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Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
                                      DREC 5 – Sessão 4




                                 Objectivos da sessão:
•   Compreender como é que a auto-avaliação pode ser concretizada para
    demonstrar a contribuição da BE para o ensino e aprendizagem e a missão e
    objectivos da escola.

•   Ganhar familiaridade com o processo de auto-avaliação adoptado pelo Modelo
    de Auto-avaliação RBE e capacitar para a sua aplicação.

•   Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e
    podem ser usados

                                           Tarefa

    Usando como pano de fundo a biblioteca que se propõe avaliar, estabeleça um
Plano de Avaliação em profundidade do Domínio que escolheu.

    O Plano deve incorporar informação e aspectos retirados dos documentos lidos
e reflectir a natureza e conteúdo do Domínio escolhido.



                                           Sumário

 1. Questões implicadas na Auto-avaliação do Domínio B – Leitura e Literacia:

      1.1 - Porquê a escolha deste domínio?

      1.2 - Critérios utilizados na elaboração deste Plano de Avaliação.

      1.3 - Procedimentos: como irá ser concretizada esta avaliação?

 2. Plano de Avaliação do Domínio B – Leitura e Literacia, no Agrupamento de
    Escolas de Mira.

      2.1 – Diagnóstico.

      2.2 – Planificação da Intervenção.

      2.3 – Metodologia.




                       Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo                     1
Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
                                              DREC 5 – Sessão 4



1. Questões implicadas na Auto-avaliação do Domínio B – Leitura e Literacia.

1.1 - Porquê a escolha deste domínio?
     O modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares deve estar (...) perfeitamente
contextualizado e ancorado na escola e no diálogo que a biblioteca tem de estabelecer
com ela e com a comunidade 1 , afirma-se no texto base desta sessão de trabalho.
     Sendo assim, o Domínio B – Leitura e Literacia sobressai como aquele que melhor
se relaciona com as prioridades identificadas no Projecto Educativo do Agrupamento de
Escolas de Mira e como a área onde se concentrou, neste ano lectivo, o maior esforço
de intervenção das suas Bibliotecas Escolares.
     Será, por isso, natural e desejável, que esta azáfama das B.E. seja reconhecida
como essencial ao desenvolvimento de competências leitoras e de literacia nos nossos
alunos, e que, graças a evidências recolhidas, seja possível averiguar a sua eficácia.

1.2 – Critérios utilizados na elaboração deste Plano de Avaliação.
     A literatura disponibilizada nesta sessão, apesar de não desprezar a avaliação de
performance da B.E. tradicionalmente associada à utilização de equipamentos,
instalações, colecções, serviços fornecidos, foi unânime na defesa de uma
monitorização centrada no impacto das acções da B.E. nos utilizadores, ou seja, na
mudança qualitativa dos seus conhecimentos, competências, atitudes, valores, níveis de
sucesso, bem-estar e inclusão.
     Foram nomeados três modelos para operacionalizar esse processo: o Goals-Based
Evaluation, que pretende avaliar a forma como um dado programa cumpre metas ou
objectivos predefinidos; o Process-Based Evaluations, que focaliza a sua acção no
funcionamento do programa, no modo como este produz resultados; e o designado por
Outcomes-Based Evaluation, que tem como alvo aferir se um programa tem as
actividades certas para os resultados pretendidos. 2
     Este último modelo, por reflectir as actuais tendências na ênfase em torno do
sucesso educativo e da melhoria de resultados, 3 sobressaiu como o mais adequado à
tarefa pretendida.
     Para a elaboração do Plano de Avaliação do Domínio B – Leitura e Literacia,
cumpriram-se, assim, algumas etapas:
      partiu-se do diagnóstico elaborado pela estrutura pedagógica do Agrupamento e
      desenharam-se acções capazes de potenciar o desempenho dos alunos nas áreas
      deficitárias identificadas;

1
 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I).
Texto da Sessão 4.
2
    MCNAMARA, Carter. Basic Guide to Program Evaluation.
3
    Texto da Sessão 4.



                               Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo                            2
Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
                                              DREC 5 – Sessão 4

        identificaram-se os objectos de avaliação, ou seja, as aprendizagens que estavam
        subjacentes a cada acção realizada;
        seleccionou-se a avaliação a empreender, o público-alvo e a sua calendarização;
        seleccionaram-se os instrumentos a utilizar nessa avaliação;
        conceberam-se os momentos para o tratamento de dados, para a análise em torno
        dos pontos fortes/fracos detectados e para a definição de prioridades e
        consequentes acções de melhoria;
        definiu-se a forma como os resultados e as novas propostas iriam ser comunicados
        à Comunidade Educativa.

