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Universidade Regional de Blumenau - FURB
Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE
Disciplina: Teoria Pedagógica
Professoras: Rita Buzzi Rausch e Márcia Selpa
Acadêmicas: Arlete Ehlert de Souza, Rosana, Ruth
Morgado
Analisam de forma critica as
realidades sociais, cuja
educação possibilita a
compreensão da realidade
histórico-social, explicando o
papel do sujeito como um ser
que constrói sua realidade.
Ela assume um caráter
pedagógico e político ao
mesmo tempo.
PAULO FREIRE E SUA LUTA
Educadores do Brasil, Paulo Freire (video 1 de 6).wmv
Então antes de falar da
pedagogia progressista
libertadora vamos
conhecer um pouco sobre
quem foi Paulo Freire e o
que fez pela educação no
Brasil
PAULO FREIRE E SUA VIDA
 Nasceu – 19 de setembro 1921 em Recife;
 Ensinamentos paternos - importância do diálogo e do
respeito à escolha dos outros;
 Família – fazia parte da burguesia , porém sofreram
reveses financeiros tão grande durante a crise de 1930;
 Mais tarde cursou direito na universidade de recife (
filosofia -psicologia da linguagem);
 Leu muito Marx e alguns intelectuais católicos como:
Maritain, Bernanos e Mounier. Todos esses autores o
influenciaram fortemente quanto sua filosofia
pedagógica.
Ninguém educa outrem, ninguém se educa sozinho; os
homens se educam juntos, por meio do mundo
PAULO FREIRE E SUA VIDA
Em 1944 casou-se com uma professora primária, a partir de então , o
interesse de paulo freire pelas teorias educativas começou a crescer.
Tendia ler mais sobre pedagogia, filosofia e sociologia da educação;
Abandonou a antiga profissão como meio de ganhar a vida – trabalhando
como diretor do departamento de educação, cultura e trabalho social do
estado de Pernambuco , colocando-se em contato direto com as classes
mais pobres dos centros urbanos;
As missões pedagógicas e organizacionais empreendidas por ele levou a
criar novos meios de comunicação com os desfavorecidos (método
dialético para educação de adultos)
PAULO FREIRE E SUA VIDA
 1964 – golpe de estado derrubam o regime reformista do
presidente João Goulart;
 Movimentos progressistas suprimidos - Paulo Freire é preso
por 70 dias sofrendo interrogatórios -começou escrever sua
1º maior obra “a educação como prática da liberdade”-
expulso - exílio Chile;
 1979 - o governo brasileiro convida Paulo Freire a voltar do
exílio, definitivamente em 1980.
CONTEXTO BRASIL - 1960
 Nação agitada - movimentos de reforma ao mesmo tempo estudantes
- comunistas – socialistas – sindicalistas – populistas – militantes
cristãos) procurando atingir seus fins sociopolíticos;
 Paulo Freire - 1º diretor do serviço de extensão cultural da
universidade de Recife;
 Programas de alfabetização destinados aos milhares de camponeses
no nordeste;
 1963 e 1964 – equipes de alfabetização de Paulo Freire trabalha por
todo país;
PAULO FREIRE PENSAMENTO ENTRE MARX E JESUS
 Oralidade e diálogo - suas obras são conversas entre escritor e
leitor;
 O pensamento educativo de Freire é inseparável de uma reflexão
sobre a condição humana e principalmente sobre a realidade
política.
 Segue duas fontes ideológicas maiores: Pensamento critico –
marxista e comunista, e o pensamento social cristão de inspiração
igualitária e humanista, base da TEORIA DA LIBERTAÇÃO
 Seus primeiros escritos foram num período de conflitos políticos na
América latina, os movimentos populares organizarão
politicamente o povo oposto à hegemonia do estado capitalista.
 O primeiro trabalho no Brasil de alfabetização veio do movimento
de Ação Católica ligado a Igreja Progressista.
PAULO FREIRE PENSAMENTO ENTRE MAX E JESUS
Na América Do Sul tomou partido, em favor dos mais pobres e
oprimidos.
Teve influência da filosofia católica francesa, personalismo de
Emmanuel Mounier.
Segundo Weiler (1996: 362), “presença de termos como “esperança”,
“fé”, humildade”, ‘’amor’’, influência cristão.
A “fé” é a base da sua filosofia e da sua análise social. E um
pensador católico como os teólogos da libertação, os Evangelhos
como fonte de ação social.
A CONSCIÊNCIA QUESTÃO CENTRAL
DA EDUCAÇÃO DOS OPRIMIDOS
Freire adota um pressuposto humanista, “o homem deve estabelecer
relações com o mundo e, por um jogo de criação e re-criação a partir
do mundo da natureza , chegar a efetuar uma contribuição pessoal,
uma obra cultural”.
