O documento descreve a história da fibra óptica, desde os experimentos iniciais de John Tyndall no século XIX que mostraram que a luz pode seguir um caminho curvo em um material, até a invenção da fibra óptica por Narinder Singh Kapany na década de 1950. Também explica como as fibras ópticas funcionam e suas principais aplicações.

1. Equipe:
Carlos Augusto B. P. Filho
Giovanni de A. Calheiros
Kleinner Farias
Luciano de Oliveira Felix
Michel Alves dos Santos
EQUIPE FIBRAS OPTICAS
TETL­ Topicos Especiais em Telecomunicacoes

2. Com base nos estudos efetuados pelo fisico ingles John
Tyndall de que a luz poderia descrever um trajetoria curva
dentro de um material (no experimento de Tyndall esse
material era agua), o fisico Narinder Singh Kapany
inventou a fibra otica.
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INVENCAO DA FIBRA OPTICA (1952)

3. John Tyndall ­ Nascido e educado na Irlanda, em 1839 se junta a Irish
Ordance Survey, mas tarde parte para a Inglaterra para trabalhar no
crescimento das estradas de ferro em 1840.Em 1947 começa a
lecionar matemática na Queenwood College Hampshire.
Em 1848 Tyndall foi estudar na Alemanha onde foi um dos primeiros
estudiosos britânicos a receber o título de PhD em Marburg.
Tyndall foi um dos maiores cientistas que se empenhou no estudo
dos gases atmosféricos. Em 1850 sucedeu Faraday como um dos
mais populares cientistas na Royal Institution em Londres onde
fazia leituras sobre física.
EQUIPE FIBRAS OPTICAS
SOBRE OS COLABORADORES DA DESCOBERTA
Narinder Singh Kapany ­ Nascido na Índia e
educado na Inglaterra, viveu nos Estados
Unidos por 5 anos. Graduado em Agra
(Universidade da India), completando seus
estudos avançados em ótica no Imperial
College of Science and Technology de
Londres e recebendo seu título de Ph.D. pela
Universidade de Londres em 1955.

4. A fibra optica e um excelente meio de transmissao utilizado em sistemas que exigem
alta largura de banda, que precisam percorre grandes distancias ou podem sofrer
interferencia eletromagnetica.
Sendo aplicadas em:
●
Sistemas de Comunicacao (Redes Telefonicas, Redes Digitais de Serviços
Integrados, Cabos Submarinos, Redes locais de computadores, TV a cabo)
●
Sistemas Sensores (Telemetria, Sistemas de supervisao de processos)
●
Aplicacoes medicas (Instrumentacao cirurgica, Cateterismo, Monitoramento interno
do corpo humano)
●
Sistemas Militares (Comunicacao entre equipamentos e centros militares)
EQUIPE FIBRAS OPTICAS
UTILIZACAO

5. A comunicaçao com fibra optica tem suas raizes nas invencoes do
seculo XIX.
Um dispositivo denominado Fotofen convertia sinais de voz em
sinais opticos utilizando a luz do sol e lentes montadas em um
transdutor que vibrava ao entrar em contato com o som. A fibra
optica se tornou mais pratica durante os anos 60 com o
surgimento das fontes de luz de estado solido (raio lazer e os
LEDs) e das fibras de vidro de alta qualidade livres de
impurezas.
As companhias telefonicas foram as primeiras a se beneficiar do
uso de tecnicas de fibra optica em conexoes de longa distancia.
EQUIPE FIBRAS OPTICAS
AS RAIZES DA FIBRA OPTICA

6. Ha basicamente duas vantagens das fibras opticas em relacao aos
cabos metalicos:
●
A fibra optica e totalmente imune a interferencias
eletromagneticas, o que significa que os dados nao serao
corrompidos durante a transmissao.
●
Outra vantagem e que a fibra optica nao conduz corrente
eletrica, logo nao havera problemas com eletricidade, como
problemas de diferença de potencial eletrico ou problemas com
raios.
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VANTAGENS SOBRE OS CABOS METALICOS

7. O principio fundamental que rege o funcionamento das fibras
opticas e o fenomeno fisico denominado reflexao total da luz.
Para que haja a reflexao total a luz deve sair de um meio mais
para um meio menos refringente, e o angulo de incidencia deve
ser igual ou maior do que o angulo limite (também chamado
angulo de Brewster).
EQUIPE FIBRAS OPTICAS
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DAS FIBRAS

8. As fibras opticas sao constituidas
basicamente de materiais dieletricos
(isolantes) que, como ja dissemos,
permitem total imunidade a interferencias
eletromagnetica; uma região cilindrica
composta de uma regiao central,
denominada nucleo, por onde passa a luz; e
uma regiao periferica denominada casca
que envolve o nucleo.
O indice de refracao do material que compoe
o nucleo e maior do que o indice de
refracao do material que compoe a casca.
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CONSTITUICAO DAS FIBRAS OPTICAS

9. Existem duas categorias de fibras ópticas: Multimodais e Monomodais.
Essas categorias definem a forma como a luz se propaga no interior do núcleo.
EQUIPE FIBRAS OPTICAS
CATEGORIZACAO DAS FIBRAS

10. EQUIPE FIBRAS OPTICAS
FIBRA OPTICA DA RNP
http://www.rnp.br/backbone/index.php
Fonte: Ministerio do Planejamento

11. A resposta esta nos dispositivos de interface e no custo das conexoes.
Por ser uma interface optica, um conector de fibra otica deve criar um angulo
reto preciso em relacao a extremidade do cabo, estabelecendo com ela uma
conexao perfeita, o que dificulta a instalacao.
Sao necessarios varios minutos para que um instalador treinado estabeleça
uma conexao. Portanto, o custo da mao­de­obra e alto, e o responsavel pela
instalacao necessita de um conjunto de ferramentas caras, mesmo que seja
necessario estabelecer apenas uma conexao.
Por fim, os tranceptores de fibra optica localizados em cada extremidade do
cabo sao muito caros.
Alguns conversores possuem a capacidade de conectar­se via fibra optica a
distancias de 2 ate 75 km.
EQUIPE FIBRAS OPTICAS
POR QUE USAMOS FIOS DE COBRE?

12. ●
http://www.sikhfoundation.org "Curriculam Vitae Dr. Narinder Singh Kapany"
●
http://www.scholars.nus.edu.sg/landow/victorian/science/science_texts/belfast.html
●
http://www.clubedohardware.com.br/fibras.html
●
http://www.redebrasil.gov.br/
●
http://www.realtec.al.gov.br/
●
http://www.rnp.br/backbone/index.php
●
http://geocities.yahoo.com.br/saladefisica3/laboratorio/total/total.htm
●
Redes de Computadores, Tanenbaum, Andrew S., Editora Campus, Traducao da terceira edicao
original, setima tiragem 1997, Insighth Serviços de Informatica, Rio de Janeiro, 1997 ISBN 85­352­0157­
2
●
http://www.angelfire.com/rock/websouza/fibra.htm
●
http://www.socinfo.org.br/livro_verde/anexo_4.html
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REFERENCIAS