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PLANO NACIONAL
DE AGROECOLOGIA E
PRODUÇÃO ORGÂNICA
PLANAPO 2013-2015
Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica (Ciapo)

Apresentação

Ministério do Desenvolvimento Agrário

O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) é uma política pública do Governo Federal
criada para ampliar e efetivar ações para orientar o desenvolvimento rural sustentável.

Secretaria-Geral da Presidência da República
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome
Ministério do Meio Ambiente
Ministério da Pesca e Aquicultura
Ministério da Saúde
Ministério da Educação
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Ministério da Fazenda

Fruto de um intensivo debate e construção participativa, envolvendo diferentes órgãos de governo e dos
movimentos sociais do campo e da floresta, o Planapo é o principal instrumento de execução da Política
Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo). Mas não é só isso. O plano busca integrar e qualificar
as diferentes políticas e programas dos dez ministérios parceiros na sua execução.
PLANO NACIONAL DE AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO ORGÂNICA

PLANAPO 2013-2015

Objetivo

Público Beneficiário

Articular e implementar programas e ações indutoras da transição agroecológica, da produção orgânica e
de base agroecológica, como contribuição para o desenvolvimento sustentável, possibilitando à população a
melhoria de qualidade de vida por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos
recursos naturais.

Agricultoras e agricultores, assentadas e assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais,
incluindo a juventude rural, e suas organizações econômicas, que queiram fortalecer ou modificar suas
práticas produtivas para sistemas agroecológicos ou orgânicos de produção.
Ações

Orientações
As atividades desenvolvidas no Planapo buscarão atender às seguintes diretrizes:
• Promover a soberania e segurança alimentar e
nutricional e do direito humano à alimentação
adequada e saudável;
• Promover o uso sustentável dos recursos naturais;
• Apoiar na conservação e recomposição dos
ecossistemas modificados por meio de sistemas
de produção que reduzam os resíduos poluentes
e a dependência de insumos externos para a
produção;
• Promover sistemas justos e sustentáveis de
produção, distribuição e consumo de alimentos;

• Promover a valorização da agrobiodiversidade e
dos produtos da sociobiodiversidade e estímulo às
experiências locais de uso, conservação e manejo
dos recursos genéticos vegetais e animais;
• Ampliar a participação da juventude rural na
produção orgânica e de base agroecológica;
• Contribuir na promoção da redução das
desigualdades de gênero, por meio de ações e
programas que promovam a autonomia econômica
das mulheres.

As ações articuladas dos dez ministérios parceiros no Plano formam um conjunto de 134 iniciativas,
distribuídas em 14 metas e organizadas a partir eixos estratégicos:
I. Produção;
II. Uso e Conservação de Recursos Naturais;
III. Conhecimento;
IV. Comercialização e Consumo.
PLANO NACIONAL DE AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO ORGÂNICA

Confira algumas ações do Planapo até 2015:
• R$ 6,5 bilhões em crédito de custeio e
investimento no Pronaf e Programa ABC;
• R$ 758 milhões em Ater;
• R$ 600 milhões na implantação de tecnologias
sociais de acesso a água de produção;
• R$ 100 milhões para o fortalecimento de Redes de
Agroecologia, de Agroextrativismo
e de Produção Orgânica;
• R$ 8,4 milhões no fortalecimento da estruturação
produtiva de mulheres rurais;
• R$ 15 milhões no fortalecimento de programa de
inclusão produtiva rural para jovens rurais;

• R$ 150 milhões na aquisição e distribuição de
recursos genéticos vegetais e animais, entre
eles sementes crioulas, varietais, orgânicas e
agroecológicas, pelo PAA;
• R$ 17,1 milhões na implementação de
infraestrutura de bancos e casas
de sementes comunitárias;
• R$ 165 milhões em compras de alimentos
orgânicos e de base agroecológica pelo PAA;
• R$ 24 milhões em apoio à promoção dos produtos
orgânicos e agroecológicos;
• R$ 65 milhões em pesquisa e extensão
tecnológica.

Comissão Nacional de Agroecologia de Produção
Orgânica (Cnapo)

Subcomissão Temática de Produção Orgânica (STPOrg)

Representantes Governamentais

Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)

Secretaria-Geral da Presidência da República

Rede Cerrado

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica
e Extensão Rural (Asbraer)

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)
Ministério da Saúde

Suplentes

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Rede de Ater das ONGs da região Nordeste

Ministério da Educação (MEC)

Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)

Agricultura Familiar e Agroecologia AS-PTA

Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI)

Associação Brasileira de Agroecologia (ABA)

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS)

União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia
Solidária - Unicafes

Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA)

Duas instâncias fazem parte do processo de gestão da Pnapo:

Representantes da Sociedade Civil

• Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção
Orgânica (Ciapo), no âmbito governamental, com a
responsabilidade de elaborar e executar o Planapo,
articulando os diferentes órgãos e entidades do
Poder Executivo Federal;

Titulares

• Comissão Nacional de Agroecologia e Produção
Orgânica (Cnapo), órgão de composição paritária
entre governo e sociedade civil organizada. Um
espaço de diálogo, participação e controle social
do Planapo.

