SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 3
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Teoria dos Grafos - Exercícios do Capítulo 8
Michel Alves dos Santos ∗
Junho de 2011
Conteúdo
Lista de Figuras 1
1 Mostre que, se um grafo G não orientado for euleriano, seu conjunto de arestas
poderá ser particionado em ciclos disjuntos. 1
2 No Exemplo do item 8.4.2, execute o algoritmo de Dijkstra e verifique a cons-
trução da matriz de alocação, o resultado do algoritmo húngaro e os caminhos
apontados pelo vetor ‘Anterior’ acompanhando-os no grafo. 2
3 Construa uma sequência de De Brujin B(2,3). 2
4 Mostre que o gráfico de Petersen(figura 1) é não hamiltoniano. Explique por-
que as condições suficientes expostas no capítulo não se aplicam a ele.(Dica:
Aproveite a simetria do grafo). 2
5 Construa um algoritmo para achar um ciclo euleriano em um grafo euleriano
não orientado, a partir da construção progressiva de ciclos ao longo de um
percurso inicial. 3
6 Verifique se os grafos a seguir(figura 2) são hamiltonianos ou não-hamiltonianos,
justificando a resposta(Dica: Um deles é hamiltoniano e o outro não). 3
Lista de Figuras
1 Grafo de Petersen. Sua sequência gráfica é (3,3,3,3,3,3,3,3,3,3). . . . . . . . . . . . 2
2 Verificação de ciclos hamiltonianos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1 Mostre que, se um grafo G não orientado for euleriano,
seu conjunto de arestas poderá ser particionado em ciclos
disjuntos.
Seja G um grafo euleriano. O caso em que G não possui arestas é trivial. Sendo G conexo
e tendo pelo menos uma aresta, todo o seu vértice tem, pelo menos, grau 2. Portanto, pelo
Teorema de Euler, possui um ciclo C1. Retirando de G as arestas de C1 obtemos um subgrafo
∗Bacharelando em Ciência da Computação, Universidade Federal do Estado de Alagoas(UFAL). E-mails: mi-
chel.mas@gmail.com, michelalavessantos@hotmail.com. Disciplina: Teoria dos Grafos. Docente Responsável: Leo-
nardo Viana Pereira.
1
gerador G1 cujos vértices têm ainda todos grau par. Se G1 não tem arestas, está terminada a
demonstração desta implicação. Caso contrário, G1 tem um ciclo C2 e a repetição do argumento
anterior conduz-nos a um grafo G2, subgrafo gerador de G1, cujos vértices têm grau par. Se G2 não
tem arestas terminamos, caso contrário repete-se o argumento. E continuamos com este raciocínio
sucessivamente até obtermos um grafo Gn totalmente desconexo (isto é, sem arestas). Aí teremos
uma partição das arestas de G em n ciclos.
2 No Exemplo do item 8.4.2, execute o algoritmo de Dijks-
tra e verifique a construção da matriz de alocação, o re-
sultado do algoritmo húngaro e os caminhos apontados
pelo vetor ‘Anterior’ acompanhando-os no grafo.
Para execução do algoritmo de Dijkstra a partir do vértice com rótulo ‘01’ teremos o seguinte
cenário:
[Vértice] [01] [02] [03] [04] [05] [06] [07] [08] [09] [10]
[Distâncias][0] [85] [inf] [460] [195] [220] [inf] [370] [285] [320]
[Anterior] [-] [01] [01] [08] [02] [02] [01] [09] [05] [05]
[Vértice] [11] [12] [13] [14] [15]
[Distâncias] [inf] [inf] [435] [inf] [inf]
[Anterior] [01] [01] [09] [01] [01]
Podemos observar que partindo do primeiro vértice encontraremos algumas regiões onde ocorrerão
‘loopings’, que podem ser chamados de caminhos de repetição. Note que nessa primeira iteração
tomando como origem o vértice ‘01’ não conseguiremos alcançar todos os vértices, por isso a
tabela de distâncias indicará distância infinita(inf). Outros caminhos de repetição, que poderam
ser notados no grafo fornecido, são: (02, 05, 09), (06, 03, 02, 05, 09), (08, 04), (15, 11) e (15, 11,
07, 08, 05, 10, 14).
3 Construa uma sequência de De Brujin B(2,3).
B(2,3): 11101000
4 Mostre que o gráfico de Petersen(figura 1) é não hamilto-
niano. Explique porque as condições suficientes expostas
no capítulo não se aplicam a ele.(Dica: Aproveite a sime-
tria do grafo).
Figura 1: Grafo de Petersen. Sua sequência gráfica é (3,3,3,3,3,3,3,3,3,3).
O grafo de Petersen é um tipo de grafo de Moore. Este grafo tem grande importância teórica,
por diversos motivos; em particular além de ser um grafo de Moore, ele tem cintura 5, é não
2
Hamiltoniano e não planar. O grafo de Petersen tem a pecualiaridade de ser contra exemplo para
numerosas conjecturas em diferentes temas da teoria dos grafos. Vale a pena registrar que o grafo
de Petersen é uma gaiola(grafo regular de cintura dada, com número mínimo de vértices). Uma
gaiola é denotada por seus parâmetros como c(d,g) (c = cage).
Porém a sequência de graus do grafo de Petersen não é forçosamente hamiltoniana. Um
sequência forçosamente hamiltoniana é aquela para qual todas as representações gráficas(conexas)
são grafos hamiltonianos. Uma sequência gráfica é uma sequência finita não descrescente, de
inteiros positivos, que tenha uma correspondência biunívoca com a sequência dos graus dos vértices
de um grafo não orientado G. G é então uma representação gráfica da sequência.
5 Construa um algoritmo para achar um ciclo euleriano em
um grafo euleriano não orientado, a partir da construção
progressiva de ciclos ao longo de um percurso inicial.
grau = 0;
soma = 0;
matrizAdjacencias[][];
N = NumeroDeLinhas(matrizAdjacencias[][]);
i = 0; //i é a linha atual
Enquanto ((soma <= 2) e ( i<= N))
{
grau = 0;
Para( j=0; j < N; j++) grau = grau + matrizAdjacencias[i][j];
Se (grau mod 2 == 1) soma ++; //caso seja ímpar
i++;
}
Se (soma > 2) Escreve ‘CAMINHO NÃO EXISTENTE’
Senão Escreve ‘CAMINHO EXISTENTE’
6 Verifique se os grafos a seguir(figura 2) são hamiltonianos
ou não-hamiltonianos, justificando a resposta(Dica: Um
deles é hamiltoniano e o outro não).
Figura 2: Verificação de ciclos hamiltonianos.
O primeiro grafo é hamiltoniano porque podemos passar uma única vez por cada vértice. Já
o segundo grafo, não é hamiltoniano porque não podemos encontrar um caminho hamiltoniano.
Sempre faz-se necessário passar mais de uma vez por um vértice.
3

