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O HANDLING E OS DESAFIOS DA
LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

Introdução / Proposta

Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996
Serviços de assistência em terra (handling) - são tarefas
essenciais em favor de cias aéreas realizadas nos
aeroportos.

Serviços não necessariamente visíveis,

Experiencia do pax nos apt, e em voo, depende da
qualidade do handling,

Foco na boa assistência a pax, no
conforto material a bordo,
e no assegurar dos pré-requisitos
para a prossecução de voos seguros.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

 Introdução / Proposta

Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996

Algumas estimativas do Mercado de handling:

2009 – 111 UE apt com assistência a 3ºs e abertos ao self-
handling - Receitas do handling chegam hoje aos
USD50M.

Sector emprega aprox. 60,000 pessoas em toda a UE.

>400 operadores a nível mundial - quota de mercado
combinada de 20% para os 4 maiores.

O custo associado para as companhias aéreas representa
entre 5 a 12% dos custos operacionais.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

Introdução / Proposta

Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996

1996 - UE adota a Diretiva do Conselho 96/67/EC no
acesso ao Mercado de handling nos aeroportos
Comunitários.

Diretiva foi um primeiro passo rumo à abertura gradual
e harmonização do acesso ao Mercado do handling.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

Introdução / Proposta

Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996

Portugal

Venda da Groundforce ao Grupo Urbanos (TAP, até então
única acionista anunciou acordo para venda de 50,1%),

Propostas enviadas ao INAC para concorrer às licenças de
“handling” (caducadas no final de 2011) para LIS e OPO
foram em conjunto com o novo acionista, cumprindo com
os requisitos exigidos no concurso público,

Maioria de capital deixa de estar na mão da empresa de
transporte aéreo de bandeira.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

  Introdução / Proposta

  Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996

 Portugal

INAC lança concurso público para as licenças em LIS, OPO
e FAO – 2 vagas em cada um dos APT.

Uma das vagas automaticamente para a Portway.

Em LIS e OPO apresentaram propostas:
 - Aviapartner, Groundforce, Clece, Flightcare,
Manindustria, Menzies Aviation, Safeport, Serviair e Swissport.

Em FAO terão sido as mesmas, à excepção da
Groundforce, que desistiu desta escala.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

Introdução / Proposta

Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996

Portugal
INAC alterou data limite de entrega das propostas

Data prevista era até dia 19 de Novembro 2011

Após pedido de esclarecimento da Groundforce, INAC
decidiu prorrogar o prazo até 5 de Dezembro 2011.

Licença da GF válida até que as empresas que vençam
o concurso entrem em operação - prazo legal de 180
dias para decidir quem é o vencedor dos concursos –
até 05JUN2012.
O HANDLING E OS DESAFIOS
  DA LIBERALIZAÇÃO EM
        PORTUGAL
ENQUADRAMENTO
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

    Enquadramento

Serviços

5 categorias principais:

•Rampa;
•Bagagem;
•Carga/Correio;
•Combustível e
•Passageiros.

Desempenhadas pelas próprias
Companhias aéreas (self-handling),
por terceiros ou por ambos.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

    Enquadramento


Serviços do Lado Ar

Serviços de multi-tarefas - regras claras quanto a RH,
escolha/compra e manutenção de GSE, e quanto ao
processo de handling em si.


Tarefas complexas
Executadas em
simultâneo sem
prejuízo da segurança .
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

    Enquadramento


Serviços do Lado Terra

Inclui os edifícios do terminal, acessos e parqueamentos.

