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Cristalino & Úvea 
Dr. Michel Bittencourt
Cristalino 
• Ectodérmica 
• Lente biconvexa 
• Trasparente 
• Elástica 
• Avascular 
• Índice 1,420 
• 21 dioptrias
Embriologia
Anatomia 
• Epitélo : Cél Cubóides 
• Equador: Cél Colunares 
• Fibras Cristalinianas 
• Zona Nuclear e cortéx 
Obs: Superfície interna da cápsula posteior não possui epitélio, 
cobrindo direto as fibras acristalinianas.
Composição 
• 65% de água 
• 34% proteína 
• 1% de resíduos sólidos (íons inorgânicos, fosfatos orgânicos, ácidos nucleicos e 
metabólitos). 
• A concentração de ácido ascórbico pode chegar até a 15 vezes a do plasma. 
Componente proteico do cristalino. Textbook of Ophthalmology. Sunita Agarwal,Athiya Agarwal,Lucio Buratto,David 
J. Apple,Jorge L. Ali. 2002.
Epitélio 
•Células cúbicas que se tornam 
cilíndricas na região do equador. 
•Constante produção 
•Origem às fibras cristalinianas 
anucleadas.
Cápsula 
• Elástica 
• Fina (maior espessura anterior) 
• Membrana semipermeável (água e 
eletrólitos) 
• Colágeno tipo IV, V 
• Glicosaminoglicanas, fibronectina, 
laminina e proteinoglicana.
Substância própria 
• Fibras de origem epitelial 
• Lamelas que se unem no centro formando 2 suturas em forma de “Y”
Zônula 
• Conjunto de fibras radiais originadas no 
corpo ciliar e que se estendem até o 
equador (face anterior e posterior) da 
lente. 
• Funções: 
• Sustentação 
• Acomodação
Acomodação 
• Músculo ciliar 
• Zônulas 
• Cápsula do cristalino
Catarata 
Latim cataracta e este do grego καταράκτης. 
Grego phaco = lentilha 
•CONGÊNITA 
•ADQUIRIDA
Catarata Senil 
Clima tropical > Temperado 
LOCS I e II 
Oxford, Age Related Eye 
Study (AREDS) 
RM, Autofluorecência, 
Tomografia de Coerência 
Óptica.
Maturidade 
• Imatura: parcialmente opaco 
• Madura: completamente opaco 
• Hipermadura – cápsula anterior 
contraída e preguada devido ao vazamento de 
água para fora do cristalino. 
• Morganiana - hipermadura na qual a 
liquefação do córtex permitiu que o núcleo 
mergulhasse inferiormente.
Nuclear 
• “Segunda visão do idoso” 
• Duras na facoemulsificação 
• Coloração amarelo- âmbar. 
• “Absorção dos raios ultravioleta (300 a 400nm) por pigmentos cromófobos 
que sobrecarregam os núcleos do cristalino senescentes”
Subcapsular 
• Anterior: Diretamente sob a cápsula do cristalino e está associada a 
metaplasia fibrosa do epitélio do cristaliniano. 
• Posterior: A frente da cápsula posterior com aparência vacuolar, 
granular em formas de placas. 
BAV para perto > longe 
Miose : “faróis de carro e luz forte do sol”
Cortical 
• Desenvolve no córtex anterior, posterior ou equatorial. 
• Opaciadde começam como fendas entre a fibras, devido a hidratação do 
córtex. 
• Ofuscamento com a disperção da luz
Fatores de Risco 
• Fumo: Nuclear, Subcapsular(SCP) 
• Luz ultravioleta: Cortical, SCP (UVB), Nuclear 
• Álcool: Nuclear, SCP 
• Corticóide: SCP 
• Alto míope: SCP
Cataratas adquiridas 
• Uveite crônica é a causa mais comum de catarata secundária 
• Relacionada com duração e atividade da inflamação que resulta em 
colapso da barreira hematoaquosa ou hemovitrea. 
