2. Andrija Mohorovičić
(1857-1936)
A descontinuidade de Mohorovičić é a fronteira entre a crosta e o
manto terrestre.
Esta fronteira é descontínua, variando em espessura e distância da
superfície.
Esta distância varia de entre 5 km a 10 km no fundo dos oceanos a
cerca de 35–40 km abaixo dos continentes, podendo atingir 60 km
sob as cordilheiras e montanhas mais elevadas. Já a espessura
varia de 0,1 km até alguns quilômetros.
As ondas sísmicas sofrem uma variação de velocidade brusca
(aumentam a velocidade) ao atravessarem o Moho.
3. Beno Gutenberg
(1889-1960)
A descontinuidade de Gutenberg (ou descontinuidade de Wiechert-
Gutenberg) é uma das camadas da terra, separando o manto do
núcleo.
Esta camada separa o manto inferior do núcleo externo, a cerca de
2883 km de profundidade. A partir deste limite as ondas S deixam de
se propagar, pois o núcleo externo é líquido e as ondas P diminuem
sua velocidade.
4. Inge Lehmann (1888-
1993)
A Descontinuidade de Lehmann é a fronteira entre o núcleo externo
(líquido) e o núcleo interno (sólido).
Foi nomeada em honra da sismóloga dinamarquesa Inge Lehmann
que reparou que ondas P, que deveriam ter sido totalmente refletida
pelo núcleo, eram registadas em sismogramas na zona de sombra P
(zona em que as ondas P não se propagam).
Ela concluiu que estas ondas haviam sido refletidas por uma
descontinuidade física, significando que, por baixo do núcleo líquido
(já descoberto) existiria um núcleo interno sólido.
A hipótese de Lehmann foi confirmada em 1970 por novos dados
sismológicos.