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A Regeneração
O que é a Regeneração Marechal Saldanha comanda o pronunciamento militar em Abril de 1851 que põe fim à instabilidade governativa e inicia um novo regime político – a Regeneração, que conciliou as diversas facções do liberalismo e harmonizou os interesses da alta burguesia com os das camadas rurais e da pequena e média burguesias, tendo procedido à revisão da Carta Constitucional e ao rotativismo partidário.
Novos transportes e meios de comunicação A Regeneração dedicou uma atenção especial ao desenvolvimento dos transportes e meios de comunicação:       - construção rodoviária;       - revolução ferroviária (maior aproximação do litoral ao interior);        - construção de pontes;        - construção de portos, instalação do telégrafo e do telefone;         - implantação de reformas no sector dos correios.
Novas vias de comunicação Ponte Internacional de Valença (1886) Ponte D.Luís (1886)  Ponte de Viana do Castelo (1877) Ponte D. Maria Pia (1877)
Novos meios de comunicação Telefone (1880) Telégrafo (1890)
Política económica – Livre-cambismo Fontes Pereira de Melo defendia a liberdade de trocas, isto é, deve haver baixa de impostos e das taxas alfandegárias, o que permitiu a saída dos produtos nacionais, o que vai permitir maior exportação, e consequentemente, entrada de produtos industriais estrangeiros.
Com a abertura dos mercados externos, resultante do livre-câmbio e da dinamização dos transportes, a agricultura obteve alguns benefícios, onde a exploração capitalista se fazia sentir:  - extinção definitiva dos morgadios; - abolição dos baldios e pastos comuns bem como os arroteamentos permitiram aumentar a superfície cultivada; - reduziu-se o pousio e efectuou-se um aproveitamento mais intensivo da terra; - difundiram-se máquinas agrícolas; - cresceu a utilização de adubos químicos; Política Agrícola
Apesar de a agricultura ter sido o domínio de eleição dos governos regeneradores, a agricultura mereceu também necessárias atenções: - criação de ensino industrial, destinado à formação de técnicos; - cresceu o número de unidades industriais e de operários; - houve um aperfeiçoamento tecnológico;  - há expansão das sociedades económicas. Dificuldades no crescimento industrial
No entanto…- as unidades industriais apresentavam uma fraca competitividade internacional; - Portugal só efectuou o seu take-off industrial um século depois relativamente às grandes potências industriais;- o mercado interno nunca se mostrou suficientemente estimulante. - deficiente preparação dos recursos humanos; - falta de matérias-primas;  - falta de capital estrangeiro, de quem Portugal estava fortemente dependente.
Conclusão O novo governo granjeou a paz social no campo e na cidade, através de uma mais equilibrada distribuição da carga fiscal, da melhoria do sistema de crédito, da regularização no pagamento dos vencimentos aos funcionários públicos, da tentativa de estabilização da dívida pública, do progresso material e do alargamento do ensino. A fim de obter capitais para custear as obras públicas, recorreu aos empréstimos estrangeiros e ao aumento dos impostos, opções políticas que desencadearam uma forte oposição.Passadas três décadas da sua instauração, o liberalismo português encontrava, finalmente, a estabilidade política e social e os meios institucionais para promover o capitalismo no país
FIM! Trabalho realizado por:  - Filipa Lima; - José Francisco.

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A Regeneração: transportes, comunicações e política agrícola

  • 2.
  • 3. O que é a Regeneração Marechal Saldanha comanda o pronunciamento militar em Abril de 1851 que põe fim à instabilidade governativa e inicia um novo regime político – a Regeneração, que conciliou as diversas facções do liberalismo e harmonizou os interesses da alta burguesia com os das camadas rurais e da pequena e média burguesias, tendo procedido à revisão da Carta Constitucional e ao rotativismo partidário.
  • 4. Novos transportes e meios de comunicação A Regeneração dedicou uma atenção especial ao desenvolvimento dos transportes e meios de comunicação: - construção rodoviária; - revolução ferroviária (maior aproximação do litoral ao interior); - construção de pontes; - construção de portos, instalação do telégrafo e do telefone; - implantação de reformas no sector dos correios.
  • 5. Novas vias de comunicação Ponte Internacional de Valença (1886) Ponte D.Luís (1886) Ponte de Viana do Castelo (1877) Ponte D. Maria Pia (1877)
  • 6. Novos meios de comunicação Telefone (1880) Telégrafo (1890)
  • 7. Política económica – Livre-cambismo Fontes Pereira de Melo defendia a liberdade de trocas, isto é, deve haver baixa de impostos e das taxas alfandegárias, o que permitiu a saída dos produtos nacionais, o que vai permitir maior exportação, e consequentemente, entrada de produtos industriais estrangeiros.
  • 8. Com a abertura dos mercados externos, resultante do livre-câmbio e da dinamização dos transportes, a agricultura obteve alguns benefícios, onde a exploração capitalista se fazia sentir: - extinção definitiva dos morgadios; - abolição dos baldios e pastos comuns bem como os arroteamentos permitiram aumentar a superfície cultivada; - reduziu-se o pousio e efectuou-se um aproveitamento mais intensivo da terra; - difundiram-se máquinas agrícolas; - cresceu a utilização de adubos químicos; Política Agrícola
  • 9. Apesar de a agricultura ter sido o domínio de eleição dos governos regeneradores, a agricultura mereceu também necessárias atenções: - criação de ensino industrial, destinado à formação de técnicos; - cresceu o número de unidades industriais e de operários; - houve um aperfeiçoamento tecnológico; - há expansão das sociedades económicas. Dificuldades no crescimento industrial
  • 10. No entanto…- as unidades industriais apresentavam uma fraca competitividade internacional; - Portugal só efectuou o seu take-off industrial um século depois relativamente às grandes potências industriais;- o mercado interno nunca se mostrou suficientemente estimulante. - deficiente preparação dos recursos humanos; - falta de matérias-primas; - falta de capital estrangeiro, de quem Portugal estava fortemente dependente.
  • 11. Conclusão O novo governo granjeou a paz social no campo e na cidade, através de uma mais equilibrada distribuição da carga fiscal, da melhoria do sistema de crédito, da regularização no pagamento dos vencimentos aos funcionários públicos, da tentativa de estabilização da dívida pública, do progresso material e do alargamento do ensino. A fim de obter capitais para custear as obras públicas, recorreu aos empréstimos estrangeiros e ao aumento dos impostos, opções políticas que desencadearam uma forte oposição.Passadas três décadas da sua instauração, o liberalismo português encontrava, finalmente, a estabilidade política e social e os meios institucionais para promover o capitalismo no país
  • 12. FIM! Trabalho realizado por: - Filipa Lima; - José Francisco.