• Uso de corticóide sitêmico ou tópico 
• Sinéquias posteriores
Distrofia miotÔnica 
• 90% na terceira década de vida 
• Catarata subcapsular posterior estrelar, 
debilitante na 5 década de vida. 
Dermatite atópica 
• 10% com forma grave, 
• 20-40 anos 
• Bilateral 
• Amadurecimento rápido 
• Placa subcapsular densa em forma de escudo, 
que pregueia a cápsula anterior.
Diabetes Mellitus 
• Alteração no índice de refração do cristalino, 
amplitude e acomodação. 
• Alto índice de glicose no humor aquoso se difunde 
para o cristalino. É metabolizada pela aldo redutase 
em sorbitol, que acumula dentro do cristalino 
ocasionando uma hiperhidratação. 
• Opaciddade relacionada a idade ocorre mais 
precoce em DM.
Catarata congÊnita 
• 3:10.000 nascidos vivos 
• 2/3 são bilaterais 
• Mutação genética ( autossômica dominante) 
• Quando unilaterais, diagnóstico causal é encontrado em apenas 10% 
do casos
Catarata Infantil 
• Zonular – Nuclear; Lamelar; Sutural e Capsulares. 
• Polar – Anterior e Posterior 
• Total 
• Membranosa
Úvea 
• “Camada média vascular do olho” 
• Íris 
• Corpo Ciliar 
• Coróide
Íris 
• Face anterior: mesênquima da crista neural 
• Face posterior: ectoderma neural
Íris 
Basic Sciences for Ophthalmology. Por Louise Bye,NeilModi,Miles Stanford. 2013.
Íris 
http://neurovisao.zip.net
Corpo ciliar 
• Circular 
• Une a íris com a coróide 
• Acomodação e formação do humor aquoso. 
• Pars plicata: pregueada, com 2 mm de extensão e contém os 
processos ciliares. Une-se a retina através ̀ da ora serrata. 
• Pars plana: 4 mm de extensão, pouco vascularizada e adjacente a 
retina anterior. 
• Histologia 
• Lâmina Supraciliar 
• Estroma 
• Epitélio
Corpo ciliar 
• Processos ciliares: 70 formações digitiformes, que envolvem 
equador do cristalino constituindo a zônula ciliar (de Zinn ou ligamento 
suspensor do cristalino) 
Zônula. Netter - Atlas de Anatomia Humana. Frank H Netter. Elsevier Brasil, 2008
Corpo ciliar 
• Vascularização 
• Artérias ciliares longas posteriores 
• Círculo arterial da íris 
• Veias vorticosas 
• Inervação 
• Fibras parassimpáticas pós-ganglionares que têm os corpos celulares no 
gânglio ciliar e chegam no músculo através dos nervos ciliares curtos.
Coróide 
• Mesênquima e neurectoderma 
• Hitologia 
• Supracoróide 
• Estroma 
• Lâmina basal (membrana de 
Bruch)
Coroide 
• Vascularização 
• Recebe de 65-85% de todo sangue 
ocular 
• Nutrição das camadas a mais externa 
da retina e a regulação da temperatura 
ocular 
• Fluxo é 6 a 8 vezes maior na região 
foveal e peripapilar. 
• Artéria oftálmica, artérias ciliares 
posteriores lateral e medial, artérias 
ciliares longas nasal e temporal e 
artérias ciliares posteriores curtas
Uveíte 
“ Inflamação do trato uveal que pode afetar também a retina e seus vasos.”
Classificação Anatômica 
Uveíte anterior 
É a mais comum de todas as uveítes. 