São basicamente prestados no terminal e incluem:



•emissão de bilhetes,
•check-in de passageiros e
•tratamento de bagagem.
Chegada                                                                            Partida
                               Parqueamento        Descarregamento                           Carregamento         Pushback

                                         Supervisão de Rampa                                    Supervisão de Rampa
              RAMPA
LADO TERRA




                                                               Limpeza / Água e Despejos

                               Escadas   Desembarque           Crew           Crew          Embarque        Escadas

                                                Transporte de Passageiros/ Bagagem / Carga e Correio
             EQUIP. DE




                               Mangas                                           BRS                         Mangas    De-Icing
              APOIO




                                              Sistema de rastreio e transporte de Bagagem         BRS

                                                                         GPS 400HZ
              PASSAGEIROS




                                                    Check-in

                                                                          Load-Control
                                         Operações de Voo
LADO AR




                                                        Acolhimento / Lost & Found / Balcão de Vendas
             CORREIO




                                          Paletização
              CARGA




                                                                                             Armazenagem
A INDÚSTRIA
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

     A Indústria

Tem vindo a mudar quanto aos seus protagonistas.

O negócio evoluiu de domínio das companhias aéreas e
aeroportos para prevalência das empresas
independentes.

2001 - 59% detido pelas companhias aéreas
2003 - 50%
2007 – 45%




2012 - …. Maioria para as empresas independentes
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

       A Indústria

Europa - primeiro Continente a testemunhar a liberalização
em larga escala.

Intenção da Diretiva - reduzir o monopólio das autoridades
aeroportuárias introduzindo empresas independentes na
prestação de serviços.

A complexidade de relacionamento aeroportos e/ou
companhias aéreas nas tarefas de handling é evidente.
Suspeição criada nos restantes prestadores é difícil de
ignorar

Modelo de relacionamento é complexo e clama para uma
uniformização que mantenha a correlação equilibrada.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

       A Indústria
                                                        ACCIONISTAS

                 COMPANHIAS
                                          AEROPORTOS
                   AÉREAS




TERCEIROS

                               DEPT. DE
                              HANDLING
                                             AOC       REGULADOR

               SELF-
             HANDLING



                                    HANDLERS
                                  INDEPENDENTES

   CONTRATOS DE HANDLING
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

      A Indústria

Quatro grandes questões surgem após a liberalização do
mercado:

• Como mudou o mercado?
• Como foram afetados o preço e a qualidade?
• Como mudou a organização da cadeia de valor?
• Quem beneficia e quem perde com as mudanças?
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

      A Indústria


Cadeia de valor                      Aeroportos

Trata-se de uma cadeia vertical
que começa com o aeroporto,
continua com o handler e              Handler
termina com a companhia aérea.

Dois problemas organizacionais
se levantam ao longo desta           Companhia
cadeia.                                Aérea
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

      A Indústria
                                         Aeroportos



1º - Contrato entre o handler e o         Handler
Aeroporto que assegure a utilização
das infraestruturas do aeroporto.
                                         Companhia
2º - Companhia aérea subcontrata           Aérea
o serviço a um handler ou mesmo,
a exemplo dos aeroportos, absorve
o prestador de serviços optando
por um regime de self-handling.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

     A Indústria

Historicamente, na UE, sempre houve uma companhia de
bandeira que dominava a assistência a terceiros
trabalhando em cooperação com os aeroportos.

Situação monopolística com pouca margem para a
entrada de handlers independentes.

Companhias com pouca liberdade de escolha e
sofrendo o efeito de aplicação de elevadas taxas.

Liberalização do mercado de transporte aéreo colocou
companhias aéreas sob grande pressão concorrencial, o
que as levou a considerar uma baixa de custos, incluindo
os de handling.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

      A Indústria

Com a implementação da Diretiva 96/97/EC alargou-se o
espirito concorrencial ao mercado do handling, com
algumas exceções.

O mercado em Portugal é um dos que se enquadro nestas
exceções com 2 players principais

•Portway (ANA – Estado)
•Groundforce (TAP – Estado)

Dadas as características de operação diferenciadas, o
mercado português têm-se revelado no mínimo particular.

