O documento discute métodos de controle do consumo e finanças pessoais. Ele descreve tipos de dívidas (boas e ruins), consequências do endividamento (preocupações, perda de oportunidades, restrição de liberdade), origens das dívidas, psicologia do endividamento e métodos de controle financeiro, como definir metas, planejamento orçamentário e controle constante.
Métodos para controlar o consumo e alcançar independência financeira
1. Métodos de controle do consumo: Finanças pessoais
1. Tipos de dívidas
1.1 Dívidas ruins
1.2 Dívidas Boas
2. Consequências do endividamento
2.1 Preocupações
2.2 Perda de Oportunidades
2.3 Restrição de Liberdade
3. Origem das dívidas
4. A psicologia do endividamento
5. Métodos de controle
1.Tipos de Dívidas
Nem todos os tipos de dívidas que contraímos são ruins, a facilidade de crédito que
encontramos hoje em nosso país pode nos beneficiar , facilitando a aquisição de bens que
podem ate ser classificados como investimentos, devido ao acréscimo de valor ao longo dos
anos. Porém até mesmo dívidas boas podem se tornar ruins se não houver um planejamento
na hora de adquiri-las. De outro lado existe uma infinidade de dívidas que não agregam valor
ao nosso patrimônio e nos fazem perder tempo e oportunidades.
A partir dessa ideia, vamos separar as dívidas em boas e ruins, e explicaremos os conceitos
de cada uma a seguir:
1.1 Dívidas Ruins
As dívidas ruins são aquelas que não geram nenhum valor para nosso patrimônio,
simplesmente é dinheiro que vai e que não volta mais, como roupas , alimentos , festas ,
bebidas , presentes e etc...
Claro que esse tipo de dívida ruim é indispensável a nossa sobrevivência, é o que gastamos
para sobreviver e que deve ter ser uma parcela pré definida de nossa renda, já que são gastos
corriqueiros, difíceis de controlar , mas que consomem uma grande parcela da renda.
São esses tipos de dívida ruim, que podemos chamar de curto prazo, é que vão ditar o nosso
estilo de vida, lugares onde frequentamos, roupas que usamos e todo o resto.
Existe também outra classe de dívidas ruins, as quais podemos chama-las de longo prazo,
essas dividas são aquelas que vão comprometer a nossa renda por maior tempo , e que vão
nos fazer perder liberdade, alterando o modo como gostamos de viver.
Prestações de carros, eletrodomésticos e até mesmo imóveis ( quando mal planejadas) são
exemplos das dívidas ruins de longo prazo. Nesse tipo de dívida , a incidência de juros é tanta
2. que na maioria dos casos acabamos por pagar o dobro do valor do produto no final do prazo,
com um agravante de que o valor do produto também sofre depreciação, fazendo com que no
final das contas seja até melhor não colocar tudo na ponta do lápis, para não ser tão doloroso.
As dívidas ruins de longo prazo geralmente são impulsionadas pela emoção da compra, que
nos deixa cegos ao ponto de não sabermos equacionar as mais simples operações
matemáticas antes da decisão.
1.2 Dívidas boas
São as dívidas contraídas para adquirir bens cujo valor aumenta durante os anos ou com
estudos, porém devem ser bem analisados pois tratam-se de investimentos e oferecem risco
ao investidor. Um exemplo seria comprar um imóvel numa cidade onde o índice de
criminalidade tende a crescer, ou fazer um curso de nível superior com poucas vagas no
mercado de trabalho.
O financiamento imobiliário e um dos exemplos de um tipo de dívida boa, porém somente
quando o total do valor pago ao longo dos anos é superado pela valorização do bem,
Financiamentos imobiliários em geral devem ser muito bem planejados, e parcelados no
menor tempo possível, já que as juros são mensais, deve-se também observar o potencial de
valorização do imóvel , observando variáveis como, administração da cidade, índices sociais e
localidade, o importante é mesmo que se a pessoa não conheça muito sobre o ramo, na hora
de se fechar um negocio deve procurar se informar ao máximo sobre o assunto. Um exemplo
seria ao contratar um financiamento imobiliário, analisar a possibilidade de realizar um
empréstimo para pagamento a vista, podendo negociar o valor do imóvel e paga-lo em menor
tempo.