Irite e Iridociclite 
Uveíte intermediária 
Inflamação que envolve principalmente o vítreo 
Uveíte posterior 
Inflamação do fundo posterior à base do vítreo 
Retinite 
Coroidite 
Vasculite
Classificação Anatômica
Flare
Atividade da Uveíte 
Células na câmara anterior Flare na câmara anterior 
Grau Células no Campo 
0 <1 
0,5+ 1-5 
1+ 6-15 
2+ 16-25 
3+ 26-50 
4+ >50 
Grau Descrição 
0 Nenhum 
1+ Tênue 
2+ Moderado (íris e detalhes do 
cristalino claros) 
3+ Marcante (íris e detalhes do 
cristalino turvos) 
4+ Intenso (exudato fibrinoso)
Características Clínicas 
Uveíte Anterior Aguda 
• Forma mais comum das uveítes 
• Aparecimento súbito e duração ≤ 3 meses 
Sintomas 
• Dor unilateral 
• Fotofobia 
• Hiperemia 
• Lacrimejamento
Características Clínicas 
Uveíte Anterior Crônica 
• Inflamação persistente 
• Recidiva < 3 meses após suspensão do tratamento 
• Granulomatosa x Não granulomatosa 
• Envolvimento bilateral + comum 
Sinais: 
• Células no humor aquoso 
• Flare 
• Precipitados ceráticos 
• Nódulos irianos
Preciptados ceráticos em mutton fat
Características Clínicas 
Uveíte Intermediária 
• Insidiosa, crônica e recidivante 
• Principal local de inflamação: vítreo 
• Idiopática x Associada a doença sistêmica 
Sintomas: 
• ↓ACV 
• Moscas volantes
Características Clínicas 
Uveíte Intermediária 
Sinais: 
• Uveíte anterior 
•Snowballs 
• Snowbanking
Características Clínicas 
Uveíte Posterior 
• Engloba as retinites, coroidites e vasculites retinianas 
• Os sintomas variam de acordo com a localização do foco inflamatório e com a 
presença de vitreíte 
• Sinais 
• Retinite focal ou multifocal 
• Coroidite 
• Vasculite
Toxoplasmose 
• Toxoplasma gondii 
• Imunocompetentes 
• Maioria dos casos é adquirida após o 
nascimento 
• “ As cicatrizes , que são as fontes das recidivas, 
podem ser resíduos de infestações congênitas 
ou, mais comumente, manfestações tardia da 
forma adquirida”
Toxoplasmose 
Sintomas 
•BAV, unilateral,“moscas volantes”, fotofobia 
Diagnóstico 
•Lesão na fundoscopia + sorologia 
Sinais 
•Lesão satélite 
•Múltiplos focos são incomuns 
•Sinal do farol de neblina 
Evolução 
6-8 semanas 
“A resolução da uveíte anterior é um sinal confiável da cicatrização da posterior” 
Recidiva em 3 anos é de 50%
Toxoplasmose 
Complicações 
25% evoluem com BAV 
Comprometimento macular 
Lesão justapapilar 
Oclusão do vascular
TOXOPLASMOSE 
• Tratamento 
Vitreíte grave 
Acometimento do feixe papilo-macular 
Imunocomprometidos 
http://www.cbo.com.br/cbo/sociedades/uveites/artigos/cmtrato3.htm
Toxocaríase 
• Toxocara canis 
• ELISA 
• Endolftalmite crônica – Uveíte anterior, 2-9 anos, leucocoria, estrabismo 
e perda visual unilateral. 
• Granuloma de pólo posterior: 6-14 anos, perda visual unilateral, 
ausencia de inflamação intraocular, granuloma sólido, arredondado, branco 
amarelado. 