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Exercícios de revisão.geometria analítica do ponto
Exercícios de revisão.geometria analítica do pontoExercícios de revisão.geometria analítica do ponto
Exercícios de revisão.geometria analítica do ponto
iran rodrigues
 
Mat estudo do ponto resolvidos
Mat estudo do ponto resolvidosMat estudo do ponto resolvidos
Mat estudo do ponto resolvidos
trigono_metrico
 
Introdução à Teoria dos Grafos
Introdução à Teoria dos GrafosIntrodução à Teoria dos Grafos
Introdução à Teoria dos Grafos
Bianca Dantas
 
Transformações geométricas no plano
Transformações geométricas no planoTransformações geométricas no plano
Transformações geométricas no plano
con_seguir
 

Was ist angesagt? (20)

Exercícios de revisão.geometria analítica do ponto
Exercícios de revisão.geometria analítica do pontoExercícios de revisão.geometria analítica do ponto
Exercícios de revisão.geometria analítica do ponto
 
Exercícios pontos no plano
Exercícios pontos no planoExercícios pontos no plano
Exercícios pontos no plano
 
Introdução a Teoria dos Grafos
Introdução a Teoria dos GrafosIntrodução a Teoria dos Grafos
Introdução a Teoria dos Grafos
 
Matemática - PA e PG
Matemática - PA e PGMatemática - PA e PG
Matemática - PA e PG
 
A Utilização da Operação Módulo
A Utilização da Operação MóduloA Utilização da Operação Módulo
A Utilização da Operação Módulo
 
Mat estudo do ponto resolvidos
Mat estudo do ponto resolvidosMat estudo do ponto resolvidos
Mat estudo do ponto resolvidos
 
Ep3 gai aluno
Ep3 gai alunoEp3 gai aluno
Ep3 gai aluno
 
Introdução à Teoria dos Grafos
Introdução à Teoria dos GrafosIntrodução à Teoria dos Grafos
Introdução à Teoria dos Grafos
 