1.3 - Procedimentos: como irá ser concretizada esta avaliação?
     Esta avaliação, como foi dito, irá ser concretizada com o auxílio de um programa
de Outcomes-Based Evaluation – o Modelo de Auto-avaliação das B.E.
     Basear-se-á nos indicadores que o modelo exemplifica por domínio e nas acções de
melhoria propostas. A recolha de evidências será direccionada de forma a patentear o
impacto obtido na aprendizagem dos alunos.
     No caso do Domínio escolhido pelas Bibliotecas Escolares do Agrupamento, serão
monitorizados, a par e passo, o Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura no
Agrupamento, o Trabalho articulado da BE com departamentos e docentes e com o
exterior, no âmbito da leitura e o Impacto do trabalho da BE nas atitudes e
competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias. 4
     De uma forma esquemática, a Auto-avaliação que planificámos irá incluir os
seguintes indicadores 5 :

                      Inputs             Staff, equipamentos, colecções, instalações...


                    Processos            Actividades a realizar e serviços oferecidos.


                     Outputs             Qualidade e eficácia observada.


                     Impacto             O efeito ou influência nos utilizadores.


                    Outcomes             As consequências e/ou resultados práticos.


                      Valor              A percepção de beneficio.


4
    Ministério da Educação. Bibliotecas Escolares: Modelo de Auto – Avaliação.
5
 Adaptado a partir de Avaliação de Serviços da Biblioteca.
BERTOT, John Carlo cit in MELO, Luiza Baptista. Estatísticas e Avaliação da Qualidade e do
Desempenho em Bibliotecas e Serviços de Informação: Investigações Recentes e Novos Projectos.



                               Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo                          3
Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
                                            DREC 5 – Sessão 4

  2 - Plano de Avaliação do Domínio B – Leitura e Literacia, no Agrupamento de Escolas de Mira.

  2.1 – Diagnóstico.

                                              Diagnóstico
                 Pontes fortes                                    Pontos fracos detectados
                                                       Os alunos têm pouca eficácia de compreensão
    Os alunos utilizam as BE assiduamente.
                                                       leitora.
    Os alunos do 1º e 2ºCEB gostam de ouvir
                                                       Os alunos requisitam poucos livros.
    histórias.
                                                       Os alunos não lêem por prazer.

                                                       As famílias não valorizam a leitura recreativa.


  2.2 – Planificação da Intervenção.

                                                                                         Instrumentos de
Indicadores      Factores Críticos de Sucesso                  Acções a realizar            recolha de
                                                                                            evidências
B.1 –         • A BE disponibiliza uma                  • Auscultação de                • Estatísticas de
Trabalho da     colecção variada e adequada               necessidades sentidas           requisição,
BE ao serviço   aos gostos e interesses de                pelos utilizadores da BE,       circulação no
da promoção     informação dos utilizadores.              no tocante ao fundo             Agrupamento e
da leitura no • A BE identifica problemáticas e           documental.                     uso de recursos
Agrupamento.    dificuldades neste domínio e            • Actualização do acervo de       relacionados
                delineia em colaboração com a             acordo com as prioridades       com a leitura.
                escola acções e programas que             identificadas por alunos,     • Estatísticas de
                melhorem as situações                     docentes e restante             utilização
                identificadas.                            Comunidade Educativa.           informal da BE.
              • A BE está informada                     • Difusão de todas as           • Estatísticas de
                relativamente às linhas de                valências do PNL.               utilização da BE
                orientação e actividades                • Actividades de promoção         para actividades
                propostas pelo PNL.                       da leitura:                     de leitura
              • A BE desenvolve, de forma               • Hora do Conto                   programada/
                sistemática, actividades no             • Serviço À La Carte              articulada com
                âmbito da promoção da leitura:                                            outros docentes.
                                                        • Concurso Super Leitor
                hora do conto, animação de              • Concurso Na pista do          • Registos de
                leitura, concursos e blogs.               pormenor.                       actividades/
              • A BE incentiva a leitura                                                  projectos.
                                                        • Concurso Era uma vez...
                informativa, associando-se e                                            • Registos de
                                                        • Histórias aos
                articulando com os                                                        observação
                                                          Quadradinhos
                departamentos no                                                          informal.
                desenvolvimento das                     • O.P.A.L.
                                                                                        • Questionário aos
                actividades de ensino/                  • Escritor na escola
                                                                                          docentes (QD2).
                aprendizagem.                           • Feira do Livro
                                                                                        • Questionário aos
              • A BE promove encontros com              • Feira de Autor                  alunos (QA2).
                escritores e feiras do livro.           • Blog da B.E.
              • A leitura em ambientes digitais         • Leitura em diversos
                é incentivada.                            suportes e com diversos
                                                          fins.