• Granuloma periférico : adolescencia e vida adulta, diminui acv por 
dostorção macular ou descolamento de retina Ausencia de inflamacao 
intraocular, granuloma periferico, traves vitreas podem causar dragging do 
disco óptico e mácula.
citomegalovírus 
• AIDS 
• Anti-retrovirais 
1-Retinite Indolente- Hemorragias punctatas 
2-Retinite Fulminante –Vitreíte Branda 
Vasculite com embainhamento perivascular 
Opacificações confluentes 
Brushfite-likes 
Tratamento 
Ganciclovir, Valganciclovir,
Uveíte por Tuberculose 
• Mycobacterium tuberculosis 
• Uveíte anterior crônica 
• Coroidite Unilateral 
• Tratamento 
• RIPE
Espodiloartropatias 
• HLA-B27 
• Unilateral 
• Grave 
• Sinéquias Posteriores 
• EX: Espondilite Anquilosante 
Síndrome de Reiter 
Artrite Psoriática
Uveíte na Artrite Idiopática Juvenil 
• Uveíte Anterior 
• Crônica, não granulomatosa 
• Unilateral em 70% 
• Menores de 16 anos 
• 6 semanas de duração 
• Artrite precede a uveíte
Síndrome de Vogt-Koynagi-Harada 
• Auto-imune 
• Melanócitos 
• Úvea, pele e meninges 
• Posterior: 
Descolamentos multifocais da retina 
Edema de disco 
Descolamento exudativo da retina 
Na fase crônica causa atrofia difusa do EPR ( fundo sunsetglow) 
Nodulos de Dalen_ Fuchs
Bibliografia 
• KANSKI, J. J. Oftalmologia Clinica: ́ uma abordagem sistemat́ica. 6a ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006. P473-498 
• DANTAS, A. M. Anatomia do Aparelho Visual. In Série Oftalmologia Brasileira (CBO) 3.ed. Cultura 
Médica: Guanabara Koogan, 2013. P.514-526 
• PUTZ, C. Oftalmologia: Ciências Básicas, Segunda Edição. Rio de Janeiro – RJ: Editora Cultura 
Médica: Guanabara Koogan, 2011. P 346-348 
• Componente proteico do cristalino. Textbook of Ophthalmology. Sunita Agarwal,Athiya 
Agarwal,Lucio Buratto,David J. Apple,Jorge L. Ali. 2002. 
• DORION, T. Manual de Exame de Fundo de olho. Editora Manole Ltda, 2002. P 14. 
• DANTAS, A. M. Anatomia do Aparelho Visual. In Série Oftalmologia Brasileira (CBO) 3.ed. Cultura 
Médica: Guanabara Koogan, 2013. P.730-774 
• PUTZ, C. Oftalmologia: Ciências Básicas, Segunda Edição. Rio de Janeiro – RJ: Editora Cultura 
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Cristalino Úvea - Catarata e Uveíte

  • 1. Cristalino & Úvea Dr. Michel Bittencourt
  • 2. Cristalino • Ectodérmica • Lente biconvexa • Trasparente • Elástica • Avascular • Índice 1,420 • 21 dioptrias
  • 4. Anatomia • Epitélo : Cél Cubóides • Equador: Cél Colunares • Fibras Cristalinianas • Zona Nuclear e cortéx Obs: Superfície interna da cápsula posteior não possui epitélio, cobrindo direto as fibras acristalinianas.
  • 5. Composição • 65% de água • 34% proteína • 1% de resíduos sólidos (íons inorgânicos, fosfatos orgânicos, ácidos nucleicos e metabólitos). • A concentração de ácido ascórbico pode chegar até a 15 vezes a do plasma. Componente proteico do cristalino. Textbook of Ophthalmology. Sunita Agarwal,Athiya Agarwal,Lucio Buratto,David J. Apple,Jorge L. Ali. 2002.
  • 6. Epitélio •Células cúbicas que se tornam cilíndricas na região do equador. •Constante produção •Origem às fibras cristalinianas anucleadas.
  • 7. Cápsula • Elástica • Fina (maior espessura anterior) • Membrana semipermeável (água e eletrólitos) • Colágeno tipo IV, V • Glicosaminoglicanas, fibronectina, laminina e proteinoglicana.
