O documento discute como o marketing urbano no Rio de Janeiro é marcado por desigualdades raciais, com obras para megaeventos como Copa e Olimpíadas promovendo remoções forçadas e gentrificação. Apesar de eventos poderem trazer benefícios de infraestrutura, recursos são mal alocados e problemas sociais ignorados, enquanto imagem de caos e conflitos é dissimulada.
1. O marketing urbano e a questão racial na era
dos
megaempreendimentos e eventos
no Rio de Janeiro.
Autores: Meirilene Da Conceição Pereira-
R00182
FUNDAMENTOS DE MARKETING
ATIVIDADE DE AA 2015.1
2. Introdução
A cidade do Rio de Janeiro na imagem global traz a ideia de
“cidade maravilhosa” ,belas praias e vistas deslumbrantes.
Usar o Marketing como ferramenta de atrair recursos e
desenvolvimento para a nossa cidade é o objetivo dos atuais
governos e empresas ligadas ao marketing.
Exemplo claro foram as obras de mobilização urbana com a
criação dos BRT’s, o planejamento no meio de transportes foi
transformado, provocando muito transtorno e caos no trânsito e
na vida dos cariocas.
“Um verdadeiro laboratório brasileiro das políticas de city-
marketing”, como se afirma no livro de administração de
marketing- Denilson de Araújo.
Com isso , o pensamento gerador de lucro e dissimulador de
conflitos sociais, sugerindo a ideia de falsa participação social
etc.
3. O marketing e a diversidade
Relacionando o marketing com a diversidade étnico-racial ,as obras e a
imagem de caos representa uma cidade reiterada com a hierarquia social
e a morfologia espacial social na cidade.
Ainda retificando que os processos de reedificação são cruciais para a
eficácia do marketing urbano, quando o cenário muda quanto a ocupação
antes feita por uma parte privilegiada e agora por todos.
A arquitetura traz valores de ressocialização e a diversidade para a
cidade.
O papel imobiliário urbano tem um novo papel não somente como suporte
de um processo intensivo, dando imagem e estabilidade e ordem as
cidades, campo de investimentos e obras em todos os cantos.
A zona portuária é um ponto forte de marketing para o Rio, a revitalização
por um porto mais moderno e sustentável.
A “descoberta” do antigo cemitério de escravizados revelando que usos e
apropriação do espaço eram e continuam sendo apontados por critérios
raciais, quando estes não poderiam ser enterrados com os brancos.
Resumindo que o marketing urbano no Rio de janeiro é marcado por uma
hegemonia racial, que busca apenas marcas que não há desigualdades,
4. Não há capitalismo sem racismo?
Citando uma passagem do texto de Denilson de araújo de
Oliveira: “ Não há capitalismo sem racismo”. Com exemplos-
as remoções forçadas, desocupações etc.. Quando conflitos
diversos causados pelos ajustes espacial promovidos pelos
órgãos de aliança do capital globalizado, com FIFA(
Federação internacional de Futebol Associado) e o comitê
olímpico( COI) e pelos organismos do estado( prefeitura,
governos, estadual e federal), processaram reorganizar o
cenário espacial da cidade.
Nada mais é de dar valor antes as áreas, como o caso das
UPP’s, com isso o papel imobiliário se fortalece e as áreas
antes desprivilegiadas tem o seu valor rigorosamente
5. O marketing e sua importância nos eventos.
No cenário das organizações e gestão de eventos, o
marketing assume o seu papel importante no que
concerne aos resultados finais.
O marketing no evento fundamenta conhecer sempre
as necessidades e desejos o mercado, satisfazendo-o
de forma mais eficiente que a concorrência.
Sendo um ambiente muito competitivo por empresas
provadas a busca de oferecer o melhor serviço com
menor custo obtendo melhor lucro para si.
A copa do mundo e as olimpíadas trazem uma herança
transformadora neste cenário, como a reorganização
da cidade e sua infraestrutura.
6. Será que estamos sendo manipulados pelos órgãos
públicos ou há um exagero conceitual sobre o tema?
De certa forma o marketing nos eventos nos traz a ideia
de manipulação, mais não somente isso, desfoca os
problemas sociais que estamos enfrentando, como a
segurança pública saúde etc..
O Rio de Janeiro vai sediar as olimpíadas de 2016,
como foco nas obras realizadas e estrutura que tem
que oferecer para que se saia bem.
O modo transformados junto com o marketing introduz
uma ideia dos cariocas após o evento.
Tem que melhorar muito em outras áreas, para que o
uso das vias seja feito a favor de todo o funcionamento
das tecnologias ao alcance de todos etc...
7. Legado
Todo o dinheiro gasto com as obras poderiam
resolver muitos problemas, como falta de hospitais,
escolas, moradias e tantos outros, por outro lado,
vai ser um divisor de águas em nosso país. Muitos
problemas poderão ser solucionados no Rio de
Janeiro e em todo o Brasil, que é o caso da
infraestrutura nos aeroportos, melhores estradas,
mais empregos a toda a população diminuição d
violência e tantos outros benefícios que outros
países e cidades que já sediaram uma olimpíada
tiveram.
8. Considerações
O evento pode não ser o acontecimento maior importância,
com certeza é que gera mais arrecadação de lucros para
quem os organiza e realiza. Em qualquer país que aconteça
ele promove o mercado e gera uma economia considerável
pelos visitantes que injetam seu dinheiro no país. Saber
aproveitar esses recursos é o diferencial.
Podemos citar exemplos de sucesso de olimpíadas, como
Barcelona-92 e Sydnei-2000. Houve um planejamento prévio
para reduzir a construção de obras a toque de caixa, a custo
significante mais elevado, focados na infraestrutura urbana
do , que desportiva, revitalização de áreas urbanas
degradadas exemplo aqui no rio; a zona portuária. E por
último a promoção turística da cidade/país no exterior, foi
reconhecido como meio transformador e não apenas com
momento e fim.
A infra estrutura vai além dos estádios e novas vias de
esporte, novas ferramentas tecnológicas, mobilização
urbana, revitalização de locais, criação de novos imóveis,
hotéis, pousadas etc...