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2012


       INTRODUÇÃO ÀS
       REDES DE SENSORES
       SEM FIO
       Instrutor: Matheus Araújo
Autores
2

       Matheus Lima de Araújo
        Graduando em Ciência da Computação pela Universidade do Estado do
        Rio Grande do Norte (Campus de Natal, Núcleo de Santa Cruz), realizando
        trabalho de conclusão de curso na área de Redes de Sensores Sem Fio.
        Lattes: http://lattes.cnpq.br/9287919922944647
       Marianna Angélica de Araújo
        Graduanda em Ciência da Computação pela Universidade do Estado do
        Rio Grande do Norte (Campus de Natal); Bolsista de Iniciação Científica do
        CNPq; participante do Grupo de Sistemas Distribuídos (GSiD-UERN).
        Lattes: http://lattes.cnpq.br/4356983590666266
       Dayanne Kelly Freire da Rocha Escalé
        Mestre em Ciência da Computação pela Universidade do Estado do Rio
        Grande do Norte; participante do Grupo de Sistemas Embarcados e de
        Tempo Real (GSET-UERN); professora auxiliar no Departamento de
        Ciência da Computação na UERN-Natal.
        Lattes: http://lattes.cnpq.br/1348329479058843

        ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio -
                                                    Matheus A.
O que são Redes?
3


       O que é uma Rede Ad-hoc?
       O que são sensores?
       O que é uma Rede de Sensores Sem Fio?
       Vale a pena trocar redes de sensores
        cabeadas por redes de sensores sem fio? Por
        quê?




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                                                    Matheus A.
Redes de Sensores Sem Fio
4


       Motivação                                     Limitação de
       Definição                                      recursos
       Características                               Possibilidade de
                                                       falhas




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                                                    Matheus A.
Hardware Básico dos nós
5
    sensores




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                                                 Matheus A.
Hardware Básico dos nós
6
    sensores
           A Figura 1.2 mostra os componentes básicos de um nó
      sensor descritos em [LOUREIRO et al., 2003; VIEIRA,
      2004], sendo eles o transceptor, responsável por realizar a
      comunicação sem fio. O microprocessador, que responde
      pela capacidade de processamento no nó. Quanto à
      memória, o microcontrolador possui uma interna e, na
      maior parte das vezes uma memória externa e secundária
      também está presente no nó. Os sensores são os
      responsáveis por realizar o mapeamento (registro) de
      eventos do mundo real em dados que serão coletados e
      utilizados pela rede. A fonte de alimentação dos
      componentes do hardware normalmente é composta por
      uma bateria (recarregável ou não) que pode chegar a ter o
      tamanho de uma moeda. Esta fonte de alimentação é um
      dos itens mais importantes no contexto das redes de
      sensores, pois a durabilidade da RSSF depende da energia
      disponível.
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                                                 Matheus A.
Características das RSSF
7


       Endereçamento dos nós sensores
       Agregação de dados
       Mobilidade dos sensores
       Restrições dos dados coletados
       Quantidade de nós sensores
       Tipo de comunicação: Broadcast
       Limitação de recursos
       Dependência da aplicação
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                                                    Matheus A.
Critério       Classificação                                 Descrição
                           Composição       Heterogênea     Os nós apresentam diferentes capacidades de hardware.

Classificações das RSSF                     Homogênea       Os nós podem ser idênticos quanto ao hardware, e por vezes podem
                                                            apresentar softwares diferentes.
                           Organização         Plana        Os nós da rede não formam grupos neste tipo de organização.

                                            Hierárquica     A organização é feita agrupando os nós em clusters. Em cada cluster
8                                                           existirá um cluster-head que pode ser eleito pelos demais nós. Os
                                                            clusters podem se organizar em hierarquias.
                            Distribuição      Regular       Os nós da rede são distribuídos de maneira uniforme na área
                                                            monitorada.
                                              Irregular     Os nós são distribuídos de maneira não uniforme na área monitorada.

                            Mobilidade        Estática      Os elementos depois de depositados permanecem imóveis durante o
                                                            período de vida da rede.
                                             Dinâmica       Os nós podem se deslocar depois de depositados para o monitoramento
                                                            (apresentam mobilidade).
                            Densidade       Balanceada      A quantidade de nós presentes por área é semelhante em toda a área de
                                                            monitoramento.
                                               Densa        A rede apresenta uma alta quantidade de nós por área, sendo esta
                                                            concentrada.
                                              Esparsa       A rede apresenta uma baixa quantidade de nós por área.

                             Controle          Aberta       A rede realiza apenas o monitoramento na região.
                                              Fechada       A rede realiza o monitoramento e também atua na região.