Progressao Aritmetica (PA)
Progressao Aritmetica (PA)Progressao Aritmetica (PA)
Progressao Aritmetica (PA)
 
Teoria dos Grafos
Teoria dos GrafosTeoria dos Grafos
Teoria dos Grafos
 
Teoria dos Grafos - História e COnceitos Iniciais
Teoria dos Grafos - História e COnceitos IniciaisTeoria dos Grafos - História e COnceitos Iniciais
Teoria dos Grafos - História e COnceitos Iniciais
 
Terceira parte
Terceira parteTerceira parte
Terceira parte
 
Estudo das funções trigonométricas básicas
Estudo das funções trigonométricas básicasEstudo das funções trigonométricas básicas
Estudo das funções trigonométricas básicas
 
MACS - grafos, trajetos e circuitos eulerianos; circuitos eulerianos...
MACS - grafos, trajetos e circuitos eulerianos; circuitos eulerianos...MACS - grafos, trajetos e circuitos eulerianos; circuitos eulerianos...
MACS - grafos, trajetos e circuitos eulerianos; circuitos eulerianos...
 
Fisica maria teresa
Fisica maria teresaFisica maria teresa
Fisica maria teresa
 
Exercícios Resolvidos: Aplicação da integral
Exercícios Resolvidos: Aplicação da integralExercícios Resolvidos: Aplicação da integral
Exercícios Resolvidos: Aplicação da integral
 
PA e PG 2015 termo geral e soma
PA e PG 2015 termo geral e somaPA e PG 2015 termo geral e soma
PA e PG 2015 termo geral e soma
 
Transformações geométricas no plano
Transformações geométricas no planoTransformações geométricas no plano
Transformações geométricas no plano
 
PA e PG
PA e PGPA e PG
PA e PG
 
Exercitandoaula6
Exercitandoaula6Exercitandoaula6
Exercitandoaula6
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (9)

Graph Theory - Exercises - Chapter 3
Graph Theory - Exercises - Chapter 3Graph Theory - Exercises - Chapter 3
Graph Theory - Exercises - Chapter 3
 
Graph Theory - Exercises - Chapter 4
Graph Theory - Exercises - Chapter 4Graph Theory - Exercises - Chapter 4
Graph Theory - Exercises - Chapter 4
 
Graph Theory - Exercises - Chapter 2
Graph Theory - Exercises - Chapter 2Graph Theory - Exercises - Chapter 2
Graph Theory - Exercises - Chapter 2
 
Graph Theory - Exercises - Chapter 3 - Algorithms of Dijkstra and Bellman-Ford
Graph Theory - Exercises - Chapter 3 - Algorithms of Dijkstra and Bellman-FordGraph Theory - Exercises - Chapter 3 - Algorithms of Dijkstra and Bellman-Ford
Graph Theory - Exercises - Chapter 3 - Algorithms of Dijkstra and Bellman-Ford
 
Graph Theory - Exercises - Chapter 6
Graph Theory - Exercises - Chapter 6Graph Theory - Exercises - Chapter 6
Graph Theory - Exercises - Chapter 6
 
Graph Theory - Exercises - Chapter 5
Graph Theory - Exercises - Chapter 5Graph Theory - Exercises - Chapter 5
Graph Theory - Exercises - Chapter 5
 
Graph Theory - Exercises - Chapters 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, and 9
Graph Theory - Exercises - Chapters 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, and 9Graph Theory - Exercises - Chapters 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, and 9
Graph Theory - Exercises - Chapters 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, and 9
 
Graph Theory - Exercises - Chapter 4 - Part II
Graph Theory - Exercises - Chapter 4 - Part IIGraph Theory - Exercises - Chapter 4 - Part II
Graph Theory - Exercises - Chapter 4 - Part II
 
Cap1 limites e continuidade
Cap1   limites e continuidadeCap1   limites e continuidade
Cap1 limites e continuidade
 

Ähnlich wie Graph Theory - Exercises - Chapter 8

Sf2n3 2011
Sf2n3 2011Sf2n3 2011
Sf2n3 2011
cavip
 
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Carlos Andrade
 
Apostila geometria analítica plana 2º ed.
Apostila geometria analítica plana   2º ed.Apostila geometria analítica plana   2º ed.
Apostila geometria analítica plana 2º ed.
day ....
 

