O documento discute a necessidade de mecanismos de Qualidade de Serviço (QoS) em redes devido ao aumento de aplicações sensíveis a atrasos. Apresenta as arquiteturas Intserv e Diffserv para implementar QoS em redes IP, permitindo que aplicações especifiquem seus requisitos de QoS e recebam tratamento preferencial. Também descreve protocolos como RSVP para reserva de recursos e conceitos como domínios Diffserv e Acordos de Nível de Serviço.
44. Muitos dos protocolos de camada dois originalmente usados com IP foram desenvolvidos apenas para o escopo das redes de dados antigas: envio de mails e arquivos
45. Estes protocolos não implementavam mecanismos para lidarem com tráfego real-time sensível à atrasos na rede
46. Transmitem os dados em quadros de tamanho variável e mecanismos de controle de erros geram retransmissões de um número incerto de quadros, não há garantia de tempo de entrega de um quadro (redes estatísticas)
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50.
51. Uso cada vez maior de multimídia no conteúdo WEB
55. Conceito de Fluxo : sequência distinta de pacotes resultantes da mesma atividade e sujeitos aos mesmos parâmetros de QoS (se difere de uma conexão TCP por ser unidirecional e poder ter mais de um destino – caso multicast)
66. Agendador de pacotes : define e gerencia as várias filas de pacotes baseado nas características de cada fluxo, na situação da interface de saída e das informações de tráfego
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68. Algoritmo de roteamento – gera várias rotas podendo oferecer melhores caminhos baseados em várias métricas
82. Adequado às chamadas a plicações de tempo real adaptativas (vídeo pode experimentar atraso ou perder um frame, voz pode ajustar períodos de silêncio)
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84. É a escolha atual para a função de protocolo de reserva de recursos prevista em IntServ
93. Comunicação Unicast – pode usar reserva de recursos como alterativa para evitar ou sanar congestionamentos
94. Comunicação Multicast – redução de carga é possível quando determinados membros do grupo não querem a transmissão ou não suportam determinado nível de detalhes (exemplo: canais de vídeo de melhor ou pior resolução)
95.
96. O receptor da transmissão inicia a reserva e a mantém
102. O host previamente se inclui no grupo multicast relacionado através de IGMP (se unicast o roteamento é automático) e depois emite seu pedido de reserva
104. Soft state – um conjunto de informações de estado num roteador que pode expirar se não for atualizada constantemente pelos usuários através de mensagens
105.
106. Mensagens de caminho ( PATH) : enviada pelo originador da transmissão para divulgar e manter as rotas possíveis num determinado fluxo para os destinos multicast
107. Mensagens de erro e confirmação: sinalizam erro e confirmam reservas ( path-error, reservation-request-error e reservation-request-acknoledgement )
118. Um pedido de reserva (chamado flowdescriptor ) é feito pela destino
119. Um flowdescriptor é composto por um flowspec (define parâmetros no agendador de pacotes – Rspec e Tspec) e um filterspec (define os pacotes a aplicar a reserva)
130. Prevê uma forma de oferecer serviços QoS simples, fácil e com pouca geração de overhead
131. Não exige que as aplicações suportem a arquitetura – o provedor do serviço irá definir os níveis contratados
132.
133. Pode agregar vários pacotes pertencentes à vários fluxos diferentes - mesmos campos DS são tratados da mesma maneira facilitando a escalabilidade no caso de grandes redes
134. DS prevê implementação nos roteadores encaminhando e enfileirando os pacotes se baseando unicamente no campo ToS
135. Não exige que se armazene nos roteadores informação de estado dos fluxos existentes
144. Se um pacote é endereçado para dentro do domínio, o provedor deve garantir o serviço tal qual foi acertado no SLA – serviço uniforme e consistente
145. Se o pacote é endereçado para fora do domínio, o provedor o encaminha por outros domínios requerendo o serviço que mais se assemelha ao pedido no campo DS
146.
147. O SLA é um contrato firmado entre um provedor de serviço e um cliente (usuário) detalhando os parâmetros de performance da rede em operação
148.
149. Restrições nos pontos de entrada e saída da rede do provedor, definindo o escopo do serviço
150. Perfis de tráfego consistentes com o serviço que será oferecido (ex. Parâmetros token bucket )
151. A resposta da rede ao tráfego em excesso do cliente
182. Cria uma camada de controle e provisionamento de rede independente dos nós da rede (NE – Networks Elements ) e do encaminhamento (roteamento IP)
183. Engenharia de tráfego – permite a definição de rotas dinamicamente, alocação de recursos baseados em demandas conhecidas, balanceamento de tráfego dinâmico e otimização da utilização de rede
184. Suporte a VPN – garantias de performance e segurança
185. Provê níveis SLA específicos e garantidos, diferenciando clientes
200. Protocolos de roteamento com extensões apropriadas para divulgação de rotas e recursos disponíveis na rede
201. Constraint-based routing - CBR - capacidade de encontrar caminhos com base em mecanismos de otimização e critérios de restrição
202. Suporta critérios relacionados com recursos disponíveis (por exemplo: banda disponível) e também relacionados com aspectos administrativos (por exemplo: clientes VIP)