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TRABALHO DE LITERATURAE.E.E.F.M. prof: bolívar  bordallo da  silvaBragança  pará   brasil EUCLIDES DA CUNHA .VIDA E PRODUÇÃO. Alunos da turma 208:               Bruno Emílio                         Professora: Ana Laura               Erica Patrícia               Jairo Sousa                Jaciana               Soraia
EUCLIDES DA CUNHAEscritor: 1866 - 1909 Euclides Rodrigues Pimenta da cunha nasceu em Cantagalo, Rio de Janeiro, no dia 20 de Janeiro de 1866. Morreu num duelo no Rio de Janeiro em 15 de agosto de 1909.
Manoel da cunha, avô de Euclides, Português, traficante de escravos, homem de posses estabelece-se na província da Bahia nos começos do século XIX. Casa-se com uma sertaneja Tereza Maria de Jesus, e tem um filho Manoel Rodrigues Pimenta da Cunha, pai do escritor, que vem a mudar-se para o Rio de Janeiro. Em sua geração, a sua família decai de sua condição de classe: guarda-livros, o pai de Euclides se insere na camada média da população.
Por volta da metade do século XIX, o vale do Rio Paraíba, na província Fluminense, assiste a expansão das lavouras cafeeiras, Manoel Rodrigues Pimenta da Cunha, percorre em função de seu ofício, as fazendas locais e assim conhecer Eudóxia, filha de um de um pequeno proprietário de terras. Casa-se e, a 20 de janeiro de 1866, nasce o primeiro filho do casal, o futuro escritor Euclides da Cunha Pai e Mãe de Euclides
PRODUÇÃO  DE EUCLIDES DA CUNHA
“Os sertões” e um livro Brasileiro, escrito por Euclides  Da Cunha, e publicado em 1902. Trata da guerra de Canudos (1896-1897), no interior  Da Bahia. Euclides da Cunha presenciou uma parte  Dessa Guerra como correspondente do Jornal O  ESTADO DE SÃO PAULO
Os Sertões : é um livro brasileiro, escrito por Euclides da Cunha e publicado em 1902.Trata da Guerra de Canudos (1896-1897), no interior da Bahia. Euclides da Cunha presenciou uma parte desta guerra como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo, e ao retornar escreveu um dos maiores livros já escritos por um brasileiro. Pertence, ao mesmo tempo, à prosa científica e à prosa artística. Pode ser entendido como um obra de Sociologia, Geografia, História ou crítica humana. Mas não é errado lê-lo como uma epopeia da vida sertaneja em sua luta diária contra a paisagem e a incompreensão das elites governamentais.
Euclides da Cunha deixou claro em "Os Sertões" seu ponto de vista no que se refere ao racismo. Como a maioria dos de sua época, acreditava numa "raça superior", e em sua íntima relação com os de pele clara. Acreditava no embranquecimento dos brasileiros evitando a miscigenação com "raças inferiores", para que se pudesse manter uma certa "estabilidade", e assim, ter uma definição sistematizada da "raça brasileira".
". A obra foi concebida segundo o esquema rigoroso do determinismo de Taine, que via o homem como um produto de três fatores: meio ambiente, raça e momento histórico. As teses e os princípios científicos adotados pelo escritor envelheceram, achando-se na sua maioria desacreditados, atualmente. O determinismo considerava o mestiço brasileiro uma raça inferior, e Euclides da Cunha compartilha desta visão. Escreve, por exemplo: "Intentamos esboçar, palidamente embora, ante o olhar de futuros historiadores, os traços atuais mais expressivos das sub-raças sertanejas do Brasil. E fazemo-lo porque a sua instabilidade de complexos, aliada às vicissitudes históricas e deplorável situação mental em que jazem, as tornam talvez destinadas a próximo desaparecimento ante as exigências crescentes da civilização."[1] Todavia, a maneira pessoal e artística com que ele empregou essa teoria garante atualidade à obra, que, exceto nas asserções de caráter rigorosamente científico, não apresenta sintomas de envelhecimento.
