4. Anatomia
• Epitélo : Cél Cubóides
• Equador: Cél Colunares
• Fibras Cristalinianas
• Zona Nuclear e cortéx
Obs: Superfície interna da cápsula posteior não possui epitélio,
cobrindo direto as fibras acristalinianas.
5. Composição
• 65% de água
• 34% proteína
• 1% de resíduos sólidos (íons inorgânicos, fosfatos orgânicos, ácidos nucleicos e
metabólitos).
• A concentração de ácido ascórbico pode chegar até a 15 vezes a do plasma.
Componente proteico do cristalino. Textbook of Ophthalmology. Sunita Agarwal,Athiya Agarwal,Lucio Buratto,David
J. Apple,Jorge L. Ali. 2002.
6. Epitélio
•Células cúbicas que se tornam
cilíndricas na região do equador.
•Constante produção
•Origem às fibras cristalinianas
anucleadas.
7. Cápsula
• Elástica
• Fina (maior espessura anterior)
• Membrana semipermeável (água e
eletrólitos)
• Colágeno tipo IV, V
• Glicosaminoglicanas, fibronectina,
laminina e proteinoglicana.
8. Substância própria
• Fibras de origem epitelial
• Lamelas que se unem no centro formando 2 suturas em forma de “Y”
9. Zônula
• Conjunto de fibras radiais originadas no
corpo ciliar e que se estendem até o
equador (face anterior e posterior) da
lente.
• Funções:
• Sustentação
• Acomodação
11. Catarata
Latim cataracta e este do grego καταράκτης.
Grego phaco = lentilha
•CONGÊNITA
•ADQUIRIDA
12. Catarata Senil
Clima tropical > Temperado
LOCS I e II
Oxford, Age Related Eye
Study (AREDS)
RM, Autofluorecência,
Tomografia de Coerência
Óptica.
13. Maturidade
• Imatura: parcialmente opaco
• Madura: completamente opaco
• Hipermadura – cápsula anterior
contraída e preguada devido ao vazamento de
água para fora do cristalino.
• Morganiana - hipermadura na qual a
liquefação do córtex permitiu que o núcleo
mergulhasse inferiormente.
14. Nuclear
• “Segunda visão do idoso”
• Duras na facoemulsificação
• Coloração amarelo- âmbar.
• “Absorção dos raios ultravioleta (300 a 400nm) por pigmentos cromófobos
que sobrecarregam os núcleos do cristalino senescentes”
15. Subcapsular
• Anterior: Diretamente sob a cápsula do cristalino e está associada a
metaplasia fibrosa do epitélio do cristaliniano.
• Posterior: A frente da cápsula posterior com aparência vacuolar,
granular em formas de placas.
BAV para perto > longe
Miose : “faróis de carro e luz forte do sol”
16. Cortical
• Desenvolve no córtex anterior, posterior ou equatorial.
• Opaciadde começam como fendas entre a fibras, devido a hidratação do
córtex.
• Ofuscamento com a disperção da luz
18. Cataratas adquiridas
• Uveite crônica é a causa mais comum de catarata secundária
• Relacionada com duração e atividade da inflamação que resulta em
colapso da barreira hematoaquosa ou hemovitrea.
• Uso de corticóide sitêmico ou tópico
• Sinéquias posteriores
19. Distrofia miotÔnica
• 90% na terceira década de vida
• Catarata subcapsular posterior estrelar,
debilitante na 5 década de vida.
Dermatite atópica
• 10% com forma grave,
• 20-40 anos
• Bilateral
• Amadurecimento rápido
• Placa subcapsular densa em forma de escudo,
que pregueia a cápsula anterior.
20. Diabetes Mellitus
• Alteração no índice de refração do cristalino,
amplitude e acomodação.
• Alto índice de glicose no humor aquoso se difunde
para o cristalino. É metabolizada pela aldo redutase
em sorbitol, que acumula dentro do cristalino
ocasionando uma hiperhidratação.