                          Coleta de dados    Periódica      Em intervalos de tempo regulares são coletados dados na rede.

                                              Contínua      A coleta de dados é feita continuamente, sem pausas.

                                              Reativa       A coleta de dados é realizada apenas quando um evento ocorre ou ainda
                                                            quando o observador solicita.
                                            Tempo-real      Tem como objetivo a coleta da maior quantidade de dados possível
                                                            dentro do menor intervalo de tempo.
                           Disseminação     Programada      A disseminação dos dados ocorre em intervalos de tempo programados.

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                                         Contínua    Os dados são disseminados constantemente.
                                      Sob-demanda    Os dados são disseminados quando ocorrem
                                                                             Matheus A.                     eventos ou quando o
                                                            observador realiza consulta.
Classificações das RSSF
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  Critério Classificação                    Descrição
Composição Heterogênea Os nós apresentam diferentes capacidades de
                         hardware.
           Homogênea Os nós podem ser idênticos quanto ao
                         hardware, e por vezes podem apresentar
                         softwares diferentes.




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                                                  Matheus A.
Classificações das RSSF
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   Critério  Classificação                   Descrição
 Organização     Plana     Os nós da rede não formam grupos neste tipo
                           de organização.
              Hierárquica A organização é feita agrupando os nós em
                           clusters. Em cada cluster existirá um cluster-
                           head que pode ser eleito pelos demais nós. Os
                           clusters podem se organizar em hierarquias.




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Classificações das RSSF
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   Critério   Classificação                   Descrição
 Distribuição   Regular     Os nós da rede são distribuídos de maneira
                            uniforme na área monitorada.
                Irregular Os nós são distribuídos de maneira não
                            uniforme na área monitorada.




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Classificações das RSSF
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      Critério  Classificação                   Descrição
     Mobilidade   Estática    Os    elementos    depois   de    depositados
                              permanecem imóveis durante o período de vida
                              da rede.
                  Dinâmica Os nós podem se deslocar depois de
                              depositados para o monitoramento (apresentam
                              mobilidade).




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Classificações das RSSF
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      Critério Classificação                    Descrição
     Densidade Balanceada A quantidade de nós presentes por área é
                             semelhante em toda a área de monitoramento.
                  Densa      A rede apresenta uma alta quantidade de nós
                             por área, sendo esta concentrada.

                     Esparsa        A rede apresenta uma baixa quantidade de nós
                                    por área.




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Classificações das RSSF
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     Critério     Classificação                 Descrição
     Controle        Aberta     A rede realiza apenas o monitoramento na
                                região.
                    Fechada A rede realiza o monitoramento e também atua
                                na região.




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Classificações das RSSF
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      Critério    Classificação                  Descrição
     Coleta de      Periódica Em intervalos de tempo regulares são coletados
      dados                     dados na rede.
                    Contínua A coleta de dados é feita continuamente, sem
                                pausas.

                     Reativa  A coleta de dados é realizada apenas quando
                              um evento ocorre ou ainda quando o
                              observador solicita.
                   Tempo-real Tem como objetivo a coleta da maior quantidade
                              de dados possível dentro do menor intervalo de
                              tempo.
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Classificações das RSSF
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   Critério  Classificação                   Descrição
Disseminação Programada A disseminação dos dados ocorre em
                           intervalos de tempo programados.
               Contínua Os dados são disseminados constantemente.


                   Sob-          Os dados são disseminados quando ocorrem
                 demanda         eventos ou quando o observador realiza
                                 consulta.



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                                                  Matheus A.
Pilha de Protocolos das RSSF
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                                                  Matheus A.
Áreas de Aplicação das RSSF
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        Militar
        Medicina/Biologia
        Controle Industrial
        Ambiente
        Tráfego
        Segurança



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Sistema Operacional TinyOS
19