"Os Sertões é uma obra de arte literária que aborda o avesso da modernização capitalista". O livro divide-se em três partes: A terra, O homem e A luta. A terra Na primeira parte são estudados o relevo, o solo, a fauna, a flora e o clima da região nordestina. Euclides da Cunha revelou que nada supera a principal calamidade do sertão: a seca. Registrou, ainda, que as grandes secas do Nordeste brasileiro obedecem a um ciclo de nove a doze anos, desde o século XVIII, numa ordem cabalística. O homem O determinismo julgava que o homem é produto do meio (geografia), da raça (hereditariedade) e do momento histórico (cultura). O autor faz uma análise brilhante da psicologia do sertanejo e de seus costumes. A luta Fala sobre o que foi a Guerra de Canudos e explica com riqueza de detalhes os fatos dessa guerra que dizimou a população de Canudos.
Considerada uma obra pré-modernista, o estilo deOs sertões é conflituoso, angustiado, torturado. Dá a impressão de sofrimento e luta. O autor faz uso de muitas figuras de linguagem, às vezes omite as conjunções (assindetismo), outras repete-as reiteradamente (polissindetismo). Ocorre, com frequência, a mistura de termos de alta erudição tecno-científica com regionalismos populares e neologismos do próprio autor.
“O papel de Euclides da Cunha na construção da memória da Guerra de Canudos é fundador. Seu livro, Os Sertões (1902 ), fez por uma insurreição popular o que nenhum outro foi capaz de fazer, no país: alçou a  tragédia paradigmática, mediante o louvor à coragem do vencido.”Cartas de Euclides no ano da guerra
“A viagem de Euclides como repórter pelo sertão foi um ritual de iniciação à religiosidade sertaneja e à magia da natureza, em que tentou compreender aquilo que chamou de “feição primitiva e misteriosa “ da campanha.” O combate à república para salvar a alma  “Em todos os sentidos, ”Os Sertões” é um livro não só singular, mas insólito. É como uma estátua da ilha de Páscoa na paisagem, nem sequer literária, brasileira. Está aquém e além da literatura.” Primeira leitura de “Os Sertões“   
EUCLIDES DA CUNHA ESCRITOR DO SUCESSO “OS SERTÕES”
LITERATURA BRASILEIRA PROFESSORA: ANA  LAURA ALUNOS: BRUNO EMILIO ERICA PATRICIA JAIRO SOUSA JACIANA SORAIA

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Os Sertões de Euclides da Cunha

  • 1. TRABALHO DE LITERATURAE.E.E.F.M. prof: bolívar bordallo da silvaBragança pará brasil EUCLIDES DA CUNHA .VIDA E PRODUÇÃO. Alunos da turma 208: Bruno Emílio Professora: Ana Laura Erica Patrícia Jairo Sousa Jaciana Soraia
  • 2. EUCLIDES DA CUNHAEscritor: 1866 - 1909 Euclides Rodrigues Pimenta da cunha nasceu em Cantagalo, Rio de Janeiro, no dia 20 de Janeiro de 1866. Morreu num duelo no Rio de Janeiro em 15 de agosto de 1909.
  • 3. Manoel da cunha, avô de Euclides, Português, traficante de escravos, homem de posses estabelece-se na província da Bahia nos começos do século XIX. Casa-se com uma sertaneja Tereza Maria de Jesus, e tem um filho Manoel Rodrigues Pimenta da Cunha, pai do escritor, que vem a mudar-se para o Rio de Janeiro. Em sua geração, a sua família decai de sua condição de classe: guarda-livros, o pai de Euclides se insere na camada média da população.
  • 4. Por volta da metade do século XIX, o vale do Rio Paraíba, na província Fluminense, assiste a expansão das lavouras cafeeiras, Manoel Rodrigues Pimenta da Cunha, percorre em função de seu ofício, as fazendas locais e assim conhecer Eudóxia, filha de um de um pequeno proprietário de terras. Casa-se e, a 20 de janeiro de 1866, nasce o primeiro filho do casal, o futuro escritor Euclides da Cunha Pai e Mãe de Euclides
  • 5. PRODUÇÃO DE EUCLIDES DA CUNHA
  • 6. “Os sertões” e um livro Brasileiro, escrito por Euclides Da Cunha, e publicado em 1902. Trata da guerra de Canudos (1896-1897), no interior Da Bahia. Euclides da Cunha presenciou uma parte Dessa Guerra como correspondente do Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO
  • 7. Os Sertões : é um livro brasileiro, escrito por Euclides da Cunha e publicado em 1902.Trata da Guerra de Canudos (1896-1897), no interior da Bahia. Euclides da Cunha presenciou uma parte desta guerra como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo, e ao retornar escreveu um dos maiores livros já escritos por um brasileiro. Pertence, ao mesmo tempo, à prosa científica e à prosa artística. Pode ser entendido como um obra de Sociologia, Geografia, História ou crítica humana. Mas não é errado lê-lo como uma epopeia da vida sertaneja em sua luta diária contra a paisagem e a incompreensão das elites governamentais.
