O documento descreve a história da maquiagem ao longo dos séculos, desde suas origens no Antigo Egito até a Idade Moderna. Ele aborda o uso de maquiagem por diferentes culturas como egípcios, gregos, romanos, tribos africanas e asiáticas. Também apresenta exemplos de maquiagem em teatros como o Kabuki e em diferentes décadas do século XX.
3. História da maquiagem
• A história da maquiagem se confunde com a própria
história da humanindade.
• Facial e corporal.
• Funções: estética, religiosa, guerra, status social e
identidade social, artes.
6. • Homens e mulheres usavam maquiagem, pois acreditavam que ela trazia
proteção
de Rá (deus do sol) e Horus (deus do céus). Acreditavam que os cosméticos
tinhas poderes mágicos e curativos.
• Cosméticos Feitos de malaquita e galena moídas, formando o kohl.
• Aplicados em volta dos olhos com utensílios de madeira, ossos ou marfim.
• Mulheres coravam as faces com tinta vermelha e usavam henna para colorir as
unhas e mãos.
História da maquiagem
7. • Três dos principais produtos de beleza já existiam na Antiguidade
• Sombra
• A mais antiga das maquiagens era usada pelos egípcios milênios antes
de Cristo, conhecida como kohl. Fragmentos desse pó escuro - uma
mistura do mineral malaquita com carvão e cinzas -, que servia para
realçar os olhos, foram encontrados em vasos nas tumbas de Menes,
faraó
da primeira dinastia egípcia, de cerca de 3000 a.C.
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8. • Rouge
• Pode ter sido na Grécia Antiga que surgiu o primeiro antepassado do
rouge. Segundo relatos do dramaturgo Aristófanes, na Atenas do século
V a.C. as mulheres já utilizavam matérias-primas como gordura e tinta
vermelha para produzir esse tipo de efeito corado nas faces. A tintura
era obtida de raízes vegetais
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9. • Batom
• Também na Roma Antiga, as mulheres misturavam ingredientes como
papa de cevada, chifre de veado moído, mel e salitre para produzir
pastas à base de gordura que eram aplicadas nos lábios, como um
batom primitivo. Mas, nessa época, isso servia mais para proteger os
lábios do ressecamento do que para embelezá-los
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10. • Cores naturais
• Minérios, argila e fuligem davam os tons da maquiagem primitiva
• Vermelho
• Na Antiguidade, maquiagens com esse tom continham óxido de ferro, tirado de
rochas moídas
• Preto
• A cor vinha de compostos contendo elementos básicos, como carvão, cinzas e
fuligem
• Verde
• Era obtido a partir de um minério de cobre chamado malaquita, que tem
coloração esverdeada
• Amarelo e ocre
• A principal matéria-prima usada para produzir esses tons era a argila
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11. Sociedades Tribais
Hans Silvester fotografou no Vale do Omo, na fronteira entre Etiópia, Quênia
e Sudão, a ornamentação e a pintura corporal e facial entre os povos Mursi e
Surma.
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12. • Os corpos nus são todos pintados de ocre vermelho e
amarelo, extraído de rochas vulcânicas, e cal branca.
• Nas palavras de Hans Silvester: os homens e mulheres
usam os corpos como um espaço de expressão artística. É
com imenso prazer que eles pintam o rosto e o corpo, em
uma busca permanente de beleza.
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13. Sociedades
TribaisO estilo Kadiwéu é marcado pelo dualismo, linha reta e curvas,
retângulos e círculos, degraus e espirais, geométrico e orgânico, simétrico
e assimétrico, positivo e negativo (Levi - Strauss pg. 200).
História da
maquiagem
14. • As cores usadas tradicionalmente são o preto azulado
do jenipapo, o vermelho do urucu e o branco extraído
da palmeira bocaiúva ( Ribeiro pg. 278/279)
• Levi-Strauss também destaca, como ponto de partida
para sua análise, uma grande semelhança com os
brasões de família e principalmente com as figuras de
baralhos. Semelhança primeiramente visual, mas
também sugerida pela presença da sociedade de
castas (Levi – Strauss, pg. 202).
História da
maquiagem
15. • Podemos dizer então que o estilo Kadiwéu consiste
em conciliar o contraste à simetria, buscando o
equilíbrio.
• As pinturas corporais mostram a passagem do
´´animal`` para o civilizado, para a cultura, e ainda tem
a função de definir a que casta o indivíduo pertence .