O ser humano não percebe os dados, os problemas, os fenômenos do
mundo de uma maneira imediata e pura. A relação do homem com o
real se resulta do conhecimento que será expresso pela linguagem.
Pela consciência humana e pelo grau de apreensão da realidade em
um ambiente histórico-cultural.
O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA CRITICA
Papel da escola
Relacionamento professor e aluno
Conteúdo
Método de ensino
Passos da aprendizagem
PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTADORA OU
PEDAGOGIA DE PAULO FREIRE
 o papel da educação é conscientizar para transformar
a realidade
 os conteúdos são extraídos da prática social e
cotidiana dos alunos
 A metodologia é caracterizada pela problematizarão
da experiência social em grupos de discussão
 A relação do professor com o aluno é tida como
horizontal em que ambos passam a fazer parte do
ato de educar.
PAPEL DA ESCOLA
 A atuação "não-formal – usada na educação de adultos e popular
(mas professores e educadores engajados no ensino escolar vêm
adotando práticas pedagogias dessa linha em sala de aula)
 É uma atividade onde professores e alunos, mediatizados pela
realidade que apreendem e da qual extraem o conteúdo de
aprendizagem de transformação social
 Consciência da realidade para transformação social - questiona a
realidade das relações do homem com a natureza e com os outros
homens, visando a uma transformação - dai ser uma educação
crítica
RELACIONAMENTO PROFESSOR E ALUNO
 Relação é horizontal (onde
educador e educandos se
posicionam como sujeitos
do ato de conhecimento)
 Proporciona um critério de
bom relacionamento (total
identificação com os
envolvidos)
 Diálogo
MÉTODO DE ENSINO
O método Paulo Freire estimula a alfabetização dos adultos mediante a
discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras
presentes na realidade dos alunos, que são decodificadas para a
aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo.
MÉTODO DE ENSINO
 Ato de desenvolver o conhecimento do processo de
alfabetização de adultos através de uma relação de autêntico
diálogo entre educandos e educadores
 O diálogo engaja ativamente a ambos os sujeitos do ato de
conhecer: educador-educando e educando-educador
 Grupo de discussão: a quem cabe autogerir a aprendizagem,
definindo o conteúdo e a dinâmico das atividades.
 Professor a princípio deve “descer” ao nível dos alunos,
adaptando-se às suas características e ao desenvolvimento
próprio de cada grupo, deve caminhar "junto", intervir o
mínimo, apenas quando necessário, para fornecer uma
informação mais sistematizada.
CONTEÚDO
 Conteúdos: cada pessoa, cada grupo envolvido na ação
pedagógica ainda que de forma rudimentar, traz consigo os
conteúdos necessários, são levantados os temas geradores.
 O importante é despertar uma nova forma da relação com a
experiência vivida que emerge do saber popular ( Ex. Se
forem necessários textos de leitura estes deverão ser
redigidos pelos próprios educandos com a orientação do
educador)
CONTEÚDO
CONTEÚDO
1º) Apresenta-se a palavra geradora " " inserida na representação de
uma situação concreta: homens trabalhando numa construção
2º) Escreve-se simplesmente a palavra
3º) Escreve-se a mesma palavra com as sílabas separadas:
4º 5º e 6º) Apresenta-se a "família fonêmica" da primeira sílaba: (depois com
repete-se com a "família fonêmica“)
7º) Apresentam-se as "famílias fonêmicas" da palavra que está sendo
decodificada:
Este conjunto das "famílias fonêmicas" da palavra geradora foi
denominado de "ficha de descoberta" pois ele propicia ao alfabetizando
juntar os "pedaços", isto é, fazer dessas sílabas novas combinações
fonêmicas que necessariamente devem formar palavras da língua
portuguesa.
http://acervo.paulofreire.org/xmlui/handle/7891/3440
PASSOS DA APRENDIZAGEM
 Codificação-decodificação,
 Problematização da situação
Que ocorre pelo esforço de compreensão do "vivido", até chegar
a um nível mais crítico de conhecimento e sua realidade, sempre
através da troca de experiência em torno da prática social.
QUADRO SINTESE DAS TEORIAS PEDAGÓGICAS
CONCLUSÃO
A força dessa pedagogia não reside no fato de que ela incorpora
métodos de instrução mais eficazes ou remete a aprendizagem às
experiências cotidianas das pessoas
Essa força está no fato de que a pedagogia de Freire fornece uma
concepção que une o analfabetismo aos problemas sociais e
políticos globais, e não propõem apenas soluções educativas , mas
também políticas.
A esperança e a promessa dessa pedagogia são a geração da ação
social e da mudança por meio da compreensão crítica.
REFERENCIAIS
BARRETO, Vera. Paulo Freire para Educadores. São Paulo: Arte & Ciência,
1998.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-
social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989.