Vejamos as principais características:
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

     A Indústria



              Surge em 2000, agregando a extinta SPC

              Detida a 100% pela ANA, (após compra
              da participação inicial de 40% da Fraport
              AG),

              Dependência da ANA obsta a que a
              necessite de entrar em concorrência pela
              atribuição de licença – atribuição
              automática.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

     A Indústria

              Surge em 2003 - separação do handling
              da TAP com a denominação de SPdH.

              Teve algumas mudanças da estrutura
              acionista, ainda que sempre com posse
              indireta da TAP, indo contra a Diretiva.

              Primeira tentativa de privatização, em
              2005, sendo 51,1% do Capital adquirido
              pela Globália, nascendo a nova entidade
              Groundforce Portugal.

              2008 – OUT Globália / IN Europartners

              2011/12 – OUT Europartners / IN Urbanos
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

       A Indústria

Situação Portuguesa vai contra o espirito da Diretiva

Maio de 2011 - CE deu 2 meses para corrigir situações que
diz não respeitarem as regras comunitárias por não
permitirem a livre concorrência – Ameaça de recurso ao TJ
da UE caso Portugal não apresente “uma resposta
satisfatória num prazo de dois meses”.

Argumento - Seleção “não foi feita de acordo com o
disposto na Diretiva” - procurou-se um investidor para a GF
e não feito um convite para apresentação de propostas /
Não se consultou as Cias aéreas e licença atribuida a mais
de 7 anos.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

      A Indústria


Prazo de 2 meses acabou por não se verificar.

Dezembro de 2011 - mais um volte-face

TAP obrigada pela Diretiva Comunitária, e cada vez mais
pressionada pelo Governo vende a participação
maioritária ao Grupo Urbanos após fracasso das
negociações com os Suíços da Aviapartner

Com este acordo a Groundforce poderia entregar, enfim,
a sua proposta para as licenças de handling nos
aeroportos portugueses.
OS DESAFIOS
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

      Os Desafios

O que dizem os interessados utilizando como base as 4
grandes questões levantadas anteriormente.

Pela portway, a opinião do seu Administrador Executivo Dr.
Frederico Rangel:
- Como mudou o mercado?
              Tem vindo a transformar-se gradualmente.
              - redução do peso dos aeroportos e das
              companhias aéreas
               - aumento dos GroundHandlers
              independentes.
               - Tem-se tornado um mercado cada vez mais
              competitivo e mais agressivo na procura de
              eficiências.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

       Os Desafios

O que dizem os interessados utilizando como base as 4
grandes questões levantadas anteriormente.

Pela portway, a opinião do seu Administrador Executivo Dr.
Frederico Rangel:
- Como foram afetados o preço e a qualidade?
               - Notória queda dos preços;
               - Notória quebra de margens no negócio.
               Quanto à qualidade
               - Indicações heterogéneas.
               - Incapacidade de medição rigorosa para se
               poder afirmar o impacto positivo, neutro ou
               negativo da intensificação da concorrência.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

       Os Desafios

O que dizem os interessados utilizando como base as 4
grandes questões levantadas anteriormente.

Pela portway, a opinião do seu Administrador Executivo Dr.
Frederico Rangel:
- Como mudou a organização da cadeia de valor?
                - Manteve-se largamente inalterada (além da
               já referida redução de margens).
                - Apenas pontualmente, apareceram
               empresas especializadas em componentes
               específicas do GH.
                - Mudança de acionistas dando lugar a novos
               players.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

       Os Desafios

O que dizem os interessados utilizando como base as 4
grandes questões levantadas anteriormente.

Pela portway, a opinião do seu Administrador Executivo Dr.
Frederico Rangel:
- Quem beneficia e quem perde com as mudanças?
               - Companhias aéreas e passageiros também,
              se admitirmos necessidade destes ganhos de
              custos para praticar preços agressivos do
              mercado atual.
               - Perdedores foram as companhias de
              bandeira (e alguns aeroportos); e os
              trabalhadores que viram reforçadas as
              pressões sobre as suas condições de trabalho.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

      Os Desafios

O que dizem os interessados utilizando como base as 4
grandes questões levantadas anteriormente.