        Em [RUIZ et al., 2004] uma descrição sobre o
         TinyOS é feita, sendo esta seção baseada no
         conteúdo do artigo citado. O sistema operacional
         TinyOS é simples, compacto baseado em eventos
         e foi projetado para ser utilizado essencialmente
         em Redes de Sensores Sem Fio, atendendo às
         suas necessidades como operações intensivas de
         concorrência com baixo poder de hardware (que
         possui limitações de recursos como memória de
         programa semelhante a 8KB e/ou memória RAM
         na faixa de 512 bytes) e economia de energia. A
         linguagem de programação adotada pelo TinyOS
         é a nesC (Pronuncia-se “NES-see”).
         ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio -
                                                     Matheus A.
Histórico do TinyOS
20
                   Data                              Acontecimento
                   1999        Primeira plataforma TinyOS (WeC) e implementações do
                               Sistema Operacional são desenvolvidos em Berkeley.
                   2000        Berkeley lança a plataforma rene e parceiros como a
                               Crossbow Inc., passam a produzir hardware. É
                               disponibilizada ao público através do SourceForge a versão
                               0.43 do TinyOS. As versões anteriores à 1.0 do TinyOS são
                               uma mistura de scripts em C e Perl.
                   2001        Berkeley desenvolve a plataforma mica e libera ao público a
                               versão 0.6 do TinyOS.
                 Fev.2002      Berkeley distribui 1000 nós mica para outros participantes
                               do projeto NEST (Network Embedded Systems Technology).
                 Abr.2002      Um trabalho sobre a linguagem de programação nesC é
                               iniciado em colaboração entre a Intel Research e a UC
                               Berkeley.
                Set.2002       É lançado a versão 1.0 do TinyOS implementado em nesC.
                Ago.2003       A versão 1.1 do TinyOS é lançada, tendo novos recursos em
                               nesC, incluindo dados de detecção de corrida.
                Set. 2003 –    O TinyOS adota um processo de liberação periódica menor.
                 Dez.2005
                 Jun.2004    Os grupos de trabalho para os próximos passos do TinyOS
                             são formados baseados em experiência de porta-lo para
      ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Semos trabalhos para a versão
                             novas plataformas. Iniciam-se Fio -
                             2.0.                     Matheus A.
Histórico do TinyOS
21
                    Data                          Acontecimento
                  Jul.2005     Concluído o projeto NEST.
                  Dez.2005     Lançada a versão 1.1.15 do TinyOS, sendo esta a
                               ultima versão 1.1.
                   Fev.2006    É lançado a versão beta1 do TinyOS 2.0 no 3º TinyOS
                               Technology Exchange em Stanford, CA.
                  Jul.2006     Lançado o beta2 do TinyOS 2.0.
                  Nov.2006     O TinyOS 2.0 é lançado na Conferência SENSYS em
                               Boulder, CO.
                   Abr.2007    Durante o 4º TinyOS Technology Exchange em
                               Cambridge, MA, a versão 2.0.1 do TinyOS é lançada.
                   Jul.2007    Lançado o TinyOS 2.0.2. Iniciados os trabalhos para o
                               TinyOS 2.1.
                  Ago.2008     TinyOS 2.1.0 é lançado.
                  Abr.2010     É lançada a versão 2.1.1 do TinyOS.
                  Jul.2010     O TinyOS é movido de servidor, passando a ser
                               hospedado no Google Code, parte da transição incluiu
                               a colocação de todas as partes do TinyOS sob uma
                               nova licença BSD (no SourceForge várias licenças
                               compatíveis foram utilizadas).


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                                                  Matheus A.
O que é TinyOS?
22


        O TinyOS é um sistema operacional simples,
         gratuito e de código aberto, baseado em
         componentes e feito para trabalhar com
         Redes de Sensores Sem Fio. O sistema
         operacional faz uso de eventos e de um
         conjunto de serviços.
        Para se aprofundar mais no TinyOS, acesse:
         http://docs.tinyos.net/index.php/Main_Page
        Ou http://www.tinyos.net
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Linguagem nesC
23


        Programar para TinyOS pode ser um pouco
         trabalhoso no início visto que é necessário
         aprender uma nova linguagem denominada
         nesC, sendo esta uma extensão da linguagem
         de programação C. Além de ser uma nova
         linguagem, o nesC foi criado incorporando as
         características do TinyOS como os conceitos e
         modelo de execução, e ainda obedece um
         novo paradigma (orientado a eventos).

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Linguagem nesC
24

        Desafios na construção de aplicações para RSSF:
            Robustez: Assim que a rede for instalada no ambiente, ela deve
             permanecer funcionando sem intervenção humana, por meses
             ou até anos.
            Baixo consumo de recursos: Os nós sensores possuem um
             hardware limitado, e dentro dessa limitação estão inclusas uma
             baixa quantia de memória RAM e uma bateria com vida útil
             limitada.
            Diversas implementações de serviços: As aplicações devem
             poder escolher entre múltiplas implementações de serviços,
             como, por exemplo, roteamento multihop.
            Evolução do hardware: O hardware dos nós sensores estão
             sempre evoluindo; As aplicações e a maioria dos serviços
             devem ser portáveis pelas gerações de hardware.
            Adaptabilidade aos requerimentos das aplicações: As aplicações
             têm diversos requerimentos diferentes em termos de tempo de
             vida, comunicação, sensoriamento, etc.
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nesC – Processo de
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     Compilação




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nesC – Processo de
26
     Compilação




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Componentes e Interfaces
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        O nesC possui dois tipos de componentes,
         sendo eles:
          Módulos.  Componentes que são implementados
           com código na linguagem nesC.
          Configurações. Componentes que são
           implementados pela ligação entre os
           componentes.
          Interfaces. São componentes que devem ser
           implementados nos módulos.

