o local escolhido pelo Reitor da Universidade de Coimbra (Francisco de Lemos) para o então chamado
"Horto Botânico" compreendia parte da quinta pertencente ao Colégio de S. Bento. O Marquês designou, em 1773, o
coronel engenheiro William Elsden para preparar o projecto final, juntamente com o reitor e os professores italianos
de História Natural, Domingos Vandelli e Dalla Bella. O projecto de Castro Sarmento foi considerado muito modesto
por aqueles professores que decidiram ampliá-lo, mas de tal modo o tornaram grandioso e dispendioso que o
Marquês o rejeitou.

Deste modo, os trabalhos tiveram início por volta de 1774, respeitando projectos mais modestos. Vieram, então,
plantas do Jardim do Palácio da Ajuda, em Lisboa, por mar e ao longo do rio Mondego, ao cuidado de João Rodrigues
Vilar que veio a ser o primeiro jardineiro do novo estabelecimento. De início, a orientação botânica do jardim foi da
responsabilidade de Domingos Vandelli, função assumida, a partir de 1791, por Félix Avelar Brotero, professor de
Botânica e Agricultura. Este ilustre botânico ampliou o Jardim, providenciando para a aquisição de mais algum
terreno da quinta dos Padres Marianos (1809).

De 1814 a 1821 fizeram-se as terraplanagens entre a rua central e a superior, bem como o muro e o respectivo
gradeamento, feito com ferro proveniente de Estocolmo, expressamente para esse efeito. Em 1882 foi construído o
portão do lado Sul ("Entrada das Ursulinas"), junto ao Seminário. O portão principal concluiu-se em 1884, segundo
desenho que se encontra arquivado no Museu Machado de Castro.

Entre 1854 e 1867 foram acrescentados os lanços de escadas do lado sul e as pilastras e grades de todos os terraços
do Jardim. Finalmente, no mesmo período, o Jardim foi ainda enriquecido com a instalação da Estufa Grande que,
segundo projecto do engenheiro Pezarat, foi construída no Instituto Industrial de Lisboa e na Fundição de Massarelos
do Porto.

Fonte: http://www1.ci.uc.pt/botanica/jardbot.htm (Consultada em 17 de Julho de 2009)

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Sistemas de captação e abastecimento de água em Coimbra