Pelo lado da Groundforce, uma perspetiva mais generalista
do seu Departamento de Planeamento e Controlo de
Gestão

              - Introdução de concorrência em mercados
             anteriormente fechados ou estáticos
              - Melhoria da relação qualidade/preço
              - Maior pressão sobre os preços
              - Impacto nas condições de emprego no
             sector
              - Alteração das quotas de mercado
O IMPACTO DE UM TERCEIRO PLAYER
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

 O Impacto de um terceiro Player

 CASE STUDY
              Abertura do mercado nacional a um terceiro
              player provocaria queda de 5% da atividade
              da Groundforce e simultaneamente uma
              queda de 10% dos preços praticados.
              (Mª Augusta Colaço – Dep. PCG da GF)


Neste cenário valor da Groundforce reduziria €27,4M,
considerando que o valor de mercado de um operador
de handling pode ser avaliado de acordo com múltiplos
de 10x sobre o EBIT, 7x sobre o EBITDA ou 0,7x sobre as
vendas.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

    O Impacto de um terceiro Player

    CASE STUDY




Valor baseado no relatório de avaliação económico-financeira da TAP handling
realizado com base nos seguintes métodos de avaliação:
•Cash flows livres descontados (DCF)
•Múltiplos de transação
•Múltiplos de mercado
Que demonstraram que o valor da Groundforce se situava algures entre os €65M e os
€70M.)
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

  O Impacto de um terceiro Player

  CASE STUDY




No mesmo relatório é apresentada uma versão          com
estratégia mais agressiva do 3º player. Resultado:

- redução de 10% da atividade a terceiros e uma queda de
15% dos preços praticados. Neste cenário o valor da
Groundforce reduziria €35,7M.
CONCLUSÃO
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

  Conclusão

- Essencial permitir a limitação do nível de concorrência
aeroportos nacionais.

 - Nível de concorrência reduzido = margens de negócio,
mais elevadas, favorecendo a rentabilidade dos capitais
investidos.

- Crucial para:
      - atratividade do negócio
      - evitar degradação dos serviços prestados

A experiência de abertura de mercado mostra existir um
ponto de equilíbrio em relação ao nº de operadores por
aeroporto/terminal.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

 Conclusão
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

  Conclusão

Outro ponto importante:

- Preços consideravelmente reduzidos nos primeiros
aeroportos em que ocorreu a liberalização

 - “Novo” modelo Português não deve menosprezar esse
fator.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

 Conclusão
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

 Conclusão
NOTA FINAL
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

   Nota Final

05JUN12 - INAC em Comunicado esclarece que a
Groundforce manterá a licença para operar nos aeroportos
até à atribuição de novas licenças, no âmbito dos
concursos a decorrer.

Neste comunicado, o INAC explica que, terça-feira, 05 de
junho, foi o prazo limite para a manutenção das propostas
das empresas que se apresentaram aos concursos, e não a
data final para decidir sobre a atribuição das licenças.
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

   Nota Final

O Dr. Rangel da portway comentando o assunto deixa 2
questões:

a.    Como ficaria a situação competitiva em Portugal se o
INAC excluísse agora a GF e mais tarde a Comissão
Europeia/Governo dessem aval positivo À venda da GF?
Não iria esta contestar, com toda a razão, essa decisão do
INAC?

b.   Como ficaria a situação competitiva em Portugal se o
INAC aceitasse a candidatura da GF, ficando sujeita ao
aval positivo da Comissão Europeia/Governo Português, e
mais tarde esse aval fosse negativo? Não iriam os demais
concorrentes à licença contestar, com toda a razão, essa
decisão do INAC?”
O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL

   Nota Final

08JUN12 - Bruxelas autorizou venda da Groundforce

A CE autorizou a venda dos 50,1% GF à Urbanos.
O aval foi dado pela Direção-Geral da Concorrência da
Comissão Europeia a um negócio que foi efetuado há
mais de seis meses.