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Instalação do Ambiente de
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     Desenvolvimento
        Para trabalhar com o TinyOS são necessários
         basicamente:
         O  código-fonte do TinyOS
          O compilador nesC

          O compilador gcc específico para a plataforma de
           Hardware
          Bibliotecas




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Instalação do Ambiente de
29
     Desenvolvimento
         A instalação do ambiente é simples e pode ser
         realizada seguindo alguns passos:
         Antes de tudo deve-se remover qualquer
         repositório antigo do TinyOS, que por ventura
         esteja no arquivo /etc/apt/sources.list.
        Adicionar o repositório do tinyOS na lista de
         pacotes do sistema, editando o arquivo
         sources.list:
         cd /etc/apt                edit sources.list
        Inserir a linha a seguir no final do arquivo
         sources.list
         deb http://tinyos.stanford.edu/tinyos/dists/ubuntu
         lucid main
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Instalação do Ambiente de
30
     Desenvolvimento
        Atualize o conteúdo do gerenciador de
         pacotes com o comando:
         sudo apt-get update
        Instale a ultima versão do tinyOS. Neste caso
         vamos utilizar a ultima versão disponível, a
         tinyos-2.1.1.
         sudo apt-get install tinyos-2.1.1
        Aceite o conteúdo das duas permissões, e
         edite o CLASSPATH do Java com o seguinte
         comando:
         edit /opt/tinyos-2.1.1/tinyos.sh
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Instalação do Ambiente de
31
     Desenvolvimento
        Encontre a linha:
          export
         CLASSPATH=$TOSROOT/support/sdk/java
        Troque ela pela seguinte:
         export
         CLASSPATH=$TOSROOT/support/sdk/java/tin
         yos.jar:.
        Para concluir, edite o arquivo .bashrc,
         fazendo:
         edit ~/.bashrc as Redes de SensoresMatheus A.-
          ERBASE 2012 - Introdução           Sem Fio
Instalação do Ambiente de
32
     Desenvolvimento
        No final do arquivo, insira a linha a seguir:
         source /opt/tinyos-2.1.1/tinyos.sh
        A instalação já está realizada, e deve-se dar
         permissão de escrita para a pasta /opt/tinyos-
         2.1.1/, com o seguinte comando:
         sudo chmod 775 -R ./tinyos-2.1.1/*
        Obs.: Onde está escrito edit deve ser
         substituído pelo editor de texto a ser utilizado
         e de sua preferência, como o VIM ou o GEDIT.
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Simulador TOSSIM
33


        Segundo [RUIZ et al., 2004] o TOSSIM (TinyOS
         SIMulator) é um simulador para eventos para
         RSSF que utilizam o TinyOS. Em vez de compilar
         o programa para ser utilizado em um nó sensor, o
         programador compila o mesmo para o ambiente
         do TOSSIM, desta forma podendo executar o
         código no próprio computador executando o
         TOSSIM. Desta maneira podendo deputar, testar,
         e analisar o código gerado em ambientes
         controlados. Devido ao TOSSIM ser executado no
         computador, podem ser utilizadas ferramentas de
         desenvolvimento para examinar os códigos.

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Desenvolvimento de aplicações
34
     em nesC
        Todo programa em nesC é formado por componentes. A
         seguir estão descritos os principais componentes básicos.
        Qualquer aplicação em nesC necessita ao menos dos
         seguintes arquivos:
            Makefile
            Configuração
            Módulo
        Cada um destes representa um arquivo, e todos eles estão
         armazenados no mesmo diretório.

