O documento discute como as mídias sociais estão afetando o jornalismo e apresenta os seguintes pontos:
1) As mídias sociais estão transformando a forma como as notícias são compartilhadas, com 43% sendo compartilhadas por meio das mídias sociais.
2) Isso representa uma oportunidade para veículos jornalísticos alcançarem novos públicos e aumentarem o compartilhamento de suas notícias.
3) No entanto, também representa desafios em como os veículos jornalístic
Palestra Mídias Sociais e o Jornalismo (UNESP Bauru / FAAC)
1. Mídias Sociais e o
Jornalismo
Os desafios atuais da profissão
02/04/2011 - Paulo Milreu
2. Paulo Milreu
Bacharel em Administração com Habilitação em
Marketing, Pós-graduado em Comunicação
Corporativa, Pós-graduando em Marketing Digital e
Practitioner em PNL.
Há pouco mais de 20 anos iniciei minha carreira atuando
em Tecnologia da Informação, e há 12 anos venho
me dedicando a comunicação digital na internet,
onde já participei de mais de 500 projetos.
Consultor, palestrante, empresário e professor
universitário em cursos de pós-graduação e
extensão.
3. Paulo Milreu
Fundador e Sócio da SmartIS, do Livebuzz Social
Media Marketing Solution, do Laboratório de Novas
Mídias Digitais, da pmc&associados consultoria
empresarial, e da Vida Rica Desenvolvimento Humano.
Sou Fundador e Presidente da ACOPADi – Associação
Centro-oeste paulista das Agências Digitais, membro da
ABRAIC – Associação Brasileira de Analistas de
Inteligência Competitiva, e Diretor Regional do BNI
Brasil, a maior organização de networking de negócios
do mundo.
Idealizador do Politiblog, especializado em marketing
político e eleitoral digital, e do Publiciblog, a nova
referência em comunicação no interior paulista.
4. “Mídia Social é igual a sexo na
adolescência. Todo mundo diz que
faz mas na hora do vamos ver,
ninguém sabe como é direito.”
5. Livre para copiar e distribuir,
apenas cite o autor.
Os slides estão disponíveis em slideshare.net/milreu.
6. “A revolução não acontece quando a
socieade adota novas ferramentas.
Acontece quando a sociedade adota
novos comportamentos.”
Clay Shirky
24. Online x Offline: Redes Sociais não são iguais
Não podemos mais falar em coisas opostas entre online e
offline.
Os dois espaços já estão tão interconectados no cotidiano que
não existe necessariamente uma oposição.
Se pensarmos nas redes que estão expressas nesses sites,
vemos algumas das diferenças.
Por exemplo, ali todas as conexões são mais ou menos iguais.
Ao adicionar alguém à sua rede, você cria uma conexão que
tem efeitos sociais e é mais ou menos permanente.
http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/online_x_offline_redes_sociais_nao_sao_iguais.html
25. Online x Offline: Redes Sociais não são iguais
A menos que seja deletada, essa conexão existirá e será
mantida pelo sistema.
Enquanto essa conexão existe, ela também serve como uma via
de informação.
As informações publicadas pelas suas conexões nos sites de
rede social vão aparecer para você em uma timeline de
informações no Facebook e no Orkut, por exemplo.
Esses dois elementos são completamente diferentes do offline.
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26. Online x Offline: Redes Sociais não são iguais
Em um grupo social fora da Internet ou com quem você tem
conexões fora da Rede, as informações só circulam na medida
em que você ativamente mantiver esses laços.
Laços sociais dependem de interação e investimento de
sentimento. E podem se desgastar no espaço offline. Mas não
no online.
É por isso que parte do capital social relacionado a essas
ferramentas por Ellison, Steinfield & Lampe (2006) foi chamado
"capital social de manutenção". Sites de rede social auxiliam na
manutenção das redes sociais.
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27. Online x Offline: Redes Sociais não são iguais
Só que não só isso. Sites de rede social também complexificam
as redes sociais. Transformam-nas.
Geram novas formas de valores sociais.
Por exemplo, o Twitter, através de sua forma de constituição de
redes sociais, permitiu novas formas de compartilhar
informações, agregar visibilidade e mesmo, conversar.
Esses valores não eram acessíveis antes do online.
Ora, se a pesquisa tem demonstrado que as redes sociais online
adicionam dimensões diferentes às redes offline, elas também
são diferentes dessas.
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28. Online x Offline: Redes Sociais não são iguais
As redes de amigos, por exemplo. Será que todos os "amigos"
do Orkut ou do Facebook são realmente seus "amigos"?
Sua rede de amigos foi alterada essencialmente por essas
ferramentas?
Do ponto de vista da minha pesquisa, não. Amigos continuam
necessitando de interação para manter laços.