Em causa a operação financeira em que a TAP converteu
empréstimos em prestações acessórias de capital na GF e
a injeção de 3,96M€ para limpar o passivo da GF,
permitindo tirar os CP de terreno negativo.

A empresa estava em risco de não poder ser selecionada
pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) na corrida
à atribuição de “handling”.
PRÓXIMOS CAPÍTULOS…




 OBRIGADO PELA VOSSA
      ATENÇÃO…

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O Handling e os Desafios da Liberalização em Portugal

  • 1. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL
  • 2. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Introdução / Proposta Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996 Serviços de assistência em terra (handling) - são tarefas essenciais em favor de cias aéreas realizadas nos aeroportos. Serviços não necessariamente visíveis, Experiencia do pax nos apt, e em voo, depende da qualidade do handling, Foco na boa assistência a pax, no conforto material a bordo, e no assegurar dos pré-requisitos para a prossecução de voos seguros.
  • 3. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Introdução / Proposta Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996 Algumas estimativas do Mercado de handling: 2009 – 111 UE apt com assistência a 3ºs e abertos ao self- handling - Receitas do handling chegam hoje aos USD50M. Sector emprega aprox. 60,000 pessoas em toda a UE. >400 operadores a nível mundial - quota de mercado combinada de 20% para os 4 maiores. O custo associado para as companhias aéreas representa entre 5 a 12% dos custos operacionais.
  • 4. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Introdução / Proposta Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996 1996 - UE adota a Diretiva do Conselho 96/67/EC no acesso ao Mercado de handling nos aeroportos Comunitários. Diretiva foi um primeiro passo rumo à abertura gradual e harmonização do acesso ao Mercado do handling.
  • 5. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Introdução / Proposta Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996 Portugal Venda da Groundforce ao Grupo Urbanos (TAP, até então única acionista anunciou acordo para venda de 50,1%), Propostas enviadas ao INAC para concorrer às licenças de “handling” (caducadas no final de 2011) para LIS e OPO foram em conjunto com o novo acionista, cumprindo com os requisitos exigidos no concurso público, Maioria de capital deixa de estar na mão da empresa de transporte aéreo de bandeira.
  • 6. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Introdução / Proposta Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996 Portugal INAC lança concurso público para as licenças em LIS, OPO e FAO – 2 vagas em cada um dos APT. Uma das vagas automaticamente para a Portway. Em LIS e OPO apresentaram propostas: - Aviapartner, Groundforce, Clece, Flightcare, Manindustria, Menzies Aviation, Safeport, Serviair e Swissport. Em FAO terão sido as mesmas, à excepção da Groundforce, que desistiu desta escala.
  • 7. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Introdução / Proposta Contexto geral – Diretiva do Conselho de 1996 Portugal INAC alterou data limite de entrega das propostas Data prevista era até dia 19 de Novembro 2011 Após pedido de esclarecimento da Groundforce, INAC decidiu prorrogar o prazo até 5 de Dezembro 2011. Licença da GF válida até que as empresas que vençam o concurso entrem em operação - prazo legal de 180 dias para decidir quem é o vencedor dos concursos – até 05JUN2012.
  • 8. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL
  • 10. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Enquadramento Serviços 5 categorias principais: •Rampa; •Bagagem; •Carga/Correio; •Combustível e •Passageiros. Desempenhadas pelas próprias Companhias aéreas (self-handling), por terceiros ou por ambos.
  • 11. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Enquadramento Serviços do Lado Ar Serviços de multi-tarefas - regras claras quanto a RH, escolha/compra e manutenção de GSE, e quanto ao processo de handling em si. Tarefas complexas Executadas em simultâneo sem prejuízo da segurança .