                 Nome do Arquivo                           Descrição
                        Makefile                           Makefile
                        testC.nc                  Arquivo de Configuração
                         testP.nc                     Arquivo do Módulo
                          test.nc                    Arquivo de Interface
         ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fiode Cabeçalho
                           test.h                   Arquivo -
                                                  Matheus A.
Aplicação Blink
35


        No aprendizado da maioria das linguagens de
         programação, sempre se inicia pela aplicação
         mais básica da linguagem, que costuma ser o
         Hello World. No caso da linguagem nesC não
         existe um Hello World, mas em contrapartida
         existe um programa de teste que se caracteriza
         por ser o primeiro programa no aprendizado do
         nesC, este programa é o Blink. O conteúdo desta
         seção é baseado no tutorial disponibilizado no
         site                                do            TinyOS
         (http://docs.tinyos.net/tinywiki/index.php/Getting_
         Started_with_TinyOS) e baseado no modelo de
         sensor            mica2            da   empresa Crossbow
         (http://www.xbow.com) como plataforma de
         desenvolvimento. de Sensores Sem FioA.-
          ERBASE 2012 - Introdução as Redes
                                                Matheus
Compilando a aplicação
36


        Para realizar o processo de compilação da
         aplicação de uma aplicação TinyOS é
         necessário ter instalado o TinyOS como
         descrito nas seções anteriores, tendo ele
         instalado, basta ir no diretório da aplicação e
         fazer uso do comando make. A sintaxe a ser
         utilizada é make [plataform], sendo plataform
         a representação do hardware a ser utilizado
         no sensor. Neste caso está sendo utilizado o
         modelo de sensor mica2. Logo deve-se
         compilar da seguinte maneira: make mica2.
         ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio -
                                                     Matheus A.
Obrigado
37


        Contatos:                                     Referências
        @matheusrn89




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Introdução as Redes de Sensores Sem Fio

