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LER E ESCREVER
Alunas: Dilva Melo, Fátima Rosa,
Graziele Dias
Disciplina: Fundamentos e Metod. da
Alfabetização e Letramento
Professora: Nara Raquel Nehme
Borges
Este trabalho foi construído a partir
do seguinte texto:
 GUEDES, Paulo Coimbra; SOUZA,
Jane Mari. Não apenas o texto, mas o
diálogo em língua escrita, é o
conteúdo da aula.
 Ler é produzir sentido; ensinar a ler é contextualizar
textos. O leitor atribui ao texto que tem diante de si o
sentido que lhe é acessível.
 Ensinar a ler é contextualizar o texto e explorar os
seus possíveis sentidos, aprofundar a leitura é
promover um dialogo da leitura feita pelo aluno com a
leitura feita pela tradição, e essas são tarefas de todas
as áreas.
 Ex. Um aluno da 5ª série acabou de ler o Soneto da
fidelidade, chama a professora e diz que gostou muito
da comparação do amor com fogo na gasolina: aqui
sora, “ posto que chama”,
SONETO DA FIDELIDADE
 De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Morais
 Ensinar a lê é alfabetizar, levar o aluno ao
domínio de códigos mais elaborados e mais
especializados.
 Ensinar a ler é levar ao aluno a reconhecer a
necessidade de aprender a ler tudo o que já foi
escrito, desde o letreiro do ônibus e os nomes das
ruas, bancos, casas comerciais, ou seja, a leitura
encontrada no dia-a-dia.
A LEITURA NA AULA DE PORTUGUÊS
 A língua portuguesa é o conjunto dos recursos
expressivos, construídos por escritores portugueses
para expressar por escrito o dialeto de uma língua.
 A primeira atitude necessária para contextualizar a
língua portuguesa – língua que não falamos, mas que
temos que ler e escrever -é estabelecer sua adequada
relação com a língua que falamos para trazer para
dentro da sala de aula o dialogo entre elas.
 A segunda é ensinar o português: dar aos alunos
condições para que dominem a língua escrita, ensinar
português aos alunos para se tornem capazes de
entender os textos que lêem e não se limitar apenas
estigmatiza - lá como incapazes de entender o que
lêem.
 Ensinar ortografia não para criar problemas ao aluno
que se inicia na língua escrita, mas para resolver
problemas que o aluno começa a detectar em sua
formação como leitor.
 Ensinar as formas verbais não como decoreba dos
paradigmas dos tempos dos verbos, mas para explicar
o significado e composição de formas.
 Ensinar português e não tratar os alunos como
devessem ter aprendido a língua escrita antes de
chegar a escola, pois eles vão só poder aprende uma
língua que não falam na escola.
LEITURA NA ESCOLA, LEITURAS
DA ESCOLA, LEITURA DA
CIDADANIA
 São poucos os professores que se dão ao
trabalho de antes de solicitar a seus
alunos o resumo de um determinado texto,
façam eles mesmos, para verificar seu
grau de dificuldade nessa tarefa.
 São muitos, no entanto, os que não se
constrangem de deplorar a qualidade da
leitura dos alunos sem nada terem feito a
favor dessa qualidade.
 Ler para chegar a uma resposta pronta é o
contrario de ler;
 Ler é produzir sentido, um aluno só vai produzir
sentido para o que lê com interesse.
 Quem ensina os alunos a ler jornais? Quem as
esclarece a respeito das diferentes noticias,
reportagens, entrevistas, sobre biblioteca, museus,
etc? Essa tarefa é de cada um dos professores.
 Existe alguma outra instituição além da escola
com condições de propiciar as crianças e aos
adolescentes uma leitura e uma discussão do
estatuto da criança e do adolescente?
ESCREVER É PRODUZIR CONHECIMENTO
 Na escola o ensino da Língua Portuguesa era somente
uma lista de conteúdos fazendo com que os alunos
construíssem uma imagem da língua escrita como
conjunto de formas dissociadas, opostas a práticas
cotidianas da língua falada.
 É necessário que passe da produção de redações
escolares para a produção de discurso com a
finalidade de produzir deliberados efeitos de sentido
sobre bem determinados leitores, fazendo na leitura que
cada leitor torna-se mais rico no confronto com os
sentidos produzidos pelos demais leitores.