A pintura demonstra status (Levi - Strauss ,pg. 202).
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maquiagem
17. MAQUIAGEM E FIGURINO:
• A maquiagem determina, no kathakali a natureza dos
personagens.
• Cada personagem têm uma roupa e maquiagem
específica. Ambos são altamente elaborados.
• O ator leva três horas e meia só pra se maquiar e
duas horas para se vestir antes de cada
apresentação.
História da
maquiagem
18. Japão – Teatro Kabuki séc
XVII
Sociedades Tradicionais
História da
maquiagem
19. AS CORES:
• Verde: herói
• Bigode, protuberância no nariz ou no centro da testa (Chuttippu):
demônio-guerreiro
• Bigode branco (veluppu-tadi): personagem Hanuman, do épico
Ramayana, que possui boa natureza
• Bigode preto (karuppu-tadi): selvagem com características
heróicas
• Bigode Vermelho (Chokanna-Tadi): características terríveis e
destrutivas
• Maquiagens onde há o predomínio de preto: moradores das
florestas, caçadores e demônios femininos
História da
maquiagem
20. • O kabuki é uma forma de teatro mais popular do Japão, o
significado individual de cada ideograma é canto (ka), dança (bu)
e habilidade (ki), e onde a palavra kabuki pode ser traduzida
como “a arte de cantar e dançar”.
Uma das suas principais características é seus atores estarem
sempre maquiados, além do exageros tanto dos cenários quanto
das atuações figurino e maquiagens.
No kabuki o que realça os atores é a maquiagem estilizada. O
pó-de-arroz é usado para criar a base branca e linhas cortornam
os olhos, os cílios e a boca para produzir as máscaras
dramáticas.
Cada cor está ligada a uma simbologia que representa o
temperamento do personagem; assim, o vermelho retrata a ira, a
cinza a melancolia, o verde os espíritos diabólicos, etc.
História da
maquiagem
21. Japão – Teatro Kabuki séc
XVII
Sociedades Tradicionais
História da
maquiagem
22. Japão – Gueixas: artistas – dança, canto, servir. Maquiagem
acompanha experiência.
Sociedades Tradicionais
História da
maquiagem
23. Japão – Gueixas: artistas – dança, canto, servir. Maquiagem
acompanha experiência.
Sociedades Tradicionais
História da
maquiagem
24. Império Romano
Para a maquiagem estava na moda uma cor pálida que se obtinha com pó de
cal ou chumbo branco. Usava-se o ocre para as faces e para colorir os lábios
(alguns cosméticos eram venenosos). Banhos e cuidados com a pele
História da
maquiagem
25. Pele alva para as mulheres nobres e ricas. Maquiagem era proibida pela
Igreja, vista como pecaminosa. Sangria a tratamentos e pós tóxicos para
pele claríssima. Maquiagem era usada pelas prostitutas.
Idade Média
História da
maquiagem
26. A mulher ideal no Renascimento era nobre e parecia saída de um sonho. No Renascimento a
usavam
a pele o mais pálida possível, clareavam o cabelo, depilavam as sobrancelhas e a linha do cabelo
e cortavam as pestanas. O que conhecemos como blush surgiu nesta época. A ideia de usar blush
era
fazer com que a brancura da pele parecesse natural mas saudável. Os produtos de maquiagem
Renascimento
História da
maquiagem
29. Maquiagem era usada por homens e mulheres com a intenção de demonstrar
status social aristocrático e não tinha a intenção de parecer natural. Chumbo -
tóxica
A maquiagem era chamada de pintura e a aplicação pesada de maquiagem branca
era considerada mais respeitável que uma pele natural. Além de embelezar e
demarcar posição social, escondia rugas, machas, efeitos do sol e doenças.
Neste período usava-se o rouge vermelho em desenho circular ou trianguar
invertido nas faces, assim como nos lábios (indo do rosa e coral ao vinho).
Branco e vermelho eram os tons mais usados por homens e mulheres nobres.
Havia também o uso de adesivos faciais. Pintavam veias azuis na face para realçar
a brancura da pele.
Em torno dos olhos a pele era avermelhada, sobrancelhas em forma de meia-lua.
Homens pintavam-as com kohl ou usavam-nas falsas de pelo de rato.
Burgueses também faziam uso da maquiagem, preferindo tons de rosa ao
vermelho.
História da
maquiagem
30. Idade Moderna – Década De 1920
Louise
Brooks
História da
maquiagem
Theda Bara