• Opaciddade relacionada a idade ocorre mais
precoce em DM.
21. Catarata congÊnita
• 3:10.000 nascidos vivos
• 2/3 são bilaterais
• Mutação genética ( autossômica dominante)
• Quando unilaterais, diagnóstico causal é encontrado em apenas 10%
do casos
22. Catarata Infantil
• Zonular – Nuclear; Lamelar; Sutural e Capsulares.
• Polar – Anterior e Posterior
• Total
• Membranosa
23.
24. Úvea
• “Camada média vascular do olho”
• Íris
• Corpo Ciliar
• Coróide
25. Íris
• Face anterior: mesênquima da crista neural
• Face posterior: ectoderma neural
26. Íris
Basic Sciences for Ophthalmology. Por Louise Bye,NeilModi,Miles Stanford. 2013.
28. Corpo ciliar
• Circular
• Une a íris com a coróide
• Acomodação e formação do humor aquoso.
• Pars plicata: pregueada, com 2 mm de extensão e contém os
processos ciliares. Une-se a retina através ̀ da ora serrata.
• Pars plana: 4 mm de extensão, pouco vascularizada e adjacente a
retina anterior.
• Histologia
• Lâmina Supraciliar
• Estroma
• Epitélio
29. Corpo ciliar
• Processos ciliares: 70 formações digitiformes, que envolvem
equador do cristalino constituindo a zônula ciliar (de Zinn ou ligamento
suspensor do cristalino)
Zônula. Netter - Atlas de Anatomia Humana. Frank H Netter. Elsevier Brasil, 2008
30. Corpo ciliar
• Vascularização
• Artérias ciliares longas posteriores
• Círculo arterial da íris
• Veias vorticosas
• Inervação
• Fibras parassimpáticas pós-ganglionares que têm os corpos celulares no
gânglio ciliar e chegam no músculo através dos nervos ciliares curtos.
31. Coróide
• Mesênquima e neurectoderma
• Hitologia
• Supracoróide
• Estroma
• Lâmina basal (membrana de
Bruch)
32. Coroide
• Vascularização
• Recebe de 65-85% de todo sangue
ocular
• Nutrição das camadas a mais externa
da retina e a regulação da temperatura
ocular
• Fluxo é 6 a 8 vezes maior na região
foveal e peripapilar.
• Artéria oftálmica, artérias ciliares
posteriores lateral e medial, artérias
ciliares longas nasal e temporal e
artérias ciliares posteriores curtas
33. Uveíte
“ Inflamação do trato uveal que pode afetar também a retina e seus vasos.”
34. Classificação Anatômica
Uveíte anterior
É a mais comum de todas as uveítes.
Irite e Iridociclite
Uveíte intermediária
Inflamação que envolve principalmente o vítreo
Uveíte posterior
Inflamação do fundo posterior à base do vítreo
Retinite
Coroidite
Vasculite
37. Atividade da Uveíte
Células na câmara anterior Flare na câmara anterior
Grau Células no Campo
0 <1
0,5+ 1-5
1+ 6-15
2+ 16-25
3+ 26-50
4+ >50
Grau Descrição
0 Nenhum
1+ Tênue
2+ Moderado (íris e detalhes do
cristalino claros)
3+ Marcante (íris e detalhes do
cristalino turvos)
4+ Intenso (exudato fibrinoso)
38. Características Clínicas
Uveíte Anterior Aguda
• Forma mais comum das uveítes
• Aparecimento súbito e duração ≤ 3 meses
Sintomas
• Dor unilateral
• Fotofobia
• Hiperemia
• Lacrimejamento
39. Características Clínicas
Uveíte Anterior Crônica
• Inflamação persistente
• Recidiva < 3 meses após suspensão do tratamento
• Granulomatosa x Não granulomatosa
• Envolvimento bilateral + comum
Sinais:
• Células no humor aquoso