  • 1. Fernando Pedro Ortega Figueiredo Paulo Jorge da Conceição Morgado Lídia Maria Gil Catarino José Manuel Martins Azevedo Sónia Jesus Filipe Carla Sofia Rocha
  • 3. Cisterna do Colégio de S. Jerónimo
  • 4. Como pode ser feito os abastecimentos de cisternas? • Aquedutos Aqueduto de Pegões, Tomar • Telhados, terraços ou coberturas
  • 5. Dimensão da cisterna (valores médios) Largura 6,60 Comprimento 5,90 Altura 3,00 Volume aproximado da cisterna: 115 m3 Considerando uma precipitação média anual de 950 mm e uma área de telhado de 300 m2, e assumindo que se perde 10% da água de precipitação conseguimos acumular um volume aproximado de 250 m3 de água por ano, cerca de 2 vezes a capacidade da cisterna. Assumindo um consumo médio diário por pessoa de 20 l/dia e um período sem precipitação de 4 meses (Junho, Julho, Agosto e Setembro) a cisterna tinha a capacidade de abastecer uma comunidade com cerca de 50 pessoas.
  • 6. Extracto da Carta Geológica de Coimbra Ribela Mina do Jardim Botânico Os materiais existentes neste vale resultam do A mina foi construída nas Camadas de Castelo enchimento por aluviões predominantemente Viegas (Grés de Silves, Triásico), atravessando argilosos, misturados com depósitos de vários estratos desta formação. vertente resultantes da alteração dos calcários e das margas da base. Uma das zonas da emergência da água corresponde a uma falha geológica, onde se Sobre estes materiais naturais foram colocados pode observar precipitação de calcite, sendo aterros para a construção das actuais vias esta proveniente da dissolução em sedimentos urbanas. carbonatados de níveis superiores.
  • 7. Mina do Jardim Botânico O Jardim Botânico, localizado no coração da cidade de Coimbra desde 1772-1774, por iniciativa do Marquês de Pombal, ocupa uma área de 13,5 ha, em terrenos que na sua maior parte foram doados pelos frades Beneditinos (parte da quinta pertencente ao Colégio de S. Bento) .
  • 8. Porta de acesso à Mina do Jardim Botânico com uma inscrição comemorativa da sua inauguração Inauguração (inscrição que pode ser lida na parte superior da porta de acesso à Mina JUNHO MDCCXCVIII DE V (5 de Junho de 1798).
  • 9. Percurso da água entre a Mina e o Jardim Botânico Entrada da Mina
  • 10. Traçado do túnel da Mina do Jardim Botânico
  • 11. O conjunto do actual sistema hidráulico é constituído pela galeria da mina (≈150m), um troço de tubaria em ferro com diâmetro de 110mm (≈370m), uma galeria (≈90m) terminando num troço de tubaria com o mesmo diâmetro da anterior (≈340m) Parâmetros hidroquímicos Oxigénio Condutividade Turvação Temperatura Salinidade pH Dissolvido eléctrica (NTU) (ºC) (mg/l) (mg/l) (µS/cm) 7,99 7,58 415,0 4,8 16,0 0,1 O caudal que chega ao Jardim Botânico é de cerca de 0,98 l/s, ou seja um volume de água diário de 84,3 m3, mantendo-se quase constante ao longo do ano. A temperatura dentro da mina é de 17,5ºC a 18,0ºC, havendo uma variação de 0,5ºC entre as estações de Inverno e Verão. A humidade mantêm-se constante ao longo do ano com o valor de 100%
  • 12. Alguns pormenores da Mina do Jardim Botânico
  • 13. Jardim Botânico obrigado a recorrer à rede pública para salvar peixes publicado 21:52, 21 Janeiro '08 (Lusa) Coimbra, 21 Jan (Lusa) O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra ficou este fim- de-semana privado de abastecimento de água a partir de uma mina, obrigando a recorrer à rede pública para evitar a morte dos peixes dos seus lagos. João Gabriel Silva, presidente dos conselhos directivos e científico da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra (FCTUC), adiantou à agência Lusa que a ocorrência obrigou a tratar a água da rede pública para poder ser utilizada nos lagos. "Felizmente estamos no Inverno e tem chovido", observou o docente universitário, acrescentando que "há obras à borda da mina", movimento de terras para a construção de um edifício, na Rua Pedro Monteiro, que poderão ter alguma relação com a ocorrência. Segundo João Gabriel Silva, o tubo de transporte da água à saída não foi destruído pelas obras, embora possa haver um bloqueio mais adiante que impede a progressão da água por um canal que passa por debaixo de diversas ruas até chegar ao Jardim Botânico. "Essa obra não está licenciada, e embora não seja possível fazer uma relação entre ela e a interrupção do abastecimento de água ao Jardim Botânico, isso foi motivo para uma actuação mais célere da Câmara Municipal, que a embargou", observou. João Gabriel Silva adiantou que na sexta-feira receberem um alerta sobre a realização de obras junto à mina, e que hoje a Universidade deu conhecimento à Câmara da interrupção do abastecimento de água ao Jardim Botânico. Durante a tarde de hoje a agência Lusa tentou obter sem sucesso uma declaração do vereador responsável, João Rebelo, sobre os procedimentos adoptados. FF.
  • 14. Implantação da antiga “Ribela” na actual malha urbana
  • 15. Túnel da Ribela • Corresponde a uma bacia hidrográfica com cerca de 2 km de comprimento • Largura máxima de 750 metros • O declive médio ronda os 6%, desde o seu início até à zona de Santa Cruz
  • 16. A Ribela na documentação antiga • Constituiu a linha de separação entra a colina da cidade e a de Montarroio • A jusante localizaram-se as termas romanas, os banhos do tempo dos muçulmanos que D. Sesnando herdou nos finais no Séc. XI • No lugar dos banhos régios funda D. Telo em 1131 o mosteiro de Santa Cruz. A cerca monástica expande-se pelo vale da Ribela. A torrens balneis regis estabelece em 1139 o limite da paróquia de Santa Cruz • Nos anos 1169/1170 o capelão de S. João de Santa Cruz, Pedro Homariz projectou a construção de um aqueductum para encanar as águas para o mosteiro. • Na segunda metade do séc.XII muitas são as terras que os Crúzios compram ou pagam para que lá se canalize a água para Santa Cruz. Na compra de uma fonte no lugar de Guimarães (Celas), fica expresso que a água será conduzida debaixo da terra ao longo de uma almoinha do mosteiro.