SAVIANI. Dermeval. Escola e democracia. 31 ed. Campinas: Autores
Associados, 1997.
Disponível em: www.terezinhamachado.verandi.org/textos/doc_30.doc
Acesso: abril 2014

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Paulo Freire e sua pedagogia libertadora

  • 1. Universidade Regional de Blumenau - FURB Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE Disciplina: Teoria Pedagógica Professoras: Rita Buzzi Rausch e Márcia Selpa Acadêmicas: Arlete Ehlert de Souza, Rosana, Ruth Morgado
  • 2. Analisam de forma critica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo.
  • 3. PAULO FREIRE E SUA LUTA Educadores do Brasil, Paulo Freire (video 1 de 6).wmv Então antes de falar da pedagogia progressista libertadora vamos conhecer um pouco sobre quem foi Paulo Freire e o que fez pela educação no Brasil
  • 4. PAULO FREIRE E SUA VIDA  Nasceu – 19 de setembro 1921 em Recife;  Ensinamentos paternos - importância do diálogo e do respeito à escolha dos outros;  Família – fazia parte da burguesia , porém sofreram reveses financeiros tão grande durante a crise de 1930;  Mais tarde cursou direito na universidade de recife ( filosofia -psicologia da linguagem);  Leu muito Marx e alguns intelectuais católicos como: Maritain, Bernanos e Mounier. Todos esses autores o influenciaram fortemente quanto sua filosofia pedagógica. Ninguém educa outrem, ninguém se educa sozinho; os homens se educam juntos, por meio do mundo
  • 5. PAULO FREIRE E SUA VIDA Em 1944 casou-se com uma professora primária, a partir de então , o interesse de paulo freire pelas teorias educativas começou a crescer. Tendia ler mais sobre pedagogia, filosofia e sociologia da educação; Abandonou a antiga profissão como meio de ganhar a vida – trabalhando como diretor do departamento de educação, cultura e trabalho social do estado de Pernambuco , colocando-se em contato direto com as classes mais pobres dos centros urbanos; As missões pedagógicas e organizacionais empreendidas por ele levou a criar novos meios de comunicação com os desfavorecidos (método dialético para educação de adultos)
  • 6. PAULO FREIRE E SUA VIDA  1964 – golpe de estado derrubam o regime reformista do presidente João Goulart;  Movimentos progressistas suprimidos - Paulo Freire é preso por 70 dias sofrendo interrogatórios -começou escrever sua 1º maior obra “a educação como prática da liberdade”- expulso - exílio Chile;  1979 - o governo brasileiro convida Paulo Freire a voltar do exílio, definitivamente em 1980.
  • 7. CONTEXTO BRASIL - 1960  Nação agitada - movimentos de reforma ao mesmo tempo estudantes - comunistas – socialistas – sindicalistas – populistas – militantes cristãos) procurando atingir seus fins sociopolíticos;  Paulo Freire - 1º diretor do serviço de extensão cultural da universidade de Recife;  Programas de alfabetização destinados aos milhares de camponeses no nordeste;  1963 e 1964 – equipes de alfabetização de Paulo Freire trabalha por todo país;
  • 8. PAULO FREIRE PENSAMENTO ENTRE MARX E JESUS  Oralidade e diálogo - suas obras são conversas entre escritor e leitor;  O pensamento educativo de Freire é inseparável de uma reflexão sobre a condição humana e principalmente sobre a realidade política.  Segue duas fontes ideológicas maiores: Pensamento critico – marxista e comunista, e o pensamento social cristão de inspiração igualitária e humanista, base da TEORIA DA LIBERTAÇÃO  Seus primeiros escritos foram num período de conflitos políticos na América latina, os movimentos populares organizarão politicamente o povo oposto à hegemonia do estado capitalista.  O primeiro trabalho no Brasil de alfabetização veio do movimento de Ação Católica ligado a Igreja Progressista.
  • 9. PAULO FREIRE PENSAMENTO ENTRE MAX E JESUS Na América Do Sul tomou partido, em favor dos mais pobres e oprimidos. Teve influência da filosofia católica francesa, personalismo de Emmanuel Mounier. Segundo Weiler (1996: 362), “presença de termos como “esperança”, “fé”, humildade”, ‘’amor’’, influência cristão. A “fé” é a base da sua filosofia e da sua análise social. E um pensador católico como os teólogos da libertação, os Evangelhos como fonte de ação social.
  • 10. A CONSCIÊNCIA QUESTÃO CENTRAL DA EDUCAÇÃO DOS OPRIMIDOS Freire adota um pressuposto humanista, “o homem deve estabelecer relações com o mundo e, por um jogo de criação e re-criação a partir do mundo da natureza , chegar a efetuar uma contribuição pessoal, uma obra cultural”. O ser humano não percebe os dados, os problemas, os fenômenos do mundo de uma maneira imediata e pura. A relação do homem com o real se resulta do conhecimento que será expresso pela linguagem. Pela consciência humana e pelo grau de apreensão da realidade em um ambiente histórico-cultural.