  • 8. Substância própria • Fibras de origem epitelial • Lamelas que se unem no centro formando 2 suturas em forma de “Y”
  • 9. Zônula • Conjunto de fibras radiais originadas no corpo ciliar e que se estendem até o equador (face anterior e posterior) da lente. • Funções: • Sustentação • Acomodação
  • 10. Acomodação • Músculo ciliar • Zônulas • Cápsula do cristalino
  • 11. Catarata Latim cataracta e este do grego καταράκτης. Grego phaco = lentilha •CONGÊNITA •ADQUIRIDA
  • 12. Catarata Senil Clima tropical > Temperado LOCS I e II Oxford, Age Related Eye Study (AREDS) RM, Autofluorecência, Tomografia de Coerência Óptica.
  • 13. Maturidade • Imatura: parcialmente opaco • Madura: completamente opaco • Hipermadura – cápsula anterior contraída e preguada devido ao vazamento de água para fora do cristalino. • Morganiana - hipermadura na qual a liquefação do córtex permitiu que o núcleo mergulhasse inferiormente.
  • 14. Nuclear • “Segunda visão do idoso” • Duras na facoemulsificação • Coloração amarelo- âmbar. • “Absorção dos raios ultravioleta (300 a 400nm) por pigmentos cromófobos que sobrecarregam os núcleos do cristalino senescentes”
  • 15. Subcapsular • Anterior: Diretamente sob a cápsula do cristalino e está associada a metaplasia fibrosa do epitélio do cristaliniano. • Posterior: A frente da cápsula posterior com aparência vacuolar, granular em formas de placas. BAV para perto > longe Miose : “faróis de carro e luz forte do sol”
  • 16. Cortical • Desenvolve no córtex anterior, posterior ou equatorial. • Opaciadde começam como fendas entre a fibras, devido a hidratação do córtex. • Ofuscamento com a disperção da luz
  • 17. Fatores de Risco • Fumo: Nuclear, Subcapsular(SCP) • Luz ultravioleta: Cortical, SCP (UVB), Nuclear • Álcool: Nuclear, SCP • Corticóide: SCP • Alto míope: SCP
  • 18. Cataratas adquiridas • Uveite crônica é a causa mais comum de catarata secundária • Relacionada com duração e atividade da inflamação que resulta em colapso da barreira hematoaquosa ou hemovitrea. • Uso de corticóide sitêmico ou tópico • Sinéquias posteriores
  • 19. Distrofia miotÔnica • 90% na terceira década de vida • Catarata subcapsular posterior estrelar, debilitante na 5 década de vida. Dermatite atópica • 10% com forma grave, • 20-40 anos • Bilateral • Amadurecimento rápido • Placa subcapsular densa em forma de escudo, que pregueia a cápsula anterior.
  • 20. Diabetes Mellitus • Alteração no índice de refração do cristalino, amplitude e acomodação. • Alto índice de glicose no humor aquoso se difunde para o cristalino. É metabolizada pela aldo redutase em sorbitol, que acumula dentro do cristalino ocasionando uma hiperhidratação. • Opaciddade relacionada a idade ocorre mais precoce em DM.
  • 21. Catarata congÊnita • 3:10.000 nascidos vivos • 2/3 são bilaterais • Mutação genética ( autossômica dominante) • Quando unilaterais, diagnóstico causal é encontrado em apenas 10% do casos
  • 22. Catarata Infantil • Zonular – Nuclear; Lamelar; Sutural e Capsulares. • Polar – Anterior e Posterior • Total • Membranosa
  • 23.
  • 24. Úvea • “Camada média vascular do olho” • Íris • Corpo Ciliar • Coróide
  • 25. Íris • Face anterior: mesênquima da crista neural • Face posterior: ectoderma neural
  • 26. Íris Basic Sciences for Ophthalmology. Por Louise Bye,NeilModi,Miles Stanford. 2013.