  • 12. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Enquadramento Serviços do Lado Terra Inclui os edifícios do terminal, acessos e parqueamentos. São basicamente prestados no terminal e incluem: •emissão de bilhetes, •check-in de passageiros e •tratamento de bagagem.
  • 13. Chegada Partida Parqueamento Descarregamento Carregamento Pushback Supervisão de Rampa Supervisão de Rampa RAMPA LADO TERRA Limpeza / Água e Despejos Escadas Desembarque Crew Crew Embarque Escadas Transporte de Passageiros/ Bagagem / Carga e Correio EQUIP. DE Mangas BRS Mangas De-Icing APOIO Sistema de rastreio e transporte de Bagagem BRS GPS 400HZ PASSAGEIROS Check-in Load-Control Operações de Voo LADO AR Acolhimento / Lost & Found / Balcão de Vendas CORREIO Paletização CARGA Armazenagem
  • 14.
  • 16. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria Tem vindo a mudar quanto aos seus protagonistas. O negócio evoluiu de domínio das companhias aéreas e aeroportos para prevalência das empresas independentes. 2001 - 59% detido pelas companhias aéreas 2003 - 50% 2007 – 45% 2012 - …. Maioria para as empresas independentes
  • 17. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria Europa - primeiro Continente a testemunhar a liberalização em larga escala. Intenção da Diretiva - reduzir o monopólio das autoridades aeroportuárias introduzindo empresas independentes na prestação de serviços. A complexidade de relacionamento aeroportos e/ou companhias aéreas nas tarefas de handling é evidente. Suspeição criada nos restantes prestadores é difícil de ignorar Modelo de relacionamento é complexo e clama para uma uniformização que mantenha a correlação equilibrada.
  • 18. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria ACCIONISTAS COMPANHIAS AEROPORTOS AÉREAS TERCEIROS DEPT. DE HANDLING AOC REGULADOR SELF- HANDLING HANDLERS INDEPENDENTES CONTRATOS DE HANDLING
  • 19. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria Quatro grandes questões surgem após a liberalização do mercado: • Como mudou o mercado? • Como foram afetados o preço e a qualidade? • Como mudou a organização da cadeia de valor? • Quem beneficia e quem perde com as mudanças?
  • 20. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria Cadeia de valor Aeroportos Trata-se de uma cadeia vertical que começa com o aeroporto, continua com o handler e Handler termina com a companhia aérea. Dois problemas organizacionais se levantam ao longo desta Companhia cadeia. Aérea
  • 21. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria Aeroportos 1º - Contrato entre o handler e o Handler Aeroporto que assegure a utilização das infraestruturas do aeroporto. Companhia 2º - Companhia aérea subcontrata Aérea o serviço a um handler ou mesmo, a exemplo dos aeroportos, absorve o prestador de serviços optando por um regime de self-handling.
  • 22. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria Historicamente, na UE, sempre houve uma companhia de bandeira que dominava a assistência a terceiros trabalhando em cooperação com os aeroportos. Situação monopolística com pouca margem para a entrada de handlers independentes. Companhias com pouca liberdade de escolha e sofrendo o efeito de aplicação de elevadas taxas. Liberalização do mercado de transporte aéreo colocou companhias aéreas sob grande pressão concorrencial, o que as levou a considerar uma baixa de custos, incluindo os de handling.
  • 23. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria Com a implementação da Diretiva 96/97/EC alargou-se o espirito concorrencial ao mercado do handling, com algumas exceções. O mercado em Portugal é um dos que se enquadro nestas exceções com 2 players principais •Portway (ANA – Estado) •Groundforce (TAP – Estado) Dadas as características de operação diferenciadas, o mercado português têm-se revelado no mínimo particular. Vejamos as principais características:
  • 24. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria Surge em 2000, agregando a extinta SPC Detida a 100% pela ANA, (após compra da participação inicial de 40% da Fraport AG), Dependência da ANA obsta a que a necessite de entrar em concorrência pela atribuição de licença – atribuição automática.