                             Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo                                 4
Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
                                             DREC 5 – Sessão 4




                                                                                            Instrumentos
 Indicadores       Factores Críticos de Sucesso                  Acções a realizar          de recolha de
                                                                                              evidências
B.2 –           • A leitura e a literacia constam        • Trabalho articulado com         • Projectos e
Trabalho          como meta no projecto                    departamentos e docentes.         actividades
articulado da     educativo e curricular, em             • Definição de prioridades e        comuns
BE com            articulação com a BE.                    estratégias de melhoria, para     realizadas
departamentos • A BE favorece a existência de              apresentação aos órgãos de        neste âmbito.
e docentes e    ambientes de leitura ricos e               administração e gestão
                                                                                           • Materiais de
com o           diversificados, fornecendo                 (director, conselho
                                                                                             apoio
exterior, no    livros e outros recursos às salas          pedagógico) e demais
                                                                                             produzidos e
âmbito da       de aula ou outros espaços de               estruturas de coordenação
leitura.        lazer ou de trabalho e                     educativa e de supervisão         editados.
                aprendizagem.                              pedagógica, partindo dos        • Questionário
                • A BE promove a articulação da            resultados analisados pelos       aos
                  leitura com os diferentes                conselhos de turma.               professores
                  domínios curriculares, com             • Organização de uma                (QP2).
                  departamentos e docentes, com            palestra, para Encarregados     • Questionário
                  a BM ou outras instituições.             de Educação, sobre a leitura,     aos
                • A BE articula actividades com            a literacia e o papel da BE.      Encarregados
                  os docentes/sala de aula no            • Actividade Celebração de          de Educação
                  âmbito do PNL.                           Efemérides.                       (QEE1).
                • A BE envolve a família em              • Actividade Histórias da
                  projectos ou actividades na área         Avozinha.
                  da leitura.                            • Produção de instrumentos de
                • A BE difunde informação sobre            apoio para docentes e alunos.
                  livros e autores, organiza guiões      • Projecto de actividades para
                  de leitura, bibliografias e outros       novos públicos que emergem
                  materiais de apoio relacionados          da reestruturação curricular
                  com matérias de interesse                ou de mudanças no sistema
                  curricular ou formativo.                 educativo.
                • A BE colabora activamente              • Colaboração activa com
                  com os docentes na construção            departamentos e docentes na
                  de estratégias e em actividades          concepção/participação em
                  que melhorem as competências             programas/projectos
                  dos alunos ao nível da leitura e         relacionados com a leitura.
                  da literacia.




                              Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo                                5
Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
                                             DREC 5 – Sessão 4


                     Factores Críticos de                                                  Instrumentos de
Indicadores                Sucesso                          Acções a realizar                 recolha de
                                                                                              evidências
B.3 –          • Os alunos usam o livro e a         • Oferta de actividades de           • Estatísticas de
Impacto do       BE para ler de forma                 promoção da leitura e de             utilização da BE
trabalho da      recreativa, para se informar         apoio ao desenvolvimento             para actividades
BE nas           ou para realizar trabalhos           de competências no âmbito            de leitura.
atitudes e       escolares.                           da leitura, da escrita e das
                                                                                   • Estatísticas de
competências • Os alunos, de acordo com o             literacias.
                                                                                     requisição
dos alunos,    seu ano/ciclo de                     • Diálogo com os docentes no
                                                                                     domiciliária.
no âmbito da   escolaridade, manifestam               sentido de garantir um
leitura e das  progressos nas                         esforço conjunto para que o • Observação da
literacias.    competências de leitura,               desenvolvimento de             utilização da BE
               lendo mais e com maior                 competências de leitura,       (O3; O4).
               profundidade.                          estudo e investigação seja   • Trabalhos
               • Os alunos desenvolvem                adequadamente inserido nos     realizados pelos
                 trabalhos onde interagem             diferentes currículos e        alunos
                 com equipamentos e                   actividades.
                                                                                   • Análise
                 ambientes informacionais           • Diálogo com os alunos com
                                                                                     diacrónica das
                 variados, manifestando               vista à identificação de
                                                                                     avaliações dos
                 progressos nas suas                  interesses e necessidades no
                 competências no âmbito da            campo da leitura e da          alunos.
                 leitura e da literacia.              literacia.                         • Questionário aos
               • Os alunos participam               • Encorajamento da                     docentes (QD2).
                 activamente em diferentes            participação dos alunos em         • Questionário aos
                 actividades associadas à             actividades livres no âmbito         alunos (QA2).
                 promoção da leitura:                 da leitura: jornais, blogs e
                 jornais, blogs e outros.             outros.