Estudos talvez sejam a melhor das dividas boas, porque possibilitam maior potencial de gerar
renda, e consequentemente mais oportunidades de investimentos. Portanto deve-se observar
as tendências do mercado na hora de se fazer principalmente especializações.
2. As consequências do endividamento.
As consequências do endividamento não é somente estar endivido, a falta de caixa para
cumprir as obrigações financeiras faz o indivíduo perder oportunidades de negócio, ficar
preocupado e principalmente ficar limitado, como apresentado a seguir:
2.1 Preocupações
Talvez a mais perceptível consequência das dívidas, é a incerteza ou a certeza de que não
poderá saldar suas divididas é que gera a preocupação no indivíduo, que se torna maior à
medida que as outras consequências das dívidas vão surgindo, a preocupação ou desestímulo
3. vão sempre acompanhar as outras consequências. É o sentimento de insegurança ou até
mesmo de impotência que acompanha a pessoa quando ela percebe que está tendo sua
liberdade restringida ou está perdendo boas oportunidades negócios, de estudos para si ou
para os filhos, de dar segurança ou conforto para si e sua família.
A preocupação é a consequência que deve servir como motivação para que a pessoa execute
imediatamente um planejamento para cumprir suas obrigações financeiras, e se reeducar
psicologicamente com relação a finanças.
2.2 Perda de oportunidades
É claro que quando se está endividado não se consegue acumular capital. Essa falta de
capital acumulado pode fazer com que a pessoa perca boas oportunidades de negócios
geradas pela negligencia de outras pessoas com suas finanças.
Por exemplo, quando um amigo que está com dificuldades financeiras resolve vender seu
carro com desconto de 20% em relação ao preço praticado no mercado, surge então uma boa
oportunidade de arbitragem , ou seja comprar o carro com 20% de desconto e vende-lo no
preço justo. Porém essa oportunidade só poderá ser aproveitada se o indivíduo tiver dinheiro
em caixa, o que não vai acontecer com alguém que se encontra endividado.
As dívidas também fazem com que percamos oportunidades de negócio ao nos obrigarem a
nos desfazermos de bens que possuímos e que seu valor está em tendência de crescimento,
ou até mesmo nos obrigando a vende-los com desconto em relação ao preço de mercado para
que tenhamos liquidez.
2.3 Restrição de liberdade
A consequência que nos gera mais angustia é a restrição de liberdade. Ela acontece quando
não temos dinheiro para fazer o que desejamos, comprar coisas que queremos ou suportar
situações que não nos agradam.
A restrição de liberdade afeta nosso ego financeiro, pois acostumamos a consumir
descontroladamente ate que percebemos que o nosso poder de compra e logo de liberdade
está restrito.
É inegável que o dinheiro rege nossa vida, quem não assume isso não pode ter uma vida
financeira saudável pois trabalhamos para obte-lo e quase tudo o que rege nossa vida está
dependente dele. Devemos dedica tempo de nossa vida para que possamos controlar o
dinheiro , aprender sobre investimentos e a psicologia do consumo , só assim não nos
tornaremos escravos, com nossa liberdade restringida pela falta do dinheiro.
Como exemplo de restrição de liberdade podemos citar a impossibilidade de viajar para
lugares que queremos conhecer, de não podermos trocar um carro que está com vários
defeitos, de ter que pagar aluguel e morar em um lugar distante que não nos proporciona boa
qualidade de vida e até mesmo ter que trabalhar em lugares e suportar pessoas que não
gostamos porque não podemos perder a fonte de renda que temos.