  • 25. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria Surge em 2003 - separação do handling da TAP com a denominação de SPdH. Teve algumas mudanças da estrutura acionista, ainda que sempre com posse indireta da TAP, indo contra a Diretiva. Primeira tentativa de privatização, em 2005, sendo 51,1% do Capital adquirido pela Globália, nascendo a nova entidade Groundforce Portugal. 2008 – OUT Globália / IN Europartners 2011/12 – OUT Europartners / IN Urbanos
  • 26. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria Situação Portuguesa vai contra o espirito da Diretiva Maio de 2011 - CE deu 2 meses para corrigir situações que diz não respeitarem as regras comunitárias por não permitirem a livre concorrência – Ameaça de recurso ao TJ da UE caso Portugal não apresente “uma resposta satisfatória num prazo de dois meses”. Argumento - Seleção “não foi feita de acordo com o disposto na Diretiva” - procurou-se um investidor para a GF e não feito um convite para apresentação de propostas / Não se consultou as Cias aéreas e licença atribuida a mais de 7 anos.
  • 27. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL A Indústria Prazo de 2 meses acabou por não se verificar. Dezembro de 2011 - mais um volte-face TAP obrigada pela Diretiva Comunitária, e cada vez mais pressionada pelo Governo vende a participação maioritária ao Grupo Urbanos após fracasso das negociações com os Suíços da Aviapartner Com este acordo a Groundforce poderia entregar, enfim, a sua proposta para as licenças de handling nos aeroportos portugueses.
  • 29. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Os Desafios O que dizem os interessados utilizando como base as 4 grandes questões levantadas anteriormente. Pela portway, a opinião do seu Administrador Executivo Dr. Frederico Rangel: - Como mudou o mercado? Tem vindo a transformar-se gradualmente. - redução do peso dos aeroportos e das companhias aéreas - aumento dos GroundHandlers independentes. - Tem-se tornado um mercado cada vez mais competitivo e mais agressivo na procura de eficiências.
  • 30. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Os Desafios O que dizem os interessados utilizando como base as 4 grandes questões levantadas anteriormente. Pela portway, a opinião do seu Administrador Executivo Dr. Frederico Rangel: - Como foram afetados o preço e a qualidade? - Notória queda dos preços; - Notória quebra de margens no negócio. Quanto à qualidade - Indicações heterogéneas. - Incapacidade de medição rigorosa para se poder afirmar o impacto positivo, neutro ou negativo da intensificação da concorrência.
  • 31. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Os Desafios O que dizem os interessados utilizando como base as 4 grandes questões levantadas anteriormente. Pela portway, a opinião do seu Administrador Executivo Dr. Frederico Rangel: - Como mudou a organização da cadeia de valor? - Manteve-se largamente inalterada (além da já referida redução de margens). - Apenas pontualmente, apareceram empresas especializadas em componentes específicas do GH. - Mudança de acionistas dando lugar a novos players.
  • 32. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Os Desafios O que dizem os interessados utilizando como base as 4 grandes questões levantadas anteriormente. Pela portway, a opinião do seu Administrador Executivo Dr. Frederico Rangel: - Quem beneficia e quem perde com as mudanças? - Companhias aéreas e passageiros também, se admitirmos necessidade destes ganhos de custos para praticar preços agressivos do mercado atual. - Perdedores foram as companhias de bandeira (e alguns aeroportos); e os trabalhadores que viram reforçadas as pressões sobre as suas condições de trabalho.
  • 33. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Os Desafios O que dizem os interessados utilizando como base as 4 grandes questões levantadas anteriormente. Pelo lado da Groundforce, uma perspetiva mais generalista do seu Departamento de Planeamento e Controlo de Gestão - Introdução de concorrência em mercados anteriormente fechados ou estáticos - Melhoria da relação qualidade/preço - Maior pressão sobre os preços - Impacto nas condições de emprego no sector - Alteração das quotas de mercado