Como consequência, embora as pessoas utilizem o espaço
online para manter conexões, a rede de "amigos" em um site de
rede social contém uma estrutura muito mais complexa e
diferente da rede offline.
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29. Online x Offline: Redes Sociais não são iguais
Logo, embora online e offline não sejam necessariamente
opostos, neste caso são, sim, diferentes.
Raquel da Cunha Recuero possui doutorado em Comunicação e Informação pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006), mestrado em Comunicação e Informação
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002), graduação em Comunicação Social com
Habilitação em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (1998) e graduação em Direito
pela Universidade Federal de Pelotas (1999). Atualmente é professora (adjunto 1) e
pesquisadora dos cursos de Comunicação Social - Habilitações em Jornalismo e Publicidade e
Propaganda e do Programa de Pós-Graduação em Letras, com concentração em Lingüística
Aplicada da Universidade Católica de Pelotas, além de membro do corpo editorial de diversos
periódicos. É pesquisadora vinculada ao CNPq, com vários projetos contemplados com apoio
financeiro. Desde 2009, é pesquisadora-colaboradora do Center for Society and Cyberstudies e
do Digital Media and Learning Research Hub. Tem experiência na área de Comunicação e
Linguüística Aplicada, com ênfase em redes sociais na Internet, conversação mediada pelo
computador, difusão de informações na Internet e jornalismo digital.
http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/online_x_offline_redes_sociais_nao_sao_iguais.html
31. 43% das notícias on-line são
compartilhadas nas mídias sociais
13/10/2010 - Uma pesquisa global realizada pela CNN
com 2.300 consumidores (POWNAR) revelou benefícios
gritantes para as notícias que são compartilhadas via
social media.
Foi feita uma análise semiótica aprofundada, com técnicas
avançadas de neuro-marketing para se chegar aos
resultados.
O projeto de pesquisa foi realizado em vários países,
entre junho e agosto deste ano.
http://www.midiassociais.net/2010/10/43-das-noticias-on-line-sao-compartilhadas-nas-midias-sociais/
32. 43% das notícias on-line são
compartilhadas nas mídias sociais
43% das notícias são compartilhadas através da mídia
social.
E-mail vem em segundo lugar, com 30%.
SMS foi o terceiro (15%), seguido de mensagens
instantâneas (12%).
A regra 80/20 se aplica às conclusões (Lei de Pareto).
27% de todas as pessoas que compartilham notícias
representam 87% de todas as notícias compartilhadas.
http://www.midiassociais.net/2010/10/43-das-noticias-on-line-sao-compartilhadas-nas-midias-sociais/
33. 43% das notícias on-line são
compartilhadas nas mídias sociais
A média global de usuários compartilha 13 histórias por
semana e recebe 26 histórias através de links
compartilhados em mídia social ou e-mails.
65% do conteúdo compartilhado compreende histórias
classificadas como acontecimentos.
19% por notícias de última hora.
16% do conteúdo compartilhado é categorizado como
“esquisitos ou engraçados”.
http://www.midiassociais.net/2010/10/43-das-noticias-on-line-sao-compartilhadas-nas-midias-sociais/
34. 43% das notícias on-line são
compartilhadas nas mídias sociais
Conhecer a tipologia do conteúdo compartilhado é
significativo para que as informações possam ser
usadas por agências como um guia para moldar a
criatividade e, portanto, fazer a sua publicidade mais
eficaz aos consumidores.
http://www.midiassociais.net/2010/10/43-das-noticias-on-line-sao-compartilhadas-nas-midias-sociais/
70. Estratégia Editorial
• inspiração para pautas;
• coleta de feedbacks sobre materiais já publicados;
• busca por fontes;
• aproximação com o público;
• auxílio na apuração de fatos com quem está mais
próximo dos fatos;
• divulgação de conteúdo publicado;
http://webinsider.uol.com.br/2009/10/06/como-usar-as-midias-sociais-no-jornalismo/
71. Estratégia Editorial
• busca por novos públicos (especialmente os mais
jovens, que não têm o hábito de visitar sites
noticiosos e passam a maior parte do tempo online
em mídias sociais. Como essa galerinha vai consumir
notícia? Os widgets como o NYT bem explora no
Facebook podem ser um caminho);
• identificar conteúdos que possam ser associados ao
veículo mediante permissão do autor;
• aumentar a visitação ao site da marca;
http://webinsider.uol.com.br/2009/10/06/como-usar-as-midias-sociais-no-jornalismo/
72. Estratégia Editorial
• busca pelo “outro lado” da informação – afinal, o que
não falta nestas mídias é opinião e visões variadas!
• conquistar novos públicos para a marca.
http://webinsider.uol.com.br/2009/10/06/como-usar-as-midias-sociais-no-jornalismo/
73. Para falar em mídias
sociais, precisamos falar
em redes.