• Flare
• Precipitados ceráticos
• Nódulos irianos
41. Características Clínicas
Uveíte Intermediária
• Insidiosa, crônica e recidivante
• Principal local de inflamação: vítreo
• Idiopática x Associada a doença sistêmica
Sintomas:
• ↓ACV
• Moscas volantes
43. Características Clínicas
Uveíte Posterior
• Engloba as retinites, coroidites e vasculites retinianas
• Os sintomas variam de acordo com a localização do foco inflamatório e com a
presença de vitreíte
• Sinais
• Retinite focal ou multifocal
• Coroidite
• Vasculite
44. Toxoplasmose
• Toxoplasma gondii
• Imunocompetentes
• Maioria dos casos é adquirida após o
nascimento
• “ As cicatrizes , que são as fontes das recidivas,
podem ser resíduos de infestações congênitas
ou, mais comumente, manfestações tardia da
forma adquirida”
45. Toxoplasmose
Sintomas
•BAV, unilateral,“moscas volantes”, fotofobia
Diagnóstico
•Lesão na fundoscopia + sorologia
Sinais
•Lesão satélite
•Múltiplos focos são incomuns
•Sinal do farol de neblina
Evolução
6-8 semanas
“A resolução da uveíte anterior é um sinal confiável da cicatrização da posterior”
Recidiva em 3 anos é de 50%
49. Toxocaríase
• Toxocara canis
• ELISA
• Endolftalmite crônica – Uveíte anterior, 2-9 anos, leucocoria, estrabismo
e perda visual unilateral.
• Granuloma de pólo posterior: 6-14 anos, perda visual unilateral,
ausencia de inflamação intraocular, granuloma sólido, arredondado, branco
amarelado.
• Granuloma periférico : adolescencia e vida adulta, diminui acv por
dostorção macular ou descolamento de retina Ausencia de inflamacao
intraocular, granuloma periferico, traves vitreas podem causar dragging do
disco óptico e mácula.
55. Uveíte na Artrite Idiopática Juvenil
• Uveíte Anterior
• Crônica, não granulomatosa
• Unilateral em 70%
• Menores de 16 anos
• 6 semanas de duração
• Artrite precede a uveíte
56. Síndrome de Vogt-Koynagi-Harada
• Auto-imune
• Melanócitos
• Úvea, pele e meninges
• Posterior:
Descolamentos multifocais da retina
Edema de disco
Descolamento exudativo da retina
Na fase crônica causa atrofia difusa do EPR ( fundo sunsetglow)
Nodulos de Dalen_ Fuchs
57. Bibliografia
• KANSKI, J. J. Oftalmologia Clinica: ́ uma abordagem sistemat́ica. 6a ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006. P473-498
• DANTAS, A. M. Anatomia do Aparelho Visual. In Série Oftalmologia Brasileira (CBO) 3.ed. Cultura
Médica: Guanabara Koogan, 2013. P.514-526
• PUTZ, C. Oftalmologia: Ciências Básicas, Segunda Edição. Rio de Janeiro – RJ: Editora Cultura
Médica: Guanabara Koogan, 2011. P 346-348
• Componente proteico do cristalino. Textbook of Ophthalmology. Sunita Agarwal,Athiya
Agarwal,Lucio Buratto,David J. Apple,Jorge L. Ali. 2002.
• DORION, T. Manual de Exame de Fundo de olho. Editora Manole Ltda, 2002. P 14.
• DANTAS, A. M. Anatomia do Aparelho Visual. In Série Oftalmologia Brasileira (CBO) 3.ed. Cultura
Médica: Guanabara Koogan, 2013. P.730-774
• PUTZ, C. Oftalmologia: Ciências Básicas, Segunda Edição. Rio de Janeiro – RJ: Editora Cultura
Médica: Guanabara Koogan, 2011. P 358-364
• http://pt.slideshare.net/?ss