Ähnlich wie Graph Theory - Exercises - Chapter 8 (20)

Grafos1
Grafos1Grafos1
Grafos1
 
Graph Theory - Exercises - Chapter 2 - Part II
Graph Theory - Exercises - Chapter 2 - Part IIGraph Theory - Exercises - Chapter 2 - Part II
Graph Theory - Exercises - Chapter 2 - Part II
 
O pêndulo matemático e as funções elípticas copy
O pêndulo matemático e as funções elípticas copyO pêndulo matemático e as funções elípticas copy
O pêndulo matemático e as funções elípticas copy
 
Geometria analítica2
Geometria analítica2Geometria analítica2
Geometria analítica2
 
Geometria analítica2
Geometria analítica2Geometria analítica2
Geometria analítica2
 
Trabalho2
Trabalho2Trabalho2
Trabalho2
 
Lugar raizes
Lugar raizesLugar raizes
Lugar raizes
 
Sf2n3 2011
Sf2n3 2011Sf2n3 2011
Sf2n3 2011
 
Teste nee
Teste neeTeste nee
Teste nee
 
Ficha formativa 11 ã‚⺠maio 2-2
Ficha formativa 11 ã‚⺠  maio 2-2Ficha formativa 11 ã‚⺠  maio 2-2
Ficha formativa 11 ã‚⺠maio 2-2
 
Apostila cdi 2012_1
Apostila cdi 2012_1Apostila cdi 2012_1
Apostila cdi 2012_1
 
Controlador de velocidade de máquina a vapor.
Controlador de velocidade de máquina a vapor.Controlador de velocidade de máquina a vapor.
Controlador de velocidade de máquina a vapor.
 
Geometria analítica
Geometria analíticaGeometria analítica
Geometria analítica
 
Análise de Algoritmos - Conceitos de Grafos
Análise de Algoritmos - Conceitos de GrafosAnálise de Algoritmos - Conceitos de Grafos
Análise de Algoritmos - Conceitos de Grafos
 
Cap9 - exemplos resolvidos em matlab
Cap9 - exemplos resolvidos em matlabCap9 - exemplos resolvidos em matlab
Cap9 - exemplos resolvidos em matlab
 
Árvores Espalhadas Mínimas
Árvores Espalhadas MínimasÁrvores Espalhadas Mínimas
Árvores Espalhadas Mínimas
 
Formulas mat
Formulas matFormulas mat
Formulas mat
 
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
 
Apostila geometria analítica plana 2º ed.
Apostila geometria analítica plana   2º ed.Apostila geometria analítica plana   2º ed.
Apostila geometria analítica plana 2º ed.
 
Geometria Analítica I (AP 01)
Geometria Analítica I (AP 01)Geometria Analítica I (AP 01)
Geometria Analítica I (AP 01)
 

Mehr von Michel Alves

Mehr von Michel Alves (20)

Texture Synthesis: An Approach Based on GPU Use
Texture Synthesis: An Approach Based on GPU UseTexture Synthesis: An Approach Based on GPU Use
Texture Synthesis: An Approach Based on GPU Use
 
Intelligent Transfer of Thematic Harmonic Color Palettes
Intelligent Transfer of Thematic Harmonic Color PalettesIntelligent Transfer of Thematic Harmonic Color Palettes
Intelligent Transfer of Thematic Harmonic Color Palettes
 
A Framework for Harmonic Color Measures
A Framework for Harmonic Color MeasuresA Framework for Harmonic Color Measures
A Framework for Harmonic Color Measures
 
Effectiveness of Image Quality Assessment Indexes
Effectiveness of Image Quality Assessment IndexesEffectiveness of Image Quality Assessment Indexes
Effectiveness of Image Quality Assessment Indexes
 
Introduction to Kernel Functions
Introduction to Kernel FunctionsIntroduction to Kernel Functions
Introduction to Kernel Functions
 
About Perception and Hue Histograms in HSV Space
About Perception and Hue Histograms in HSV SpaceAbout Perception and Hue Histograms in HSV Space
About Perception and Hue Histograms in HSV Space
 
Color Harmonization - Results
Color Harmonization - ResultsColor Harmonization - Results
Color Harmonization - Results
 
Wave Simulation Using Perlin Noise
Wave Simulation Using Perlin NoiseWave Simulation Using Perlin Noise
Wave Simulation Using Perlin Noise
 
Similarity Maps Using SSIM Index
Similarity Maps Using SSIM IndexSimilarity Maps Using SSIM Index
Similarity Maps Using SSIM Index
 
