O documento discute identidade de gênero e diversidade sexual, definindo gênero como uma construção social e sexualidade como influenciada por fatores biológicos, inconscientes e culturais. Também aborda como distinções biológicas foram usadas para justificar diferenças entre os gêneros e como o ambiente escolar reflete e reproduz preconceitos, delimitando comportamentos considerados adequados para meninos e meninas.
2. Gênero
Modo como as características sexuais são
compreendidas e representadas, como são
trazidas para a prática social e tornadas parte
do processo histórico. (Robert Connel, 1995)
É construído nas relações sociais e é
necessário que se pense de modo plural, pois
os projetos e as representações de homens e
mulheres são diversos.
3. Sexualidade
É impossível entender a sexualidade se
considerarmos ela somente pelos aspectos
naturais/biológicos. Esse processo ganha
sentido no ser humano através de processos
biológicos, inconscientes e culturais.
Os sujeitos podem exercê-la de diferentes
formas.
4. Gênero e Sexualidade
Distinções biológicas serviram para justificar
diferenças entre homens e mulheres.
Teorias foram construídas e utilizadas para
provar as diferenças físicas, psíquicas,
comportamentais. Para indicar diferentes
habilidades e aptidões e para justificar o lugar e
as possibilidades de cada um.
Nossa sociedade se baseia numa hegemonia
masculina, heterossexual e cristã e são
nomeados de diferentes aqueles e aquelas que
não compartilham esses atritubos. (Guacira
Louro, 1997)
5. Ambiente Escolar
O ambiente escolar é constituinte dos gêneros.
Delimita espaços, afirma o que cada um pode
e não pode fazer, ela separa e institui.
Reflete e reproduz preconceitos.
Define comportamentos adequados para
meninos e meninas e persegue os diferentes.
Reconhecimento distintos: menina inteligente é
esforçada, menino que não faz às atividades
direito é brilhante, mas não consegue ficar
quieto.
6.
Professores e gestores acabam se unindo para
contextualizar os indivíduos em padrões ditos
“normais” para o seu sexo biológico.
É comum a repressão de expressões de
sexualidades consideradas desviantes.
Temem serem responsabilizados por incentivar
comportamentos ou desvios de conduta.
Questionar sempre o que ensinamos ou
reproduzimos como: sexismo, racismo,
desigualdade de gênero. Cuidar também com o
que não é dito.
7.
A escola não apenas transmite conhecimento,
mas também fabrica preconceitos, traumas e
desigualdade entre os gêneros. Porém, a
escola também pode ser um lugar de debate e
descontinuação desta desigualdade.
A sexualidade está presente no ambiente
escolar, porém, ainda é tratada com tabu ou
muitas vezes ignorada.