Referente à escrita escolar, existem duas:
 Escrita privada como a carta que se dirige a um
único destinatário e só a ele interessa, e o diário, que
se dirige ao próprio autor, em diálogo interior
objetivado consigo mesmo.
 Escrita pública que se dirige ao leitor em geral, essa
escrita pode ter dois tipos de textos os que servem á
leitura e o texto que expressa a produção de
conhecimento. É preciso trabalhar com os dois tipos
sem confundir as suas finalidades.
A ESCRITA NA AULA DE PORTUGUÊS
 Ensinar a escrever na aula de português é
apresentar os contextos de diálogo em língua
escrita e propiciar aos alunos a participação nesses
contextos;
 É preciso criar situações para que o exercício da
escrita pelo aluno se constitua numa atividade
intelectual e não na cópia;
A LITERATURA E O LEITOR
 Pergunta-se quem é o leitor da literatura.
Encontramos dois momentos:
 1° momento: Quem e esse leitor? Tão Difícil
defini-los.
 2° momento : O professor com olhar critico e
sensível diz quem são eles.
 A literatura infantil tem conquistado seus leitores, e
habituando que está a ler o mundo graças à
incorporação de elementos visuais e de linguagem.
 Atualmente incorporando recursos literários para
atrair a atenção do consumidor e vender os mais
variados produtos, como da fotografia, do cinema, das
revistas em quadrinhos, das artes plásticas em geral e
quem diria da própria televisão
 A leitura coloca a necessidade de transformamos
alunos apáticos em leitores sensíveis, de modo que os
textos desencadeiem a interpretação entre a obra e o
leitor, da relação entre o sujeito e seu tempo, do sujeito
e sua memória.
 Quando falamos de ler e compreender, estamos
falando de conhecer. O melhor autor é aquele que
faz seu publico avançar na medida em que propõe
novas leituras da realidade. O melhor mediador –
professor- é aquele que gosta da leitura e sabe explorar
um texto.
REFERÊNCIA
GUEDES, Paulo Coimbra; SOUZA, Jane Mari.
Não apenas o texto, mas o diálogo em língua
escrita, é o conteúdo da aula. Ler e Escrever:
Compromisso de Todas as Áreas. 6ª ed. Porto
Alegre. UFRGS, 1998.

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  • 1. LER E ESCREVER Alunas: Dilva Melo, Fátima Rosa, Graziele Dias Disciplina: Fundamentos e Metod. da Alfabetização e Letramento Professora: Nara Raquel Nehme Borges
  • 2. Este trabalho foi construído a partir do seguinte texto:  GUEDES, Paulo Coimbra; SOUZA, Jane Mari. Não apenas o texto, mas o diálogo em língua escrita, é o conteúdo da aula.
  • 3.  Ler é produzir sentido; ensinar a ler é contextualizar textos. O leitor atribui ao texto que tem diante de si o sentido que lhe é acessível.  Ensinar a ler é contextualizar o texto e explorar os seus possíveis sentidos, aprofundar a leitura é promover um dialogo da leitura feita pelo aluno com a leitura feita pela tradição, e essas são tarefas de todas as áreas.  Ex. Um aluno da 5ª série acabou de ler o Soneto da fidelidade, chama a professora e diz que gostou muito da comparação do amor com fogo na gasolina: aqui sora, “ posto que chama”,
  • 4. SONETO DA FIDELIDADE  De tudo, meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor ( que tive ) : Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Vinícius de Morais
  • 5.  Ensinar a lê é alfabetizar, levar o aluno ao domínio de códigos mais elaborados e mais especializados.  Ensinar a ler é levar ao aluno a reconhecer a necessidade de aprender a ler tudo o que já foi escrito, desde o letreiro do ônibus e os nomes das ruas, bancos, casas comerciais, ou seja, a leitura encontrada no dia-a-dia.
  • 6. A LEITURA NA AULA DE PORTUGUÊS  A língua portuguesa é o conjunto dos recursos expressivos, construídos por escritores portugueses para expressar por escrito o dialeto de uma língua.
  • 7.  A primeira atitude necessária para contextualizar a língua portuguesa – língua que não falamos, mas que temos que ler e escrever -é estabelecer sua adequada relação com a língua que falamos para trazer para dentro da sala de aula o dialogo entre elas.  A segunda é ensinar o português: dar aos alunos condições para que dominem a língua escrita, ensinar português aos alunos para se tornem capazes de entender os textos que lêem e não se limitar apenas estigmatiza - lá como incapazes de entender o que lêem.