  • 28. Corpo ciliar • Circular • Une a íris com a coróide • Acomodação e formação do humor aquoso. • Pars plicata: pregueada, com 2 mm de extensão e contém os processos ciliares. Une-se a retina através ̀ da ora serrata. • Pars plana: 4 mm de extensão, pouco vascularizada e adjacente a retina anterior. • Histologia • Lâmina Supraciliar • Estroma • Epitélio
  • 29. Corpo ciliar • Processos ciliares: 70 formações digitiformes, que envolvem equador do cristalino constituindo a zônula ciliar (de Zinn ou ligamento suspensor do cristalino) Zônula. Netter - Atlas de Anatomia Humana. Frank H Netter. Elsevier Brasil, 2008
  • 30. Corpo ciliar • Vascularização • Artérias ciliares longas posteriores • Círculo arterial da íris • Veias vorticosas • Inervação • Fibras parassimpáticas pós-ganglionares que têm os corpos celulares no gânglio ciliar e chegam no músculo através dos nervos ciliares curtos.
  • 31. Coróide • Mesênquima e neurectoderma • Hitologia • Supracoróide • Estroma • Lâmina basal (membrana de Bruch)
  • 32. Coroide • Vascularização • Recebe de 65-85% de todo sangue ocular • Nutrição das camadas a mais externa da retina e a regulação da temperatura ocular • Fluxo é 6 a 8 vezes maior na região foveal e peripapilar. • Artéria oftálmica, artérias ciliares posteriores lateral e medial, artérias ciliares longas nasal e temporal e artérias ciliares posteriores curtas
  • 33. Uveíte “ Inflamação do trato uveal que pode afetar também a retina e seus vasos.”
  • 34. Classificação Anatômica Uveíte anterior É a mais comum de todas as uveítes. Irite e Iridociclite Uveíte intermediária Inflamação que envolve principalmente o vítreo Uveíte posterior Inflamação do fundo posterior à base do vítreo Retinite Coroidite Vasculite
  • 36. Flare
  • 37. Atividade da Uveíte Células na câmara anterior Flare na câmara anterior Grau Células no Campo 0 <1 0,5+ 1-5 1+ 6-15 2+ 16-25 3+ 26-50 4+ >50 Grau Descrição 0 Nenhum 1+ Tênue 2+ Moderado (íris e detalhes do cristalino claros) 3+ Marcante (íris e detalhes do cristalino turvos) 4+ Intenso (exudato fibrinoso)
  • 38. Características Clínicas Uveíte Anterior Aguda • Forma mais comum das uveítes • Aparecimento súbito e duração ≤ 3 meses Sintomas • Dor unilateral • Fotofobia • Hiperemia • Lacrimejamento
  • 39. Características Clínicas Uveíte Anterior Crônica • Inflamação persistente • Recidiva < 3 meses após suspensão do tratamento • Granulomatosa x Não granulomatosa • Envolvimento bilateral + comum Sinais: • Células no humor aquoso • Flare • Precipitados ceráticos • Nódulos irianos
  • 41. Características Clínicas Uveíte Intermediária • Insidiosa, crônica e recidivante • Principal local de inflamação: vítreo • Idiopática x Associada a doença sistêmica Sintomas: • ↓ACV • Moscas volantes
  • 42. Características Clínicas Uveíte Intermediária Sinais: • Uveíte anterior •Snowballs • Snowbanking
  • 43. Características Clínicas Uveíte Posterior • Engloba as retinites, coroidites e vasculites retinianas • Os sintomas variam de acordo com a localização do foco inflamatório e com a presença de vitreíte • Sinais • Retinite focal ou multifocal • Coroidite • Vasculite
  • 44. Toxoplasmose • Toxoplasma gondii • Imunocompetentes • Maioria dos casos é adquirida após o nascimento • “ As cicatrizes , que são as fontes das recidivas, podem ser resíduos de infestações congênitas ou, mais comumente, manfestações tardia da forma adquirida”
  • 45. Toxoplasmose Sintomas •BAV, unilateral,“moscas volantes”, fotofobia Diagnóstico •Lesão na fundoscopia + sorologia Sinais •Lesão satélite •Múltiplos focos são incomuns •Sinal do farol de neblina Evolução 6-8 semanas “A resolução da uveíte anterior é um sinal confiável da cicatrização da posterior” Recidiva em 3 anos é de 50%
  • 46.
