2. 1. Construção Sustentável
2. Ferramentas de apoio à sustentabilidade
3. A energia na construção sustentável
4. Exemplos
4. Buildings in the United States have a significant impact on the environment and account for:
Energy:
• 37% of primary energy use
• 68% of all electricity use
Materials Use:
• 60% of non-food/fuel raw materials use
Waste
• 40% of non-industrial solid waste4 or 136 million tons of CDW per year
• 31%of mercury in municipal solid waste
Water
• 12% of potable water use
• 36 billion gal/day of water (137 milhões L/dia)
• 20% loss of potable water in many urban systems due to leakage
Air Quality10
• 35% of carbon dioxide emissions
• 49% of sulfur dioxide emissions
• 25% of nitrous oxide emissions
• 10% of particulate matter emissions
EPA, USA
6. “Criação e gestão responsável de um ambiente construído saudável,
tendo em consideração os princípios ecológicos e a utilização
eficiente dos recursos”
Charles Kibert , 1994
Primeira Conferência Internacional de Construção Sustentável
Tampa, Estados Unidos
Princípios básicos da Construção Sustentável:
1. Reduzir o consumo de recursos;
2. Reutilizar os recursos;
3. Reciclar materiais em fim de vida do edifício e utilizar recursos recicláveis;
4. Proteger os sistemas naturais e a sua função em todas as actividades;
5. Eliminar materiais tóxicos e os sub-produtos em todas as fases de ciclo de vida.
7. Green Building
Green building is the practice of creating structures and using processes that are environmentally
responsible and resource-efficient throughout a building's life-cycle from siting to design,
construction, operation, maintenance, renovation and deconstruction. This practice expands and
complements the classical building design concerns of economy, utility, durability, and comfort. Green
building is also known as a sustainable or high performance building.
Green buildings are designed to reduce the overall impact of the built environment on human health and
the natural environment by:
•Efficiently using energy, water, and other resources
•Protecting occupant health and improving employee productivity
•Reducing waste, pollution and environmental degradation
For example, green buildings may incorporate sustainable materials in their construction (e.g., reused, recycled-content, or
made from renewable resources); create healthy indoor environments with minimal pollutants (e.g., reduced product
emissions); and/or feature landscaping that reduces water usage (e.g., by using native plants that survive without extra
watering).
EPA, USA
9. Instrumentos de apoio
•Gestão territorial
•AAE / EIS
•Planos e ferramentas (modelação, etc.)
INPUTS OUTPUTS
Acompanhamento
Solo Resíduos
Monitorização e
Sustentável
Energia Efluentes
Projecto
Água Emissões
Materiais Cargas térmicas
Custos Desempenho
Económico
Conforto
Instrumentos de avaliação e gestão
Satisfação dos
•SGA / EMAS ocupantes
•Sistema de certificação (LEED,
BREEAM, etc.)
•Sistemas de Gestão de Energia
•Benefícios fiscais e redução de custos (?)
10. SOLO E TERRITÓRIO
Estratégias:
Gerir a ocupação;
Respeitar as funções ecológicas
do solo (impermeabilização,
substrato, etc);
Regenerar áreas degradadas;
Construção em altura.
Redução da pressão sobre o solo e preservação de
ecossistemas, habitats e paisagem
11. Energia
Estratégias:
Promover estratégias bioclimáticas;
Optimizar consumos;
Utilizar fontes de energia
renováveis;
Descentralização de consumos;
Utilizar equipamentos e sistemas
eficientes;
Promover a acessibilidade.
Redução de consumos de energias fósseis, redução de
emissões, redução de alterações climáticas e QA
12. ÁGUA
Estratégias:
Oceanos Reservas globais de água Optimizar consumos;
97,40%
Reduzir consumos de água potável;
Utilizar águas pluviais e cinzentas;
Tratar e reciclar localmente
Mares internos
(salgados)
0,0075%
Gelo e neve
Lagos (água doce)
1,98%
0,0072%
Água subterrânea
Rios 0,59%
0.00012%
Redução da produção de efluentes e da pressão sobre
os sistemas de tratamento;
Melhoria da qualidade e disponibilidade de Recursos
Hídricos
13. MATERIAIS
Estratégias:
Reduzir os desperdícios;
Reabilitar vs. Construção Nova;
Promover a existência de
ligações mecânicas;
Reutilizar e reciclar materiais e
resíduos;
Seleccionar fontes
sustentáveis;
LCA / EPD / Rótulo Ecológico,
etc.