  • 34. O IMPACTO DE UM TERCEIRO PLAYER
  • 35. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL O Impacto de um terceiro Player CASE STUDY Abertura do mercado nacional a um terceiro player provocaria queda de 5% da atividade da Groundforce e simultaneamente uma queda de 10% dos preços praticados. (Mª Augusta Colaço – Dep. PCG da GF) Neste cenário valor da Groundforce reduziria €27,4M, considerando que o valor de mercado de um operador de handling pode ser avaliado de acordo com múltiplos de 10x sobre o EBIT, 7x sobre o EBITDA ou 0,7x sobre as vendas.
  • 36. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL O Impacto de um terceiro Player CASE STUDY Valor baseado no relatório de avaliação económico-financeira da TAP handling realizado com base nos seguintes métodos de avaliação: •Cash flows livres descontados (DCF) •Múltiplos de transação •Múltiplos de mercado Que demonstraram que o valor da Groundforce se situava algures entre os €65M e os €70M.)
  • 37. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL O Impacto de um terceiro Player CASE STUDY No mesmo relatório é apresentada uma versão com estratégia mais agressiva do 3º player. Resultado: - redução de 10% da atividade a terceiros e uma queda de 15% dos preços praticados. Neste cenário o valor da Groundforce reduziria €35,7M.
  • 39. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Conclusão - Essencial permitir a limitação do nível de concorrência aeroportos nacionais. - Nível de concorrência reduzido = margens de negócio, mais elevadas, favorecendo a rentabilidade dos capitais investidos. - Crucial para: - atratividade do negócio - evitar degradação dos serviços prestados A experiência de abertura de mercado mostra existir um ponto de equilíbrio em relação ao nº de operadores por aeroporto/terminal.
  • 40. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Conclusão
  • 41. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Conclusão Outro ponto importante: - Preços consideravelmente reduzidos nos primeiros aeroportos em que ocorreu a liberalização - “Novo” modelo Português não deve menosprezar esse fator.
  • 42. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Conclusão
  • 43. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Conclusão
  • 45. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Nota Final 05JUN12 - INAC em Comunicado esclarece que a Groundforce manterá a licença para operar nos aeroportos até à atribuição de novas licenças, no âmbito dos concursos a decorrer. Neste comunicado, o INAC explica que, terça-feira, 05 de junho, foi o prazo limite para a manutenção das propostas das empresas que se apresentaram aos concursos, e não a data final para decidir sobre a atribuição das licenças.
  • 46. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Nota Final O Dr. Rangel da portway comentando o assunto deixa 2 questões: a. Como ficaria a situação competitiva em Portugal se o INAC excluísse agora a GF e mais tarde a Comissão Europeia/Governo dessem aval positivo À venda da GF? Não iria esta contestar, com toda a razão, essa decisão do INAC? b. Como ficaria a situação competitiva em Portugal se o INAC aceitasse a candidatura da GF, ficando sujeita ao aval positivo da Comissão Europeia/Governo Português, e mais tarde esse aval fosse negativo? Não iriam os demais concorrentes à licença contestar, com toda a razão, essa decisão do INAC?”
  • 47. O HANDLING E OS DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO EM PORTUGAL Nota Final 08JUN12 - Bruxelas autorizou venda da Groundforce A CE autorizou a venda dos 50,1% GF à Urbanos. O aval foi dado pela Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia a um negócio que foi efetuado há mais de seis meses. Em causa a operação financeira em que a TAP converteu empréstimos em prestações acessórias de capital na GF e a injeção de 3,96M€ para limpar o passivo da GF, permitindo tirar os CP de terreno negativo. A empresa estava em risco de não poder ser selecionada pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) na corrida à atribuição de “handling”.
  • 48. PRÓXIMOS CAPÍTULOS… OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO…