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O Estilo Internacional
Introdução
Corrente de tendência internacional que parte das vanguardas
europeias do início do século XX e que amadurece ao longo da
década de 1920, como resposta tardia às grandes questões
formuladas no século XIX a respeito da relação criativa do
Homem com a máquina, com a cidade e com o novo modo de
viver da sociedade.
Definição de Movimento Moderno
Quatro tendências formaram o quadro cultural do
Movimento Moderno:
Quadro cultural do Movimento Moderno
1-PURISMO
Edifício:
• Planta livre
• Fachada livre
• Pilotis
• Janela corrida
• Terraço-jardim
Cidade - dividida em quatro funções:
• Habitar
• Trabalhar
• Cultivar o corpo e o espírito
• Circular
Outros pressupostos:
zoneamento e verticalização.
Designação derivada do movimento criado por Le Corbusier e Amedée Ozanfant.
Apoiado em slogans futuristas, tais como: a casa é uma máquina de morar.
Villa Savoye – Le Corbusier, 1928.
Paris, plano Voisin– Le Corbusier, 1925.
2-NEOPLASTICISMO
Tendência desenvolvida por Piet Mondrian e Theo Van
Doesburg. É a mais abstrata das quatro vertentes.
Carta de Princípios: Os dezessete pontos da arquitetura
Neoplástica –revista De Stijl, 1925.
Ex: Casa Schröder - Gerrit Retveld
Pavilhão de Barcelona – Mies Van Der Rohe
Casa Schröder - Gerrit Retveld, 1924.
Pavilhão de Barcelona – Mies Van Der Rohe, 1929.
3-BAUHAUS
Tendência que reuniu obras dos mais importantes arquitetos
progressistas da época: Oud, Poelzig, Behrens, Stam, Scharoun,
Bruno e Max Tout, Mies, Gropius e Le Corbusier.
Sede da Bauhaus em Dessau – Walter Gropius1925-1926
Exposição Werkbund – Mies Van der Rohe (org.) - Stuttgart, Alemanha, 1927.
Exposição Werkbund – Mies Van der Rohe (org.) - Stuttgart, Alemanha, 1927.
Exposição Werkbund – Mies Van der Rohe (org.) - Stuttgart, Alemanha, 1927.
4-CONSTRUTIVISMO SOVIÉTICO
Tendência que faz uma leitura profunda do futurismo de
Sant’Elia, tirando dele indicações concretas e recomendações
para se fazer uma arquitetura do tempo presente: expor as
máquinas, elevadores, antenas de rádio, elementos estruturais,
além de explorar ao máximo as possibilidades dos novos
materiais e técnicas, distendendo as estruturas até o seu limite.
Ousadia e forte conteúdo ideológico de suas ideias serão sua
principal característica.
Monumento à III Internacional– Vladimir Tatlin, 1919.
Projeto de Chernikhov.
Torre Bawher – Chernikhov.
PRINCÍPIOS GERAIS DA POÉTICA MAQUINISTA
Podemos resumir a poética das quatro tendências que formam
o Movimento Moderno nos seguintes conceitos gerais:
1-ECONOMIA
Economia financeira;
Economia de espaço;
Economia de elementos arquitetônicos.
2-OBJETIVIDADE
Visão voltada para o objeto, sem subjetivismos ou
marcas pessoais.
3-ANTI-INDIVIDUALISMO
Resposta final à eterna discussão sobre trabalho artesanal e
reprodução mecânica.
4-LEVEZA
Contrária à ideia de massa da arquitetura tradicional.
5-FUNCIONALISMO
O espaço é determinado por dados funcionais e não formais
como era na arquitetura tradicional.
6-ANTIMONUMENTALIDADE
Eliminação de elementos expressivos por seu
porte e simbolismo.
7-RACIONALIDADE
Escolha de elementos pela sua condição de universalidade,
necessidade e suficiência.
8-ANTI-HISTORICISMO
Autossuficiência dos novos tempos, que não necessitam
recorrer ao passado.
9-ANTIRREGIONALISMO
Pretensão de formulação de uma arquitetura geograficamente
abrangente.
10-DISSEMANTIZAÇÃO
Enfraquecimento da relação entre o objeto arquitetônico e seus
possíveis significados. Clara objeção à teoria associacionista do
ecletismo.
Estas ideias constituíam os fundamentos da arquitetura do
Movimento Moderno, uma síntese do espírito da época que,
sem jamais terem sido agrupadas num documento, eram
proclamadas e defendidas como se tal tivesse acontecido.
Fundamentos do Movimento Moderno
Maior expressão de uma ortodoxia formalista de âmbito
internacional. Esse termo aparece pela primeira vez no livro
Modern architecture: romantism and regionalism de Henry-
Russel Hitchcock, de 1929 e iria balizar a fase adulta do
Movimento Moderno.
O ESTILO INTERNACIONAL
Na exposição Modern architecture: International Exibition realizada
no MOMA de NY em 1932 (curadoria de Henry-Russel Hitchcock e
Philip Johnson) o termo é definitivamente consagrado.
O ESTILO INTERNACIONAL
Aos fundamentos da poética maquinista são acrescentados alguns
itens:
• Perfeição técnica dos materiais e acabamento, como
contrapartida à ausência de ornamentação;
• Flexibilidade da planta, agora obrigatoriamente construída sobre
uma malha ortogonal;
• Uso de materiais industrializados.
O ESTILO INTERNACIONAL
O centro de gravidade da arquitetura moderna transfere-se da
Europa para os Estados Unidos onde arquitetos como Gropius,
Mies, Neutra, Breuer e Mendelsohn, entre outros, encontrarão
as condições propícias para o estabelecimento de uma
arquitetura que, em poucos anos, mudará a face das metrópoles
do mundo inteiro, com os práticos, simbolicamente neutros,
totalmente industrializados e geometricamente puros arranha-
céus de aço e vidro.
O ESTILO INTERNACIONAL
Do ponto de vista ideológico, essa migração para os Estados
Unidos, não somente das pessoas, mas também das ideias, exigiu
mudanças conceituais, com o abandono do ideário socialista para
outro, de feições mais liberais.
Com o tempo, os seguidores da primeira geração moderna,
passam a desenvolver de forma acrítica seus projetos, caindo em
um novo maneirismo e institucionalizando um método que
acabará por esvaziar inteiramente o movimento.
O ESTILO INTERNACIONAL
Os imitadores de Mies Van der Rohe são o melhor exemplo desse
esvaziamento.
O ESTILO INTERNACIONAL
Nos Estados Unidos, Mies assume a direção do Departamento de Arquitetura do Armour Institute of Technology (hoje
Illinois Institute of Technology). Sua primeira encomenda como diretor foi o anteprojeto do campus do Instituto, que
ocupará uma grande área na zona sul de Chicago. Trata-se do primeiro projeto americano de caráter urbanístico. Nele Mies
utilizou, uma grelha geral, determinando uma quadrícula de 7,30 x 7,30 metros, dimensão baseada nas medidas de uma
sala de aula padrão americana. Esta medida serviria de apoio para o dimensionamento de todas as construções e espaços
abertos no campus. O próprio Mies projetou 35 edifícios no local, construindo mais de 20 deles. Principais destaques:
Alumni Memorial Hall, Prédio das Caldeiras, a Capela e a sede da Escola de Arquitetura (Crown Hall).
Conjunto do Illinois Institute of Tecnology. Chicago - Mies van der Rohe, 1938-1958
Capela do Instituto Tecnológico de Illinois - 1949-1952
O Crown Hall possui o maior espaço interior projetado e construído por Mies van Der Rohe no campus do ITT: 37 x 71
metros e pé-direito de 5,60 metros de altura. O edifício tem uma estrutura diferenciada já que, para conseguir um espaço
livre de colunas, Mies dispôs 4 vigas superiores de aço de onde se pendura a cobertura. O fechamento perimetral é
completamente envidraçado. O prédio eleva-se do piso meio nível, deixando aparecer as janelas do andar inferior, onde se
localizam as salas de aula.
Lake Shore Drive Apartments.
Mies van der Rohe.
Chicago - 1948-1951.
Chicago Federal Center. Chicago - Mies van der Rohe, 1959-1974
Seagram Building – NY, 1954-1958.
Símbolo da arquitetura do século XX, esta construção de 39
andares e pele de vidro de cor bronze, foi erguida sobre
pilares, em forma de prisma retangular. O desenho de cada
elemento foi feito com um cuidado extraordinário, desde
os elevadores, até as divisórias, iluminação, estruturas e
topografia. Sua implantação ocupa apenas um terço da
área e possibilitou a criação de uma praça que dá a
distância necessária para a visualização do edifício.
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John Hancock Center. Chicago- Skidomore, Owings & Merrill – 1970.
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Demolição do Conjunto Habitacional Pruitt-Igoe,
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Estilo internacional 2013

  • 3. Corrente de tendência internacional que parte das vanguardas europeias do início do século XX e que amadurece ao longo da década de 1920, como resposta tardia às grandes questões formuladas no século XIX a respeito da relação criativa do Homem com a máquina, com a cidade e com o novo modo de viver da sociedade. Definição de Movimento Moderno
  • 4. Quatro tendências formaram o quadro cultural do Movimento Moderno: Quadro cultural do Movimento Moderno
  • 5. 1-PURISMO Edifício: • Planta livre • Fachada livre • Pilotis • Janela corrida • Terraço-jardim Cidade - dividida em quatro funções: • Habitar • Trabalhar • Cultivar o corpo e o espírito • Circular Outros pressupostos: zoneamento e verticalização. Designação derivada do movimento criado por Le Corbusier e Amedée Ozanfant. Apoiado em slogans futuristas, tais como: a casa é uma máquina de morar.