Qualifying Exam - Image-Based Reconstruction With Color Harmonization
Qualifying Exam - Image-Based Reconstruction With Color HarmonizationQualifying Exam - Image-Based Reconstruction With Color Harmonization
Qualifying Exam - Image-Based Reconstruction With Color Harmonization
 
TMS - Schedule of Presentations and Reports
TMS - Schedule of Presentations and ReportsTMS - Schedule of Presentations and Reports
TMS - Schedule of Presentations and Reports
 
Month Presentations Schedule - March/2015 - LCG/UFRJ
Month Presentations Schedule - March/2015 - LCG/UFRJMonth Presentations Schedule - March/2015 - LCG/UFRJ
Month Presentations Schedule - March/2015 - LCG/UFRJ
 
Color Palettes in R
Color Palettes in RColor Palettes in R
Color Palettes in R
 
Sigmoid Curve Erf
Sigmoid Curve ErfSigmoid Curve Erf
Sigmoid Curve Erf
 
Hue Wheel Prototype
Hue Wheel PrototypeHue Wheel Prototype
Hue Wheel Prototype
 
Cosine Curve
Cosine CurveCosine Curve
Cosine Curve
 
Triangle Mesh Plot
Triangle Mesh PlotTriangle Mesh Plot
Triangle Mesh Plot
 
Triangle Plot
Triangle PlotTriangle Plot
Triangle Plot
 
Capacity-Constrained Point Distributions :: Video Slides
Capacity-Constrained Point Distributions :: Video SlidesCapacity-Constrained Point Distributions :: Video Slides
Capacity-Constrained Point Distributions :: Video Slides
 
Capacity-Constrained Point Distributions :: Density Function Catalog
Capacity-Constrained Point Distributions :: Density Function CatalogCapacity-Constrained Point Distributions :: Density Function Catalog
Capacity-Constrained Point Distributions :: Density Function Catalog
 