  • 8.  Ensinar ortografia não para criar problemas ao aluno que se inicia na língua escrita, mas para resolver problemas que o aluno começa a detectar em sua formação como leitor.  Ensinar as formas verbais não como decoreba dos paradigmas dos tempos dos verbos, mas para explicar o significado e composição de formas.  Ensinar português e não tratar os alunos como devessem ter aprendido a língua escrita antes de chegar a escola, pois eles vão só poder aprende uma língua que não falam na escola.
  • 9. LEITURA NA ESCOLA, LEITURAS DA ESCOLA, LEITURA DA CIDADANIA  São poucos os professores que se dão ao trabalho de antes de solicitar a seus alunos o resumo de um determinado texto, façam eles mesmos, para verificar seu grau de dificuldade nessa tarefa.  São muitos, no entanto, os que não se constrangem de deplorar a qualidade da leitura dos alunos sem nada terem feito a favor dessa qualidade.
  • 10.  Ler para chegar a uma resposta pronta é o contrario de ler;  Ler é produzir sentido, um aluno só vai produzir sentido para o que lê com interesse.  Quem ensina os alunos a ler jornais? Quem as esclarece a respeito das diferentes noticias, reportagens, entrevistas, sobre biblioteca, museus, etc? Essa tarefa é de cada um dos professores.  Existe alguma outra instituição além da escola com condições de propiciar as crianças e aos adolescentes uma leitura e uma discussão do estatuto da criança e do adolescente?
  • 11. ESCREVER É PRODUZIR CONHECIMENTO  Na escola o ensino da Língua Portuguesa era somente uma lista de conteúdos fazendo com que os alunos construíssem uma imagem da língua escrita como conjunto de formas dissociadas, opostas a práticas cotidianas da língua falada.  É necessário que passe da produção de redações escolares para a produção de discurso com a finalidade de produzir deliberados efeitos de sentido sobre bem determinados leitores, fazendo na leitura que cada leitor torna-se mais rico no confronto com os sentidos produzidos pelos demais leitores.
  • 12. Referente à escrita escolar, existem duas:  Escrita privada como a carta que se dirige a um único destinatário e só a ele interessa, e o diário, que se dirige ao próprio autor, em diálogo interior objetivado consigo mesmo.  Escrita pública que se dirige ao leitor em geral, essa escrita pode ter dois tipos de textos os que servem á leitura e o texto que expressa a produção de conhecimento. É preciso trabalhar com os dois tipos sem confundir as suas finalidades.
  • 13. A ESCRITA NA AULA DE PORTUGUÊS  Ensinar a escrever na aula de português é apresentar os contextos de diálogo em língua escrita e propiciar aos alunos a participação nesses contextos;  É preciso criar situações para que o exercício da escrita pelo aluno se constitua numa atividade intelectual e não na cópia;
  • 14. A LITERATURA E O LEITOR  Pergunta-se quem é o leitor da literatura. Encontramos dois momentos:  1° momento: Quem e esse leitor? Tão Difícil defini-los.  2° momento : O professor com olhar critico e sensível diz quem são eles.
  • 15.  A literatura infantil tem conquistado seus leitores, e habituando que está a ler o mundo graças à incorporação de elementos visuais e de linguagem.  Atualmente incorporando recursos literários para atrair a atenção do consumidor e vender os mais variados produtos, como da fotografia, do cinema, das revistas em quadrinhos, das artes plásticas em geral e quem diria da própria televisão
  • 16.  A leitura coloca a necessidade de transformamos alunos apáticos em leitores sensíveis, de modo que os textos desencadeiem a interpretação entre a obra e o leitor, da relação entre o sujeito e seu tempo, do sujeito e sua memória.  Quando falamos de ler e compreender, estamos falando de conhecer. O melhor autor é aquele que faz seu publico avançar na medida em que propõe novas leituras da realidade. O melhor mediador – professor- é aquele que gosta da leitura e sabe explorar um texto.
  • 17. REFERÊNCIA GUEDES, Paulo Coimbra; SOUZA, Jane Mari. Não apenas o texto, mas o diálogo em língua escrita, é o conteúdo da aula. Ler e Escrever: Compromisso de Todas as Áreas. 6ª ed. Porto Alegre. UFRGS, 1998.