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Espécies Exóticas
            Invasoras
Disciplina: Tecnologias Educacionais para o Ensino
               de Ciências e Biologia

            Componentes: Mariza Ligiero
                         Mirian Ramos
O que são:

  Espécies exóticas são aquelas que se
encontram fora de sua área de distribuição
natural e, quando oferecem ameaça às
espécies nativas, bem como à vida humana, aos
ecossistemas ou habitats, são chamadas de
espécies exóticas invasoras.
Fatores que levam uma espécie a se
             tornar invasora:
   A adaptação às condições do ambiente no qual se inseriu;
   ausência de predadores e
   degradação dos ambientes naturais.

    Nestas condições a espécie exótica passa a competir com
    as espécies nativas por recursos - como território, água,
    alimento e inclusive, em alguns casos, se alimentando
    destas, causando um grande impacto ao ambiente .
Efeitos negativos das espécies exóticas
                  invasoras:
            São consideradas a segunda maior ameaça à
                         biodiversidade.


   Pinus (Pinus sp. ) - nativo da América do Norte, foi introduzido para
    produção de madeira, papel e celulose. Muito agressiva, o pinheiro
    americano prolifera rapidamente e domina ambientes naturais,
    impedindo a instalação de outras formas de vegetação.

   Carpas (Cyprinus carpio) e Tilápias ( Oreochromis niloticus) - originárias
    da África e Ásia, predam espécies nativas, alteram o pH e nível de
    oxigênio da água. A tilápia, ainda, pode causar erosões, uma vez que
    tem como hábito reprodutivo cavar buracos nas bordas de lagos.

   Coral Sol (Tubastraea sp.) – oriunda da Ásia, praticamente extermina a
    vida marinha no local em que se instala. A grande ameaça é sua
    migração para o extremo sul da Bahia. Caso isso ocorra, a espécie deve
    alterar a região de Abrolhos, uma das mais ricas do oceano atlântico.
Causam prejuízos à economia.


   Unha do diabo (Cryptostégia grandiflora ) - A carnaúba, espécie de
    planta típica brasileira, tem sido ameaçada por essa espécie de planta
    de Madagascar, Esta de enrosca na carnaúba, sufocando-a e causando
    sua morte, acarretando prejuízos, inclusive econômicos, pelo fato de que
    a cera desta é fonte de renda para muitos moradores da região.


   Javali (Sus scrof) - Os ataques   de javali a lavouras de milho, em Rio
    Brilhante, cidade localizada a    163 quilômetros de Campo Grande,
    causaram prejuízos de R$ 1        milhão de acordo com a Famasul
    (Federação da Agricultura e       Pecuária de Mato Grosso do Sul).


   Gafanhoto africano (Acridium edipoda migratorium) - é um gafanhoto
    perigoso, migrador. Os insetos desta espécie viajam muitos quilômetros
    por dia, milhares deles em cada migração, em nuvens tão espessas que
    tapam o sol. Quando pousam, devoram até à última folha verde.
Constituem riscos à saúde humana.



   Caramujo-gigante africano (Achatina fulica) - Ele destrói plantações e
    também pode transmitir moléstias, como a angiostrongilíase (infecção
    causada por parasita e que pode levar crianças à morte).

   Mosquito da dengue ( Aedes aegypti ) - Pode ser encontrado em várias
    regiões da África e América do Sul, inclusive no Brasil. Em nosso país,
    tem transmitido a dengue a uma grande quantidade de pessoas. A
    dengue, se não tratada corretamente, pode levar o indivíduo a morte.



   Pombos ( Columba livia ) - Segundo os pneumologistas existem três
    tipos de doenças transmitidas pelos pombos: infecções bacterianas ou
    por fungos, reações alérgicas e doença intersticial pulmonar, que pode
    c u r s a r      c o m       f i b r o s e       p u l m o n a r .
Embora não existam números precisos, calcula-se
que as espécies exóticas invasoras causem
prejuízos de US$ 1,4 trilhão por ano no mundo:
US$ 137 bilhões só nos Estados Unidos e US$ 49
bilhões no Brasil. Mesmo assim, ainda se gasta
muito pouco na prevenção, no controle e na
erradicação dessas espécies.
Como evitar a introdução de espécies
          invasoras em ambientes naturais:

   Não transportar espécies, nem bulbos ou sementes como
    recordação de viagens.
   Evitar o cultivo e a distribuição de mudas de plantas e
    árvores exóticas invasoras.
   Substituir as espécies exóticas de seu jardim, por espécies
    nativas.
   Não soltar e nem abandonar animais de estimação em
    florestas, parques ou outros ambientes naturais.
   Não jogar o conteúdo do seu aquário em lagos, rios, lagoas,
    açudes ou mares.
Para uma efetiva mobilização, faz-se necessária
a inclusão de campanhas educativas e da
temática no currículo escolar da educação
básica, assim como a ampliação da divulgação
n a s     m í d i a s    p o p u l a r e s .
Referências:


www.amane.org.br
www.apoema.com.br
www.institutohorus.org.br
www.ecodesenvolvimento.org,br
www.biogeografia-ufsm.blogspot.com