  • 6. Villa Savoye – Le Corbusier, 1928.
  • 7. Paris, plano Voisin– Le Corbusier, 1925.
  • 8. 2-NEOPLASTICISMO Tendência desenvolvida por Piet Mondrian e Theo Van Doesburg. É a mais abstrata das quatro vertentes. Carta de Princípios: Os dezessete pontos da arquitetura Neoplástica –revista De Stijl, 1925. Ex: Casa Schröder - Gerrit Retveld Pavilhão de Barcelona – Mies Van Der Rohe
  • 9. Casa Schröder - Gerrit Retveld, 1924.
  • 10. Pavilhão de Barcelona – Mies Van Der Rohe, 1929.
  • 11. 3-BAUHAUS Tendência que reuniu obras dos mais importantes arquitetos progressistas da época: Oud, Poelzig, Behrens, Stam, Scharoun, Bruno e Max Tout, Mies, Gropius e Le Corbusier.
  • 12. Sede da Bauhaus em Dessau – Walter Gropius1925-1926
  • 13. Exposição Werkbund – Mies Van der Rohe (org.) - Stuttgart, Alemanha, 1927.
  • 14. Exposição Werkbund – Mies Van der Rohe (org.) - Stuttgart, Alemanha, 1927.
  • 15. Exposição Werkbund – Mies Van der Rohe (org.) - Stuttgart, Alemanha, 1927.
  • 16. 4-CONSTRUTIVISMO SOVIÉTICO Tendência que faz uma leitura profunda do futurismo de Sant’Elia, tirando dele indicações concretas e recomendações para se fazer uma arquitetura do tempo presente: expor as máquinas, elevadores, antenas de rádio, elementos estruturais, além de explorar ao máximo as possibilidades dos novos materiais e técnicas, distendendo as estruturas até o seu limite. Ousadia e forte conteúdo ideológico de suas ideias serão sua principal característica.
  • 17. Monumento à III Internacional– Vladimir Tatlin, 1919.
  • 19. Torre Bawher – Chernikhov.
  • 20. PRINCÍPIOS GERAIS DA POÉTICA MAQUINISTA Podemos resumir a poética das quatro tendências que formam o Movimento Moderno nos seguintes conceitos gerais:
  • 21. 1-ECONOMIA Economia financeira; Economia de espaço; Economia de elementos arquitetônicos.
  • 22. 2-OBJETIVIDADE Visão voltada para o objeto, sem subjetivismos ou marcas pessoais.
  • 23. 3-ANTI-INDIVIDUALISMO Resposta final à eterna discussão sobre trabalho artesanal e reprodução mecânica.
  • 24. 4-LEVEZA Contrária à ideia de massa da arquitetura tradicional.
  • 25. 5-FUNCIONALISMO O espaço é determinado por dados funcionais e não formais como era na arquitetura tradicional.
  • 26. 6-ANTIMONUMENTALIDADE Eliminação de elementos expressivos por seu porte e simbolismo.
  • 27. 7-RACIONALIDADE Escolha de elementos pela sua condição de universalidade, necessidade e suficiência.
  • 28. 8-ANTI-HISTORICISMO Autossuficiência dos novos tempos, que não necessitam recorrer ao passado.
  • 29. 9-ANTIRREGIONALISMO Pretensão de formulação de uma arquitetura geograficamente abrangente.
  • 30. 10-DISSEMANTIZAÇÃO Enfraquecimento da relação entre o objeto arquitetônico e seus possíveis significados. Clara objeção à teoria associacionista do ecletismo.