Redução da produção de resíduos e sua toxicidade e
da pressão sobre sistemas de tratamento
15. Instrumentos de Apoio
Simulação dinâmica: Modelação territorial:
• Design Builder; • Intrumentos de SIG;
•ArcGis / Arcview;
•Energy Plus;
•Ecotect;
Análise de Ciclo de Vida:
•Visual DOE. •SIMAPRO;
•BEES;
Actividades de IDT:
Instrumentos de Controlo e Monitorização
•Materiais e soluções;
•Domótica;
•Tecnologias (Energia,
•Plataformas web de registo;
Água, infraestruturas,
etc.); •Sistemas de gestão de energia
16. Sistemas de Avaliação da Construção Sustentável
•Os sistemas de avaliação de construção sustentável são ferramentas que
permitem a verificação, avaliação e reconhecimento / certificação da construção
sustentável
•São desenvolvidos e mantidos por entidades externas, geralmente sem fins
lucrativos, que paralelamente à actividade de avaliação desenvolvem acções de
I&D para a sustentabilidade da Construção
•Estas ferramentas são especificas para cada local, reflectindo as necessidades e
sensibilidades ambientais, sociais e económicas de cada contexto específico
17. Sistemas de Avaliação da Construção Sustentável
6 vertentes 9 Secções 8 Key areas 3 Dimensões
22 áreas N.º Critérios variável 8 versões 9 Categorias
20 Parâmetros
50 critérios
Internacional
Português UK USA (adaptado)
2005 1990 1998 2009
11 casos certificados 110.808 certificações 1.823 certificações 2 casos
18. Sistemas de Avaliação da Construção Sustentável - Processo
Sistema
Candidatura
Verificação
Certificação
Registo do
processo
Assessor
Elementos
Elementos
Promotor /
Proprietário
27. ESTRUTURA DA METODOLOGIA (SBToolPT – H)
Lista de indicadores e parâmetros apoiada num Guia de Avaliação
Ambiente Sociedade Economia
Benchmarks Edifício em Avaliação
Quantificação dos Parâmetros
Normalização dos Parâmetros
Agregação dos Parâmetros
Avaliação do
desempenho e
Certificação
28. Quantificação de parâmetros
Base de dados em desenvolvimento na Univ. Minho (exemplo)
Parâmetro 1 – Valor agregado das categorias de impacte ambiental de ciclo
de vida de área útil de pavimento e por ano
29. Normalização dos Parâmetros
A normalização dos parâmetros tem como objectivo evitar os efeitos de escala na
agregação dos parâmetros de cada indicador e resolver o problema de alguns
dos indicadores serem do tipo “maior é melhor” e outros do tipo “maior é pior”.
Na normalização é utilizada a fórmula de Diaz-Baltero:
P P com,
Pi i* *i i Pi – Valor do parâmetro (i);
Pi P*i P*i – Pior valor do parâmetro (i);
P*i – Melhor valor do parâmetro (i);
Desta forma, o valor dos parâmetros torna-se adimensional e varia entre 0 (pior
solução) e 1 (melhor solução).
Exemplo - normalização da energia total anual não-renovável necessária para aquecimento e
arrefecimento (incluindo produção de água quente):
Notation: PENR
Unit: kWh/m2.year PENR PENR* 100 140
Value: 100 PENR 0,38
Conventional value: 140 PENR PENR*
*
35 140
Best practice: 35
30. Agregação dos Parâmetros
- Determinação do desempenho relativo das soluções ao nível de cada
indicador (Ii)
- Permite sintetizar num único valor o comportamento da solução em cada
uma das dimensões do desenvolvimento sustentável.
m
IA W1
in
Ai PAi Nota do desempenho ambiental
IF W Fi PFi Nota do desempenho sócio-funcional
i 1
I E PE i Nota do desempenho económico
com,
m n
WA WF
i 1
i
i 1
i 1
Em que Wx representa o peso de cada parâmetro
31. Pesos
Ambientais
Importância relativa de cada um dos impactes ambientais segundo a EPA dos EUA
32. Nota Sustentável (NS)
Permite sintetizar num único valor o comportamento global da solução:
NS W1 I A W2 I F W3 I E
com,
W1 + W 2 + W 3 = 1
IA – Desempenho ambiental;
IF – Desempenho sócio-funcional;
IE – Desempenho económico.
33. Nível Condições
A+ P
CU
1,00
A 0,70 P 1,00
CU
B 0,40 P 0,70
CU
C 0,10 P 0,40
CU
D 0,00 P 0,10
CU
E P 0,00
CU
36. Consumos energéticos
2000
2005
4% 2% 5% 2%
24% 34% 30% 35%
29% 28%
Transportes
Transportes Indústria
Indústria Transportes
Transportes Indústria
Indústria
Edifícios
Edifícios Construção eeobras públicas
Construção obras Edifícios
Edifícios Construção eeobras públicas
Construção obras
públicas públicas
Outros
Outros Outros
Outros
Repartição de consumos de electricidade (ECCP, 2001)
37. Energia nos edifícios
Habitação + Indústria + Serviços
• 10% Iluminação
• 10,7% Equipamentos
= 20% total energia consumida
40. Para além da regulamentação
Buildings in the United States have a significant impact on the environment and account for:
Energy:
• 37% of primary energy use
• 68% of all electricity use
Materials Use:
• 60% of non-food/fuel raw materials use
Waste
• 40% of non-industrial solid waste4 or 136 million tons of CDW per year
• 31%of mercury in municipal solid waste
Water
• 12% of potable water use
• 36 billion gal/day of water (137 milhões L/dia)
• 20% loss of potable water in many urban systems due to leakage
Air Quality
• 35% of carbon dioxide emissions
• 49% of sulfur dioxide emissions
• 25% of nitrous oxide emissions
• 10% of particulate matter emissions
EPA, USA
41. A energia nos Sistemas de Avaliação de
Construção Sustentável
Requisitos mínimos: cumprimento da regulamentação energética
Peso da área Energia: 17% - área de maior peso
Peso da área Emissões Atmosféricas: 2%
42. A energia nos Sistemas de Avaliação de
Construção Sustentável
Requisitos mínimos: variável (dependendo do tipo de edifício) - local codes
Peso da secção Energia: 19%
Número de critérios da secção Energia: 26
43. A energia nos Sistemas de Avaliação de
Construção Sustentável
Requisitos mínimos: cumprimento da regulamentação energética
Peso da categoria Alterações climáticas e QAI: 5%
Peso da área Eficiência energética: 13%
44. Sistemas de Avaliação da Construção Sustentável
Energia é a área de maior peso em todas as metodologias
Requisito mínimo: Cumprimento da Certificação Energética
Áreas: Para diferentes tipologias: Categorias:
•Energia
•Diferentes critérios •Alterações climáticas e QAE
•Emissões atmosféricas
•Nº variado de créditos •Eficiência energética
Todos os critérios têm
mesmo peso Base de dados de LCA para
soluções construtivas tipo
C8 – Desempenho passivo Mandatory Credits
Peso: 17 + 2 = 19 % Peso: 19 % Peso: 13 + 5 = 18 %
48. MORADIA
BELO HORIZONTE
LOCAL: LEIRIA
CLIENTE: MARCELO SOUSA
AREAS DE INTERVENÇÃO:
• PLANEAMENTO E ARQUITECTURA BIOCLIMÁTICA
• AMBIENTE URBANO SUSTENTÁVEL
• ENERGIA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
• MATERIAIS E RESÍDUOS
• CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA RCCTE
• CERTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL PELO
SISTEMA LIDERA
49. EDIFÍCIO
HABITACIONAL
LOCAL: ARMAÇÃO DE PÊRA
CLIENTE: TIAGO MACHADO
AREAS DE INTERVENÇÃO:
• PLANEAMENTO E ARQUITECTURA BIOCLIMÁTICA
• AMBIENTE URBANO SUSTENTÁVEL
• ENERGIA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
• ÁGUA E EFLUENTES
• MATERIAIS E RESÍDUOS
• CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA RCCTE
• CERTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL PELO
SISTEMA LIDERA
50. EDIFÍCIO DE
APOIO SOCIAL
LOCAL: MARVÃO
CLIENTE: CÂMARA MUNICIPAL DE MARVÃO
AREAS DE INTERVENÇÃO:
• PLANEAMENTO E ARQUITECTURA BIOCLIMÁTICA
• AMBIENTE URBANO SUSTENTÁVEL
• ENERGIA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
• ÁGUA E EFLUENTES
• MATERIAIS E RESÍDUOS
52. COLÉGIO
BERNARDETTE
LOCAL: OLHÃO
CLIENTE: COLÉGIO BERNARDETTE ROMEIRA
AREAS DE INTERVENÇÃO:
• PLANEAMENTO E ARQUITECTURA BIOCLIMÁTICA
• AMBIENTE URBANO SUSTENTÁVEL
• ENERGIA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
• ÁGUA E EFLUENTES
• MATERIAIS E RESÍDUOS
• CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA
• CERTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL PELO SISTEMA
LIDERA
53. COMPLEXO ESCOLAR
DOS ARCOS
LOCAL: ÓBIDOS
CLIENTE: CÂMARA MUNICIPAL DE ÓBIDOS
AREAS DE INTERVENÇÃO:
• PLANEAMENTO E ARQUITECTURA BIOCLIMÁTICA
• ENERGIA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
• ÁGUA E EFLUENTES
• MATERIAIS E RESÍDUOS
54. COMPLEXO ESCOLAR
DA FURADOURO
LOCAL: ÓBIDOS
CLIENTE: CÂMARA MUNICIPAL DE ÓBIDOS
AREAS DE INTERVENÇÃO:
• PLANEAMENTO E ARQUITECTURA BIOCLIMÁTICA
• AMBIENTE URBANO SUSTENTÁVEL
• ENERGIA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
• ÁGUA E EFLUENTES
• MATERIAIS E RESÍDUOS
55. INTERNATIONAL
PREPARATORY SCHOOL
LOCAL: CASCAIS
CLIENTE: EC HARRIS
AREAS DE INTERVENÇÃO:
• PLANEAMENTO E ARQUITECTURA BIOCLIMÁTICA
• AMBIENTE URBANO SUSTENTÁVEL
• ENERGIA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
• SIMULAÇÃO TÉRMICA EM ECOTECT
• ÁGUA E EFLUENTES
• MATERIAIS E RESÍDUOS
• CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA RSECE
• CERTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL PELO SISTEMA
LIDERA
56. JARDIM DE INFÂNCIA
CUSTÓIAS
LOCAL: MATOSINHOS
CLIENTE: CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS
AREAS DE INTERVENÇÃO:
• AUDITORIA À SUSTENTABILIDADE
57. VILA LAGO MONSARAZ
GOLFE & NAUTIC
RESORT
LOCAL: MONSARAZ
CLIENTE: IMOHOLDING
AREAS DE INTERVENÇÃO:
• ESTRATÉGIA DE AMBIENTE URBANO SUSTENTÁVEL PARA ECO-
COMUNIDADE
• PLANEAMENTO E ARQUITECTURA BIOCLIMÁTICA
• MOBILIDADE SUSTENTÁVEL
• BIODIVERSIDADE, SOLO E PAISAGEM
• ENERGIA, EMISSÕES E QUALIDADE DO AR INTERIOR
• ÁGUA E EFLUENTES
• MATERIAIS E RESÍDUOS
59. Tendências
Reino Unido
Code for Sustainable Homes
On the 27 February 2008 the Government confirmed a mandatory rating against the
Code will be implemented from 1 May 2008.
The Code measures the sustainability of a new home against nine categories of
sustainable design, rating the 'whole home' as a complete package. The Code uses a 1
to 6 star rating system to communicate the overall sustainability performance of a new
home. The Code sets minimum standards for energy and water use at each level and,
within England, replaces the EcoHomes scheme, developed by the Building Research
Establishment (BRE).
The Code will provide valuable information to home buyers, and offer builders a tool
with which to differentiate themselves in sustainability terms.