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Espécies exóticas invasoras

  • 1. Espécies Exóticas Invasoras Disciplina: Tecnologias Educacionais para o Ensino de Ciências e Biologia Componentes: Mariza Ligiero Mirian Ramos
  • 2. O que são: Espécies exóticas são aquelas que se encontram fora de sua área de distribuição natural e, quando oferecem ameaça às espécies nativas, bem como à vida humana, aos ecossistemas ou habitats, são chamadas de espécies exóticas invasoras.
  • 3. Fatores que levam uma espécie a se tornar invasora:  A adaptação às condições do ambiente no qual se inseriu;  ausência de predadores e  degradação dos ambientes naturais. Nestas condições a espécie exótica passa a competir com as espécies nativas por recursos - como território, água, alimento e inclusive, em alguns casos, se alimentando destas, causando um grande impacto ao ambiente .
  • 4. Efeitos negativos das espécies exóticas invasoras: São consideradas a segunda maior ameaça à biodiversidade.  Pinus (Pinus sp. ) - nativo da América do Norte, foi introduzido para produção de madeira, papel e celulose. Muito agressiva, o pinheiro americano prolifera rapidamente e domina ambientes naturais, impedindo a instalação de outras formas de vegetação.  Carpas (Cyprinus carpio) e Tilápias ( Oreochromis niloticus) - originárias da África e Ásia, predam espécies nativas, alteram o pH e nível de oxigênio da água. A tilápia, ainda, pode causar erosões, uma vez que tem como hábito reprodutivo cavar buracos nas bordas de lagos.  Coral Sol (Tubastraea sp.) – oriunda da Ásia, praticamente extermina a vida marinha no local em que se instala. A grande ameaça é sua migração para o extremo sul da Bahia. Caso isso ocorra, a espécie deve alterar a região de Abrolhos, uma das mais ricas do oceano atlântico.
  • 5. Causam prejuízos à economia.  Unha do diabo (Cryptostégia grandiflora ) - A carnaúba, espécie de planta típica brasileira, tem sido ameaçada por essa espécie de planta de Madagascar, Esta de enrosca na carnaúba, sufocando-a e causando sua morte, acarretando prejuízos, inclusive econômicos, pelo fato de que a cera desta é fonte de renda para muitos moradores da região.  Javali (Sus scrof) - Os ataques de javali a lavouras de milho, em Rio Brilhante, cidade localizada a 163 quilômetros de Campo Grande, causaram prejuízos de R$ 1 milhão de acordo com a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).  Gafanhoto africano (Acridium edipoda migratorium) - é um gafanhoto perigoso, migrador. Os insetos desta espécie viajam muitos quilômetros por dia, milhares deles em cada migração, em nuvens tão espessas que tapam o sol. Quando pousam, devoram até à última folha verde.
  • 6. Constituem riscos à saúde humana.  Caramujo-gigante africano (Achatina fulica) - Ele destrói plantações e também pode transmitir moléstias, como a angiostrongilíase (infecção causada por parasita e que pode levar crianças à morte).  Mosquito da dengue ( Aedes aegypti ) - Pode ser encontrado em várias regiões da África e América do Sul, inclusive no Brasil. Em nosso país, tem transmitido a dengue a uma grande quantidade de pessoas. A dengue, se não tratada corretamente, pode levar o indivíduo a morte.  Pombos ( Columba livia ) - Segundo os pneumologistas existem três tipos de doenças transmitidas pelos pombos: infecções bacterianas ou por fungos, reações alérgicas e doença intersticial pulmonar, que pode c u r s a r c o m f i b r o s e p u l m o n a r .
  • 7. Embora não existam números precisos, calcula-se que as espécies exóticas invasoras causem prejuízos de US$ 1,4 trilhão por ano no mundo: US$ 137 bilhões só nos Estados Unidos e US$ 49 bilhões no Brasil. Mesmo assim, ainda se gasta muito pouco na prevenção, no controle e na erradicação dessas espécies.
  • 8. Como evitar a introdução de espécies invasoras em ambientes naturais:  Não transportar espécies, nem bulbos ou sementes como recordação de viagens.  Evitar o cultivo e a distribuição de mudas de plantas e árvores exóticas invasoras.  Substituir as espécies exóticas de seu jardim, por espécies nativas.  Não soltar e nem abandonar animais de estimação em florestas, parques ou outros ambientes naturais.  Não jogar o conteúdo do seu aquário em lagos, rios, lagoas, açudes ou mares.
  • 9. Para uma efetiva mobilização, faz-se necessária a inclusão de campanhas educativas e da temática no currículo escolar da educação básica, assim como a ampliação da divulgação n a s m í d i a s p o p u l a r e s .