  • 8. Euclides da Cunha deixou claro em "Os Sertões" seu ponto de vista no que se refere ao racismo. Como a maioria dos de sua época, acreditava numa "raça superior", e em sua íntima relação com os de pele clara. Acreditava no embranquecimento dos brasileiros evitando a miscigenação com "raças inferiores", para que se pudesse manter uma certa "estabilidade", e assim, ter uma definição sistematizada da "raça brasileira".
  • 9. ". A obra foi concebida segundo o esquema rigoroso do determinismo de Taine, que via o homem como um produto de três fatores: meio ambiente, raça e momento histórico. As teses e os princípios científicos adotados pelo escritor envelheceram, achando-se na sua maioria desacreditados, atualmente. O determinismo considerava o mestiço brasileiro uma raça inferior, e Euclides da Cunha compartilha desta visão. Escreve, por exemplo: "Intentamos esboçar, palidamente embora, ante o olhar de futuros historiadores, os traços atuais mais expressivos das sub-raças sertanejas do Brasil. E fazemo-lo porque a sua instabilidade de complexos, aliada às vicissitudes históricas e deplorável situação mental em que jazem, as tornam talvez destinadas a próximo desaparecimento ante as exigências crescentes da civilização."[1] Todavia, a maneira pessoal e artística com que ele empregou essa teoria garante atualidade à obra, que, exceto nas asserções de caráter rigorosamente científico, não apresenta sintomas de envelhecimento.
  • 10. "Os Sertões é uma obra de arte literária que aborda o avesso da modernização capitalista". O livro divide-se em três partes: A terra, O homem e A luta. A terra Na primeira parte são estudados o relevo, o solo, a fauna, a flora e o clima da região nordestina. Euclides da Cunha revelou que nada supera a principal calamidade do sertão: a seca. Registrou, ainda, que as grandes secas do Nordeste brasileiro obedecem a um ciclo de nove a doze anos, desde o século XVIII, numa ordem cabalística. O homem O determinismo julgava que o homem é produto do meio (geografia), da raça (hereditariedade) e do momento histórico (cultura). O autor faz uma análise brilhante da psicologia do sertanejo e de seus costumes. A luta Fala sobre o que foi a Guerra de Canudos e explica com riqueza de detalhes os fatos dessa guerra que dizimou a população de Canudos.
  • 11. Considerada uma obra pré-modernista, o estilo deOs sertões é conflituoso, angustiado, torturado. Dá a impressão de sofrimento e luta. O autor faz uso de muitas figuras de linguagem, às vezes omite as conjunções (assindetismo), outras repete-as reiteradamente (polissindetismo). Ocorre, com frequência, a mistura de termos de alta erudição tecno-científica com regionalismos populares e neologismos do próprio autor.
  • 12. “O papel de Euclides da Cunha na construção da memória da Guerra de Canudos é fundador. Seu livro, Os Sertões (1902 ), fez por uma insurreição popular o que nenhum outro foi capaz de fazer, no país: alçou a tragédia paradigmática, mediante o louvor à coragem do vencido.”Cartas de Euclides no ano da guerra
  • 13. “A viagem de Euclides como repórter pelo sertão foi um ritual de iniciação à religiosidade sertaneja e à magia da natureza, em que tentou compreender aquilo que chamou de “feição primitiva e misteriosa “ da campanha.” O combate à república para salvar a alma “Em todos os sentidos, ”Os Sertões” é um livro não só singular, mas insólito. É como uma estátua da ilha de Páscoa na paisagem, nem sequer literária, brasileira. Está aquém e além da literatura.” Primeira leitura de “Os Sertões“  
  • 14. EUCLIDES DA CUNHA ESCRITOR DO SUCESSO “OS SERTÕES”
  • 15. LITERATURA BRASILEIRA PROFESSORA: ANA LAURA ALUNOS: BRUNO EMILIO ERICA PATRICIA JAIRO SOUSA JACIANA SORAIA