  • 1. 2012 INTRODUÇÃO ÀS REDES DE SENSORES SEM FIO Instrutor: Matheus Araújo
  • 2. Autores 2  Matheus Lima de Araújo Graduando em Ciência da Computação pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Campus de Natal, Núcleo de Santa Cruz), realizando trabalho de conclusão de curso na área de Redes de Sensores Sem Fio. Lattes: http://lattes.cnpq.br/9287919922944647  Marianna Angélica de Araújo Graduanda em Ciência da Computação pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Campus de Natal); Bolsista de Iniciação Científica do CNPq; participante do Grupo de Sistemas Distribuídos (GSiD-UERN). Lattes: http://lattes.cnpq.br/4356983590666266  Dayanne Kelly Freire da Rocha Escalé Mestre em Ciência da Computação pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte; participante do Grupo de Sistemas Embarcados e de Tempo Real (GSET-UERN); professora auxiliar no Departamento de Ciência da Computação na UERN-Natal. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1348329479058843 ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 3. O que são Redes? 3  O que é uma Rede Ad-hoc?  O que são sensores?  O que é uma Rede de Sensores Sem Fio?  Vale a pena trocar redes de sensores cabeadas por redes de sensores sem fio? Por quê? ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 4. Redes de Sensores Sem Fio 4  Motivação  Limitação de  Definição recursos  Características  Possibilidade de falhas ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 5. Hardware Básico dos nós 5 sensores ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 6. Hardware Básico dos nós 6 sensores A Figura 1.2 mostra os componentes básicos de um nó sensor descritos em [LOUREIRO et al., 2003; VIEIRA, 2004], sendo eles o transceptor, responsável por realizar a comunicação sem fio. O microprocessador, que responde pela capacidade de processamento no nó. Quanto à memória, o microcontrolador possui uma interna e, na maior parte das vezes uma memória externa e secundária também está presente no nó. Os sensores são os responsáveis por realizar o mapeamento (registro) de eventos do mundo real em dados que serão coletados e utilizados pela rede. A fonte de alimentação dos componentes do hardware normalmente é composta por uma bateria (recarregável ou não) que pode chegar a ter o tamanho de uma moeda. Esta fonte de alimentação é um dos itens mais importantes no contexto das redes de sensores, pois a durabilidade da RSSF depende da energia disponível. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 7. Características das RSSF 7  Endereçamento dos nós sensores  Agregação de dados  Mobilidade dos sensores  Restrições dos dados coletados  Quantidade de nós sensores  Tipo de comunicação: Broadcast  Limitação de recursos  Dependência da aplicação ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 8. Critério Classificação Descrição Composição Heterogênea Os nós apresentam diferentes capacidades de hardware. Classificações das RSSF Homogênea Os nós podem ser idênticos quanto ao hardware, e por vezes podem apresentar softwares diferentes. Organização Plana Os nós da rede não formam grupos neste tipo de organização. Hierárquica A organização é feita agrupando os nós em clusters. Em cada cluster 8 existirá um cluster-head que pode ser eleito pelos demais nós. Os clusters podem se organizar em hierarquias. Distribuição Regular Os nós da rede são distribuídos de maneira uniforme na área monitorada. Irregular Os nós são distribuídos de maneira não uniforme na área monitorada. Mobilidade Estática Os elementos depois de depositados permanecem imóveis durante o período de vida da rede. Dinâmica Os nós podem se deslocar depois de depositados para o monitoramento (apresentam mobilidade). Densidade Balanceada A quantidade de nós presentes por área é semelhante em toda a área de monitoramento. Densa A rede apresenta uma alta quantidade de nós por área, sendo esta concentrada. Esparsa A rede apresenta uma baixa quantidade de nós por área. Controle Aberta A rede realiza apenas o monitoramento na região. Fechada A rede realiza o monitoramento e também atua na região. Coleta de dados Periódica Em intervalos de tempo regulares são coletados dados na rede. Contínua A coleta de dados é feita continuamente, sem pausas. Reativa A coleta de dados é realizada apenas quando um evento ocorre ou ainda quando o observador solicita. Tempo-real Tem como objetivo a coleta da maior quantidade de dados possível dentro do menor intervalo de tempo. Disseminação Programada A disseminação dos dados ocorre em intervalos de tempo programados. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Contínua Os dados são disseminados constantemente. Sob-demanda Os dados são disseminados quando ocorrem Matheus A. eventos ou quando o observador realiza consulta.
  • 9. Classificações das RSSF 9 Critério Classificação Descrição Composição Heterogênea Os nós apresentam diferentes capacidades de hardware. Homogênea Os nós podem ser idênticos quanto ao hardware, e por vezes podem apresentar softwares diferentes. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 10. Classificações das RSSF 10 Critério Classificação Descrição Organização Plana Os nós da rede não formam grupos neste tipo de organização. Hierárquica A organização é feita agrupando os nós em clusters. Em cada cluster existirá um cluster- head que pode ser eleito pelos demais nós. Os clusters podem se organizar em hierarquias. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 11. Classificações das RSSF 11 Critério Classificação Descrição Distribuição Regular Os nós da rede são distribuídos de maneira uniforme na área monitorada. Irregular Os nós são distribuídos de maneira não uniforme na área monitorada. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 12. Classificações das RSSF 12 Critério Classificação Descrição Mobilidade Estática Os elementos depois de depositados permanecem imóveis durante o período de vida da rede. Dinâmica Os nós podem se deslocar depois de depositados para o monitoramento (apresentam mobilidade). ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 13. Classificações das RSSF 13 Critério Classificação Descrição Densidade Balanceada A quantidade de nós presentes por área é semelhante em toda a área de monitoramento. Densa A rede apresenta uma alta quantidade de nós por área, sendo esta concentrada. Esparsa A rede apresenta uma baixa quantidade de nós por área. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 14. Classificações das RSSF 14 Critério Classificação Descrição Controle Aberta A rede realiza apenas o monitoramento na região. Fechada A rede realiza o monitoramento e também atua na região. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 15. Classificações das RSSF 15 Critério Classificação Descrição Coleta de Periódica Em intervalos de tempo regulares são coletados dados dados na rede. Contínua A coleta de dados é feita continuamente, sem pausas. Reativa A coleta de dados é realizada apenas quando um evento ocorre ou ainda quando o observador solicita. Tempo-real Tem como objetivo a coleta da maior quantidade de dados possível dentro do menor intervalo de tempo. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 16. Classificações das RSSF 16 Critério Classificação Descrição Disseminação Programada A disseminação dos dados ocorre em intervalos de tempo programados. Contínua Os dados são disseminados constantemente. Sob- Os dados são disseminados quando ocorrem demanda eventos ou quando o observador realiza consulta. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 17. Pilha de Protocolos das RSSF 17 ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 18. Áreas de Aplicação das RSSF 18  Militar  Medicina/Biologia  Controle Industrial  Ambiente  Tráfego  Segurança ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 19. Sistema Operacional TinyOS 19  Em [RUIZ et al., 2004] uma descrição sobre o TinyOS é feita, sendo esta seção baseada no conteúdo do artigo citado. O sistema operacional TinyOS é simples, compacto baseado em eventos e foi projetado para ser utilizado essencialmente em Redes de Sensores Sem Fio, atendendo às suas necessidades como operações intensivas de concorrência com baixo poder de hardware (que possui limitações de recursos como memória de programa semelhante a 8KB e/ou memória RAM na faixa de 512 bytes) e economia de energia. A linguagem de programação adotada pelo TinyOS é a nesC (Pronuncia-se “NES-see”). ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 20. Histórico do TinyOS 20 Data Acontecimento 1999 Primeira plataforma TinyOS (WeC) e implementações do Sistema Operacional são desenvolvidos em Berkeley. 2000 Berkeley lança a plataforma rene e parceiros como a Crossbow Inc., passam a produzir hardware. É disponibilizada ao público através do SourceForge a versão 0.43 do TinyOS. As versões anteriores à 1.0 do TinyOS são uma mistura de scripts em C e Perl. 2001 Berkeley desenvolve a plataforma mica e libera ao público a versão 0.6 do TinyOS. Fev.2002 Berkeley distribui 1000 nós mica para outros participantes do projeto NEST (Network Embedded Systems Technology). Abr.2002 Um trabalho sobre a linguagem de programação nesC é iniciado em colaboração entre a Intel Research e a UC Berkeley. Set.2002 É lançado a versão 1.0 do TinyOS implementado em nesC. Ago.2003 A versão 1.1 do TinyOS é lançada, tendo novos recursos em nesC, incluindo dados de detecção de corrida. Set. 2003 – O TinyOS adota um processo de liberação periódica menor. Dez.2005 Jun.2004 Os grupos de trabalho para os próximos passos do TinyOS são formados baseados em experiência de porta-lo para ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Semos trabalhos para a versão novas plataformas. Iniciam-se Fio - 2.0. Matheus A.
  • 21. Histórico do TinyOS 21 Data Acontecimento Jul.2005 Concluído o projeto NEST. Dez.2005 Lançada a versão 1.1.15 do TinyOS, sendo esta a ultima versão 1.1. Fev.2006 É lançado a versão beta1 do TinyOS 2.0 no 3º TinyOS Technology Exchange em Stanford, CA. Jul.2006 Lançado o beta2 do TinyOS 2.0. Nov.2006 O TinyOS 2.0 é lançado na Conferência SENSYS em Boulder, CO. Abr.2007 Durante o 4º TinyOS Technology Exchange em Cambridge, MA, a versão 2.0.1 do TinyOS é lançada. Jul.2007 Lançado o TinyOS 2.0.2. Iniciados os trabalhos para o TinyOS 2.1. Ago.2008 TinyOS 2.1.0 é lançado. Abr.2010 É lançada a versão 2.1.1 do TinyOS. Jul.2010 O TinyOS é movido de servidor, passando a ser hospedado no Google Code, parte da transição incluiu a colocação de todas as partes do TinyOS sob uma nova licença BSD (no SourceForge várias licenças compatíveis foram utilizadas). ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 22. O que é TinyOS? 22  O TinyOS é um sistema operacional simples, gratuito e de código aberto, baseado em componentes e feito para trabalhar com Redes de Sensores Sem Fio. O sistema operacional faz uso de eventos e de um conjunto de serviços.  Para se aprofundar mais no TinyOS, acesse: http://docs.tinyos.net/index.php/Main_Page  Ou http://www.tinyos.net ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 23. Linguagem nesC 23  Programar para TinyOS pode ser um pouco trabalhoso no início visto que é necessário aprender uma nova linguagem denominada nesC, sendo esta uma extensão da linguagem de programação C. Além de ser uma nova linguagem, o nesC foi criado incorporando as características do TinyOS como os conceitos e modelo de execução, e ainda obedece um novo paradigma (orientado a eventos). ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 24. Linguagem nesC 24  Desafios na construção de aplicações para RSSF:  Robustez: Assim que a rede for instalada no ambiente, ela deve permanecer funcionando sem intervenção humana, por meses ou até anos.  