  2.3 – Metodologia.

                                           Intervenção
   Aplicação dos instrumentos de recolha de evidências a amostras representativas da população
   escolar (20% dos docentes; 10% dos alunos).
   Recolha, tratamento e análise das evidências.

   Comparação dos resultados obtidos com os níveis de desempenho esperados.

   Identificação de novos pontos fortes e fracos.

   Objectivação de prioridades.

   Preenchimento do Relatório-síntese proposto pela RBE.
   Apresentação dos resultados da Auto-avaliação à direcção do Agrupamento e aos Órgãos de
   Gestão intermédia.
   Elaboração de uma nova proposta de intervenção, com estratégias de melhoria.




                              Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo                                   6
Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
                                          DREC 5 – Sessão 4

Bibliografia
MCNAMARA, Carter. Basic Guide to Program Evaluation.
<http://managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm>.Acedido em 20 de Novembro 2009.
MELO, Luiza Baptista. Estatísticas e Avaliação da Qualidade e do Desempenho em Bibliotecas
e Serviços de Informação: Investigações Recentes e Novos Projectos.
http://badinfo.apbad.pt/congresso8/com20.pdf. Acedido em 22 de Novembro 2009.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Bibliotecas Escolares: Modelo de Auto – Avaliação.
<http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/mod/resource/view.php?id=10374> Acedido
em 20 Novembro 2009.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Modelo de Auto – Avaliação (Instrumentos de recolha de
dados). <http://www.rbe.minedu.pt/np4/?newsId=31&fileName=Modelo_instrumentos.pdf>.
Acedido em 15 de Setembro 2009.
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES: METODOLOGIAS
DE OPERACIONALIZAÇÃO (PARTE I). TEXTO DA SESSÃO 4.
http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/file.php/94/texto-metodologias-parte1.doc.Acedido em
20 Novembro 2009.
POLL, Roswitha; PAYNE, Philip. Impact Measures for Libraries and Information Services.
<http://eprints.rclis.org/9161/1/payne_poll_final_web.pdf>. Acedido em 22 de Novembro 2009.
SLIC. Planning annual gathering of evidence. Toolkit for use in staff development. 2005.
<http://www.slainte.org.uk/files/pdf/slic/schoollibs/lslevidence.pdf>. Acedido em 22 Novembro
2009.




                           Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo                            7

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Boletim BE Dez 2009
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Ficção em 1910
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Sessão 4 Domínio B