  • 31. Estas ideias constituíam os fundamentos da arquitetura do Movimento Moderno, uma síntese do espírito da época que, sem jamais terem sido agrupadas num documento, eram proclamadas e defendidas como se tal tivesse acontecido. Fundamentos do Movimento Moderno
  • 32. Maior expressão de uma ortodoxia formalista de âmbito internacional. Esse termo aparece pela primeira vez no livro Modern architecture: romantism and regionalism de Henry- Russel Hitchcock, de 1929 e iria balizar a fase adulta do Movimento Moderno. O ESTILO INTERNACIONAL
  • 33. Na exposição Modern architecture: International Exibition realizada no MOMA de NY em 1932 (curadoria de Henry-Russel Hitchcock e Philip Johnson) o termo é definitivamente consagrado. O ESTILO INTERNACIONAL
  • 34. Aos fundamentos da poética maquinista são acrescentados alguns itens: • Perfeição técnica dos materiais e acabamento, como contrapartida à ausência de ornamentação; • Flexibilidade da planta, agora obrigatoriamente construída sobre uma malha ortogonal; • Uso de materiais industrializados. O ESTILO INTERNACIONAL
  • 35. O centro de gravidade da arquitetura moderna transfere-se da Europa para os Estados Unidos onde arquitetos como Gropius, Mies, Neutra, Breuer e Mendelsohn, entre outros, encontrarão as condições propícias para o estabelecimento de uma arquitetura que, em poucos anos, mudará a face das metrópoles do mundo inteiro, com os práticos, simbolicamente neutros, totalmente industrializados e geometricamente puros arranha- céus de aço e vidro. O ESTILO INTERNACIONAL
  • 36. Do ponto de vista ideológico, essa migração para os Estados Unidos, não somente das pessoas, mas também das ideias, exigiu mudanças conceituais, com o abandono do ideário socialista para outro, de feições mais liberais. Com o tempo, os seguidores da primeira geração moderna, passam a desenvolver de forma acrítica seus projetos, caindo em um novo maneirismo e institucionalizando um método que acabará por esvaziar inteiramente o movimento. O ESTILO INTERNACIONAL
  • 37. Os imitadores de Mies Van der Rohe são o melhor exemplo desse esvaziamento. O ESTILO INTERNACIONAL
  • 38. Nos Estados Unidos, Mies assume a direção do Departamento de Arquitetura do Armour Institute of Technology (hoje Illinois Institute of Technology). Sua primeira encomenda como diretor foi o anteprojeto do campus do Instituto, que ocupará uma grande área na zona sul de Chicago. Trata-se do primeiro projeto americano de caráter urbanístico. Nele Mies utilizou, uma grelha geral, determinando uma quadrícula de 7,30 x 7,30 metros, dimensão baseada nas medidas de uma sala de aula padrão americana. Esta medida serviria de apoio para o dimensionamento de todas as construções e espaços abertos no campus. O próprio Mies projetou 35 edifícios no local, construindo mais de 20 deles. Principais destaques: Alumni Memorial Hall, Prédio das Caldeiras, a Capela e a sede da Escola de Arquitetura (Crown Hall).
  • 39. Conjunto do Illinois Institute of Tecnology. Chicago - Mies van der Rohe, 1938-1958
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  • 42. Capela do Instituto Tecnológico de Illinois - 1949-1952
  • 43. O Crown Hall possui o maior espaço interior projetado e construído por Mies van Der Rohe no campus do ITT: 37 x 71 metros e pé-direito de 5,60 metros de altura. O edifício tem uma estrutura diferenciada já que, para conseguir um espaço livre de colunas, Mies dispôs 4 vigas superiores de aço de onde se pendura a cobertura. O fechamento perimetral é completamente envidraçado. O prédio eleva-se do piso meio nível, deixando aparecer as janelas do andar inferior, onde se localizam as salas de aula.
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  • 49. Lake Shore Drive Apartments. Mies van der Rohe. Chicago - 1948-1951.
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  • 53. Chicago Federal Center. Chicago - Mies van der Rohe, 1959-1974
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  • 56. Seagram Building – NY, 1954-1958. Símbolo da arquitetura do século XX, esta construção de 39 andares e pele de vidro de cor bronze, foi erguida sobre pilares, em forma de prisma retangular. O desenho de cada elemento foi feito com um cuidado extraordinário, desde os elevadores, até as divisórias, iluminação, estruturas e topografia. Sua implantação ocupa apenas um terço da área e possibilitou a criação de uma praça que dá a distância necessária para a visualização do edifício.
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  • 75. IBM Building. Chicago- Mies van der Rohe, 1971.
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  • 77. Inland Steel. Chicago - Skidmore, Owings & Merrill – 1958.
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  • 80. John Hancock Center. Chicago- Skidomore, Owings & Merrill – 1970.
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  • 83. Lever House. NY- Skidmore, Owings & Merrill, 1952.
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  • 90. Pan Am Building. NY- Walter Gropius & Architect’s Collaborative. Belluschi, Emery and sons. 1963.
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  • 92. Demolição do Conjunto Habitacional Pruitt-Igoe, Saint Louis - EUA Minoru Yamasaki, 1952-1955 FIM DO ESTILO INTERNACIONAL
  • 93. Conjunto Habitacional Pruitt-Igoe, Saint Louis - Minoru Yamasaki, 1952-1955.
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  • 96. Conjunto Habitacional Pruitt-Igoe, Saint Louis – Demolido entre 1972-1976.