Baixo consumo de recursos: Os nós sensores possuem um hardware limitado, e dentro dessa limitação estão inclusas uma baixa quantia de memória RAM e uma bateria com vida útil limitada.  Diversas implementações de serviços: As aplicações devem poder escolher entre múltiplas implementações de serviços, como, por exemplo, roteamento multihop.  Evolução do hardware: O hardware dos nós sensores estão sempre evoluindo; As aplicações e a maioria dos serviços devem ser portáveis pelas gerações de hardware.  Adaptabilidade aos requerimentos das aplicações: As aplicações têm diversos requerimentos diferentes em termos de tempo de vida, comunicação, sensoriamento, etc. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 25. nesC – Processo de 25 Compilação ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 26. nesC – Processo de 26 Compilação ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 27. Componentes e Interfaces 27  O nesC possui dois tipos de componentes, sendo eles:  Módulos. Componentes que são implementados com código na linguagem nesC.  Configurações. Componentes que são implementados pela ligação entre os componentes.  Interfaces. São componentes que devem ser implementados nos módulos. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 28. Instalação do Ambiente de 28 Desenvolvimento  Para trabalhar com o TinyOS são necessários basicamente: O código-fonte do TinyOS  O compilador nesC  O compilador gcc específico para a plataforma de Hardware  Bibliotecas ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 29. Instalação do Ambiente de 29 Desenvolvimento A instalação do ambiente é simples e pode ser realizada seguindo alguns passos: Antes de tudo deve-se remover qualquer repositório antigo do TinyOS, que por ventura esteja no arquivo /etc/apt/sources.list.  Adicionar o repositório do tinyOS na lista de pacotes do sistema, editando o arquivo sources.list: cd /etc/apt edit sources.list  Inserir a linha a seguir no final do arquivo sources.list deb http://tinyos.stanford.edu/tinyos/dists/ubuntu lucid main ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 30. Instalação do Ambiente de 30 Desenvolvimento  Atualize o conteúdo do gerenciador de pacotes com o comando: sudo apt-get update  Instale a ultima versão do tinyOS. Neste caso vamos utilizar a ultima versão disponível, a tinyos-2.1.1. sudo apt-get install tinyos-2.1.1  Aceite o conteúdo das duas permissões, e edite o CLASSPATH do Java com o seguinte comando: edit /opt/tinyos-2.1.1/tinyos.sh ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 31. Instalação do Ambiente de 31 Desenvolvimento  Encontre a linha: export CLASSPATH=$TOSROOT/support/sdk/java  Troque ela pela seguinte: export CLASSPATH=$TOSROOT/support/sdk/java/tin yos.jar:.  Para concluir, edite o arquivo .bashrc, fazendo: edit ~/.bashrc as Redes de SensoresMatheus A.- ERBASE 2012 - Introdução Sem Fio
  • 32. Instalação do Ambiente de 32 Desenvolvimento  No final do arquivo, insira a linha a seguir: source /opt/tinyos-2.1.1/tinyos.sh  A instalação já está realizada, e deve-se dar permissão de escrita para a pasta /opt/tinyos- 2.1.1/, com o seguinte comando: sudo chmod 775 -R ./tinyos-2.1.1/*  Obs.: Onde está escrito edit deve ser substituído pelo editor de texto a ser utilizado e de sua preferência, como o VIM ou o GEDIT. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 33. Simulador TOSSIM 33  Segundo [RUIZ et al., 2004] o TOSSIM (TinyOS SIMulator) é um simulador para eventos para RSSF que utilizam o TinyOS. Em vez de compilar o programa para ser utilizado em um nó sensor, o programador compila o mesmo para o ambiente do TOSSIM, desta forma podendo executar o código no próprio computador executando o TOSSIM. Desta maneira podendo deputar, testar, e analisar o código gerado em ambientes controlados. Devido ao TOSSIM ser executado no computador, podem ser utilizadas ferramentas de desenvolvimento para examinar os códigos. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 34. Desenvolvimento de aplicações 34 em nesC  Todo programa em nesC é formado por componentes. A seguir estão descritos os principais componentes básicos.  Qualquer aplicação em nesC necessita ao menos dos seguintes arquivos:  Makefile  Configuração  Módulo  Cada um destes representa um arquivo, e todos eles estão armazenados no mesmo diretório. Nome do Arquivo Descrição Makefile Makefile testC.nc Arquivo de Configuração testP.nc Arquivo do Módulo test.nc Arquivo de Interface ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fiode Cabeçalho test.h Arquivo - Matheus A.
  • 35. Aplicação Blink 35  No aprendizado da maioria das linguagens de programação, sempre se inicia pela aplicação mais básica da linguagem, que costuma ser o Hello World. No caso da linguagem nesC não existe um Hello World, mas em contrapartida existe um programa de teste que se caracteriza por ser o primeiro programa no aprendizado do nesC, este programa é o Blink. O conteúdo desta seção é baseado no tutorial disponibilizado no site do TinyOS (http://docs.tinyos.net/tinywiki/index.php/Getting_ Started_with_TinyOS) e baseado no modelo de sensor mica2 da empresa Crossbow (http://www.xbow.com) como plataforma de desenvolvimento. de Sensores Sem FioA.- ERBASE 2012 - Introdução as Redes Matheus
  • 36. Compilando a aplicação 36  Para realizar o processo de compilação da aplicação de uma aplicação TinyOS é necessário ter instalado o TinyOS como descrito nas seções anteriores, tendo ele instalado, basta ir no diretório da aplicação e fazer uso do comando make. A sintaxe a ser utilizada é make [plataform], sendo plataform a representação do hardware a ser utilizado no sensor. Neste caso está sendo utilizado o modelo de sensor mica2. Logo deve-se compilar da seguinte maneira: make mica2. ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.
  • 37. Obrigado 37  Contatos:  Referências  @matheusrn89 ERBASE 2012 - Introdução as Redes de Sensores Sem Fio - Matheus A.