  • 1. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares DREC 5 – Sessão 4 Objectivos da sessão: • Compreender como é que a auto-avaliação pode ser concretizada para demonstrar a contribuição da BE para o ensino e aprendizagem e a missão e objectivos da escola. • Ganhar familiaridade com o processo de auto-avaliação adoptado pelo Modelo de Auto-avaliação RBE e capacitar para a sua aplicação. • Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e podem ser usados Tarefa Usando como pano de fundo a biblioteca que se propõe avaliar, estabeleça um Plano de Avaliação em profundidade do Domínio que escolheu. O Plano deve incorporar informação e aspectos retirados dos documentos lidos e reflectir a natureza e conteúdo do Domínio escolhido. Sumário 1. Questões implicadas na Auto-avaliação do Domínio B – Leitura e Literacia: 1.1 - Porquê a escolha deste domínio? 1.2 - Critérios utilizados na elaboração deste Plano de Avaliação. 1.3 - Procedimentos: como irá ser concretizada esta avaliação? 2. Plano de Avaliação do Domínio B – Leitura e Literacia, no Agrupamento de Escolas de Mira. 2.1 – Diagnóstico. 2.2 – Planificação da Intervenção. 2.3 – Metodologia. Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo 1
  • 2. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares DREC 5 – Sessão 4 1. Questões implicadas na Auto-avaliação do Domínio B – Leitura e Literacia. 1.1 - Porquê a escolha deste domínio? O modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares deve estar (...) perfeitamente contextualizado e ancorado na escola e no diálogo que a biblioteca tem de estabelecer com ela e com a comunidade 1 , afirma-se no texto base desta sessão de trabalho. Sendo assim, o Domínio B – Leitura e Literacia sobressai como aquele que melhor se relaciona com as prioridades identificadas no Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas de Mira e como a área onde se concentrou, neste ano lectivo, o maior esforço de intervenção das suas Bibliotecas Escolares. Será, por isso, natural e desejável, que esta azáfama das B.E. seja reconhecida como essencial ao desenvolvimento de competências leitoras e de literacia nos nossos alunos, e que, graças a evidências recolhidas, seja possível averiguar a sua eficácia. 1.2 – Critérios utilizados na elaboração deste Plano de Avaliação. A literatura disponibilizada nesta sessão, apesar de não desprezar a avaliação de performance da B.E. tradicionalmente associada à utilização de equipamentos, instalações, colecções, serviços fornecidos, foi unânime na defesa de uma monitorização centrada no impacto das acções da B.E. nos utilizadores, ou seja, na mudança qualitativa dos seus conhecimentos, competências, atitudes, valores, níveis de sucesso, bem-estar e inclusão. Foram nomeados três modelos para operacionalizar esse processo: o Goals-Based Evaluation, que pretende avaliar a forma como um dado programa cumpre metas ou objectivos predefinidos; o Process-Based Evaluations, que focaliza a sua acção no funcionamento do programa, no modo como este produz resultados; e o designado por Outcomes-Based Evaluation, que tem como alvo aferir se um programa tem as actividades certas para os resultados pretendidos. 2 Este último modelo, por reflectir as actuais tendências na ênfase em torno do sucesso educativo e da melhoria de resultados, 3 sobressaiu como o mais adequado à tarefa pretendida. Para a elaboração do Plano de Avaliação do Domínio B – Leitura e Literacia, cumpriram-se, assim, algumas etapas: partiu-se do diagnóstico elaborado pela estrutura pedagógica do Agrupamento e desenharam-se acções capazes de potenciar o desempenho dos alunos nas áreas deficitárias identificadas; 1 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I). Texto da Sessão 4. 2 MCNAMARA, Carter. Basic Guide to Program Evaluation. 3 Texto da Sessão 4. Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo 2
  • 3. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares DREC 5 – Sessão 4 identificaram-se os objectos de avaliação, ou seja, as aprendizagens que estavam subjacentes a cada acção realizada; seleccionou-se a avaliação a empreender, o público-alvo e a sua calendarização; seleccionaram-se os instrumentos a utilizar nessa avaliação; conceberam-se os momentos para o tratamento de dados, para a análise em torno dos pontos fortes/fracos detectados e para a definição de prioridades e consequentes acções de melhoria; definiu-se a forma como os resultados e as novas propostas iriam ser comunicados à Comunidade Educativa. 1.3 - Procedimentos: como irá ser concretizada esta avaliação? Esta avaliação, como foi dito, irá ser concretizada com o auxílio de um programa de Outcomes-Based Evaluation – o Modelo de Auto-avaliação das B.E. Basear-se-á nos indicadores que o modelo exemplifica por domínio e nas acções de melhoria propostas. A recolha de evidências será direccionada de forma a patentear o impacto obtido na aprendizagem dos alunos. No caso do Domínio escolhido pelas Bibliotecas Escolares do Agrupamento, serão monitorizados, a par e passo, o Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura no Agrupamento, o Trabalho articulado da BE com departamentos e docentes e com o exterior, no âmbito da leitura e o Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias. 4 De uma forma esquemática, a Auto-avaliação que planificámos irá incluir os seguintes indicadores 5 : Inputs Staff, equipamentos, colecções, instalações... Processos Actividades a realizar e serviços oferecidos. Outputs Qualidade e eficácia observada. Impacto O efeito ou influência nos utilizadores. Outcomes As consequências e/ou resultados práticos. Valor A percepção de beneficio. 4 Ministério da Educação. Bibliotecas Escolares: Modelo de Auto – Avaliação. 5 Adaptado a partir de Avaliação de Serviços da Biblioteca. BERTOT, John Carlo cit in MELO, Luiza Baptista. Estatísticas e Avaliação da Qualidade e do Desempenho em Bibliotecas e Serviços de Informação: Investigações Recentes e Novos Projectos. Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo 3
  • 4. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares DREC 5 – Sessão 4 2 - Plano de Avaliação do Domínio B – Leitura e Literacia, no Agrupamento de Escolas de Mira. 2.1 – Diagnóstico. Diagnóstico Pontes fortes Pontos fracos detectados Os alunos têm pouca eficácia de compreensão Os alunos utilizam as BE assiduamente. leitora. Os alunos do 1º e 2ºCEB gostam de ouvir Os alunos requisitam poucos livros. histórias. Os alunos não lêem por prazer. As famílias não valorizam a leitura recreativa. 2.2 – Planificação da Intervenção. Instrumentos de Indicadores Factores Críticos de Sucesso Acções a realizar recolha de evidências B.1 – • A BE disponibiliza uma • Auscultação de • Estatísticas de Trabalho da colecção variada e adequada necessidades sentidas requisição, BE ao serviço aos gostos e interesses de pelos utilizadores da BE, circulação no da promoção informação dos utilizadores. no tocante ao fundo Agrupamento e da leitura no • A BE identifica problemáticas e documental. uso de recursos Agrupamento. dificuldades neste domínio e • Actualização do acervo de relacionados delineia em colaboração com a acordo com as prioridades com a leitura. escola acções e programas que identificadas por alunos, • Estatísticas de melhorem as situações docentes e restante utilização identificadas. Comunidade Educativa. informal da BE. • A BE está informada • Difusão de todas as • Estatísticas de relativamente às linhas de valências do PNL. utilização da BE orientação e actividades • Actividades de promoção para actividades propostas pelo PNL. da leitura: de leitura • A BE desenvolve, de forma • Hora do Conto programada/ sistemática, actividades no • Serviço À La Carte articulada com âmbito da promoção da leitura: outros docentes. • Concurso Super Leitor hora do conto, animação de • Concurso Na pista do • Registos de leitura, concursos e blogs. pormenor. actividades/ • A BE incentiva a leitura projectos. • Concurso Era uma vez... informativa, associando-se e • Registos de • Histórias aos articulando com os observação Quadradinhos departamentos no informal. desenvolvimento das • O.P.A.L. • Questionário aos actividades de ensino/ • Escritor na escola docentes (QD2). aprendizagem. • Feira do Livro • Questionário aos • A BE promove encontros com • Feira de Autor alunos (QA2). escritores e feiras do livro. • Blog da B.E. • A leitura em ambientes digitais • Leitura em diversos é incentivada. suportes e com diversos fins. Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo 4
  • 5. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares DREC 5 – Sessão 4 Instrumentos Indicadores Factores Críticos de Sucesso Acções a realizar de recolha de evidências B.2 – • A leitura e a literacia constam • Trabalho articulado com • Projectos e Trabalho como meta no projecto departamentos e docentes. actividades articulado da educativo e curricular, em • Definição de prioridades e comuns BE com articulação com a BE. estratégias de melhoria, para realizadas departamentos • A BE favorece a existência de apresentação aos órgãos de neste âmbito. e docentes e ambientes de leitura ricos e administração e gestão • Materiais de com o diversificados, fornecendo (director, conselho apoio exterior, no livros e outros recursos às salas pedagógico) e demais produzidos e âmbito da de aula ou outros espaços de estruturas de coordenação leitura. lazer ou de trabalho e educativa e de supervisão editados. aprendizagem. pedagógica, partindo dos • Questionário • A BE promove a articulação da resultados analisados pelos aos leitura com os diferentes conselhos de turma. professores domínios curriculares, com • Organização de uma (QP2). departamentos e docentes, com palestra, para Encarregados • Questionário a BM ou outras instituições. de Educação, sobre a leitura, aos • A BE articula actividades com a literacia e