Associação Brasileira de Agroecologia (ABA)

Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras
na Agricultura Familiar (Fetraf Brasil)
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Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag)
Rede Ecovida de Agroecologia

O Volume de recursos
a ser aplicado pelos
ministérios, nos três anos
de execução do Planapo,
será de R$ 8,8 bilhões

Associação Brasileira de Agricultura Familiar Orgânica, Agroecológica
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  • 2. Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica (Ciapo) Apresentação Ministério do Desenvolvimento Agrário O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) é uma política pública do Governo Federal criada para ampliar e efetivar ações para orientar o desenvolvimento rural sustentável. Secretaria-Geral da Presidência da República Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome Ministério do Meio Ambiente Ministério da Pesca e Aquicultura Ministério da Saúde Ministério da Educação Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Ministério da Fazenda Fruto de um intensivo debate e construção participativa, envolvendo diferentes órgãos de governo e dos movimentos sociais do campo e da floresta, o Planapo é o principal instrumento de execução da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo). Mas não é só isso. O plano busca integrar e qualificar as diferentes políticas e programas dos dez ministérios parceiros na sua execução.
  • 3. PLANO NACIONAL DE AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO ORGÂNICA PLANAPO 2013-2015 Objetivo Público Beneficiário Articular e implementar programas e ações indutoras da transição agroecológica, da produção orgânica e de base agroecológica, como contribuição para o desenvolvimento sustentável, possibilitando à população a melhoria de qualidade de vida por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos recursos naturais. Agricultoras e agricultores, assentadas e assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais, incluindo a juventude rural, e suas organizações econômicas, que queiram fortalecer ou modificar suas práticas produtivas para sistemas agroecológicos ou orgânicos de produção. Ações Orientações As atividades desenvolvidas no Planapo buscarão atender às seguintes diretrizes: • Promover a soberania e segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada e saudável; • Promover o uso sustentável dos recursos naturais; • Apoiar na conservação e recomposição dos ecossistemas modificados por meio de sistemas de produção que reduzam os resíduos poluentes e a dependência de insumos externos para a produção; • Promover sistemas justos e sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos; • Promover a valorização da agrobiodiversidade e dos produtos da sociobiodiversidade e estímulo às experiências locais de uso, conservação e manejo dos recursos genéticos vegetais e animais; • Ampliar a participação da juventude rural na produção orgânica e de base agroecológica; • Contribuir na promoção da redução das desigualdades de gênero, por meio de ações e programas que promovam a autonomia econômica das mulheres. As ações articuladas dos dez ministérios parceiros no Plano formam um conjunto de 134 iniciativas, distribuídas em 14 metas e organizadas a partir eixos estratégicos: I. Produção; II. Uso e Conservação de Recursos Naturais; III. Conhecimento; IV. Comercialização e Consumo.
  • 4. PLANO NACIONAL DE AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO ORGÂNICA Confira algumas ações do Planapo até 2015: • R$ 6,5 bilhões em crédito de custeio e investimento no Pronaf e Programa ABC; • R$ 758 milhões em Ater; • R$ 600 milhões na implantação de tecnologias sociais de acesso a água de produção; • R$ 100 milhões para o fortalecimento de Redes de Agroecologia, de Agroextrativismo e de Produção Orgânica; • R$ 8,4 milhões no fortalecimento da estruturação produtiva de mulheres rurais; • R$ 15 milhões no fortalecimento de programa de inclusão produtiva rural para jovens rurais; • R$ 150 milhões na aquisição e distribuição de recursos genéticos vegetais e animais, entre eles sementes crioulas, varietais, orgânicas e agroecológicas, pelo PAA; • R$ 17,1 milhões na implementação de infraestrutura de bancos e casas de sementes comunitárias; • R$ 165 milhões em compras de alimentos orgânicos e de base agroecológica pelo PAA; • R$ 24 milhões em apoio à promoção dos produtos orgânicos e agroecológicos; • R$ 65 milhões em pesquisa e extensão tecnológica. Comissão Nacional de Agroecologia de Produção Orgânica (Cnapo) Subcomissão Temática de Produção Orgânica (STPOrg) Representantes Governamentais Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) Secretaria-Geral da Presidência da República Rede Cerrado Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) Ministério da Saúde Suplentes Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Rede de Ater das ONGs da região Nordeste Ministério da Educação (MEC) Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) Agricultura Familiar e Agroecologia AS-PTA Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI) Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária - Unicafes Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) Duas instâncias fazem parte do processo de gestão da Pnapo: Representantes da Sociedade Civil • Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica (Ciapo), no âmbito governamental, com a responsabilidade de elaborar e executar o Planapo, articulando os diferentes órgãos e entidades do Poder Executivo Federal; Titulares • Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo), órgão de composição paritária entre governo e sociedade civil organizada. Um espaço de diálogo, participação e controle social do Planapo. Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf Brasil) Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) Rede Ecovida de Agroecologia O Volume de recursos a ser aplicado pelos ministérios, nos três anos de execução do Planapo, será de R$ 8,8 bilhões Associação Brasileira de Agricultura Familiar Orgânica, Agroecológica e Agroextrativista (Abrabio) Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Ministério do Meio Ambiente (MMA) Participação e Controle Social Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil (MMC) Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) Câmara Temática de Agricultura Orgânica (CTAO) Fórum Brasileiro de Sistemas Participativos de Garantia e Organizações de Controle Social (FBSPG) Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR-NE) Câmara Temática de Agricultura Orgânica (CTAO) Subcomissão Temática de Produção Orgânica (STPOrg) Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) Rede Cerrado Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Associação Brasileira de Orgânicos (Brasilbio)