  • 17. A Ribela na documentação antiga • Em 1231 os Crúzios cedem à igreja de S. Pedro uma herdade na Fonte da Rainha em troca dos locais, nas herdades de S. Pedro, por onde conduzirão água ao mosteiro. • Podemos mesmo afirmar que no séc. XIII a água era mais importante que a própria terra • Em 1458 o rei D. Afonso V, autoriza o Mosteiro a fazer uma conduta de água de pedra e cal entre a Fonte da Rainha e o Claustro, respeitando o traçado de uma antiga regueira Algumas das estruturas actuais corresponderão a essa obra hidráulica autorizada pelo Rei?
  • 19. Planta topográfica de Coimbra levantada em 1845
  • 20. Porque conseguimos observar as formações geológicas na Mina do Jardim Botânico e não na Ribela? Mina Jardim botânico (corte longitudinal) Ribela (corte transversal)
  • 21. Outros sistemas de captação e drenagem de água em Coimbra Mina de água na freguesia de Santa Clara Cerca S. Agostinho Dez 2007 Aqueduto de Santa Clara Maio 2006 Mina Laboratório Chimico Mosteiro de Santa Clara-a-Velha Mina de captação de água Julho 2008 Quinta de Santa Comba
  • 22. Volume aproximado de água, Percentagem aproximada Tipo de reservatório (km3) da água total (%) Oceanos 1 320 000 000 96,1000 Glaciares 29 000 000 2,1300 Água subterrânea 8 300 000 0,6100 Lagos 125 000 0,0090 Mares interiores 105 000 0,0080 Humidade do solo 67 000 0,0050 Atmosfera 13 000 0,0010 Rios 1 250 0,0001 Volume de água total 1 360 000 000 ≈100%
  • 23. Água Virtual (J. Anthony Allen, 2003, Kings College, London) Uma chávena de café corresponde a um consumo de 140 litros Meio quilo de queijo corresponde a 2500 litros Um quilo de carne de vaca corresponde a 10000 litros Um quilo de carne de porco corresponde a 4500 litros Um quilo de trigo corresponde a 3000 litros Cada um de nós consome, por dia cerca de 2000 a 5000 litros de Água Virtual... (Arjen Hoekstra – Water Footprint Network, University of Twente, 2006)
  • 24. Agradecimentos Instituições: Bombeiros Sapadores de Coimbra Jardim Botânico – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Universidade de Coimbra Águas de Coimbra, E. M. Câmara Municipal de Coimbra Junta de Freguesia da Sé Nova Pessoas: Comandante Eng.º José de Almeida, Chefe Arménio Salgueiro, Eng.º Luís Esteves, Sub Chefe João Rosado, Sub-Chefe Mário Miranda, Sr. Pedro Carvalho, Sr. Pedro Santos, Sr. Nelson Mendes e Sr. António Rosa, Sr. José Mendes (Bombeiros Sapadores de Coimbra) Profª. Doutora Helena Freitas (Directora do Jardim Botânico da U.C.) Drª. Dulce Pitarma Engº. João Rebelo (Vice-presidente) e Engº. Fernando Gaspar (Câmara Municipal de Coimbra) Eng.º Mário Carvalhal, Eng.º Barbosa Ribeiro e Eng.º Bernardo Sousa (DGEEI-U.C.) Drª. Maria Antónia Lucas da Silva (Câmara Municipal de Coimbra) Prof. Doutor Alexandre Tavares (FCTUC-DCT) Sr. Joaquim Rodrigues (FCTUC) Eng.º Rui Cardantas (Águas de Coimbra, E. M.) Dr. Helder Abreu (Presidente da Junta de Freguesia da Sé Nova) Drª. Rita Santos e Agente Sandra Costa (Policial Municipal de Coimbra)
  • 25.
  • 26. História do Jardim Botânico O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra foi criado em 1772 no âmbito do Museu de História Natural instituído pelo Marquês de Pombal na Universidade de Coimbra, surge no prosseguimento da reforma pombalina dos estudos universitários. Anteriormente, porém, já tinha sido pensado estabelecer em Coimbra um Jardim Botânico. O primeiro projecto foi elaborado por Jacob de Castro Sarmento, em 1731, e baseava-se no pequeno Jardim do Chelsea Physic Garden, em Londres. Em 1772, o local escolhido pelo Reitor da Universidade de Coimbra (Francisco de Lemos) para o então chamado "Horto Botânico" compreendia parte da quinta pertencente ao Colégio de S. Bento. O Marquês designou, em 1773, o coronel engenheiro William Elsden para preparar o projecto final, juntamente com o reitor e os professores italianos de História Natural, Domingos Vandelli e Dalla Bella. O projecto de Castro Sarmento foi considerado muito modesto por aqueles professores que decidiram ampliá-lo, mas de tal modo o tornaram grandioso e dispendioso que o Marquês o rejeitou. Deste modo, os trabalhos tiveram início por volta de 1774, respeitando projectos mais modestos. Vieram, então, plantas do Jardim do Palácio da Ajuda, em Lisboa, por mar e ao longo do rio Mondego, ao cuidado de João Rodrigues Vilar que veio a ser o primeiro jardineiro do novo estabelecimento. De início, a orientação botânica do jardim foi da responsabilidade de Domingos Vandelli, função assumida, a partir de 1791, por Félix Avelar Brotero, professor de Botânica e Agricultura. Este ilustre botânico ampliou o Jardim, providenciando para a aquisição de mais algum terreno da quinta dos Padres Marianos (1809). De 1814 a 1821 fizeram-se as terraplanagens entre a rua central e a superior, bem como o muro e o respectivo gradeamento, feito com ferro proveniente de Estocolmo, expressamente para esse efeito. Em 1882 foi construído o portão do lado Sul ("Entrada das Ursulinas"), junto ao Seminário. O portão principal concluiu-se em 1884, segundo desenho que se encontra arquivado no Museu Machado de Castro. Entre 1854 e 1867 foram acrescentados os lanços de escadas do lado sul e as pilastras e grades de todos os terraços do Jardim. Finalmente, no mesmo período, o Jardim foi ainda enriquecido com a instalação da Estufa Grande que, segundo projecto do engenheiro Pezarat, foi construída no Instituto Industrial de Lisboa e na Fundição de Massarelos do Porto. Fonte: http://www1.ci.uc.pt/botanica/jardbot.htm (Consultada em 17 de Julho de 2009)