o papel da BE. Encarregados os docentes/sala de aula no • Actividade Celebração de de Educação âmbito do PNL. Efemérides. (QEE1). • A BE envolve a família em • Actividade Histórias da projectos ou actividades na área Avozinha. da leitura. • Produção de instrumentos de • A BE difunde informação sobre apoio para docentes e alunos. livros e autores, organiza guiões • Projecto de actividades para de leitura, bibliografias e outros novos públicos que emergem materiais de apoio relacionados da reestruturação curricular com matérias de interesse ou de mudanças no sistema curricular ou formativo. educativo. • A BE colabora activamente • Colaboração activa com com os docentes na construção departamentos e docentes na de estratégias e em actividades concepção/participação em que melhorem as competências programas/projectos dos alunos ao nível da leitura e relacionados com a leitura. da literacia. Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo 5
  • 6. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares DREC 5 – Sessão 4 Factores Críticos de Instrumentos de Indicadores Sucesso Acções a realizar recolha de evidências B.3 – • Os alunos usam o livro e a • Oferta de actividades de • Estatísticas de Impacto do BE para ler de forma promoção da leitura e de utilização da BE trabalho da recreativa, para se informar apoio ao desenvolvimento para actividades BE nas ou para realizar trabalhos de competências no âmbito de leitura. atitudes e escolares. da leitura, da escrita e das • Estatísticas de competências • Os alunos, de acordo com o literacias. requisição dos alunos, seu ano/ciclo de • Diálogo com os docentes no domiciliária. no âmbito da escolaridade, manifestam sentido de garantir um leitura e das progressos nas esforço conjunto para que o • Observação da literacias. competências de leitura, desenvolvimento de utilização da BE lendo mais e com maior competências de leitura, (O3; O4). profundidade. estudo e investigação seja • Trabalhos • Os alunos desenvolvem adequadamente inserido nos realizados pelos trabalhos onde interagem diferentes currículos e alunos com equipamentos e actividades. • Análise ambientes informacionais • Diálogo com os alunos com diacrónica das variados, manifestando vista à identificação de avaliações dos progressos nas suas interesses e necessidades no competências no âmbito da campo da leitura e da alunos. leitura e da literacia. literacia. • Questionário aos • Os alunos participam • Encorajamento da docentes (QD2). activamente em diferentes participação dos alunos em • Questionário aos actividades associadas à actividades livres no âmbito alunos (QA2). promoção da leitura: da leitura: jornais, blogs e jornais, blogs e outros. outros. 2.3 – Metodologia. Intervenção Aplicação dos instrumentos de recolha de evidências a amostras representativas da população escolar (20% dos docentes; 10% dos alunos). Recolha, tratamento e análise das evidências. Comparação dos resultados obtidos com os níveis de desempenho esperados. Identificação de novos pontos fortes e fracos. Objectivação de prioridades. Preenchimento do Relatório-síntese proposto pela RBE. Apresentação dos resultados da Auto-avaliação à direcção do Agrupamento e aos Órgãos de Gestão intermédia. Elaboração de uma nova proposta de intervenção, com estratégias de melhoria. Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo 6
  • 7. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares DREC 5 – Sessão 4 Bibliografia MCNAMARA, Carter. Basic Guide to Program Evaluation. <http://managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm>.Acedido em 20 de Novembro 2009. MELO, Luiza Baptista. Estatísticas e Avaliação da Qualidade e do Desempenho em Bibliotecas e Serviços de Informação: Investigações Recentes e Novos Projectos. http://badinfo.apbad.pt/congresso8/com20.pdf. Acedido em 22 de Novembro 2009. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Bibliotecas Escolares: Modelo de Auto – Avaliação. <http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/mod/resource/view.php?id=10374> Acedido em 20 Novembro 2009. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Modelo de Auto – Avaliação (Instrumentos de recolha de dados). <http://www.rbe.minedu.pt/np4/?newsId=31&fileName=Modelo_instrumentos.pdf>. Acedido em 15 de Setembro 2009. O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (PARTE I). TEXTO DA SESSÃO 4. http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/file.php/94/texto-metodologias-parte1.doc.Acedido em 20 Novembro 2009. POLL, Roswitha; PAYNE, Philip. Impact Measures for Libraries and Information Services. <http://eprints.rclis.org/9161/1/payne_poll_final_web.pdf>. Acedido em 22 de Novembro 2009. SLIC. Planning annual gathering of evidence. Toolkit for use in staff development. 2005. <http://www.slainte.org.uk/files/pdf/slic/schoollibs/lslevidence.pdf>. Acedido em 22 Novembro 2009. Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo 7