  • 47. Toxoplasmose Complicações 25% evoluem com BAV Comprometimento macular Lesão justapapilar Oclusão do vascular
  • 48. TOXOPLASMOSE • Tratamento Vitreíte grave Acometimento do feixe papilo-macular Imunocomprometidos http://www.cbo.com.br/cbo/sociedades/uveites/artigos/cmtrato3.htm
  • 49. Toxocaríase • Toxocara canis • ELISA • Endolftalmite crônica – Uveíte anterior, 2-9 anos, leucocoria, estrabismo e perda visual unilateral. • Granuloma de pólo posterior: 6-14 anos, perda visual unilateral, ausencia de inflamação intraocular, granuloma sólido, arredondado, branco amarelado. • Granuloma periférico : adolescencia e vida adulta, diminui acv por dostorção macular ou descolamento de retina Ausencia de inflamacao intraocular, granuloma periferico, traves vitreas podem causar dragging do disco óptico e mácula.
  • 50.
  • 51. citomegalovírus • AIDS • Anti-retrovirais 1-Retinite Indolente- Hemorragias punctatas 2-Retinite Fulminante –Vitreíte Branda Vasculite com embainhamento perivascular Opacificações confluentes Brushfite-likes Tratamento Ganciclovir, Valganciclovir,
  • 52.
  • 53. Uveíte por Tuberculose • Mycobacterium tuberculosis • Uveíte anterior crônica • Coroidite Unilateral • Tratamento • RIPE
  • 54. Espodiloartropatias • HLA-B27 • Unilateral • Grave • Sinéquias Posteriores • EX: Espondilite Anquilosante Síndrome de Reiter Artrite Psoriática
  • 55. Uveíte na Artrite Idiopática Juvenil • Uveíte Anterior • Crônica, não granulomatosa • Unilateral em 70% • Menores de 16 anos • 6 semanas de duração • Artrite precede a uveíte
  • 56. Síndrome de Vogt-Koynagi-Harada • Auto-imune • Melanócitos • Úvea, pele e meninges • Posterior: Descolamentos multifocais da retina Edema de disco Descolamento exudativo da retina Na fase crônica causa atrofia difusa do EPR ( fundo sunsetglow) Nodulos de Dalen_ Fuchs
  • 57. Bibliografia • KANSKI, J. J. Oftalmologia Clinica: ́ uma abordagem sistemat́ica. 6a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. P473-498 • DANTAS, A. M. Anatomia do Aparelho Visual. In Série Oftalmologia Brasileira (CBO) 3.ed. Cultura Médica: Guanabara Koogan, 2013. P.514-526 • PUTZ, C. Oftalmologia: Ciências Básicas, Segunda Edição. Rio de Janeiro – RJ: Editora Cultura Médica: Guanabara Koogan, 2011. P 346-348 • Componente proteico do cristalino. Textbook of Ophthalmology. Sunita Agarwal,Athiya Agarwal,Lucio Buratto,David J. Apple,Jorge L. Ali. 2002. • DORION, T. Manual de Exame de Fundo de olho. Editora Manole Ltda, 2002. P 14. • DANTAS, A. M. Anatomia do Aparelho Visual. In Série Oftalmologia Brasileira (CBO) 3.ed. Cultura Médica: Guanabara Koogan, 2013. P.730-774 • PUTZ, C. Oftalmologia: Ciências Básicas, Segunda Edição. Rio de Janeiro – RJ: Editora Cultura Médica: Guanabara Koogan, 2011. P 358-364 • http://pt.slideshare.net/?ss