Kürzlich hochgeladen

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 

Graph Theory - Exercises - Chapter 8

  • 1. Teoria dos Grafos - Exercícios do Capítulo 8 Michel Alves dos Santos ∗ Junho de 2011 Conteúdo Lista de Figuras 1 1 Mostre que, se um grafo G não orientado for euleriano, seu conjunto de arestas poderá ser particionado em ciclos disjuntos. 1 2 No Exemplo do item 8.4.2, execute o algoritmo de Dijkstra e verifique a cons- trução da matriz de alocação, o resultado do algoritmo húngaro e os caminhos apontados pelo vetor ‘Anterior’ acompanhando-os no grafo. 2 3 Construa uma sequência de De Brujin B(2,3). 2 4 Mostre que o gráfico de Petersen(figura 1) é não hamiltoniano. Explique por- que as condições suficientes expostas no capítulo não se aplicam a ele.(Dica: Aproveite a simetria do grafo). 2 5 Construa um algoritmo para achar um ciclo euleriano em um grafo euleriano não orientado, a partir da construção progressiva de ciclos ao longo de um percurso inicial. 3 6 Verifique se os grafos a seguir(figura 2) são hamiltonianos ou não-hamiltonianos, justificando a resposta(Dica: Um deles é hamiltoniano e o outro não). 3 Lista de Figuras 1 Grafo de Petersen. Sua sequência gráfica é (3,3,3,3,3,3,3,3,3,3). . . . . . . . . . . . 2 2 Verificação de ciclos hamiltonianos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1 Mostre que, se um grafo G não orientado for euleriano, seu conjunto de arestas poderá ser particionado em ciclos disjuntos. Seja G um grafo euleriano. O caso em que G não possui arestas é trivial. Sendo G conexo e tendo pelo menos uma aresta, todo o seu vértice tem, pelo menos, grau 2. Portanto, pelo Teorema de Euler, possui um ciclo C1. Retirando de G as arestas de C1 obtemos um subgrafo ∗Bacharelando em Ciência da Computação, Universidade Federal do Estado de Alagoas(UFAL). E-mails: mi- chel.mas@gmail.com, michelalavessantos@hotmail.com. Disciplina: Teoria dos Grafos. Docente Responsável: Leo- nardo Viana Pereira. 1
  • 2. gerador G1 cujos vértices têm ainda todos grau par. Se G1 não tem arestas, está terminada a demonstração desta implicação. Caso contrário, G1 tem um ciclo C2 e a repetição do argumento anterior conduz-nos a um grafo G2, subgrafo gerador de G1, cujos vértices têm grau par. Se G2 não tem arestas terminamos, caso contrário repete-se o argumento. E continuamos com este raciocínio sucessivamente até obtermos um grafo Gn totalmente desconexo (isto é, sem arestas). Aí teremos uma partição das arestas de G em n ciclos. 2 No Exemplo do item 8.4.2, execute o algoritmo de Dijks- tra e verifique a construção da matriz de alocação, o re- sultado do algoritmo húngaro e os caminhos apontados pelo vetor ‘Anterior’ acompanhando-os no grafo. Para execução do algoritmo de Dijkstra a partir do vértice com rótulo ‘01’ teremos o seguinte cenário: [Vértice] [01] [02] [03] [04] [05] [06] [07] [08] [09] [10] [Distâncias][0] [85] [inf] [460] [195] [220] [inf] [370] [285] [320] [Anterior] [-] [01] [01] [08] [02] [02] [01] [09] [05] [05] [Vértice] [11] [12] [13] [14] [15] [Distâncias] [inf] [inf] [435] [inf] [inf] [Anterior] [01] [01] [09] [01] [01] Podemos observar que partindo do primeiro vértice encontraremos algumas regiões onde ocorrerão ‘loopings’, que podem ser chamados de caminhos de repetição. Note que nessa primeira iteração tomando como origem o vértice ‘01’ não conseguiremos alcançar todos os vértices, por isso a tabela de distâncias indicará distância infinita(inf). Outros caminhos de repetição, que poderam ser notados no grafo fornecido, são: (02, 05, 09), (06, 03, 02, 05, 09), (08, 04), (15, 11) e (15, 11, 07, 08, 05, 10, 14). 3 Construa uma sequência de De Brujin B(2,3). B(2,3): 11101000 4 Mostre que o gráfico de Petersen(figura 1) é não hamilto- niano. Explique porque as condições suficientes expostas no capítulo não se aplicam a ele.(Dica: Aproveite a sime- tria do grafo). Figura 1: Grafo de Petersen. Sua sequência gráfica é (3,3,3,3,3,3,3,3,3,3). O grafo de Petersen é um tipo de grafo de Moore. Este grafo tem grande importância teórica, por diversos motivos; em particular além de ser um grafo de Moore, ele tem cintura 5, é não 2
  • 3. Hamiltoniano e não planar. O grafo de Petersen tem a pecualiaridade de ser contra exemplo para numerosas conjecturas em diferentes temas da teoria dos grafos. Vale a pena registrar que o grafo de Petersen é uma gaiola(grafo regular de cintura dada, com número mínimo de vértices). Uma gaiola é denotada por seus parâmetros como c(d,g) (c = cage). Porém a sequência de graus do grafo de Petersen não é forçosamente hamiltoniana. Um sequência forçosamente hamiltoniana é aquela para qual todas as representações gráficas(conexas) são grafos hamiltonianos. Uma sequência gráfica é uma sequência finita não descrescente, de inteiros positivos, que tenha uma correspondência biunívoca com a sequência dos graus dos vértices de um grafo não orientado G. G é então uma representação gráfica da sequência. 5 Construa um algoritmo para achar um ciclo euleriano em um grafo euleriano não orientado, a partir da construção progressiva de ciclos ao longo de um percurso inicial. grau = 0; soma = 0; matrizAdjacencias[][]; N = NumeroDeLinhas(matrizAdjacencias[][]); i = 0; //i é a linha atual Enquanto ((soma <= 2) e ( i<= N)) { grau = 0; Para( j=0; j < N; j++) grau = grau + matrizAdjacencias[i][j]; Se (grau mod 2 == 1) soma ++; //caso seja ímpar i++; } Se (soma > 2) Escreve ‘CAMINHO NÃO EXISTENTE’ Senão Escreve ‘CAMINHO EXISTENTE’ 6 Verifique se os grafos a seguir(figura 2) são hamiltonianos ou não-hamiltonianos, justificando a resposta(Dica: Um deles é hamiltoniano e o outro não). Figura 2: Verificação de ciclos hamiltonianos. O primeiro grafo é hamiltoniano porque podemos passar uma única vez por cada vértice. Já o segundo grafo, não é hamiltoniano porque não podemos encontrar um caminho hamiltoniano. Sempre faz-se necessário passar mais de uma vez por um vértice. 3