4. 3. Origem das dívidas
Em geral as dívidas se acumulam porque somos negligentes com as nossas finanças. Temos
um sistema que nos tornam consumidores emocionais, que nos tornam burros na hora de
tomar decisões importantes com relação a dinheiro, portanto precisamos dedicar tempo a
análise de nossas finanças , muitos de nós não sabemos nem quanto temos em nossas contas
bancárias ou quanto gastamos em média por mês com nossas contas. Essas são informações
importante para quem quer manter sobre controle sua vida financeira.
As dividas surgem porque não sabemos nos controlar na hora de comprar , é claro que
crescemos assim, que nossos pais são assim e também nossos amigos, mas devemos buscar
conhecimento para que programemos nossos cérebros para não consumir de forma
emocional, dinheiro é negócio e não amor.
Quem nunca comprou coisas que nunca usou , trocou o carro apenas por vaidade, trocou a
TV do quarto que quase nunca é usada ou gastou a crédito com coisas que não eram
estritamente necessárias, como festas, bebidas ou viagens.
Portanto a culpa pelo acúmulo de dívidas é a falta de conhecimento, do mesmo jeito que
buscamos os estudos para aumentar nossa renda mensal e nosso poder de compra , devemos
também buscar conhecimento para usar o dinheiro de forma inteligente para acumular capital
e aumentar realmente o nosso poder de compra.
4. A psicologia do endividamento
A maior parte do nosso descontrole com as finanças não deriva da real necessidade de
consumo, nem de situações imprevistas, mas sim da nossa mente, que esta programada para
encontrar desculpas que justifiquem consumos supérfluos como se os mesmos fossem de vital
necessidade.
Quando estamos diante de um produto qualquer que não é de necessidade imediata para
nós, é fácil encontrarmos milhões de desculpas para justificar a aquisição do produto e
ignorarmos a nossa razão com relação às finanças. Portanto devemos controlar nosso desejo
de consumo e sermos racionais em relação a nossa situação financeira, para tanto é
importante que definamos metas financeiras e tenhamos disciplina para executar as mesmas,
pois só assim conseguiremos a liberdade financeira.
5. 5. Métodos de controle
O dinheiro é imprescindível à nossa sobrevivência , portanto é tão importante sabermos lidar
com dinheiro quanto sabermos executar bem nossa atividade trabalhista.
Para que fiquemos longe das armadilhas do consumo, e nos tornemos seres racionais em
relação a dinheiro , primeiro devemos ter um plano de metas financeiras, isso quer dizer
aonde queremos chegar, o que queremos conquistar financeira mente, e isso deve ser feito de
acordo com a nossa situação financeira atual e a nossa capacidade de gerar renda, ou seja
podemos planejar a construção ou a compra de um imóvel, acumularmos capital e
principalmente nos livramos das dívidas e controlarmos a aquisição de novas.
É a partir dessas metas que vamos adequar nossa vida para que cheguemos nos objetivos
planejados, cortando gastos que são desnecessários, buscando aperfeiçoamento profissional
ou ate mesmo maneiras de conseguir renda extra, o importante é aceitarmos um tempo de
restrições pra que tenhamos mais liberdade no futuro.
Definidas as metas e os passos para chegarmos ate elas, devemos criar um método de
controle constante para que obervemos a eficácia do nosso plano, realizando adaptações e
mudanças durante o processo, se necessário.
Esse controle constante deve ser feito semanalmente ou até diariamente se possível, já que
não é difícil dedicarmos cerca de 10 minutos do nosso dia para atualizarmos nossas planilhas e
verificarmos quanto ainda temos disponível para gastar sem prejudicar nosso plano.
Além de fazermos o controle , devemos também dedicar tempo ao estudo sobre finanças e
investimentos para aperfeiçoarmos nossos métodos de controle financeiro e emocional de
consumo e buscarmos as melhores alternativas de investimento para o dinheiro que estamos
conseguindo poupar.