  • 11. O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA CRITICA
  • 12. Papel da escola Relacionamento professor e aluno Conteúdo Método de ensino Passos da aprendizagem
  • 13. PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTADORA OU PEDAGOGIA DE PAULO FREIRE  o papel da educação é conscientizar para transformar a realidade  os conteúdos são extraídos da prática social e cotidiana dos alunos  A metodologia é caracterizada pela problematizarão da experiência social em grupos de discussão  A relação do professor com o aluno é tida como horizontal em que ambos passam a fazer parte do ato de educar.
  • 14. PAPEL DA ESCOLA  A atuação "não-formal – usada na educação de adultos e popular (mas professores e educadores engajados no ensino escolar vêm adotando práticas pedagogias dessa linha em sala de aula)  É uma atividade onde professores e alunos, mediatizados pela realidade que apreendem e da qual extraem o conteúdo de aprendizagem de transformação social  Consciência da realidade para transformação social - questiona a realidade das relações do homem com a natureza e com os outros homens, visando a uma transformação - dai ser uma educação crítica
  • 15. RELACIONAMENTO PROFESSOR E ALUNO  Relação é horizontal (onde educador e educandos se posicionam como sujeitos do ato de conhecimento)  Proporciona um critério de bom relacionamento (total identificação com os envolvidos)  Diálogo
  • 16. MÉTODO DE ENSINO O método Paulo Freire estimula a alfabetização dos adultos mediante a discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras presentes na realidade dos alunos, que são decodificadas para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo.
  • 17. MÉTODO DE ENSINO  Ato de desenvolver o conhecimento do processo de alfabetização de adultos através de uma relação de autêntico diálogo entre educandos e educadores  O diálogo engaja ativamente a ambos os sujeitos do ato de conhecer: educador-educando e educando-educador  Grupo de discussão: a quem cabe autogerir a aprendizagem, definindo o conteúdo e a dinâmico das atividades.  Professor a princípio deve “descer” ao nível dos alunos, adaptando-se às suas características e ao desenvolvimento próprio de cada grupo, deve caminhar "junto", intervir o mínimo, apenas quando necessário, para fornecer uma informação mais sistematizada.
  • 18. CONTEÚDO  Conteúdos: cada pessoa, cada grupo envolvido na ação pedagógica ainda que de forma rudimentar, traz consigo os conteúdos necessários, são levantados os temas geradores.  O importante é despertar uma nova forma da relação com a experiência vivida que emerge do saber popular ( Ex. Se forem necessários textos de leitura estes deverão ser redigidos pelos próprios educandos com a orientação do educador)
  • 20. CONTEÚDO 1º) Apresenta-se a palavra geradora " " inserida na representação de uma situação concreta: homens trabalhando numa construção 2º) Escreve-se simplesmente a palavra 3º) Escreve-se a mesma palavra com as sílabas separadas: 4º 5º e 6º) Apresenta-se a "família fonêmica" da primeira sílaba: (depois com repete-se com a "família fonêmica“) 7º) Apresentam-se as "famílias fonêmicas" da palavra que está sendo decodificada: Este conjunto das "famílias fonêmicas" da palavra geradora foi denominado de "ficha de descoberta" pois ele propicia ao alfabetizando juntar os "pedaços", isto é, fazer dessas sílabas novas combinações fonêmicas que necessariamente devem formar palavras da língua portuguesa. http://acervo.paulofreire.org/xmlui/handle/7891/3440
  • 21. PASSOS DA APRENDIZAGEM  Codificação-decodificação,  Problematização da situação Que ocorre pelo esforço de compreensão do "vivido", até chegar a um nível mais crítico de conhecimento e sua realidade, sempre através da troca de experiência em torno da prática social.
  • 22. QUADRO SINTESE DAS TEORIAS PEDAGÓGICAS
  • 23. CONCLUSÃO A força dessa pedagogia não reside no fato de que ela incorpora métodos de instrução mais eficazes ou remete a aprendizagem às experiências cotidianas das pessoas Essa força está no fato de que a pedagogia de Freire fornece uma concepção que une o analfabetismo aos problemas sociais e políticos globais, e não propõem apenas soluções educativas , mas também políticas. A esperança e a promessa dessa pedagogia são a geração da ação social e da mudança por meio da compreensão crítica.
  • 24. REFERENCIAIS BARRETO, Vera. Paulo Freire para Educadores. São Paulo: Arte & Ciência, 1998. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica- social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989. SAVIANI. Dermeval. Escola e democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997. Disponível em: www.terezinhamachado.verandi.org/textos/doc_30.doc Acesso: abril 2014